Qual a diferença entre xote e xaxado?

A diferença entre Xaxado,Xote e Baião

O Xaxado é a dança dos cangaceiros, quando eles comemoravam qualquer coisa de especial por eles não terem mulheres eles faziam uma roda e dançavam batendo o rifle e faziam o xaxado.O xaxado é o que chamamos hoje de moderno,foi o xaxado lento que deu esse som moderno que contagiou o mundo.

O grande Luiz Gonzaga diz que: "o xaxado não é nada menos que um corta-jaca", o que verdade mas o corta-jaca era apenas um passo sem ritmo e música,mas os cangaceiros colocaram esse passo no xaxado.

.A pífano

.A zabumba

.O triângulo

.A sanfona

O Xote é uma dança que veio do estrangeiro,mas o povo do sertão criou o xote malandro,o xote pé de serra,xote de forró e o xote de matuto que é uma dança mais escocesa.

O xote sempre conta uma poesia bonita ou uma história alegre,divertida e engraçada, o "ovo de codorna" de Luiz Gonzaga por exemplo conta uma história engraçada.

Os instrumentos usados no xote são:

.O triângulo

.A zabumba

.A sanfona

O Baião é muito popular no nordeste brasileiro,ele é uma coreografia e ao mesmo tempo um ritmo.

 Ele foi originado pelo lundu- um estilo musical feito pelos escravos de Angola que foram trazidos para o Brasil a força.

No começo ele era conhecido como "baiano".Depois os nordestinos misturaram a coreografia dos africanos com a dos nativos e com um pouco da praticada na metrópole.

em 1946,o baião atingiu uma nova tonalidade com a junção do samba e das congas cubanas que foi feita pelo genial sanfonista e compositor Luiz Gonzaga.

Os instrumentos usados no baião são:

.A sanfona

.O agogô

.Triângulo

Qual a diferença entre xote e xaxado?
Triângulo

Qual a diferença entre xote e xaxado?
Zabumba

Qual a diferença entre xote e xaxado?
Pífano

Qual a diferença entre xote e xaxado?
Sanfona
Agôgo

O Forró é um ritmo resultado de uma mescla de diversos ritmos tradicionais nordestinos, tais como baião, xaxado, xote, dentre outros. A origem do termo é incerta: uma das versões remete ao termo de origem africana “forrobodó”, que significa “desordem, troça, farra, confusão”. O uso desse termo, de acordo com a Enciclopédia de Música Brasileira, se deu na segunda metade do século XIX. Outra versão seria a expressão do inglês “For All”, (em tradução literal, “para todos”) escrita nas placas que indicavam os bailes dos ingleses em Pernambuco. Esse forró foi o precursor do atual.

Junto ao forró, este estudo também lista o baião, o xaxado e o xote, tendo dois grandes músicos transitaram por esses ritmos, sendo seus grandes estudiosos: Luiz Gonzaga, pernambucano, e Jackson do Pandeiro, paraibano. Ambos foram os principais responsáveis pela divulgação do forró e de seus variantes.

A institucionalização do Nordeste enquanto região tem muito a oferecer para a compreensão da importância do forró, como parte da identidade e da cultura nordestinas. O discurso cultural, aliás, foi bastante utilizado pelas classes dominantes, o que fez com que houvesse essa busca por raízes culturais que unissem o povo do Nordeste. O próprio sucesso do forró não só no Nordeste, quanto nas outras regiões do país, o modo como se alastrou e se inseriu na própria indústria cultura, se deveu à situação econômica e social do Nordeste em si, com as épocas de seca e o deslocamento da importância econômica para o Sudeste e o Sul, tendo como consequência grandes migrações para essas regiões.

Deve-se observar que o forró serve então como elo entre a tradição e o moderno, respectivamente, o rural e o urbano. Entre as décadas de 1940 e 50, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro ajudam na construção das tradições nordestinas e da imagem do sertão nordestino, com temáticas rurais, nostálgicas, como um modo de confortar a saudade do migrante. O sucesso do forró, que aos poucos passa a ser disseminado pelas rádios, faz a ligação entre o Nordeste e o Centro-Sul, e o país passa a conhecer mais da realidade nordestina.

A partir da década de 1960, o forró perde espaço para a Bossa Nova, retornado em 1970 com novos recursos sonoros e novas temáticas, menos rurais e sertanejas, indicando a transição para o meio urbano, tendo como principal representante Dominguinhos. Há também o início da 1ª fase do chamado forró universitário, com Alceu Valença, Gonzaguinha, Elba Ramalho, Fágner, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, dentre outros que possuíam uma matriz tradicional do forró.

