Qual o papel do enfermeiro no tratamento das doenças crônicas não transmissíveis?

INTRODUÇÃO

Considera-se que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são aquelas que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, as quais apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolve mudanças de estilo de vida, em um processo contínuo que geralmente não leva à cura1.

As DCNT são consideradas as principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Até o ano de 2020, à mortalidade por estes agravos corresponderão cerca de 73% das causas dos óbitos mundiais1.

Nos últimos anos as DCNT tem se tornado questão de preocupação global, não apenas no que se refere a saúde, mas também em vários outros setores pelo seu grande impacto social e econômico, que são consequências dos elevados índices de mortes, perda da qualidade de vida e alto grau de limitação das pessoas em suas atividades de trabalho e lazer2,3.

A epidemia de DCNT tem afetado mais as pessoas de baixa renda, por estas permanecerem cotidianamente expostas a fatores de riscos e por terem um menor acesso as informações e aos serviços de saúde. No Brasil, as DCNT são consideradas a maior causa de morte em adultos, com ênfase nas doenças cardiovasculares, diabetes, neoplasias e doenças respiratórias crônicas, sendo estas as responsáveis pelos maiores gastos ambulatoriais e hospitalares4,5.

A adesão ao tratamento é fundamental para o controle e redução de complicações que são acompanhadas das DCNT, mas existem diversos fatores que dificultam essa adesão ao tratamento, sobretudo o medicamentoso. Estudos apontam que um tratamento longo ou infinito é o modelo terapêutico de maior rejeição ou até mesmo de abandono por parte dos indivíduos, alguns afirmam que o grande número de doses diárias e o alto custo financeiro podem refletir negativamente nessa adesão5,6.

Nesse sentido, são necessárias estratégias que possam ultrapassar obstáculos impostos pelos indivíduos, como as práticas persuasivas capazes de convencer o usuário a aderir. A persuasão é uma estratégia relevante no campo social e da saúde, sobretudo na atenção primária. É caracterizada pela sensibilização e reflexão do indivíduo acerca do seu estilo de vida, de suas condutas, vulnerabilidades e terapêuticas7.

Mediante o atual panorama das DCNT no cenário nacional e internacional, é necessária a sensibilização de profissionais e gestores para uma efetiva prática em saúde com vistas à adoção de práticas saudáveis que possam reduzir o número de complicações e agravos advindos desse grupo de doenças.

A pesquisa em questão se deu como parte das ações educativas ofertadas na disciplina de Estágio Supervisionado I, sendo possível realizar reflexões críticas acerca do planejamento, implantação e implementação de estratégias para o enfrentamento dessas doenças. Assim, esta pesquisa tem como objetivo apresentar o conhecimento e as práticas dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde, e quais estratégias de persuasão são utilizadas no enfrentamento das DCNT.

MÉTODO

Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. Esse método é utilizado onde exista a necessidade de extrair e evidenciar indicadores e tendências. Esses achados são filtrados, organizados e tabulados para depois serem submetidos a técnicas de organização e classificação para transformá-los em informações que serão analisadas e discutidas de acordo com um referencial teórico ou outras pesquisas relacionadas8.

A pesquisa foi realizada no contexto da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de um município no interior da Paraíba, localizado no Curimataú Ocidental Paraibano. A coleta de dados se deu no mês de setembro de 2017.

O público alvo constitui-se do universo total de todos os enfermeiros atuantes na Atenção Primária à Saúde. Quanto à amostra, esta foi constituída pelos enfermeiros que aceitaram participar da pesquisa assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e que possuíam vínculo com a comunidade e, inserido há pelo menos 6 meses.

Antes de dar início a coleta de dados, foi proposto um teste piloto, em que se atestou a qualidade do instrumento, não sendo necessária a realização de modificações. Para auxiliar no desenvolvimento da investigação, foi feito uso de um formulário estruturado adaptado. O formulário é um dos instrumentos essenciais para a investigação social, com vistas a obter informações do entrevistado. Caracterizado como uma lista formal, catálogo ou interrogatório, em que o preenchimento é feito pelo próprio investigador, na medida que realiza as observações ou recebe as respostas9.

De modo descritivo, os dados foram organizados numa planilha do Microsoft Office Excel 2013, visando obter um panorama das variáveis analisadas e posterior comparação com resultados de outros estudos.

