Qual o maior risco relacionado ao profissional de saúde?

Ir para o conteúdo

  • CONTATO
  • FEDERADAS DA ANAMT
  • IMPRENSA
  • SECRETARIA
  • ÁREA DO ASSOCIADO

Conheça 10 das atividades que englobam um risco maior à saúde do profissional

Cada carreira tem suas particularidades, vantagens e desafios. Quando você escolheu a profissão que iria seguir, chegou a pensar nos riscos que ela poderia trazer à sua saúde – ou mesmo a sua vida? Roberto Alves Rosa, advogado técnico em segurança do trabalho, da consultoria MN&A Segurança do Trabalho, lembra que existem algumas atividades que englobam um risco maior à saúde do profissional, e por isso são supervisionadas de perto.

“Na verdade, todas as empresas são fiscalizadas em relação a segurança do funcionário. É uma obrigatoriedade legal prevista na CLT”, explica Rosa. Mas segundo ele, com as profissões que oferecem maiores riscos essas fiscalizações são mais rígidas. “Nesses casos há mais controle, treinamentos e exames específicos para ver se o funcionário está apto a trabalhar sob aquelas condições”, diz.

Além disso, segundo o advogado, muitos profissionais que exercem atividades perigosas ganham os chamados “adicionais de risco” uma espécie de bônus no salário, devido à exposição a situações de insalubridade e periculosidade.

A pedido do InfoMoney a consultoria MN&A Segurança do Trabalho selecionou as 10 das profissões mais perigosas para os profissionais. Confira:

  1. Eletricitários: trabalhos que exigem intervenções em instalações elétricas expõe os trabalhadores a significativo risco de eletrocussão. A consultoria considera esse tipo de profissão a que oferece o maior risco porque pode causar a morte imediata do trabalhador.
  2. Trabalhadores da Construção Civil: envolve profissões que exercem atividades em lugares muitos altos, com máquinas de corte a quente, solda, e são expostos a agentes químicos e ao sol.
  3. Operadores de máquinas da metalurgia: esses profissionais também correm riscos por manusearem fumos metálicos, estarem expostos ao calor e podem sofrer acidentes com perda de membros superiores decorrentes da operação de máquinas sem proteção.
  4. Profissionais que trabalham no esgoto: esses trabalhadores estão expostos constantemente a agentes biológicos e exercem atividades em espaços confinados, por isso quem exerce atividades desse tipo também sofre grandes riscos.
  5. Motoboy: essa é uma das profissões mais perigosas porque os trabalhadores ficam expostos ao trânsito caótico das grandes cidades, onde ocorrem acidentes graves com frequência. 
  6. Mineradores: esses trabalhadores ficam expostos a poeiras de sílica e em contato direto com explosivos utilizados na detonação de rochas.
  7. Profissionais que trabalham em frigoríficos: os trabalhadores ficam expostos a situações de insalubridade, como ingresso em câmaras frigoríficas. Além disso, há riscos de acidentes em razão do manuseio permanente de objetos perfurocortantes.
  8. Funcionários da indústria química: neste caso, os trabalhadores manuseiam constantemente agentes químicos utilizados na preparação de tintas, solventes, vernizes, que podem fazer mal à saúde e integridade física porque são inflamáveis.
  9. Frentistas: esses trabalhadores ficam expostos principalmente ao benzeno, substância existente nos combustíveis e altamente cancerígena. Além disso, há possibilidade de contato do combustível com a pele, causando ressecamentos e queimaduras. Vale lembrar também, do risco de incêndio caso as medidas de proteção coletiva sejam negligenciadas.
  10. Profissionais da Saúde: o principal risco de trabalhadores dessa área é a exposição a doenças infecto-contagiantes pelo contato de pacientes que eventualmente as possuam.

(Fonte: InfoMoney)

Compartilhe:

Page load link

Qual o maior risco relacionado ao profissional de saúde?

Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a saúde e a segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte.

Os riscos podem ser classificados como: ambientais, ergonômicos e de acidentes.

Riscos ambientais:
– físicos: são representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade;
– químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que podem contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos à integridade física e mental dos trabalhadores, a exemplo de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos;
– biológicos: estão associados ao contato do homem com vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos e outras espécies de microrganismos.

Riscos ergonômicos: estão ligados à execução de tarefas, à organização e às relações de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações causadoras de estresse.

Riscos de acidentes: são muito diversificados e estão presentes no arranjo físico inadequado, pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou matéria-prima fora de especificação, utilização de máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.

Proteção coletiva e individual

Para prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e as tecnologias colocam à nossa disposição uma série de medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual, visando, além de proteger muitos trabalhadores ao mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se por serem mais rentáveis e duráveis para a empresa.

– Equipamento de proteção coletiva é toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, instrumento ou equipamento destinado à proteção de uma ou mais pessoas. Ex.: escadas de emergência, extintor de incêndio.
Equipamento de Proteção Individual (EPI): é todo dispositivo de uso individual, destinado à proteção de uma pessoa. Ex.: botas, luvas, capacetes.

Acidente de trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade do trabalho.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Dica elaborada em julho de 2.016.

Fonte:
Ministério da Saúde do Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde

Qual o maior risco relacionado ao profissional da saúde?

Os trabalhadores da saúde estão submetidos a uma série de riscos: físicos (calor, frio, umidade, radiações ionizantes), químicos (quimioterapia, glutaraldeído, detergentes enzimáticos, cloro), biológicos (bactérias, vírus, fungos, protozoários) e mecânicos e/ou ergonômicos (ligados à natureza biopsicossocial do ...

Qual o tipo de risco os profissionais de enfermagem estão mais expostos?

RISCOS BIOLÓGICOS Devido a isso, a equipe de enfermagem é uma das principais vítimas da exposição ocupacional a esse tipo de risco, por estar constantemente em contato direto com material biológico, bem como ao tipo e à frequência dos procedimentos que realizam14.

Quais são os riscos aos profissionais de enfermagem?

“Os riscos à saúde do trabalhador de enfermagem podem ser divididos nas seguintes categorias: biológicos, químicos, físicos, ergonômicos/psicossociais e acidentes”, explica Sheila.

Qual e o risco mais comum dentro da instituição de saúde?

Agentes contaminantes, calor e produtos químicos são alguns dos fatores de risco encontrados na maioria dos setores de um hospital.