Quando o idoso não pode mais ficar sozinho

Quando o idoso não pode mais ficar sozinho

Qual a idade que o idoso não pode mais morar sozinho?

Segundo seu artigo 1/03), a pessoa acima de 60 anos tem direito a ter uma moradia digna, sendo acompanhada ou não de seus familiares, em uma instituição pública ou privada (como uma residência).

Pode deixar idoso sozinho?

37 do Estatuto do Idoso). A pessoa idosa tem direito de morar sozinha? Sim. É direito da pessoa idosa optar por morar sozinha, respeitando suas condições de saúde e o grau de inde- pendência para a realização das tarefas do dia a dia de forma adequada.

Qual doença atinge boa parte dos idosos acima dos 65 anos é o que recomenda se para evitá lá ou retardá lá?

A doença de Parkinson é uma condição progressiva do sistema nervoso central que atinge 1 a 2% da população mundial acima dos 65 anos e aumenta com a idade segundo a Organização mundial da Saúde (OMS).

É crime abandonar idoso?

Atualmente, a legislação prevê detenção de dois meses a um ano e multa para quem expõe a integridade e a saúde do idoso, "submetendo-o a condições desumanas ou degradantes", privando-o de alimentos e cuidados ou sujeitando-o a trabalho excessivo.

Como diminuir a solidão na velhice?

O negócio é viver sem ficar contando e prestar atenção no que acontece ao seu redor.

  1. Thereza Leme, 82. Como evitar a solidão na terceira idade. ...
  2. 1) Mantenha-se ativo fisicamente. Fazer exercícios traz inúmeros benefícios à saúde mental e física. ...
  3. 2) Mantenha-se ativo intelectualmente. ...
  4. 3) Medite. ...
  5. 4) Amplie sua rede social.

Qual o melhor passatempo para fazer em Pipa?

  • Comer bem é um dos melhores passatempos para fazer em Pipa. Com restaurantes e bares capazes de deixar contente qualquer estômago, a vila é um verdadeiro banquete para os bons de garfo. É verdade, porém, que a média de preço das refeições é mais alta do que em outros destinos do Nordeste.

Quais são os passeios a se fazer em Pipa?

  • Basicamente o único passeio a se fazer em Pipa com o auxílio de terceiros, o passeio de buggy ou de jipe funciona como um city tour pelas principais praias da região. Saiba, porém, que caso você esteja viajando de carro dá pra fazer o mesmo roteiro por conta própria.

Por que a Pipa está em um lado?

  • “A” está em um lado (com o carretel) ----------> "B” está do outro lado (segurando a pipa) O vento deve estar soprando em linha reta, de você para a outra pessoa. Se você tiver noção disto, você conseguirá empinar sua pipa por muito mais tempo. Para que a pipa voe mais alto, solte mais linha.

Quando surgiram as primeiras pipas?

  • As primeiras pipas surgiram há cerca de 3 mil anos, provavelmente na China. As varetas de bambu eram recobertas de seda. Mais tarde, os cientistas usaram pipas para estudar as condições do tempo.

Quando o idoso não pode mais ficar sozinho
Frankin de Freitas – Jogo de baralho com amigos em parque de Curitiba: em atividade

Pelo menos 5,6 milhões de idosos moravam sozinhos no Brasil em 2019, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. Com o aumento da longevidade, a telemedicina e o avanço da tecnologia, mais e mais pessoas acima dos 70 anos têm conseguido manter a autonomia, mas há momentos em que morar acompanhado ou mesmo buscar uma instituição pode ser o mais indicado.

Segundo a médica geriatra Ivete Berkenbrock, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), duas condições determinam se uma pessoa ainda pode morar sozinha: autonomia (capacidade de fazer escolhas e decidir seus atos) e independência (capacidade para executar suas escolhas). “A pessoa deve morar sozinha desde que seja uma escolha dela, e enquanto tiver condições”, diz a médica.

A opção por ficar na mesma casa após a perda do cônjuge, por exemplo, é uma tendência verificada nos consultórios. “O idoso prefere morar na casa onde sempre morou, onde tem mais individualidade. Mas às vezes tem a questão econômica. E muitos vivem sozinhos por descaso dos familiares mesmo”, afirma Ivete Berkenbrock. “Os estudos mostram que os idosos vivem sós em regiões de renda mais elevada, onde o acesso à tecnologia é mais fácil. A comunicação melhorou muito e telemedicina também ajudou”.

Hora de repensar

O sinal de alerta deve ser acionado quando a pessoa passa a ter limitações físicas ou mentais. “Percebemos na avaliação médica que as pessoas vão perdendo a capacidade de morar sozinhas, por doenças crônicas ou alguma fragilidade”.

Outro fator que pode afetar a capacidade de alguém morar sozinho é um problema crônico de saúde ou um incidente grave. “Se a pessoa está bem e sofre um AVC, não consegue mais cuidar da higiene sozinha ou fazer seu alimento, é hora de fazer uma escolha”, afirma Ivete Berkenbrock. “A própria pessoa pode ajudar a decidir, se não perdeu a autonomia. Se não tiver mais capacidade de escolher, a família vai ter que escolher por ela”.