O forró eletrônico, também denominado “oxente music”, como autoexplica o nome, tem características eletrônicas, um ritmo mais acelerado e coreografias mais sensuais, isso já na década de 1990, quando ocorrem mudanças estruturais, aumento de integrantes nas bandas, substituição do tradicional trio “sanfona, zabumba e triângulo” por teclados, guitarras, saxofones, bateria. A banda Mastruz com Leite ainda conseguiu realizar a transição do forró de Luiz Gonzaga e o forró eletrônico, de acordo com as exigências do mercado fonográfico, porém ainda ligado ao estilo tradicional; outros expoentes foram Rita de Cássia e Luís Fidélis. Já a 2ª fase do forró universitário se dá ao final da década de 1990, com influências de outros ritmos, como o reggae, rock, jazz, salsa, dentre outros, tendo sido muito criticado pelos seguidores da tradição gonzaguiana, assim como o forró eletrônico, por esse afastamento das temáticas tradicionais. O surgimento do Falamansa, do Trio Virgulino, do Bicho de Pé, fizeram ressurgir o forró tradicional.

BAIÃO

O baião nordestino é originado de um tipo de batida à viola denominado de baião, que, provavelmente, era uma forma dos violeiros tocarem os lundus na zona rural nordestina, onde estes eram conhecidos como “baiano”. A paternidade do ritmo é requerida por dois nomes: Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. O primeiro, aliás, admite a pré-existência do baião, porém como uma forma de introdução da “cantoria”, algo de origem mais próxima do rural, presente no folclore baiano. Ainda há a influência do “balanceiro”, que tinha o maestro Lauro Maia como expoente.

De qualquer forma, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira são quem, de fato, estilizam o baião, que passa a ser consumido e difundido pelas rádios, com destaque para a música “Baião”, de 1946. O ritmo em si ganhava espaço nas décadas de 1940 e 50, num momento em que o samba já incorporava elementos estrangeiros em sua estrutura, o que o distanciava das camadas populares migrantes do Nordeste. O sentimento nacionalista da época, incentivado pelo governo Vargas, exaltava os elementos do nacionalismo brasileiro (e, por conseguinte, da cultura brasileira), o que impulsionou muito a aceitação dentre os migrantes.

Isso fez com que o baião não alcançasse horizontes muito distantes fora do país, com exceção à música “Delicado”, de Waldir Azevedo, que chegou a quebrar recordes de vendas e sucesso no exterior. O surgimento contemporâneo do rock de Elvis Presley e a força da indústria estadunidense de disco foram também motivos disso.

 Com o passar do tempo, os esforços de Humberto Teixeira e do próprio Luiz Gonzaga em manter o baião não evitaram sua queda ao ostracismo, até os rumores de uma possível releitura de “Asa Branca” pelos Beatles alavancarem novamente o “rei do Baião” ao sucesso.

XAXADO E XOTE

O xaxado e o xote, dois estilos de dança e de música bastante tradicionais no Nordeste, se confundem muito com a história do baião e do forró, tendo presentes elementos semelhantes entre si, além de um significado folclórico e cultural marcante, e de um grande expoente em comum: Luiz Gonzaga, que foi não só músico como também assíduo pesquisador de tais estilos.

XAXADO

O Xaxado é um ritmo e, ao mesmo tempo, uma dança, cuja origem se dá no interior do Estado de Pernambuco, com referências à cidade de Serra Talhada, no início do Século XX, a qual teve o xaxado reconhecido patrimônio cultural e imaterial no ano de 2014.

Sua “paternalidade” é controversa dentre autores sobre o assunto, podendo ser uma adaptação de danças portuguesas, danças indígenas, ou até criação dos cangaceiros, especialmente o grupo de Lampião. De qualquer modo, estes últimos foram os maiores responsáveis pela divulgação do xaxado, servindo-se dele como um grito de guerra, com muitos insultos a inimigos de luta, ou como um rito de celebração de suas vitórias. Muito em virtude de ser uma dança cangaceira, o xaxado era inicialmente voltado apenas para os homens, que faziam de seus rifles as “damas” do par (isso mudaria tempos depois, com a inserção das mulheres no cangaço, tendo Maria Bonita como exemplo), portanto não sendo considerada por muito tempo uma dança de salão.

A etimologia do nome “xaxado” também possui versões alternativas: a primeira seria devido ao som onomatopeico das alpercatas dos dançarinos, quando arrastas no chão durante a dança, enquanto que a segunda seria pela movimentação dos pés dos agricultores, que munidos de enxadas, sacham os grãos de feijão juntando a terra.

Os instrumentos mais comumente utilizados na execução das músicas de xaxado são o pífano, o triângulo, a zabumba e a sanfona.

Atualmente destacam-se grupos de dança que divulgam o xaxado, como o grupo Xaxado Novo, que faz uma releitura do estilo com elementos da cultura árabe.

XOTE

O Xote é um estilo de dança cadenciado, cujo ritmo nasce na Alemanha, com o nome “Schottisch”, traduzido como “escocesa”. Embora não haja nenhuma relação com a Escócia, o nome vem da impressão dos alemães acerca da polca escocesa.

