Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

O Brasil é um imenso território com uma formação rochosa antiga. Graças a isso, possui grande quantidade de minerais. Destaque para minerais metálicos, como o ferro, o manganês e a bauxita (minério de alumínio). Esses minerais são a base da indústria mineradora brasileira, principalmente o minério de ferro. Em menor escala, porém não menos importante, tem-se também o ouro, o cobre e o nióbio.

Para se ter uma ideia da importância da indústria mineral para o país,  em 2011 ela apresentou saldo positivo de US$ 34 bilhões na balança comercial brasileira, representando 18% de todos os produtos exportados.

Ferro: O Brasil está entre os 5 maiores produtores de minério de ferro do mundo. Ele é extraído, principalmente, nos Estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em Minas Gerais, o ferro é explorado no Quadrilátero Ferrífero (região centro-sul do Estado), enquanto que no Pará é explorado na Serra dos Carajás, localizada no sudeste do Estado. Segundo o Ministério de Minas e Energia do Brasil, o minério de ferro representa 93% das exportações do setor de mineração do país. Sua maior utilidade é a de ser matéria-prima para produção do aço.

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Manganês: Semelhante ao minério de ferro, o manganês serve de matéria-prima para a produção do aço. Ele é o responsável em dar liga aos componentes do aço. A maior parte do manganês extraído destina-se a essa finalidade. No Brasil, ele é concentrado principalmente na porção norte do território, sobretudo no estado do Amapá. Mas também é encontrado no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, e na Serra dos Carajás, no Pará.

Bauxita: Outro mineral importante para o país é a bauxita, matéria-prima do alumínio. O Brasil detém a terceira maior reserva do mundo. Suas jazidas são encontradas, principalmente, nos estados de Minas Gerais e no Pará. O processo de transformação desse mineral em alumínio é muito caro e oneroso ao meio ambiente. Por isso, é tão importante a reciclagem de latinhas de alumínio.

Apesar de o Brasil possuir tantos recursos e riquezas minerais, o processo de transformação e produção desses recursos fica nas mãos de grandes empresas multinacionais estrangeiras. Consequentemente, grande parte dos lucros não permanece no país, não beneficiando assim sua população.

AULAS DE GEOGRAFIA 3.º ANO

As riquezas da África e a exploração das Transnacionais.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

A riqueza mineral da África é destacada pelas reservas de petróleo e gás natural, o urânio também é um destaque mineral.

Com aproximadamente 30,2 milhões de quilômetros quadrados, a África é o terceiro maior continente. Essa é a região mais pobre do planeta, abrigando os países com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

O continente africano é muito conhecido pelos problemas socioeconômicos, conflitos étnicos, subnutrição, doenças (a maioria dos portadores do vírus HIV reside na África), entre outros aspectos negativos, entretanto, pouco se comenta da riqueza de seu solo.

A África possui grandes reservas minerais, fato proporcionado em razão de sua formação geológica, que é da idade pré-cambriana, predominante das eras Arqueozoica e Proterozoica. Portanto, essa região é formada por terrenos muito antigos, apresentando condições favoráveis para a formação de minérios.

Atualmente (2010), esse continente abriga cerca de 10% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, com destaque para o Congo, Egito e principalmente Angola, Argélia, Líbia e Nigéria, que integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Outro importante mineral encontrado no subsolo africano é o urânio – o continente detém 25% das reservas mundiais. Esse material é de fundamental importância para a produção de energia nuclear. Os maiores produtores são a África do Sul e o Gabão.

A África do Sul, também possui grandes reservas de antimônio, diamante, ouro (maior produtor mundial), manganês, platina, cromo, entre outros.

Entre as principais nações africanas que abrigam reservas minerais estão: Marrocos (fosfato), Zâmbia (cobre), Zimbábue (ouro), Guiné (bauxita), Namíbia (urânio), Uganda (cobre e cobalto), Sudão (ouro, prata, zinco, ferro, etc.), Botsuana, Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, e Gana (diamante).

Com tantas riquezas minerais, por que o continente africano é pobre economicamente? A resposta está na forma de exploração dos recursos, visto que são as empresas transnacionais das nações desenvolvidas (Estados Unidos, Canadá e as nações europeias) que se beneficiam desses recursos.

Nesse sentido, as grandes potências imperialistas se enriquecem e intensificam a pobreza econômica dos países da África.

COMO ISSO FUNCIONA?

As empresas transnacionais tem filias em muitos países, inclusive em paraísos fiscais, assim sendo a empresa vende baratinho para uma filial em um paraíso fiscal pagando pouco imposto aos países africanos. Do paraíso fiscal, onde ela não paga imposto,  vende para o mercado mundial por um preço muito mais alto.

Detalhe: tudo isso é feito no papel, pois, o produto não sai da África para os paraísos fiscais e de lá são exportados. Eles saem direto da África para os mercados mundiais. 

A África do Sul como exemplo

Podemos resumir o que acontece na África a um dos seus países, a África do Sul.

Por que a riqueza exaurida secularmente do subsolo da África do Sul não modificou o modo de vida no país de uma forma com que todos e todas pudessem usufruir de seus benefícios?

Com uma riqueza mineral vasta - incluindo grandes reservas mundiais de cromo, vanádio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante -, só em 2017, a mineração teve um valor total da indústria de US$ 33,17 bilhões e representou cerca de 60% das exportações do país.

Mesmo assim, camuflada pelo desenvolvimento econômico, o legado de um país minerado por tantos anos tem sido a pobreza econômica de seu povo, sobretudo para os negros.

Cidade do Cabo, capital da África do Sul abaixo, a direita as residências dos brancos ricos, a esquerda as residências do negros pobres.

Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

Uma das maiores favelas do mundo em Cidade do Cabo, abaixo:

Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

Dentre a população das favelas, com mais de 25 milhões de habitantes, os negros são maioria, sendo 600 vezes mais pobres do que a minoria de branca.  A população da África do Sul é formada por 79 % de negros; 9,6 % de brancos; 8,8 de mestiços e 2,6 % de indianos/asiáticos.

Com uma população de cerca de 55 milhões de habitantes, o nível de desemprego atual no país é bastante significativo. No início dos anos de 1990, o desemprego na África do Sul era de 50%. Hoje, se somarmos os desempregados oficiais aos que não procuram mais emprego, e portanto, não contabilizados pelo governo, atingimos a 35%”,  todavia, o governo criou uma categoria de emprego do lar que exclui das estatísticas de desemprego mais de dois milhões de pessoas, em sua grande maioria mulheres. Essa divisão empregada não é válida. Somando mais isso, o índice de desemprego no país chega novamente perto dos 50%.

Se o desemprego e a informalidade assolam a economia sul-africana, a má distribuição de renda e os baixos salários são outros fatores preocupantes. A média salarial está estagnada, pois 54% de toda riqueza produzida no país em 1996 era distribuída em forma de salários aos trabalhadores da África do Sul. Hoje, menos de 40% é distribuída.

A mineração acentua ainda mais essa pobreza ao transferir renda nacional ao capital internacional. Os trabalhadores da mineração ficam com menos de 36% de toda renda produzida pelas mineradoras na África do Sul.

Uma economia meramente extrativista baseada na mineração não foi capaz de diversificar e criar uma base industrial, levando a situação calamitosa de desemprego e pobreza da população.

MÃO DE OBRA E CAPITAL ESTRANGEIRO

Tendo a mineração como carro chefe da economia, a África do Sul chamou a atenção do capital estrangeiro. Empresas como Anglo American, AngloGold Ashanti, Impala Platinum e BHP Billiton fizeram da África do Sul seu canteiro de obras.

Desde o início do seu desenvolvimento, no século XIX, a força motriz do trabalho no setor, foi a mão de obra da população negra, que foi submetida a condições precárias de trabalho. 

A MINERAÇÃO NA ÁFRICA DO SUL

Uma das maiores empresas de mineração do mundo, a britânica Anglo American, tem operações em várias commodities no território e emprega mais de 100 mil pessoas, sendo maior empregador do setor privado no país.

Completados seus 100 anos em 2017, a empresa é uma chave importante para compreender o período segregacionista sul-africano, o apartheid, adotado de 1948 a 1994. Isso, porque o domínio do capital estrangeiro, ou seja, de brancos sobre a exploração das minas, é encarado pela maioria negra como um legado do apartheid.

O interesse das mineradoras, como a Anglo American, era, então, poder colocar o negro, a força motriz do trabalho da mineração, ainda mais em condições precárias de trabalho e altamente lucrativa para a elite branca que comanda o sistema minerador do país.

Nada mais lucrativo para esse capital das mineradoras que acentuar a exploração da natureza com uma força de trabalho superexplorada, pois acumula ainda mais pelas duas vertentes possíveis na mineração: com a renda extraordinária da natureza e com a mais valia dos trabalhadores negros.