A reação mais comum dos filhos é levar a pessoa para morar junto, o que depende de vários fatores. E muitas vezes pode não ser a melhor saída. “Aí entra a condição financeira e se a família tem condições de abrigar mais uma pessoa. Os filhos geralmente ficam fora o dia todo. A pessoa vai continuar sozinha e só está mudando de local”, alerta a geriatra.

Muitas vezes a pessoa não precisa de acompanhamento durante todo o tempo. Neste caso, podem ser contratados cuidadores e os familiares podem acompanhar a rotina do idoso com a ajuda da tecnologia. No mercado há relógios e pulseiras com botões de emergência, sensores de queda que podem ser usados junto ao corpo e alarmes sonoros que indicam a hora dos remédios. Também é possível instalar câmeras de monitoramento.

MAIS

Institucionalização

Há situações, no entanto, em que a família ou cuidadores já não são suficientes. Em casos de demência ou sequelas muito graves de um AVC, por exemplo, permanecer em casa (ou na casa de parentes) pode ser prejudicial para o próprio paciente. Além de levar a família ao desgaste emocional.

O primeiro grande desafio nesses casos, explica a presidente da SBGG, é vencer a barreira emocional e mostrar que uma instituição de longa permanência é a melhor alternativa. “Existe um sentimento de culpa, a pessoa sente que está abandonando alguém que cuidou dela. Mas muitas famílias não têm condições, às vezes emocionais, de cuidar de alguém com demência. Ou que precise de muitos cuidados”.

O papel do geriatra, diante de quadros mais graves, é explicar para os familiares que o abandono pode estar dentro da própria casa. “Esse abandono pode estar dentro da família. Conversamos muito e sugerimos que leve a pessoa para uma casa especializada. Muitas vezes as pessoas pediram para que nunca fossem internadas, mas o pedido foi feito em outro contexto”, avalia Ivete Berkenbrock.

Custo aparece como um problema para quem busca uma casa de repouso

Um problema para buscar uma casa de repouso para idosos é o alto custo. Em Curitiba, os valores mensais podem variar de R$ 2 mil a R$ 8 mil, dependendo do plano e dos cuidados necessários. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) no Paraná, em Curitiba há 126 instituições privadas de longa permanência cadastradas na Fundação de Ação Social (FAS), da prefeitura de Curitiba.

“O ponto crucial é que as instituições públicas são muito poucas. Geralmente o cuidado fica para a família mesmo”, diz a presidente nacional da SBGG, a médica geriatra Ivete Berkenbrock. A FAS tem convênio com instituições públicas de longa permanência: Casa de Repouso Recanto Feliz, Lar dos Idosos Recanto do Tarumã, Lar Iracy Dantas de Andrade e Asilo São Vicente de Paulo. Os atendimentos são fornecidos por meio dos Cras (Centros de Referência e Assistência Social).

Segundo Ivete Berkenbrock, atualmente as instituições são fiscalizadas permanentemente. “Essas instituições sofreram uma grande transformação, o serviço de vigilância é muito atento. Além da vigilância, elas têm estímulo para capacitar os funcionários”.

Queda é um dos grandes riscos para quem mora sozinho

As quedas são um grande fator de risco para idosos que moram sozinhos, mesmo com boas condições de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem uma queda ao menos uma vez por ano. Em asilos e casas de repouso, a frequência de quedas é de 50%.

Entre as principais causas estão distúrbios de equilíbrio, vertigem, confusão mental, fraqueza, tontura, alteração postural/hipotensão ortostática e lesões do Sistema Nervoso Central. As mulheres são mais atingidas. Entre os principais fatores de risco estão idade avançada (80 anos ou mais), história prévia de quedas, imobilidade, baixa aptidão física, fraqueza muscular de membros inferiores, equilíbrio diminuído, marcha lenta com passos curtos, dano cognitivo, doença de Parkinson e uso de sedativos e outros medicamentos.

“O risco de quedas é grande. A pessoa pode cair em casa e ficar o dia inteiro sem se levantar”, diz a médica geriatra Ivete Berkenbrock”. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, os acidentes são a sexta causa da morte entre idosos. A SBGG lançará uma campanha para prevenir quedas no dia 19 de julho.

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Qual a idade que o idoso não pode mais ficar sozinho?

Sempre que possível, o idoso deve morar sozinho se assim desejar. O Estatuto do Idoso diz que pessoas acima de 60 anos têm direito a ter uma moradia digna, acompanhados ou não dos familiares, ou em instituições públicas ou privadas.

O que acontece se deixar um idoso sozinho?

No entanto, a vida de um idoso que mora sozinho é recheada de desafios, o que pode gerar acidentes domésticos e imprevistos. Com o avançar da idade, o risco de quedas costuma aumentar, o que é um dos maiores fatores de risco, pois, a recuperação dos idosos costuma ser mais demorada.

Qual filho é responsável pelo idoso?

Inicialmente, a obrigação de cuidar do idoso é dos filhos. Havendo mais de um filho, a obrigação é proporcional. Se não houver filhos, ou estes não tiverem condições / disponibilidade para cuidar do idoso, chama-se os netos. Se os netos estiverem indisponíveis, chama-se os irmãos do idoso.

Quais são os direitos do filho que cuida dos pais?

Os pais idosos que reconhecem o esforço do filho nos últimos momentos da vida podem, em testamento, deixar a metade dos bens para esse filho. Neste caso, o filho herdará a metade dos bens e a outra metade ainda será divida com os irmãos.