Em concordância com as exigências estabelecidas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e ainda de acordo com a resolução COFEN 311/2007 que estabelece normas e práticas de pesquisas envolvendo seres humanos desenvolvidas pelo profissional de Enfermagem, o presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro da Universidade Federal de Campina Grande, na qual, restringiu-se o início após a emissão de parecer favorável de nº 2.163.260.

RESULTADOS

Participaram cinco enfermeiros, que naquele momento representavam todo o universo. A idade variou entre 21 e 55 anos, prevalecendo a faixa dos 30 anos de idade. Quanto ao sexo, três (60%) eram mulheres e dois (40%) homens.

No que diz respeito ao tempo de profissão, todos possuíam a formação em enfermagem havia entre 1 e 5 anos. Já quanto ao tempo de atuação na Atenção Primária em Saúde (APS), dois (40%) são atuantes a menos de um ano, e outros dois (40%), entre um e cinco anos. Apenas um (20%) está há mais de cinco anos inserido no contexto da ESF, como na Tabela 1.

Qual o papel do enfermeiro no tratamento das doenças crônicas não transmissíveis?

Tabela 1
Enfermeiros segundo variáveis sociodemográficas, Cuité, 2017.

Quanto aos aspectos da formação profissional todos os participantes são Bacharéis em Enfermagem e possuem pós-graduação na modalidade lato sensu, porém apenas dois (40%) enfermeiros têm especialização voltada para a área de atuação, como Saúde da Família e Saúde Pública. De acordo com os participantes as áreas de maior afinidade são de fato a atenção básica, com exceção apenas de um (20%), que afirmou preferência pelo setor de Urgência e Emergência.

Acerca do conhecimento dos enfermeiros sobre as DCNT mais prevalentes no referido município, foram citadas a Hipertensão Arterial (HA) e o Diabetes Mellitus (DM), e apenas um (20%) dos enfermeiros sinalizou o crescimento de neoplasias na sua área de abrangência. Todos os profissionais afirmaram que na unidade de saúde era disponibilizado o acompanhamento para esse público e que realizavam orientações individuais com as pessoas com DCNT.

No quesito realização de atividades de educação em saúde, todos relataram que fazem uso dessa ferramenta no cenário da APS, e um dos mecanismos mais utilizados foi a consulta individual após as ações educativas, seguido das dinâmicas e palestras. As reuniões em grupos foram citadas por três (60%) enfermeiros, enquanto, em relação ao uso do projetor, apenas dois (40%) afirmam não abrir mão desse recurso. A utilização simultânea de dois ou mais recursos, como a associação entre a palestra e a dinâmica, foi apontada.

A prática de persuasão foi constatada em todos os participantes do estudo, mesmo alguns não apresentando conhecimento etimológico da palavra persuasão (quatro enfermeiros responderam não conhecer o termo). Dentre as práticas persuasivas encontradas como foco na adesão e permanência ao tratamento das DCNT, destaca-se a visita domiciliar, citada por três (60%) enfermeiros, seguida pelo atendimento multiprofissional e a oferta de testes de glicemia capilar. O vínculo foi relatado por apenas um (20%) profissional.

No que diz respeito aos recursos destinados ao manejo dos indivíduos com DCNT, dois (40%) dos enfermeiros avaliaram como péssimo, outros dois (40%) classificaram como ruim e apenas um (20%) afirmou serem bom os investimentos que envolvem prevenção, tratamento e reabilitação das pessoas com DCNT.

Dentre as adversidades destacam-se dificuldades estruturais e burocráticas, desvalorização dos profissionais por parte dos gestores, poucos insumos que permitam uma assistência qualificada e até mesmo dificuldades para propor uma atenção multiprofissional.

DISCUSSÃO

Dentre as principais DCNT que acometem os indivíduos, as mais citadas de acordo com o conhecimento dos enfermeiros foram apenas HA, DM e o Câncer em menor proporção, sendo omitidos outros agravos.

As DCNT são encaradas por grande parte dos profissionais apenas como sendo decorrentes do estilo de vida adotado, compreendendo apenas a HA e o DM, como as mais sinalizadas no cenário da APS4. O fato de que as ações do HiperDia são voltadas a essas duas patologias pode justificar serem as mais citadas pelos profissionais entrevistados.