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Destas grandes empresas de mineração de carvão, a BHP Billiton é um dos maiores fornecedores da Eskom e um dos maiores fornecedores para o mercado de carvão de energia marítima.

O negócio de carvão da Anglo American possui e opera nove minas, e atualmente está trabalhando em vários projetos para aumentar a produção para 90 milhões de toneladas por ano.

A África do Sul é o maior produtor mundial de cromo (14.000 Mt), metais do grupo da platina (193 t), manganês (4.7 milhões Mt) e vermiculita (210.000 t). A África do Sul é o segundo maior produtor mundial de ilmenita (1,17 Mt), rutilo (130 000 t) e zircônio (370 000 t).

Cerca de 40% das reservas totais de ouro são encontradas na África do Sul. Além disso,  é o principal fornecedor mundial de vanádio, tendo ainda muito minério de ferro e bauxita em seu território.

E enquanto os ricos depósitos minerais da África do Sul têm sido o foco da capitalização sustentada da mineração em larga escala por mais de 100 anos, a grande quantidade desses corpos ainda oferece uma abundância de oportunidades de mineração lucrativas e diversificadas: as reservas dos grupos de metais raros do país, por exemplo, são esperados para durar mais 335 anos, e suas reservas de carvão de 256 anos.

Mão de obra negra, usada na exploração de ouro e diamantes na África.

A despeito de tanta riqueza mineral, aliado ao expressivo e lucrativo negócio turísticos com as savanas, mais da metade da população mora em favelas.

A África do Sul é considerado o país com a maior desigualdade social do mundo. Se você está achando  injusto como as empresas transnacionais estrangeiras enriquecem com a pobreza do povo africano, olhe para o lado, a mesma coisa vem acontecendo há anos com a exploração do minério de ferro pela VALE, e agora com petróleo do Pré-Sal concedido à exploração de empresas transnacionais.

Fome na África

Fome na África atinge ao menos 236 milhões de pessoas, conforme dados da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura a ONU - Organização das Nações Unidas). A África é o continente com o maior número de pessoas afetadas pela fome.

Na África, a falta de comida resulta de vários fatores como o processo colonial, a concentração de poder, as condições climáticas, a corrupção das autoridades, a baixa produtividade agrícola, o aumento populacional, entre outros.

Durante a colonização, os países que ocuparam a África retiraram do território riquezas materiais e matérias-primas que poderiam servir para o desenvolvimento da região. Além disso, escravizou seus povos, retirando a população jovem que tinha condições de trabalhar.

Só para lembrar, em 1885, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Espanha, Bélgica, França, Holanda e Itália se reuniram em Berlim, para fatiar a África, com a desculpa de levar a civilização ao continente.

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No processo de descolonização, para conquistarem a independência, alguns países tiveram que lutar longamente contra seus colonizadores. Este foi o caso da Argélia e do Congo, por exemplo. Além disso, devemos considerar os próprios conflitos internos dos povos africanos, que após a independência, entraram em guerra civil. Lembrando que na partilha feita pelos países europeus não levou em conta as divergências locais, colocando no mesmo país povos inimigos de longa data.

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Mapa da Fome na África

Os números da fome no continente africano tem registrado uma diminuição. Nos anos 80 foram devastadoras as imagens de Biafra (região da Nigéria) ou da Etiópia onde a população não tinha o mínimo de nutrientes para manter-se em pé.

Devido ao crescimento econômico experimentado na região, nas últimas duas décadas, os índices melhoram como vemos no mapa abaixo. No entanto, os números estão longe de ser o ideal.

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Três de cada quatro pessoas que nascem na região da África Subsaariana é vítima da fome, segundo a ONU. A situação é considerada severa no chamado Chifre da África, onde estão os países mais pobres do mundo: Eritreia, Sudão, Etiópia, Somália, Quênia e Uganda.

Até 2008, a renda per capita (por cabeça) de um africano era de US$ 1,25 ao dia. Para compreender a diferença, a renda per capita de um norte-americano é de US$ 55,200 e de um brasileiro US$ 11,530, de acordo com o Banco Mundial.

Guerras na África

Um país em guerra não cultiva, as tribos são constantemente ameaças e roubadas pelos soldados de ambos os lados. Desta maneira, os agricultores abandonam os cultivos, o período de escassez de alimentos começa e a fome se espalha.

A fome é maior nos países em guerra, pois estes absorvem a capacidade de geração de renda e mantêm a ordem de exploração dos conquistados.

A guerra civil também cria o deslocamento de populações que não tem outra alternativa a não ser ir para campos de refugiados. Há, hoje, ao menos 13,5 milhões de refugiados na África, o que representa 38% dos refugiados de todo o mundo.

Em deslocamento ou inseridos em campos de refugiados, as vítimas da violência estão à mercê de auxílio internacional. Nas últimas três décadas, os povos africanos afetados pela fome, têm 50% de chance de serem subnutridos e metade das crianças estará fora da escola.

Veja no mapa abaixo, um dos motivos de tantas guerras: a quantidade de etnias existentes num mesmo país.  

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Aumento Populacional

A crise alimentar é favorecida, ainda, pelo aumento populacional. Ainda de acordo com a ONU, em 1950, a África era habitada por 221 milhões de habitantes.

O número passou para quase 1 bilhão em 2009. Isso se explica porque a África ainda é uma economia eminentemente rural e mais filhos significam mais braços para trabalhar.

Igualmente, existem poucos programas que permitam o planejamento familiar. Desta maneira, a taxa de nascimentos na África é de 5,2 nascimentos por mulher ao longo da vida e é a mais alta do mundo. Para compararmos, no Brasil, a taxa de fecundidade é de 1,8 filhos por mulher, de acordo com o IBGE. 

Problemas Ambientais

A seca mata o gado, destrói as plantações e deixa a população sem alimentos

Os problemas ambientais também aumentam a questão da fome. Hoje, a África carece de soluções para os processos de erosão e desertificação ocorridos pelo desmatamento. Áreas com solo pobre têm menores chances de produção agrícola e baixo desempenho.VEJA

As questões ambientais africanas esbarram na falta de investimentos e na competitividade. Os organismos internacionais atuam nas consequências do problema e não nas causas.

Corrupção

Outro ponto decisivo para a fome na África está na corrupção, com os maiores índices dos países avaliados pela ONG Transparência. Verbas de ajudas humanitárias com frequência acabam nas mãos de políticos corruptos e não chegam a quem precisa.

Soluções

É consenso da ONU, dos estudiosos, das organizações não-governamentais, dos governos mundiais e das nações africanas que não há falta de alimentos para a África. O que falta é uma administração correta dos recursos naturais para que todos possam ser alimentados.

As condições enfrentadas pelos povos africanos resultam de políticas de exploração permanente. Com o aumento do preço das matérias-primas no começo do século XXI, o continente apresentou taxas de crescimento significativas e diminuiu os índices de mortalidade infantil.

Seria preciso aproveitar este bom resultado, investir em educação para criar um ciclo virtuoso que acabasse de vez com a fome na África.

ÁFRICA - UM CONTINENTE EXPLORADO

É impossível falar da África, sem mencionar o quanto o continente foi espoliado e explorado pelas nações europeias. Já vimos na aula anterior que eles ( Ingleses, Portugueses, Espanhóis, Alemães, Holandeses, Franceses e Belgas) dividiram o continente 1885/86 sem ao menos se preocupar com as rivalidades locais, separando "amigos" e juntando "inimigos".

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Numa reunião, decidiram que a partir daquela data, que cada uma dessas nações tinha direito a uma porção de terra no continente. Mas, e as nações que lá haviam? Bobagem

Entretanto, antes disso, as riquezas da  África já eram subtraídas na mão grande (ouro, diamantes, pedras preciosas, etc.), e mais do que isso, a África era o celeiro perfeito para se obter mão de obra escrava.

Estima-se que 13 milhões de homens e mulheres pretas foram comercializados e ou traficados tanto para a o continente americano. Do total, 12,5% não conseguiram completar a travessia porque morriam ainda nos navios devido às más condições de higiene que permitiam a proliferação de doenças ou aos castigos aplicados para coibir revoltas. 40 % destes escravos vieram parar no Brasil, 5,2 milhões de escravos portanto.

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O escravos eram capturados pelos europeus, assim como, prisioneiros das gerras tribais,  eram trocados por armas e mercadorias. O tráfico negreiro foi o comércio mais rentável do mundo, entre 1501 e 1865. A prática era gerenciada por seis nações: Inglaterra, Portugal, França, Espanha, Países Baixos e Dinamarca.

