Qual a propriedade característica do músculo que permite adaptação frente aos estímulos recebidos

Qual a propriedade característica do músculo que permite adaptação frente aos estímulos recebidos
Qual a propriedade característica do músculo que permite adaptação frente aos estímulos recebidos

Adapta��es neurais e morfol�gicas com o treinamento 

de for�a e suas caracter�sticas em diversas faixas et�rias

Adaptaciones nerviosas y morfol�gicas en el entrenamiento de la fuerza y sus caracter�sticas en las distintas edades

Qual a propriedade característica do músculo que permite adaptação frente aos estímulos recebidos

 

Licenciado em Educa��o F�sica pela Universidade Paulista, UNIP

Cursando Gradua��o Plena em Educa��o F�sica pela Universidade Paulista, UNIP

Cursando P�s-gradua��o em treinamento desportivo no Instituto

de Ci�ncias e Sa�de � ICS. Arbitro n�vel �A� pela Cbat

Thiago Zamith Fonseca

(Brasil)

 
 

Resumo

          O treinamento de for�a vem sendo discutido pelos pesquisadores de treinamento j� faz um tempo sempre procurando ver sua aplica��o em varias faixas et�rias para minimiza alguns problemas patol�gicos ou melhora da qualidade de vida, tamb�m tem sido muito estudado para ajudar a pessoas a melhorar sua for�a ou hipertrofia, com esse crescimento do interesse por parte dos pesquisadores tamb�m observa-se o aumento do n�mero de idosos em academias de gin�stica muitas vezes indicados por m�dicos ou professores de educa��o f�sica a incluir essa pratica e seu cotidiano. Todo esse aumento de interesse tanto dos pesquisadores como das pessoas que prescrevem esse treinamento devem dominar bem o assunto. � preciso um olhar cr�tico sobre o crescimento do n�mero de praticantes principalmente jovens e idosos. As adapta��es e neurais e morfol�gicas tamb�m s�o analisados considerando esses grupos.

          Unitermos:

Adapta��o neural. Adapta��o morfol�gica. Idosos. For�a.  
Qual a propriedade característica do músculo que permite adaptação frente aos estímulos recebidos
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 17, N� 167, Abril de 2012. http://www.efdeportes.com/

Qual a propriedade característica do músculo que permite adaptação frente aos estímulos recebidos

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Introdu��o

    Hoje em dia as pessoas est�o cada vez mais procurando entrar em forma de maneira r�pida e eficaz isso ocorre com os atletas de alto rendimento, com pessoas que querem melhorar sua qualidade de vida como, por exemplo, idosos que recentemente tem recebido orienta��es para a pratica de atividade de for�a e resist�ncia de for�a como a muscula��o, e tamb�m para tratamento de pessoas com algumas patologias, essa ultima situa��o n�o faz parte desse estudo.

    Esses fatos fazem com que os estudiosos do treinamento de for�a busquem cada vez mais m�todos de treinamentos eficazes que trazem esses resultados e para isso a an�lise das adapta��es que o m�sculo tem � muito importante.

    Essas adapta��es ser�o analisadas em algumas faixas et�rias e verificar se elas s�o diferentes ou n�o e quais as suas particularidades.

    O treinamento de for�a proporciona diversas adapta��es nesse estudo falaremos sobre essas adapta��es no treinamento de for�a, sabemos que as adapta��es neurais antecedem as adapta��es morfol�gicas de um iniciante, mas n�o quer dizer que algu�m bem treinado n�o pode ter esse tipo de adapta��o.

    Esse trabalho tem por objetivo discutir os tipos de adapta��es neurais e morfol�gicas com o treinamento de for�a em diversas faixas et�rias.

    O m�todo de pesquisa para esse trabalho � te�rico-bibliogr�fico, analisando o que os autores afirmam sobre o assunto abordado.

    Este trabalho se justifica por trazer um olhar cr�tico sobre o tema, buscando verificar as contribui��es j� existentes e refletir sobre alguns aspectos ainda pouco estudados.