A dança chegou no Brasil na metade do século XIX, sendo difundida pela aristocracia, e logo caiu no gosto dos escravos, que foram modificando aos poucos a dança original, acrescentando novos gingados, novas flexibilidades nos passos e movimentos, tendo se associado ainda ao baião, já no começo do século XX, no Nordeste brasileiro, priorizado nesta pesquisa, uma vez que há também o xote gaúcho. Percebem-se também influências do mambo, da salsa e da rumba no ritmo do xote.

Na instrumentalização é forte a presença de rabecas, violas, pandeiro e triângulo, além do vocal e da sanfona.

Há algumas variações do xote, como o xote bragantino (que surgiu pela Irmandade de São Benedito, na cidade de Bragança, Pará), o xote de duas damas, no qual o homem dança com duas mulheres (se aproximando das características alemãs do estilo), e o xote carreirinha, no qual os casais correm no mesmo rumo (sendo este xote mais comum na região Sul do Brasil). Por ser um estilo mais lento, o xote é descrito como uma dança mais romântica, onde prevalece o chamego, uma paquera; é uma dança mais calma.

Alguns de seus principais expoentes são as bandas Rastapé e Falamansa; a Rastapé tem origem no chamado forró universitário, de origem do ano de 1999, tendo como referências Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, dentre outros; a Falamansa, de 1998, contemporânea da Rastapé, também é contemplada no estilo forró universitário, cantando músicas nordestinas de raiz. É interessante observar o surgimento dessas bandas em São Paulo, notando a presença da cultura nordestina fora do próprio Nordeste, além da inserção na indústria cultural com o forró em alta na metrópole na década de 1990. Outro grande expoente foi Dominguinhos, natural de Garanhuns, que além de Luiz Gonzaga, também tinha influência de Orlando Silveira, além de uma vasta formação musical em estilos brasileiros como choro, bossa nova, além do jazz.

Nota-se então como se dá a intersecção tanto do xaxado quanto do xote, como ritmos que fazem parte do forró, tal qual o baião.

REFERÊNCIAS:

FORRÓ:

  • REBELO, S.C. III ENECULT – Terceiro Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. As conexões do Forró com diferentes realidades na sua trajetória.;
  • http://www.gonzagao.com ;
  • http://www.enciclopediaitaucultural.org.br ;
  • http://www.onordeste.com/portal ;

BAIÃO:

  • PAES, Jurema Mascarenhas. São Paulo em Noite de Festa: experiências culturais dos migrantes nordestinos (1940-1990). 305f. Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo. 2009;
  • TINHORÃO, José Ramos. Baião. In: ______. Pequena História da Música Popular: segundo seus gêneros. São Paulo: Editora 34, 2013. p. 251-262;

XAXADO:

  • http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV056_MD1_SA20_ID9615_10082016105724.pdf ;
  • http://anovademocracia.com.br/no-65/2792-teatro-e-danca-no-sertao-do-brasil ;
  • http://www.terrabrasileira.com.br/folclore2/e38xaxado.html ;
  • http://faroldenoticias.com.br/xaxado-danca-e-reconhecida- como-patrimonio-cultural-e-imaterial-de-serra-talhada/ ;
  • https://uolmusica.blogosfera.uol.com.br/2016/08/29/xaxado-novo-mistura-cultura- arabe-e- nordestina-em- album-de- estreia-ouca/ ;
  • http://www.luizberto.com/enxugandogelo-jose-de-oliveira-ramos/a-nordestinidade-do-coco-e-do-xaxado ;

XOTE:

  • http://www.cnfcp.gov.br/tesauro/00001667.htm ;
  • http://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/2347/5837 ;
  • http://www.infoescola.com/danca/xote/ .

O que diferencia o xote do xaxado?

Atualmente destacam-se grupos de dança que divulgam o xaxado, como o grupo Xaxado Novo, que faz uma releitura do estilo com elementos da cultura árabe. O Xote é um estilo de dança cadenciado, cujo ritmo nasce na Alemanha, com o nome “Schottisch”, traduzido como “escocesa”.

Qual a diferença do xote e forró?

Atualmente a palavra xote também é usada para designar o forró universitário, sub-gênero recente do forró, ou para caracterizar o estilo de bandas onde o xote prevalece no seu repertório, mesmo não sendo o único ritmo tocado.

Quais são as principais características do xote?

O ritmo possui andamento médio para lento. O xote é pautado normalmente em compasso dois por dois. E possui repertório consagrado em tonalidade – maior e menor.

O que significa xote e baião?

É consensual que o Xote e o Baião são os constituintes do Forró mais recorrentes no interior do Estado de São Paulo. O Xote é uma dança mais calma, em que reina a sedução, enquanto o Baião, mais agitado, é mais animado.