A justificativa comercial para sustentar a exploração de escravos africanos era que somente com os escravos seria possível manter os baixos preços de produtos como açúcar, arroz, café, anil, fumo, metais e pedras preciosas.

Havia também uma justificativa moral e religiosa feita pela igreja católica, de uma passagem bíblica do antigo testamento, Gênesis 9:20  onde Noé, aquele da Arca;  lança uma maldição sobre seu neto mais novo chamado Canaã, dizendo que ele seria servo de outros membros da família. Como Canaã se estabeleceu na África Central, sacramentou-se que os descendentes de Canaã, seriam servos de outros familiares de Noé que se estabeleceram no norte da África e na Europa.

Devido as justificativas comerciais e religiosas, milhões de seres humanos, foram submetidos a todo o tipo de humilhação e castigos durante pelo menos 300 anos.

Rotas da escravidão para o Brasil

É difícil saber quantos africanos foram trazidos para o Brasil ao longo de três séculos de tráfico negreiro.

Muitos registros que poderiam tornar os dados mais precisos foram perdidos ou destruídos. As estimativas indicam que entre 3.300.000 e oito milhões de pessoas desembarcaram nos portos brasileiros para serem vendidas como escravas, de meados do século XVI até 1850, quando o tráfico foi efetivamente abolido pela Lei Eusébio de Queiroz.

As quatro principais rotas dos navios negreiros que ligaram o continente africano ao Brasil foram as da Guiné, Mina, Angola e Moçambique. Elas concentravam o comércio de seres humanos que, na maioria dos casos, eram aprisionados em guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas africanos para esse fim.

Os traficantes, principalmente portugueses, mas também de outras nações europeias e posteriormente brasileiros, obtinham os prisioneiros em troca de armas de fogo, tecidos, espelhos, utensílios de vidro, de ferro, tabaco e aguardente, entre outros. Os navios, dependendo do tipo, traziam de 300 a 600 cativos por vez. Entre 10% e 20% deles morriam na viagem.

Rota da Guiné

No século XVI, a Alta Guiné foi o principal núcleo de obtenção de africanos para serem escravizados pelos traficantes portugueses. De Cabo Verde, saíam navios com cativos vindos principalmente da região onde hoje se situam Guiné-Bissau, Senegal, Mauritânia, Gâmbia, Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim. Essa área era habitada por diferentes povos, entre os quais os balantas, fulas, mandingas, manjacos, diolas, uolofes e sereres.

O destino desses prisioneiros, no Brasil, eram as regiões Nordeste e Norte. Mas a Rota da Guiné teve menor impacto sobre a formação da população brasileira do que as outras rotas, pois a necessidade de mão-de-obra nas Américas ainda era pequena no primeiro século da colonização.

Rota da Mina

A fortaleza de São Jorge da Mina foi erguida pelos portugueses por volta de 1482 na costa da atual Gana, para proteger o comércio de ouro na região. Embora tomada pelos holandeses em 1632, ela se tornaria, ainda no século XVII, um importante entreposto do tráfico de africanos escravizados para o Brasil e outros países.

Veja vídeo

Os africanos embarcados na Mina (ou Elmina) e nos outros portos do Golfo da Guiné eram principalmente dos grupos axanti, fanti, iorubá, hauçá, ibô, fon, ewe-fon, bariba e adjá.

Além de Gana, eles eram trazidos dos atuais territórios de Burkina Faso, Benim, Togo, Nigéria, sul do Níger, Chad, norte do Congo e norte do Gabão, para atender à crescente demanda por mão-de-obra ocasionada pelo desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar no Brasil e no Caribe.

Os portos brasileiros, do Maranhão ao Rio de Janeiro, com destaque para Salvador, foram abastecidos por essa rota até a primeira metade do século XIX.

Rota de Angola

Essa rota forneceu cerca de 40% dos 10 milhões de africanos trazidos para as Américas. No caso do Brasil, os navios que partiam da costa dos atuais territórios do Congo e de Angola se destinavam principalmente aos portos de Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Os povos da África Central Atlântica, como os ovimbundos, bacongos, ambundos e muxicongos, pertenciam ao chamado grupo linguístico banto, que reúne cerca de 450 línguas.

O tráfico dessa região para o Brasil começou ainda no século XVI. Foi inicialmente marcado pela aliança entre os portugueses e o reino do Congo. Mas, para escapar do monopólio do rei congolês no fornecimento de africanos escravizados, Portugal passou a concentrar esforços na região mais ao sul, onde hoje se situa Angola. De lá, veio a maior parte dos africanos que entraram no Brasil, principalmente pelo Rio de Janeiro, no período colonial.

Rota de Moçambique

No início do século XIX, a Inglaterra passou a pressionar Portugal no sentido de acabar com o tráfico negreiro, o que resultou nos tratados de 1810 entre os dois países. Para escapar ao controle britânico na maior parte do Atlântico, muitos traficantes se voltaram para uma rota até então pouco explorada, que partia da África Oriental. Os navios saíam principalmente dos portos de Lourenço Marques (atual Maputo), Inhambane e Quelimane, em Moçambique, e se dirigiam ao Rio de Janeiro.

Africanos embarcados nesses portos pertenciam a uma diversidade de povos, entre os quais os macuas, swazis, macondes e ngunis, e ganhavam no Brasil a designação geral de "moçambiques".

Entre 18% a 27% da população africana no Rio do século XIX era de moçambiques. No entanto, nem todos vinham da colônia portuguesa e, sim, de regiões vizinhas – onde hoje estão Quênia, Tanzânia, Malauí, Zâmbia, Zimbábue, África do Sul e Madagascar. O grupo linguístico majoritário era o banto.

VEJA VÍDEO para entender o tipos de escravidão na África

NELSON MANDELA

Assim como a escravidão, não dá para falar de África sem citar Nelson Rolihlahla Mandela. Nelson Mandela,  foi o principal líder político da história da África do Sul e um dos grandes nomes mundiais da luta contra a opressão racial.

Também conhecido como Madiba, ele lutou durante grande parte de sua vida contra o regime racista e segregacionista do apartheid na África do Sul. Em decorrência dessa luta, foi preso e mantido em cárcere por 27 anos.

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A luta contra o apartheid

apartheid foi a consolidação institucional, através da legislação, de uma prática de separação entre brancos de origem europeia e negros do continente africano que vinha ocorrendo desde o processo de colonização da região, principalmente por parte dos colonizadores protestantes de origem holandesa, os bôeres ou africânderes. O apartheid consolidou-se após a Segunda Guerra Mundial, quando o Partido Nacional Africânder chegou ao poder. Uma série de leis foi promulgada, negando aos negros, que constituíam a esmagadora maioria da população, direitos sociais e políticos básicos.

O objetivo era realizar uma segregação total entre brancos e negros, impedindo os últimos de frequentarem os mesmos espaços públicos que os brancos, negando a eles o acesso à maior parte das terras cultiváveis do país e às riquezas naturais. Nas cidades, guetos que mais pareciam campos de concentração foram criados para isolar os negros, sendo ainda obrigados a portarem credenciais que garantiam ou não a deslocação pelo espaço urbano. Caso um negro não estivesse de posse de uma dessas credenciais ou fosse pego pelas forças policiais em locais proibidos, ele estava sujeito a ser encarcerado.

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Depois de muitas negociações politícas em vão, atavés do CNA - Congresso Nacional Africano, formado em 1940, o CNA criou um grupo armado em 1960 e foi nessa época que Mandela foi preso e condenado a prisão perpétua.

Depois de 27 anos no cárcere, devido a grande pressão internacional, Mandela foi solto em 1990. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz pela atuação política no processo de transição e de luta pelos direitos da maioria negra sul-africana.

Em 1994 foi eleito Presidente da África do Sul.

Seu governo foi caracterizado pelo esforço em acabar com o legado histórico do apartheid para a população negra sul-africana. Foram criados programas de habitação, educação e desenvolvimento econômico para a população que vivia nos guetos. Uma nova constituição foi aprovada, garantindo a estabilidade política do país.

Nelson Mandela, morreu em 05 de dezembro de 2013 de um infecção pulmonar. 

Principais características da África

O continente africano é banhado, em suas laterais, pelos oceanos Índico e Atlântico. E ao norte, separando a África da Europa, há o Mar Mediterrâneo. O litoral desse continente é grande - cerca de 27 mil km de mar.

A

costa africana é regular, ou seja, os acidentes geográficos são poucos. As incidências são algumas baías, golfos e penínsulas. Por causa dessa baixa variação no litoral, o continente tem poucos portos marítimos e a regularidade costeira não é ideal.

As

coordenadas geográficas da África são formadas pelos Trópicos de Câncer e Capricórnio, além da linha do Equador e pelo Meridiano de Greewnich.