É importante destacar que além do estilo de vida existem outros fatores de risco para o surgimento de uma doença crônica. Estes são classificados em modificáveis (uso de bebida alcóolica, cigarro, alimentação inadequada e inatividade física) e não modificáveis (hereditariedade, raça, cor, sexo e idade). Cabe ao profissional de enfermagem atentar para os fatores de risco e as condições protetoras, visando proporcionar à comunidade assistência qualificada e integral10.

A APS é uma modalidade que permite aos profissionais envolvidos o uso da prevenção de agravos à sua saúde. As ações educativas relatadas no estudo condizem com o verdadeiro papel do cenário da ESF, sobretudo com a função do profissional enfermeiro. A educação em saúde se baseia na troca de conhecimentos e no diálogo, favorecendo a compreensão do processo de prevenção e promoção da saúde11.

O conceito de educação em saúde segue em constante transformação e inovação para se adequar a realidade imposta, proporcionando combinações de experiência, trocas de vivências, interações pessoais e comportamentais, tais como medidas terapêuticas, excluindo assim a ideia da monótona transmissão de informações, em que apenas o mediador é apto a falar. Para se alcançar um nível tão sublime das ações educativas lança-se mão de diversas estratégias que são utilizadas de forma isolada ou associadas, como o uso de dinâmicas, reuniões em grupos, uso de projetores, peças teatrais, e outras12.

O profissional de saúde, sobretudo o enfermeiro, deve promover a educação em saúde, e para isso é necessário fazer uso de diversas metodologias para que se alcance o proposto. A atividade grupal é um desses métodos, os quais podem se organizar como um espaço de conhecimento significativo e de apoio para o enfrentamento de adversidades, troca de vivências e fortalecimento dos indivíduos participantes, fazendo com que possam compreender a ponto de sensibilizá-los a mudanças no estilo de vida, à redução de complicações e agravos, e ainda, promovendo disseminadores do conhecimento, traduzindo dessa forma o principal objetivo da APS, a prevenção13.

Outra prática comum e de extrema importância utilizada pelo enfermeiro é a consulta de enfermagem, que é uma tecnologia assistencial, em que o enfermeiro executa técnicas educativas com enfoque integral na busca da promoção e valorização do autocuidado, tal como controle e estímulo da autonomia do indivíduo14.

No processo de educação em saúde e nas consultas de enfermagem é valioso que o profissional esteja munido de estratégias que possam envolver o usuário e despertar neste o interesse pelo tratamento proposto ou até mesmo pela mudança de práticas habituais. Dessa forma o enfermeiro deve lançar mão de práticas persuasivas capazes de trazer o indivíduo para a prevenção e promoção da sua própria saúde15.

Um estudo16 revela que a adesão ao tratamento obedece a um gradiente de determinantes relacionados entre si, que podem ser representados pelo tripé: indivíduo, tipologia da terapêutica e o próprio serviço de saúde. O processo de adesão não depende isoladamente de um único fator, mas é um processo multifatorial, que sofre influência de determinantes, sejam eles, sociais, culturais, individuais, comportamentais ou até mesmo financeiros16.

De acordo com o presente estudo foram observadas práticas persuasivas no cotidiano dos profissionais, uma vez que estes utilizavam medidas simples, mas com capacidade de chamar a atenção e assegurar a confiança do usuário, fazendo com que os indivíduos comparecessem às reuniões em grupos, tomassem a medicação corretamente, substituíssem determinados tipos de alimentos por outros mais nutritivos, além de sensibilizá-los para a prática de atividade física. A compreensão do meio social, das crenças, das atitudes de determinado usuário, faz com que o profissional de saúde possa exercer influência sobre o comportamento de adesão do indivíduo17.

Outra pesquisa refere que as informações emitidas pelos profissionais da APS são insuficientes, caracterizando-as como simplistas e pontuais e, no manejo das DCNT, os profissionais não realizam encaminhamentos a especialistas, descaracterizando a rede de cuidados que deve ser priorizada dentro do Sistema Único de Saúde18.

As ações para prevenção e controle das DCNT passam por muitas dificuldades na implantação e/ou na implementação. No estudo, foi notória a insatisfação dos profissionais com os recursos destinados ao público com doenças crônicas, sobretudo dificuldades estruturais e a desvalorização do serviço preventivo. A falta de investimentos e atenção dos próprios gestores, para a prática de educação em saúde ocasiona a desarticulação do serviço de atenção primária, favorecendo o sucateamento da rede e consequentemente interferindo de forma negativa na percepção do usuário em relação à APS19,20.

