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Perguntas e respostas
É um instrumento de avaliação do setor do saneamento no Brasil que identifica o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento. Ele apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto e de resíduos sólidos, além de aferir o quanto de esgoto recebe tratamento e se os resíduos sólidos recebem destinação adequada.
100% do território nacional
Este indicador, desenvolvido exclusivamente para este estudo, foi composto a partir de informações das Unidades de Processamento (UPs) disponíveis no Diagnóstico de manejo de resíduos sólidos do SNIS. Averiguou-se o quanto dos resíduos sólidos produzidos pelos municípios eram destinados adequadamente, excluindo-se assim os aterros controlados, a queima em forno de qualquer tipo e os lixões. Na sequência, foram somados os volumes descartados por cada município e verificado o percentual de resíduos que foram para UPs consideradas adequadas. O indicador apresenta, dessa forma, o percentual de resíduos sólidos gerados pelo município destinados adequadamente.
Seguindo a classificação do IBGE, os municípios são divididos em dois grupos:
84% dos municípios ranqueados são de pequeno e médio portes.
Ter fornecido ao SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento – as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores.
O ranking edição 2021 reúne 1670 municípios, representando cerca de 70% da população do país e mais de 30% dos municípios brasileiros que forneceram ao SNIS as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores utilizados no estudo.
Todas as 27 capitais entraram nesta edição. Assim como observado no ranking como um todo, a categoria com maior representatividade, dentre as capitais, é a Empenho para universalização, com 48,15% do total:
O estudo mostrou que quanto mais próximos os municípios estão da universalização, maior é o percentual deles com o plano de saneamento básico, instrumentos fundamentais de implementação das Políticas de saneamento.
Primeiramente, é feito um levantamento das Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental inadequado – DRSAI – do DATASUS do Ministério da Saúde. A partir desse dado, é calculada a taxa de internações para 100 mil habitantes.
De 2019, por conta da defasagem de dois anos entre a coleta dos dados e a divulgação pelo Ministério do Desenvolvimento Regional por meio do SNIS.
A categoria mais representativa, assim como na edição anterior, é a Empenho para a universalização que, sozinha, contempla mais de 66% dos municípios ranqueados. O quadro a seguir apresenta a síntese do ranking edição 2021:
Compõem o ranking, 1670 municípios do Brasil. A região com maior representatividade é a Sudeste, com 58,14% dos municípios. A menor é a região Norte com apenas 2,22% deles. O quadro a seguir apresenta esses indicadores para todas as regiões: Qual a região do Brasil que tem a maior coleta de esgoto?Lista de regiões do Brasil por rede de coleta de esgoto. Qual a região brasileira mais assistida pelo serviço de tratamento de esgoto?Segundo dados do Trata Brasil, apenas 46% do esgoto do Brasil recebe algum nível de tratamento, sendo a região Norte a mais prejudicada, com apenas 22%.
Qual é a região do Brasil que tem o maior índice de atendimento com rede de água tratada?Cidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais ocupam as primeiras posições, enquanto que cidades do Rio de Janeiro e de estados das regiões Norte e Nordeste estão entre as últimas. Mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada em todo o país. Além disso, 100 milhões não têm coleta de esgoto.
Qual região tem o maior e o menor índice de atendimento de coleta de esgoto na região urbana?Ouça a matéria:
Os percentuais das regiões Sul e Centro-Oeste são, respectivamente, 44% e 51%. Com maior índice de atendimento por rede de coleta de esgoto está o Sudeste, onde 83% da população urbana têm acesso ao serviço. No Brasil, 57,6% da população da área urbana têm rede de coleta de esgoto.
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