Os paralelos cortam todo o continente por causa de sua ampla extensão. E como o continente está no centro da Terra, o meridiano de grau 0º, o Greewnich, que também está ao centro, corta essa região.

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A África é um continente antigo e que os pesquisadores acreditam ser o berço da humanidade. Isso porque diversos fósseis antigos foram encontrados na região. O homo sapiens, por exemplo, foi encontrado em território africano e tem cerca de 300.000 anos.ASSISTA.

O primeiro país a ser um Estado, acreditam os historiadores, foi o Egito, que assim como

Grécia Antiga e Roma Antiga teve um momento de ápice e declínio


Relevo

A maior parte do norte da África está coberta pelas grandes extensões do Saara, a 2.ª maior região árida do planeta. Na porção referente ao Saara estão incluídos desertos menores como os desertos da Líbia e da Núbia. Outros desertos menores ao sul da África são os desertos de Kalahari e deserto da Namíbia.

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Em meio ao deserto aparecem dois planaltos importantes: Tibesti e Hoggar, na parte central do Saara. O relevo da região também é marcado por depressões, com destaque para a bacia do Lago Assal, 156 metros abaixo do nível do mar.

Na porção noroeste, entre Marrocos, Argélia e Tunísia está a Cadeia do Atlas, um conjunto montanhoso que possui aproximadamente 2,5 mil quilômetros de extensão, com altitudes de mais de 4.000 metros.

Sua localização entre as águas do Atlântico, Mediterrâneo e o Saara contribui para a formação de áreas secas.

Ao longo da margem sul do Saara estão três grandes bacias sedimentares: bacia de Djouf, através da qual corre o rio Níger; bacia do Chade, contendo o lago Chade e a bacia do Sudão, onde está um trecho do rio Nilo. 

O maior pico da África é  o Kilimanjaro, na Tanzânia (5.895 m).

Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

Hidrografia

A África possui alguns rios importantes e caudalosos, mas sua hidrografia não pode ser considerada equilibrada. Seus rios são mal distribuídos por conta da presença de diversas áreas de clima desértico, o que agrava a situação de seca e escassez de água em várias localidades do continente.

Na região do Saara existem muitos rios temporários, também conhecidos como intermitentes, pois o fluxo desses rios diminui no período mais seco até cessar completamente.

Apenas o rio Nilo, o segundo maior do mundo em extensão, com cerca de 6.700 km, não perde o seu fluxo no percurso do deserto para o mar. O Nilo nasce na região equatorial próxima da floresta Nyungwe, em Ruanda. Por desaguar no Mar Mediterrâneo, formando um imenso delta, ele foi historicamente aproveitado para a irrigação e a agricultura.

Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

As regiões equatoriais possuem uma drenagem bastante desenvolvida, principalmente pela presença do rio Congo, detentor da segunda maior vazão do planeta, com aproximadamente 41.000 m3/segundo.

O principal rio da África Ocidental é o Níger (4.800km), já na porção sul destacam-se o Orange (2.200 km), Zambeze (2.574 km) e o Limpopo (1.600 km).


A principal região lacustre está no Grande Rift Valley, onde estão localizados os Lagos Vitória, Albert, Tanganica e Niassa (ou Malawi). Por estarem relacionados ao relevo modificado pelos movimentos das placas tectônicas, esses lagos são chamados de lagos tectônicos.

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O Lago Vitória, no platô entre as ramificações do Rift Valley, é o maior lago da África, com uma área total comparável ao território da Irlanda e repleto de nascentes que se dirigem para o rio Nilo.

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Clima e Vegetação

Devido a localização geográfica do continente africano existe uma diversidade de climas, desse modo é possível encontrar tropical ou intertropical, mediterrâneo e semi-árido entre outras variações climáticas.

No entanto, o que predomina é o clima intertropical, dessa forma as temperaturas na região são quase sempre elevadas superiores a 20ºC a média mensal, essa característica climática é determinada pelo relevo presente na costa, por se tratar de montanhas impede a entrada de massas de ar no centro do continente.

As disparidades climáticas existentes na África são responsáveis pelos índices pluviométricos que variam de acordo com as regiões, nas áreas intertropicais onde concentram as grandes florestas ocorre uma grande incidência de precipitação, já em outros lugares praticamente não se desenvolve chuvas, por exemplo, nos deserto.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

A partir do contexto climático podemos constatar os seguintes tipos de clima no continente africano.


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Desértico - predomina na região centro sul incluindo a Ilha de Madagascar. Na África existe o maior deserto do mundo que é o Saara;

Equatorial - compreende ao centro-oeste. É quente e úmido o ano todo com variações de temperatura de 25 e 30 graus Celsius;

Tropical - é o clima de maior predominância, é seco e quente e tem variações de 22ºC e 25ºC;

Mediterrâneo - é o clima de menor abrangência no continente, predomina em pequenas porções ao sul e ao norte. São regiões mais frias onde a variação térmica é de 15ºC e 20ºC.

Curiosidades sobre a África

A África abriga os animais mamíferos mais mortíferos do mundo: os leões, os elefantes, os crocodilos e o pior deles, oshipopótamos. Apesar de parecer dócil, é agressivo e oferece grandes riscos às pessoas que visitam seu habitat natural. A forma mais comum de ataque é de baixo para cima, quando estão mergulhando em algum lago ou rio. 

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6 ANIMAIS QUE MAIS MATAM PESSOAS NO MUNDO:Veja

Além de abrigar os hipopótamos, a África é casa dos elefantes. Isso atraí caçadores e provoca uma matança, principalmente aos elefantes marfim. A espécie possui chifres com alto valor de marcado.  A "Humanidade"matou 144.000 elefantes em sete anos, 30% dos que restavam.

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Além do hipopótamo e elefante, a girafa, o animal mais alto do mundo, também povoa as savanas africanas.

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  • continente africano também sofre com a falta de água potável. O solo da África, no geral, tem muitas impurezas e a população é muito grande para a quantidade de água limpa que o território possui. Por isso, há estimativa de que mais de 300 milhões de pessoas não tem acesso a água limpa.
  • Apenas 14km separam a África da Europa. A proximidade é tão grande que existe a hipótese do governo dos dois continentes criar uma ponte que facilite o trânsito entre essas duas regiões.
  • Os BIG FIVE da África: O grupo consiste do leão, do elefante africano, do búfalo-africano, do leopardo e do rinoceronte. O nome de big five foi escolhido pela dificuldade de serem caçados e não pelo tamanho, por este motivo o leopardo encontra-se na lista e o hipopótamo não.

A África, infelizmente, é como um parque de diversão para caçadores, a grande maioria deles americanos, onde meninas, mulheres, homens e famílias se divertem assassinando girafas indefesas.

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Veja um caso de "caça esportiva" ou seria genocídio de animais, que ganhou o mundo, o assassinato de um Leão Cecil, símbolo do Zimbabwe. LINK

Dois anos depois, Xanda, filho de Cecil foi morto por outro caçador em busca de um troféu. Assim como na morte de Cecil, ninguém foi punido.

Para proteger a vida selvagem alguns parques foram criados na África

Etosha National Park, Namíbia

Um dos maiores parques nacionais do mundo, o Etosha fica no norte da Namíbia e possui um deserto de sal conhecido como Etosha Pan, área de cerca de de 5.000 km² que antigamente abrigava um mar interior. O cenário deslumbrante do Etosha é ideal para contemplar a vida selvagem em buracos d’água, devido a sua paisagem aberta e árida.

Etosha é o lar de alguns animais selvagens raros e incomuns, bem como os Big 5, acomodando os elefantes mais altos do continente. O parque também é habitado por centenas de mamíferos, aves e répteis, incluindo espécies ameaçadas e em extinção, como o rinoceronte-preto.

O inverno (de abril a outubro) é a época ideal para a visualização de animais, já que a vegetação é escassa, o clima é mais acolhedor e os animais se reúnem em buracos de água para matar a sede.

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Serengeti National Park, Tanzânia

Estendendo-se por 1,5 milhões de hectares de terra, o Parque Nacional do Serengeti é famoso por sua enorme concentração de vida selvagem, planícies sem fim e, claro, a migração anual dos gnus.

O nome “Serengeti” vem de palavra usada pela tribo Maasai para descrever a área, siringet, que significa “o lugar onde a terra se estende para sempre”. Como se não fosse o suficiente, as planícies sem fim do parque nacional ostentam o mais antigo ecossistema o planeta.

O Serengeti abriga grandes felinos. Os leões estão por todos os cantos- considera-se que o Serengeti abriga a maior população deste animal na África.

Cheetas são muito comuns nas planícies do sudeste, enquanto os leopardos podem ser encontrados freqüentemente em uma das grandes árvores ao longo do rio Seronera.