O não investimento adequado no serviço básico causa rápida evasão dos usuários para o serviço hospitalar, descaracterizando a APS como porta preferencial de entrada para os serviços de saúde. Além do que, é possível inferir que os indivíduos desacreditem no poder de resolução do serviço primário, deixando esse público exposto a riscos e agravos a sua saúde. Essa falta de recursos de maneira geral é capaz de desestimular os profissionais de saúde para a oferta da assistência integral às pessoas com DCNT21.

A presente pesquisa apresenta como limitação ter sido realizada em um município de pequeno porte, resultando em número pequeno de Unidades Básicas de Saúde, e consequentemente em número menor de enfermeiros participantes. Porém, apresenta relevância para ampliação da pesquisa em grandes centros que possam favorecer a comparação dos resultados.

CONCLUSÃO

O manejo clínico das pessoas com DCNT é um processo complexo e requer o envolvimento de todas as esferas, principalmente do próprio indivíduo, levando em consideração que são necessárias medidas que mudem o estilo de vida adotado.

A diminuição de complicações advindas dessas doenças é de fundamental importância e, para isto, o profissional de saúde deve estar munido de conhecimento coerente e ter subsídios para persuadir o usuário para que esse venha a aderir.

Foi possível verificar que os enfermeiros entrevistados possuem conhecimento sobre as principais DCNT presentes no munícipio estudado, porém não encontram estímulos estruturais, burocráticos e financeiros que favoreçam o serviço de atenção primária, o que dificulta a disseminação de informações corretas, diminuindo a adesão à terapêutica.

Apesar disto, mesmo frente a essas adversidades os enfermeiros mantém as ações educativas e a assistência integral e de qualidade, aproveitando as oportunidades de persuadir, de convencer, de envolver o usuário. Por sua vez, são necessárias investigações de maior amplitude sobre a temática, com participantes mais numerosos e de outras realidades.

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Autor notes

1 Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB, Brasil. ORCID: 0000-0001-6113-4289 E-mail:

2 Enfermeira. Especializanda na modalidade Residência Multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva pela UFPB. Enfermeira da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. ORCID: 0000-0002-9162-6193 E-mail:

3 Enfermeira, Campina Grande, PB, Brasil. ORCID: 0000-0001-7931-347X E-mail:

4 Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande Enfermeira. Secretaria Estadual de Saúde do Pernambuco. (UFCG), Campus Cuité-PB, Cuité, PB, Brasil. ORCID: 0000-0001-9193-5992 E-mail:

5 Acadêmico de Enfermagem pela UFCG, Campus Cuité-PB, Cuité, PB, Brasil. ORCID:0000-0001-5817-4335 E-mail:

6 Acadêmico de Enfermagem pela UFCG, Campus Cuité-PB, Cuité, PB, Brasil. ORCID:0000-0003-3705-2843 E-mail:

7 Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família. Docente no Centro de Ensino Técnico em Saúde de Cuité - PB, Brasil. ORCID:0000-0001-8099-4938 E-mail:

Como tratar as doenças crônicas não transmissíveis?

Os cuidados podem ser tomados de forma multidisciplinar, com acompanhamento de profissionais para a orientação alimentar, uso de medicamentos e terapia psicológica. Os nutracêuticos são importantes coadjuvantes contra as DCNTs.

Qual a importância do enfermeiro na elaboração de cuidados para pacientes com doenças crônicas?

O enfermeiro no contexto das doenças crônicas..
É o maior contingente de profissionais da saúde;.
Geralmente, é o primeiro profissional da saúde a entrar em contato com a pessoa que necessita utilizar o sistema de saúde;.
Permanece vinte quatro horas por dia prestando assistência em todos os níveis de atenção à saúde;.

Qual é o papel do enfermeiro na atuação no processo saúde

O papel do enfermeiro é reconhecido, em suma, pela capacidade e habilidade de compreender o ser humano como um todo, pela integralidade da assistência à saúde, pela capacidade de acolher e identificar-se com as necessidades e expectativas dos indivíduos e famílias, pela capacidade de acolher e compreender as diferenças ...

Qual o papel da enfermagem no tratamento?

Os enfermeiros atuam no manejo das crises psíquicas e nas crises de abstinência, avaliando o estado mental dos pacientes e a administração de medicamentos. Além disso, são responsáveis pelo planejamento e pelo estabelecimento das ações de cuidado.