Quando voltam as aulas presenciais em sp

As aulas presenciais voltarão a ser obrigatórias em todo o estado de São Paulo a partir da segunda-feira (18). A medida vale para escolas públicas e privadas. Já o retorno 100% presencial na rede municipal de ensino depende da decisão dos prefeitos. 

A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Educação nesta quarta-feira (13), e deverá ser anunciada pelo secretário Rossieli Soares durante coletiva de imprensa às 12h45, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

Segundo a secretaria, o distanciamento entre os lugares deverá ser mantido até o início de novembro. Depois disso, deixará de ser obrigatório. Até agosto, cerca de 60% dos alunos da rede estadual e 64% da municipal haviam voltado às aulas presenciais, mas o retorno era facultativo. 

A rede estadual é composta por 3,5 milhões de estudantes que deverão continuar utilizando máscaras de proteção contra a covid-19 e álcool gel, assim como outros equipamentos de proteção individual. 

No começo de agosto, o governo autorizou o retorno às aulas presenciais com 100% de ocupação com os protocolos sanitários. Mas apesar da liberação, o envio dos estudantes era facultativo. Com o anúnio à época, as prefeituras também tinham autonomia para definir datas e regras. 

O estado de São Paulo contabiliza 80,26% da população adulta, ou seja, acima de 18 anos, com o esquema vacinal completo contra a Covid-19. Isso equivale a 27.326.348 doses aplicadas pela segunda vez.

Em relação à vacinação de adultos com a primeira dose do imunizante contra o novo coronavírus, o percentual sobe para quase a totalidade da população paulista acima de 18 anos, chegando a 99,37% das pessoas nessa faixa etária. Foram ministrados, nesse caso, 37.154.445 doses. Foram também aplicados 1.162.613 doses únicas e 1.131.010 doses adicionais.

Quando se analisa a população total de vacinados em São Paulo, considerando também as pessoas com menos de 18 anos, os que tomaram as duas doses somam 61,55% e aqueles com pelo menos uma dose, 82,78%. Ao todo, foram aplicados 66.773.059 doses de vacinas no estado de São Paulo.

O estado de São Paulo registrou, no dia 10 de outubro, menos de 2 mil pessoas internadas em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pela Covid-19. Ao todo, há 1.991 pacientes internados nesse tipo de leito. A última vez em que o balanço ficou abaixo dessa marca foi em 6 de abril de 2020, com 1.966 internados em UTI pela doença.

Atualmente, o total é de 4.171 hospitalizados pela doença, somando outros 2.180 pacientes em leitos de enfermaria. Esses balanços também estão próximos aos verificados no decorrer da primeira semana de monitoramento do impacto da pandemia na rede hospitalar de São Paulo, realizado por meio do Censo Covid-19, criado pela Secretaria de Estado da Saúde para essa finalidade.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI também estão entre as menores da história da pandemia, com 30,8% no estado e 38,2% na Grande São Paulo. No decorrer da pandemia, até o momento, houve 4.383.381 de infectados no estado, dos quais 4.203.902 já estão recuperados, incluindo 452.081 que foram internados e receberam alta hospitalar. Ao todo, foram 150.756 óbitos.

O retorno obrigatório às aulas presenciais nas escolas da rede pública e privada no estado de São Paulo começa nesta segunda-feira (18). Segundo o governo paulista, apenas estudantes que apresentarem justificativa médica poderão seguir com os estudos remotos (veja abaixo).

No início de agosto, o governo estadual liberou o retorno às aulas presenciais com 100% da ocupação, mas respeitando os protocolos sanitários. Apesar da autorização, a ida para a sala de aula era facultativa.

A volta às salas de aulas a partir desta segunda-feira (18) devem seguir os protocolos sanitários e, inicialmente, o distanciamento de 1 metro entre alunos nas salas de aula também estará em vigor, conforme determinado em agosto.

No entanto, a partir do dia 3 de novembro, as unidades da rede pública estadual estarão desobrigadas a seguir o distanciamento de 1 metro entre as carteiras.

Já para escolas da rede municipal que contam com um conselho de educação, a regra de distanciamento será determinada após a análise dos educadores.

Em agosto, algumas unidades adotaram o revezamento de grupos de alunos que iam às aulas por não ter estrutura adequada para seguir a norma.

O número de escolas estaduais aptas para receber os alunos presencialmente seguindo os protocolos exigidos no momento é de 24%, segundo dados confirmou a Secretaria da Educação de São Paulo à CNN.

Ou seja, são 1.231 escolas dentre 5.130 da rede pública estadual que podem voltar cumprindo todas as exigências.

O secretário de Educação, Rossieli Soares, defende o retorno presencial. Segundo ele, 97% dos profissionais de educação estão com esquema completo de vacinação contra a Covid-19 na rede estadual — entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 90% já tomaram a primeira dose da vacina.

Exceções para retorno presencial

O governo do estado estabeleceu exceções à obrigatoriedade do ensino presencial. Ficam desobrigados de ir presencialmente até as escolas e podem seguir com o ensino remoto:

  • Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra Covid-19;
  • Jovens gestantes e puérperas;
  • Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para Covid-19 para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país;
  • Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra Covid-19;
  • Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à Covid-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.

Protocolos sanitários para a volta ao ensino presencial em SP

  • Pessoas sintomáticas não devem ir à escola
  • Uso correto e obrigatório da máscara
  • Aferição de temperatura – pessoas acima de 37,5ºC não devem permanecer na escola
  • Caso confirmado ou suspeito: notificar UBS local, registrar caso no SIMED e monitorar
  • Manter sala isola e arejada na escola
  • Higienização frequente das mãos
Quando voltam as aulas presenciais em sp
Aluno de volta à sala de aula em escola particular de Campinas (SP) / ESTADÃO CONTEÚDO

“Quanto mais demorar, pior será”, diz secretário

Em posicionamento concedido à CNN, a secretaria da Educação afirma que, apesar das limitações das escolas, na prática, se mantém o sistema híbrido e de rodízio que estava sendo adotado até agora em algumas escolas.

A diferença é que agora, no dia determinado para ir, o aluno não pode optar por não ir e manter o ensino remoto. Ele tem que ir, com exceção dos alunos com atestado de comorbidade, informou a pasta.

Seguirá assim até novembro, quando não será mais necessário o distanciamento. Então, todas as escolas poderão receber todos os alunos, argumentou a secretaria.

Segundo o secretário Rossieli, a frequência dos alunos da rede estadual tem ficado entre 65% e 70% — um número que pode ser maior na rede municipal.

“A frequência tem girado entre 65 a 70% dos alunos. Me referindo aqui às redes estaduais, na rede municipal, esse número é geralmente maior. Quanto mais tempo demorarmos para voltar, mais vai prejudicar os alunos”, disse.

“Obviamente, temos desafio de alunos se evadindo. Não está indo presencial nem entregando atividades. Quanto mais demorar, pior será para esta geração inteira”.

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De acordo com o calendário escolar 2022, o recesso terá 15 dias e segue até 25 de julho, sendo que a retomada das aulas está prevista para o dia 26, uma terça-feira.

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Educação SP anuncia volta obrigatória às aulas a partir do dia 18 de outubro - Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

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