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Kruger National Park, África do Sul

Situado no norte da África do Sul, o Kruger é um dos grandes parques nacionais do mundo e o maior e mais antigo parque nacional do país. Cobrindo uma área de mais de 20 mil quilômetros quadrados, o Kruger excede o tamanho do País de Gales.

A diversidade, a densidade eo grande número de animais são quase incomparáveis, e todas as espécies icônicas de safari de África prosperam aqui junto com outros 137 mamíferos e mais de 500 variedades de pássaros. Também é considerado o melhor lugar do mundo para avistar leopardos.

São os lodges no Kruger que realmente elevam a experiência no parque nacional. Guias altamente qualificados, cozinha requintada e um serviço expecial são marca registrada das hospedagens. Pense em jantares privados sob as estrelas, chalés românticos com piscinas de mergulho privativas, decks de suspensão de luxo construídos em árvores e todos os caprichos possíveis e inimagináveis.

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Mahale Mountains National Park, Tanzânia

Situado no extremo oeste da Tanzânia, nas margens do Lago Tanganyika, Mahale possui a melhor exibição de chimpanzés na África – cerca de 1.700 chimpanzés vivem na área. O ponto focal para os visitantes é o grupo “M” de 60 pessoas, que tem sido objeto de pesquisa há mais de quatro décadas. Curiosamente, Mahale é o único lugar no mundo onde chimpanzés e leões vivem um ao lado do outro.

Além de proporcionar encontros próximos com chimpanzés, Mahale é absolutamente deslumbrante. As montanhas floridas descem até a costa do lago, o pico coberto de névoa do Monte Nkungwe eleva-se ao fundo e águas cristalinas repletas de peixes se debatem contra enseadas de areia branca.

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Moremi Game Reserve, Botsuana

Cobrindo um terço do Delta do Okavango, Moremi é uma das melhores reservas de vida selvagem da África. Consiste em uma rede de vias navegáveis ​​em torno de duas grandes ilhas; a icônica Chiefs Island no oeste e Mopane Tongue no leste.

Em 2008, foi eleita a “melhor reserva de animais na África” ​​pela Associação Africana de Viagens e Turismo, sendo também a primeira reserva no continente a ser estabelecida por moradores locais.

A paisagem surpreendentemente única da reserva – que vai desde florestas ribeirinhas e pântanos até savanas e áreas úmidas, marcadas por ilhas de palmeiras – oferece aos visitantes uma vista maravilhosa. Os bushmen locais de BaSarwa também residem na área, proporcionando uma vivência íntima de seu estilo de vida tradicional.

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South Luangwa National Park, Zâmbia

O Parque Nacional South Luangwa situa-se no leste da Zâmbia, no Vale de Luangwa, no final do grande Rift Valley. Sua localização remota e o número relativamente pequeno de visitantes proporciona um paraíso intacto para a vida selvagem e visualização de animais, muito mais exclusivo do que algumas das reservas mais famosas do sul da África.

South Luangwa é o berço dos safáris a pé e também a melhor maneira de vivenciar a mata africana. Em safáris a pé, você é acompanhado por um guia experiente, e encontra animais selvagens ao longo do caminho. Você pode escolher entre uma trilha de um dia ou uma caminhada de uma semana, dormindo sob as estrelas em acampamentos móveis, armados em localizações diferentes a cada noite.

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B windi Impenetrable Forest, Uganda

Lar de quase metade dos gorilas de montanha que restam no mundo, o Parque Nacional Bwindi Impenetrable é Patrimônio Mundial e certamente um dos lugares mais especiais da África. Situado em uma íngrime floresta montanhosa, o parque abriga cerca de 360 gorilas criticamente ameaçados de extinção.

A impenetrável floresta é uma das áreas mais biologicamente diversas da Terra e um dos habitats mais antigos da África, já que prosperou até a última Era do Gelo, quando a maioria das outras florestas da África desapareceu.

Contém 120 espécies de mamíferos – mais que os outros parques nacionais de Uganda -, embora os avistamentos sejam menos comuns devido à densa floresta. Os visitantes de sorte podem ver elefantes da floresta, 11 espécies de primatas, bâmbis, imbabalas, gatos-dourados-africanos e o raro porco-gigante-da-floresta.

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A mboseli National Park, Quênia

O Amboseli concede a seus visitantes uma das atrações mais emblemáticas da África – elefantes com grandes chifres caminhando com um plano de fundo com as melhores vistas do Monte Kilimanjaro. Ainda que a mais alta montanha independente de cordilheiras do mundo esteja do outro lado da fronteira na Tanzânia, Amboseli garante a visão mais perfeita de seus picos nevados.

O nome “Amboseli” tem origem de uma palavra Maasai que significa “pó salgado”, e é um dos melhores lugares da África para ver grandes manadas de elefantes de perto.

Os amantes da natureza podem explorar cinco habitats diferentes, desde o leito seco do lago Amboseli, zonas úmidas com fontes de enxofre, savana e florestas. Viajantes interessados em busca de uma imersão cultural podem visitar a comunidade Maasai local que vive ao redor do parque.

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Mana Pools National Park, Zimbábue

Se você está à procura de uma experiência autêntica em áreas intocadas da África, o Mana Pools National Park é o lugar para você. É rústico, é lindo e não é para os fracos de coração.

O parque atrai uma série de grandes animais em busca de água, tornando-se uma das regiões mais famosas para visualização de vida selvagem da África. Este Patrimônio Mundial da UNESCO possui a maior concentração de hipopótamos e crocodilos do Zimbábue, bem como grandes populações de elefantes e búfalos durante a época de seca.

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Andasibe-Mantadia National Park, Madagascar

Como em nenhum outro lugar da Terra, a magia de Madagascar deixa uma impressão vívida em todos aqueles que o visitam. É a ilha mais antiga do mundo e 5% de todas as espécies conhecidas de animais e plantas podem ser encontradas aqui e apenas aqui. É como um outro planeta – lar de árvores estranhas e bulbosas e animais encantadores e dançantes. O Andasibe-Mantadia National Park é o melhor lugar para ver a vida selvagem fascinante de Madagascar e seus moradores mais famosos, os lêmures.

É também o parque tropical mais acessível de Madagascar. É famoso pelo Indri, o maior lemur do mundo e a estrela Andasibe-Mantadia. Por ser um parque pequeno, pode ser explorado em caminhadas curtas, inclusive para dois pequenos lagos, Lac Vert (Lago Verde) e Lac Rouge (Red Lake).

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Kibale Forest National Park, Uganda

O Kibale Forest National Park é uma floresta tropical exuberante no sul de Uganda, com a maior densidade de primatas da África. É também o segundo melhor lugar do mundo, depois de Mahale, para rastrear chimpanzés selvagens, com cinco grupos habituados ao contato humano. É o lar de 13 espécies de primatas, entre eles o macaco colobus vermelho, que está em perigo de extinção, e o incomum Monkey de L’Hoest, uma espécie de macaco do Velho Mundo.

Um grande corredor de vida selvagem liga Kibale ao Queen Elizabeth National Park, onde os rebanhos de elefantes africanos vagam livremente entre os dois santuários. Enquanto a abundância de primatas do parque é, sem dúvida, sua principal atração, Kibale é também o lar de outros animais, como leopardo, búfalo, bâmbi e porco-do-mato-africano.

Os amantes dos pássaros ficarão hipnotizados pelas 325 espécies de pássaros registradas do parque e um dia difícil de explorar é melhor compensado com uma xícara de café feita dos frutos da árvore de Café Robusta do parque, que abriga também 250 espécies de borboletas.

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Hwange National Park, Zimbábue

O Hwange National Park é o maior, e alguns dizem, a melhor reserva de vida selvagem no Zimbábue. Por sua grandeza, é um parque excepcionalmente diversificado com terrenos que vão de áreas semi-desérticas no sul a florestas, colinas de granito e vales de mopane no norte.

O parque é repleto de vida selvagem e abriga mais de 100 espécies de mamíferos, incluindo leões, leopardos, chitas, hienas, cachorros selvagens e rinocerontes.

Hwange é mais conhecida por seus elefantes e tem uma das maiores populações do mundo, com cerca de 40.000 deles. O maior número de animais são vistos na época de seca (de agosto a outubro) quando a vida selvagem se reúne em torno dos encolhidos buracos de água.

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África

 

A África é  terceiro maior  continente em extensão territorial. O território estende-se por mais de 30 milhões de km2, ocupando, aproximadamente, 20% da área continental da Terra. No continente vivem mais de um bilhão de habitantes, fazendo dele o segundo mais populoso entre os demais.