Adapta��o neural e morfol�gica com o treinamento de for�a

    As adapta��es neurais ocorrem no inicio de um treinamento � o est�gio inicial do ganho de for�a esse tipo de adapta��o melhora a coordena��o intermuscular e aumenta a ativa��o do m�sculo permitindo que durante uma tens�o mais fibras do m�sculo sejam recrutadas.

    Para Barroso (2009) o desenvolvimento da for�a motora envolve, principalmente, mecanismos de adapta��o neural e morfol�gica esses mecanismos ocorrem com o treinamento de for�a e com o per�odo de (4-6 semanas) o ganho de for�a ocorre preferencialmente pelas adapta��es neural.

    O ganho de for�a nas primeiras semanas provocadas pela adapta��o neural ocorre pela forma como as fibras musculares s�o ativadas, esse tipo de adapta��o � estudado pela eletromiografia que mede a atividade el�trica do m�sculo, ou seja, se temos altera��o de atividades el�tricas no m�sculo ent�o entendemos que ocorreu adapta��o neural, com esse aumento da atividade el�trica recrutamos mais fibras musculares e produzimos mais for�a.

    Com o tempo essa adapta��o diminui e temos o aumento das adapta��es morfol�gicas, por�m as adapta��es neurais n�o cessam e dificilmente ser� poss�vel dizer que um indiv�duo chegou ao seu limite de adapta��o neural.

    As adapta��es estruturais ou morfol�gicas s�o provocadas pela hipertrofia que possuem dois tipos o primeiro � provocado pelo aumento do tamanho e n�mero das miofibrilas esse tipo de hipertrofia � chamada e hamifibrilar, o outro tipo de hipertrofia � a sarcoplasm�tica, esses dois tipos de hipertrofia s�o chamados de cr�nica e transit�ria.

    As adapta��es transit�rias ocorrem durante o treinamento por causa aumento do fluxo sangu�neo, por�m n�o ocorre o aumento das prote�nas contrateis, as adapta��es cr�nicas ocorrem pelo aumento do n�mero de miofibrilas e do n�mero de sarcomeros e paralelo.

    Segundo Maughan (2000)

    A hipertrofia das fibras (particularmente das do tipo II) ocorre com per�odos mais longos de treinamento de alta resist�ncia ou treinamento com peso. O di�metro das fibras dos m�sculos dos halterofilistas e dos fisiculturistas � maior que o dos indiv�duos sedent�rios. Estudos de sec��o longitudinal mostram que a �rea transversa das fibras do tipo II pode aumentar em at� 50% ap�s v�rios meses de treinamento com peso

(p. 199).

    O aumento do volume muscular permite o maior n�mero de sarcomeros em paralelo com isso o aumento na produ��o de for�a, por�m as adapta��es podem ser perdidas de forma r�pida com algumas semanas ou meses sem o treinamento adequado por isso um bom programa de treino � aquele que tem uma grande ader�ncia por parte de quem esta praticando.

Adapta��es neurais e morfol�gicas em diferentes faixas et�rias

    Sempre foi comum educadores f�sicos e m�dicos orientarem seus alunos e pacientes principalmente os idosos a praticar atividade f�sica como caminhadas e hidrogin�stica, porem nos �ltimos anos os estudos vem mostrando os benef�cios do treinamento de resist�ncia para idosos que vem ganhando espa�o nas academias.

    Segundo McArdle (2007)

    Um estudo de cinco homens idosos e sadios (m�dia de 68 anos) demonstra a impressionante plasticidade do m�sculo esquel�tico humano. Os homens treinavam por 12 semanas utilizando exerc�cios com resist�ncia pesada, isocin�ticos e com pesos livres. O treinamento fazia aumentar o volume do m�sculo e a �rea em corte transversal do b�ceps braquial (13,9%) e do braquial (26,0%), enquanto a hipertrofia aumenta em 37,2% nas fibras musculares tipo II. Aumento de (46,0%) no torque m�ximo e de 28,6% na produ��o total de trabalho acompanhavam as adapta��es celulares. Outrossim, os homens mais velhos experimentam aprimoramentos percentuais nessas vari�veis semelhantes aos seus cong�neres mais jovens em resposta a um r�pido programa de treinamento de resist�ncia periodizado com alta pot�ncia

(p. 548).