A África é conhecida pela sua pluralidade étnica e cultural, e, por meio de uma história milenar, é capaz de contar a história de toda a humanidade.

Apesar da enorme riqueza do continente, muitos países africanos apresentam baixos índices de desenvolvimento, com diversos problemas sociais, como a miséria, baixa qualidade de vidasubnutrição e o analfabetismo.

A população da África é de 1.225.080.510 habitantes e a densidade demográfica é 36,4 hab/km2

Na África são faladas mais de mil línguas africanas, além de idiomas como o Árabe, Inglês, Francês, Português, Espanhol, Africanêr, entre outros.

São 54 países e 7 territórios independentes.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

A África dividem-se em duas principais regiões — o Norte da África e a África subsaariana. 

Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

A África do Norte é uma região colonizada por franceses e ingleses. Grande parte da população está economicamente ativa na agricultura mediterrânea e na pecuária; Egito e Marrocos destacam-se devido sua relativa industrialização.

A África Subsaariana foi colonizada por europeus, e suas condições de vida é uma das piores. Cerca de 30% da população sofre de fome crônica, sem contar dos conflitos étnicos sobre suas condições socieconômicas que afetam a região.

Eles ainda utilizam a agricultura plantation; que sempre foi um sistema agrícola que produzia, principalmente, produtos tropicais em latifúndios monocultores para a exportação, era muito comum a utilização do trabalho escravo nesse sistema.

A Africa do Sul é o único país que em exceção, relacionado a economia. É o mais industrializado do continente e possui matéria prima como ouro, ferro, pedras preciosas.

Ambas são abrangidas pelo Deserto do Saara, uma ao sul, e outra ao centro. Ou seja, a África Subsaariana, fica abaixo do deserto. 

Deserto do Saara

O deserto do Saara é o segundo maior deserto do mundo com aproximadamente 9 milhões de km2 de extensão. Lembrando que toda a África tem 30 milhões de km2.

Ele localiza-se ao norte da África (entre a África Mediterrânea e a África Subsaariana) abrangendo diversos países do continente africano: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger, Sudão e Tunísia.

É delimitado pelas fronteiras: Mar Mediterrâneo e Cordilheira do Atlas ao norte, Mar Vermelho a leste, o Sahel ao sul e o Oceano Atlântico a oeste.

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A África, também é comumente dividida desta forma:

  • África Setentrional
  • África Ocidental
  • África Central
  • África Oriental
  • África Meridional

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África Setentrional

É a maior região do continente em termos de área. A população distribui-se de forma heterogênea pela área, concentrando-se nas porções de maior umidade.

Nessa região, também chamada Norte da África, há uma grande concentração de minérios voltados para o mercado de exportação, ao passo que a agropecuária é pouco desenvolvida, devido às suas condições naturais.

Apenas no Vale do Rio Nilo é que a agricultura desenvolve-se, devido à grande fertilidade do solo, graças às cheias do rio.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

África Ocidental

A África Ocidental caracteriza-se pela predominância de clima equatorial, vegetação representada pelas savanas e florestas. A população concentra-se especialmente nas regiões ao sul, pois no Saara as condições geográficas não são atrativos populacionais. Nessa área a agricultura é uma das atividades econômicas praticadas, com destaque para o cultivo de cana-de-açúcar, cacau e banana.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

África Central

Essa região limita-se com o Oceano Atlântico, a oeste, e regiões montanhosas, a leste. É atravessada por diversos rios, apresenta altas temperaturas, umidade do ar elevada, predominância de clima tropical e presença das savanas.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

África Oriental

A África Oriental caracteriza-se pela presença de formações montanhosas, vulcões e lagos. O clima predominante é o tropical, e a vegetação é dos tipos equatorial, savana e estepes, com áreas desérticas.

A economia da região baseia-se na agricultura com o cultivo de café e algodão, voltado ao mercado de exportação. Essa região apresenta baixos índices de desenvolvimento humano e diversos problemas sociais.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

África Meridional

Essa região caracteriza-se pela presença de planaltos; clima tropical, desértico e mediterrâneo; e vegetação de savanas, estepes e florestas.

Parte dela é rica em minérios como ourocobre e crômio. Em outras partes, é praticada a agricultura, como as plantações de cana-de-açúcar, café e fumo.

  • Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

A colonização da África

Existe um motivo e uma explicação para que na África se fale tantas línguas europeias.  

 Em 1830 missionários e exploradores adentram no continente com a finalidade de “salvar as almas selvagens”, mascarando pela religiosidade que a verdadeira intenção era a da conquista da África pela Europa.

Em 1884-1885 foi sacramentada na Conferência de Berlim a partilha da África, todo o seu território foi transformado em colônias das grande potências europeias. Como vemos no mapa a seguir

Que condições geológicas possibilitaram ao continente tantas riquezas minerais

O continente africano foi colônia de potências europeias até a segunda metade do século XX. Sua independência se deu pela ocorrência da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945. Um acontecimento que envolveu muitos países, dentre eles nações europeias que detinham territórios de exploração no continente africano.

Após o conflito, a Europa ficou bastante debilitada no âmbito político e econômico. O enfraquecimento das nações fez ressurgir movimentos de luta pela independência em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente independência às colônias. Porém, a independência de alguns territórios se efetivou depois de prolongados confrontos entre nativos e colonizadores.

As antigas colônias se transformaram em países autônomos, no entanto, a partilha do território foi realizada pelas nações europeias, que não consideraram as divergências étnicas existentes antes da colonização. Desse modo, os territórios estipulados pelos colonizadores separaram povos de mesma característica histórico e cultural e agruparam etnias rivais.

Tal iniciativa produziu instabilidade política, que resultou em diversos conflitos entre grupo étnicos rivais. Diante dessa situação, as minorias continuaram sendo reprimidas por grupos majoritários, assim como acontecia no período colonial.

O continente está atualmente fragmentado em 53 países independentes. A incidência de conflitos tribais e o neocolonialismo dificultam a instabilidade política e econômica da região.

A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NA ÁFRICA

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A colonização portuguesa na África está relacionada às suas primeiras incursões no século XV durante as grandes navegações, conhecido como o antigo sistema colonial e depois com o imperialismo do século XIX até a metade do século XX.

Cabo Verde, Madeira e São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique

Esses foram os territórios portugueses na África, não à toa, fala-se português nestes países. Ao longo da história, principalmente no século XX, os portugueses exploraram esses territórios com violência e etnocentrismo, em contrapartida, vários grupos desses países se organizaram em movimentos pró direitos civis dos grupos africanos e pela independência. Após pressões internas (dentro dos países africanos e em Portugal) e externas (outras nações), Portugal reconhece a independência das ex-colônias entre 1974-1975.

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Atualmente existem inúmeras religiões sendo praticadas no mundo, as principais são:

CRISTIANISMO possui aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos no mundo - essas pessoas são consideradas cristãs. Esse nome advém de Jesus Cristo que, segundo a crença de seus seguidores, veio para trazer a salvação para o homem. Essa religião é monoteísta (adora apenas um deus). Dentro do cristianismo ocorrem divisões, formando ramificações denominadas de:

• Catolicismo: representa as pessoas que seguem a Igreja Católica Apostólica Romana, que possui como autoridade máxima o papa. No mundo são contabilizados cerca de um bilhão de católicos.

• Ortodoxo: é uma religião cristã oriunda de uma separação que aconteceu na Igreja Católica Romana no século XI e que se dispersou no oriente. As principais igrejas são a Católica Ortodoxa e Ortodoxa Russa.

• Protestantes: emergiu a partir de divergências de opiniões dentro da Igreja Católica no século XVI. O surgimento dessa ramificação cristã está ligado à Reforma Protestante. Martinho Lutero foi quem liderou a revolta contra a venda de perdão por parte do clero, além de ser contrário aos dogmas praticados pela Igreja Católica, como a impossibilidade de engano por parte do papa e também a veneração a santos.

- Pentecostais e Neo-Pentecostais: também conhecidas como evangélicas, surgiu no começo do século passado, É a vertente do Cristianismo que mais cresce no Brasil,  usando linguagens mais simples suas mensagens são assimiladas pelas classes mais populares, promovendo cultos com louvores e pregações, bem como, cultos de libertação e cura.  

ISLAMISMO: é uma religião monoteísta que surgiu no século VII, foi criada por Maomé, seu principal líder. O livro sagrado é o Corão, atualmente possui cerca de um bilhão de adeptos no mundo e é a que mais cresce. O islamismo é difundido especialmente na Ásia e na África, porém existem muitos seguidores em países como a Inglaterra e a Espanha.

BUDISMO: é uma religião criada por Buda, um príncipe chamado Sidarta Gautama. Surgiu na Índia, no século VI a.C. Dentro do budismo não existe hierarquia, até porque não há um deus, somente um líder espiritual, que é o Buda. No mundo existem cerca de 400 mil seguidores, sobretudo, na Ásia.

JUDAÍSMO: teve início na Palestina, ainda no século XVII a.C. É uma religião monoteísta, seu patriarca é Abraão. Atualmente são aproximadamente 14 milhões de seguidores no mundo.

HINDUÍSMO: é uma religião praticada fundamentalmente na Ásia, possui um conjunto de preceitos, doutrinas religiosas baseadas nas escrituras sagradas do Vedas, livro que guarda textos, hinos, louvores e rituais.

XINTOÍSMO: é a religião nacional do Japão e constitui-se de crenças e práticas religiosas de tipo animista. Ao contrário da maior parte dos credos contemporâneos, não possui um fundador específico, livro sagrado, dogmas ou código moral

SIQUISMO: é uma religião monoteísta que se originou no século XV, em Punjabe, cidade que limita a Índia e o Paquistão. Seu criador foi o Guru Nanak, chamado de Guru Nanak Dev Ji, que significa santidade e respeito.

CRISTIANISMO

Com cerca de 2,1 bilhões de adeptos atualmente, o Cristianismo é a maior religião do mundo, sendo predominante na Europa, América e Oceania. A religião se iniciou através dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, considerado o salvador da humanidade. O cristianismo é uma religião abraâmica, da mesma forma que o Islamismo e o Judaísmo.

Os seguidores de Jesus são chamados de “cristãos”; tal denominação foi utilizada pela primeira vez em Antioquia, uma colônia militar grega. O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento. A primeira parte conta a história da criação do mundo, das leis, tradições judaicas, etc. Já o Novo Testamento conta a vida de Jesus, como os cristãos primitivos viviam, etc.

Jesus Cristo nasceu em Belém, Judeia (Palestina), por volta do ano 6 a.C. Seus ensinamentos morais, como o amor a Deus e ao próximo, fizeram com que sua vida passasse a ser um exemplo a ser seguido. Aos 33 anos, Jesus morreu crucificado injustamente e ressuscitou após o terceiro dia.

Existem quatro ramos do Cristianismo: Protestantismo, Catolicismo. Neo-Pentecostalismo e Igreja Ortodoxa. Em razão disso, existem, também, diferentes concepções e aspectos em cada um deles. Contudo, de forma universal, podemos afirmar que os adeptos ao Cristianismo creem na existência de um Deus, criador do universo; de Jesus Cristo, elemento central da religião, considerado o redentor da humanidade; e da vida após a morte.

O Cristianismo se difundiu grandemente pela Ásia, Europa e África. A religião cresceu tanto que, no ano de 313, o imperador Constantino concedeu aos cristãos liberdade de culto; e em 392, foi considerada a religião oficial do Império Romano.

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ISLAMISMO

O islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo. Seu surgimento remonta ao século VII e deu-se por meio das pregações realizadas por Muhammad, seu profeta.

O islamismo é uma religião surgida na Península Arábica, no começo do século VII, por meio de Muhammad (conhecido em português como Maomé). Essa crença religiosa atualmente é a segunda maior do mundo, possuindo cerca de 1,8 bilhão de fiéis, a maioria deles localizada no continente asiático e africano.

O fiel adepto ao islamismo é conhecido como muçulmano ou muçulmana. Os muçulmanos acreditam na existência de apenas um Deus que, como mencionamos, é chamado por eles de Allah.  

O islamismo surgiu no começo do século VIII por meio da obra de Muhammad, o grande profeta dessa religião. Muhammad nasceu em 570 d.C. em um de seus retiros, ele foi para uma caverna, localizada no monte Hira, quando o anjo Gabriel revelou-se chamando-o de rasul Allah (enviado de Deus).

Essas passagens e ensinamentos que recebeu do anjo Gabriel,  foram sendo transcritas pelos convertidos ao islamismo no que se chamou Alcorão ou Corão, o livro sagrado do islã.

A partir disso, Muhammad começou a pregar a mensagem de Allah por Meca,devido a perseguição das autoridades que eram adeptos de uma religião praticada na Península Arábica na época: o paganismo politeísta;  Muhammad se mudou para Medina tornando-se ou Chefe da Cidade. O Islamismo cresceu e tornou-se uma religião influente. Sua difusão pela região foi bem sucedida ate´a morte de Muhammad em 632 d.C.  Os seguidores do islamismo, posteriormente, foram responsáveis por levar sua religião para outras partes da Ásia, além de expandirem-na pela África e Europa

Os muçulmanos acreditam no conceito de danação eterna e professam que aqueles que não se converteram à mensagem de Allah serão condenados ao fogo eterno. O julgamento de todos será conduzido pelo próprio Deus durante o juízo final. Lá, as ações em vida definirão o destino de cada um.

Estes são os pilares:

Recitar o credo “não existe nenhum deus além de Allah, e Muhammad é seu profeta”.

Orar cinco vezes ao dia na direção de Meca.(Onde o Profeta Muhammad está enterrado)

Observar o jejum durante o mês sagrado chamado Ramadã.

Realizar o zakat, a doação de 2,5% de seus lucros para os mais pobres.

Visitar Meca uma vez na vida, desde que se tenha condições para iss

O islamismo, como muitas religiões, possui diferentes vertentes, as quais interpretam os textos sagrados e os preceitos da religião de formas diferentes. Entre os diferentes grupos, os mais conhecidos são os sunitas e os xiitas, que correspondem quase à totalidade dos muçulmanos atualmente. A origem desses grupos remonta ao período de surgimento do islamismo, o século VII.

Atualmente, os sunitas correspondem por cerca de 90% dos muçulmanos e são conhecidos por possuir uma interpretação mais flexível do Alcorão e de outros textos sagrados. Os xiitas, por sua vez, correspondem a cerca de 10% dos muçulmanos e defendem uma interpretação literal dos textos sagrados e uma aplicação mais rígida da Sharia (lei islâmica).

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BUDISMO

É uma religião e filosofia fundamentada nos ensinamentos de Buda, e tem aproximadamente 2.500 anos. Ela tenta condicionar a mente de maneira a levá-la à paz, sabedoria, alegria, serenidade e liberdade. O budismo tem por objetivo trabalhar o espiritual do homem, pois um espírito sadio significa um corpo saudável.

Quem foi Buda?

Siddhart Gautama, o Buda, nasceu no século VI a.C., em Kapilavastu, norte da Índia, que hoje corresponde ao Nepal. Ele era um príncipe que, logo após seu nascimento, foi levado pelos seus pais ao templo para ser apresentado aos sacerdotes. Lá surgiu um senhor sábio que havia dedicado sua vida toda à meditação longe da cidade; ele tomou o menino em suas mãos e profetizou "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos". 

Após essa profecia, os pais de Siddhart resolveram criar o filho superprotegido para que ele não optasse por estudos filosóficos como foi profetizado. Aos dezesseis anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara; desse relacionamento nasceu seu único filho, Rahula. 

Contudo, sempre se mostrou curioso com a vida fora dos portões do palácio, por fim, em um belo dia, decidiu descobrir o que havia do outro lado. Siddhart se chocou com a realidade de seu povo e, aos 29 anos, decidiu buscar uma solução para aquilo que afligia seu coração: o sofrimento humano. Abriu mão de sua família e foi em busca de uma resposta. Foi nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.

Fundou a doutrina budista, cujo principal conceito é de que as respostas do homem se encontram em seu interior.

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JUDAÍSMO

O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. Originou-se por volta do século XVIII a.C., quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através de Moisés, Davi, Salomão etc., sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o primeiro templo em Jerusalém.

Os judeus acreditam que YHWH (Javé ou Jeová, em português) seja o criador do universo, um ser onipresente, onipotente e onisciente, que influencia todo o universo e tem uma relação especial com seu povo. O livro sagrado dos judeus é o Torá ou Pentateuco, revelado diretamente por Deus. Para o judaísmo, o pecado mais mortal de todos é o da idolatria, ou seja, a prática de adoração a ídolos e imagens.

Os cultos são realizados em templos denominados sinagogas. Os homens usam uma pequena touca, denominada kippa, como forma de respeito para com Deus. Os principais rituais são a circuncisão, realizada em meninos com 8 dias de vida, representando a marca da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes; e o Bar Mitzvah (meninos) e a Bat Mitzvah (meninas), que representam o início da vida adulta.

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HINDUÍSMO

O hinduísmo é considerado uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições culturais, valores e crenças obtidas através de diferentes povos. Passando por constantes adaptações até chegar ao que se conhece hoje, o Hinduísmo foi dividido em fases para melhor apresentar sua história.