    As adapta��es neurais s�o muitos importantes tamb�m pra terceira idade como sabemos elas antecede a adapta��o morfol�gica no treinamento de resist�ncia e podem contribuir para adapta��o de um idoso durante os treinamento de for�a as adapta��es neurais melhoram a efici�ncia de recrutamento das fibras musculares, ativa��o dos neur�nios motores, ativa��o do sistema nervoso central, melhora o sincronismo dos movimento e inibi��o dos �rg�o tendinosos de Golgi (OTG)

    Para McArdle (2007)

    As adapta��es neurais desempenham um papel particularmente importante nos aprimoramentos dram�ticos de for�a e da pot�ncia muscular dos idosos observados com o treinamento de resist�ncia, em compara��o com as altera��es induzidas pelo treinamento da hipertrofia muscular (p. 542).

    O treinamento de resist�ncia se mostra importante tanto para jovens como para idosos com os benef�cios j� citados anteriormente, ainda existe muito h� ser pesquisado em rela��o �s adapta��es neurais e morfol�gicas principalmente com jovens e crian�as que hoje muitas vezes recebem treinamento de adultos adaptados para a sua idade, mas sem um estudo de caso para saber se o que esta sendo feito � realmente o ideal.

Conclus�o

    Este trabalho teve o objetivo de discutir as adapta��es neurais e morfol�gicas em decorr�ncia do treinamento de for�a considerando diversas faixas et�rias.

    Com o aumento do interesse pelos pesquisadores sobre esse assunto observa-se o crescimento do n�mero de pessoas procurando esse tipo de treinamento.

    Observando esse aumento � preciso que os profissionais estejam preparados para atender esse p�blico, dando as orienta��es necess�rias para que tenha ader�ncia por parte do aluno com o programa de treinamentos, com isso as adapta��es ocorrer�o e os objetivos ser�o alcan�ados.

Refer�ncias bibliogr�ficas

  • BARROSO, R. Adapta��es neurais e morfol�gicas ao treinamento de for�a com a��es exc�ntricas. Revista brasileira de ci�ncia e movimento, S�o Paulo V. 13, n 2, 2005.

  • MAUGHAN, R: Bioqu�mica do exerc�cio e treinamento, S�o Paulo, ED Manole, 2000.

  • MCARDLE, D, W: Fisiologia do exerc�cio. Energia, nutri��o e desempenho, Rio de Janeiro, ED Guanabara, 2008.

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Quais são as adaptações musculares?

Bases moleculares transcricionais e traducionais das adaptações do músculo esquelético ao exercício físico. O trabalho muscular é caracterizado por uma expressiva indução gênica, proteica e metabólica. As adaptações musculares ao exercício são a base da modificação do estado sedentário para o fenótipo dito exercitado.

Qual a principal característica do músculo que permite o movimento?

A contração muscular permite a locomoção e os demais movimentos do corpo. As fibras musculares contraem-se devido ao encurtamento das miofibrilas, filamentos citoplasmáticos ricos em proteínas actina e miosina, dispostas ao longo de seu comprimento.

Quais são as 4 propriedades para que um músculo tenha sua função adequada?

O músculo esquelético possui quatro propriedades: contratilidade, elasticidade, extensibilidade e irritabilidade.

Como ocorre o estímulo de um músculo?

→ Mecanismo de contração muscular Essa ação é possível graças a estímulos nervosos e às proteínas actina e miosina, que deslizam uma sobre a outra. A contração inicia-se com um estímulo que desencadeia uma liberação de acetilcolina na fenda sináptica e causa despolarização da membrana da célula muscular.