Na primeira fase, chamada de Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais como Dyaus (deus do céu, deus supremo) que gerou outros deuses. Na segunda fase, a partir de adaptações de outras religiões, surgiu o Hinduísmo Bramânico que cultuava a trindade composta por Brahma (divindade da alma universal), Vishnu (divindade preservadora) e Shiva (divindade destruidora).

Na terceira fase percebem-se diferentes adaptações influenciadas por religiões a partir do cristianismo, islamismo e outras. O Hinduísmo Híbrido surgiu então como a agregação de diversas influências. Para os hindus:

- A trajetória que a alma terá é traçada de acordo com as ações praticadas aqui na Terra (lei do Carma);

- A libertação final da alma (moksha) determina o fim do ciclo da morte e do renascimento;

- Os rituais hindus devem ser feitos sempre tendo a meditação (darshan) e a oferenda aos deuses (puja);

- A alimentação deve ser vegetariana, pois considera-se a utilização da carne na alimentação como uma prática impura;

- As preces cantadas (mantras) devem ser dedicadas a todos os deuses;

- O OM (aum) é o mantra mais importante, pois representa Deus;

- Shiva representa o princípio masculino enquanto o princípio feminino é representado por suas esposas Parvati (mãe), Durga (deusa da beleza), Kali (senhora da destruição) e Lakshmi (senhora da arte e da criatividade).  

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XINTOÍSMO

O xintoísmo explica a origem do mundo, do Japão e da família imperial japonesa e foi criado antes do budismo.

A tradição do xintoísmo foi criada antes do budismo e ganhou força no Japão no século VI.Ele explica a origem do mundo, do Japão e da família imperial japonesa.

Originalmente, o xintoísmo não possuía nome, doutrina nem dogmas. Depois de sete gerações de divindades nascidas do próprio Cosmo, surgiu enfim o último casal, Izanagi e Izanami, que desempenhavam na tradição xintoísta o papel da criação. Do corpo de Izanami nasceram as oito ilhas que compõem o território do Japão.

O termo xinto quer dizer “caminhos dos deuses”. O xintoísmo é a religião nacional do Japão e constitui-se de crenças e práticas religiosas de tipo animista. Ao contrário da maior parte dos credos contemporâneos, não possui um fundador específico, livro sagrado, dogmas ou código moral.

No Japão, a religião permaneceu oficial de 1868 a 1946. Com a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, o imperador Hirohito renunciou ao caráter divino atribuído à realeza pelo xintoísmo, e a nova Constituição do país passou a defender a liberdade religiosa para todos os japoneses.

O Kashikodokoro é um santuário do palácio imperial de Tóquio. No santuário, ocorrem homenagens aos antepassados. O Kashikodokoro constitui, no Japão moderno, o centro onde se preservam as remotas tradições do xintoísmo. 

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SIQUISMO

O siquismo é uma religião monoteísta que se originou no século XV, em Punjabe, cidade que limita a Índia e o Paquistão. Seu criador foi o Guru Nanak, chamado de Guru Nanak Dev Ji, que significa santidade e respeito. Através do siquismo, Nanak revela sua crença num único Deus e mostra discípulos d’Ele que transmitem seus ensinamentos, os chamados Dez Gurus.

Os dez gurus são: Nanak, Angad, Amar Das, Ram Das, Arjun, Hargobind, Har Hai, Har Khrishan,

Theg Behadur, Gobind Singh.

Para o siquismo, Deus é o criador do mundo e da humanidade, deve ser devotado e respeitado. Defende que a separação entre Deus e os homens ocorre pelo egocentrismo e por isso Deus criou o karma. Guru Nanak destacou algumas coisas consideradas importantes e as denominou de Três Pilares: buscar conquistas através do trabalho de suas mãos, permanecer com Deus em mente todo o tempo e dividir tudo o que se tem com os necessitados. Também destacou os considerados “ladrões” que separam os homens de Deus: a soberba, apego a bens materiais, luxúria, raiva e ganância.

ESPIRITISMO

O Espiritismo é uma doutrina de cunho científico-filosófico, que para muitos é considerada uma religião, estabelecida no século XIX, por Denizard Hippolyte Leon Rivail, mais conhecido como Allan Kardec.  

O interesse por fenômenos paranormais aprofundou seu interesse pelo mundo dos desencarnados, dando origem à obra “O Livro dos Espíritos”. O livro, que hoje fundamenta os ensinamentos do espiritismo, foi o primeiro passo de uma vida inteiramente dedicada ao conhecimento e à explicação dos fenômenos espíritas.

Sua ação doutrinária estabelece no espírita uma relação na qual o homem pode e deve compreender, por meio da razão e do diálogo, os fenômenos que outras religiões assumem de maneira misteriosa e resignada. Por isso que os espíritas são bastante conhecidos como consumidores assíduos da literatura espírita.

Outra característica marcante do espiritismo envolve a realização dos passes em que um membro dotado de maior sensitividade procura harmonizar o estado psíquico e emocional de outros praticantes. Este tipo de procedimento também possuiu outro desdobramento no qual alguns espíritas conseguem intervir sobre alguns males físicos por meio da cura espiritual.

Além de empreender esse tipo de ação religiosa, o espiritismo também tem uma prática social arraigada entre seus membros. Segundo os princípios espíritas, o indivíduo deve praticar a caridade como uma forma de estabelecer a melhora de sua condição espiritual presente e de suas posteriores reencarnações. Este princípio se baseia na ideia de que a humanidade faz parte de um estágio de evolução espiritual.

Este princípio se sustenta na premissa de que o mundo terreno integra outra infinidade de mundos onde os espíritos habitam graus de evolução superior e inferior. Esse mesmo princípio evolucionista também fundamenta a explicação para o sofrimento humano, sendo este compreendido como resultado da intervenção de espíritos ou das ações ruins praticadas em outras reencarnações.

No Brasil, há por volta de 3,8 milhões de seguidores. O país com maior número de espíritas no mundo. 

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CULTOS RELIGIOSOS AFRICANOS NO BRASIL

Candomblé

Quem trouxe o candomblé para o Brasil foram os negros que vieram como escravos da África. Entre eles se destacavam dois grupos: os bantos (que vinham de regiões como o Congo, Angola e Moçambique) e os sudaneses, que vinham da Nigéria e do Benin (e que são os iorubas, ou nagôs, e os jejes). 

Porém, a religião oficial no Brasil era o catolicismo, trazido pelos brancos, de origem portuguesa. O candomblé - culto africano que se tornou afro-brasileiro - era encarado como bruxaria. Por isso era proibido e sua prática reprimida pelas autoridades policiais. 

Assim, os negros passaram a cultuar suas divindades e seguir seus costumes religiosos secretamente. Para disfarçar, identificavam seus deuses com os santos da religião católica. Por exemplo, quando rezavam em sua língua para Santa Bárbara, estavam cultuando Iansã. Quando se dirigiam a Nossa Senhora da Conceição, estavam falando com Iemanjá. Esse processo foi chamado de sincretismo religioso. 

O candomblé tem rituais realizados ao ritmo de atabaques e cantos em idioma ioruba ou nagô, que variam conforme o orixá que está sendo cultuado. As cerimônias do candomblé são realizadas nos "terreiros" - que hoje são casas ou templos, mas expressam no nome suas origens: era em clareiras na mata que os escravos podiam expressar sua religiosidade. 

Os ritos são dirigidos por um pai de santo (que tem o nome africano de babalorixá) ou uma mãe de santo (ialorixá). Também são feitas oferendas e consultas espirituais através do jogo de búzios (um tipo de concha do mar que é usada como um oráculo para orientar e fazer previsões). Atualmente, os terreiros de um candomblé mais próximo a suas origens estão na Bahia. 

Umbanda

No início do século 20, algumas décadas depois da abolição da escravatura no Brasil, originou-se na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, um culto afro-brasileiro importante: a umbanda. 

Ela incorpora práticas do candomblé, do catolicismo e do espiritismo. É um culto mais brasileiro, mais simples e mais popular, até porque seu idioma é o português e não as línguas ou dialetos africanos. Mas a umbanda também sofreu perseguições. Muitos terreiros foram invadidos pela polícia e os rituais foram proibidos. Com a Proclamação da República, a Igreja e o Estado se separaram. A partir daí, tornou-se um contra-senso a polícia discriminar uma religião. 

Para a umbanda, o universo está povoado de entidades espirituais que são chamadas guias e se comunicam através de uma pessoa iniciada, o médium. As guias se apresentam como pomba-gira, caboclo ou preto-velho. O caboclo é a representação do índio brasileiro e o preto-velho representa o negro no cativeiro. Existem muitas diferenças na maneira como a religião é praticada nos diversos templos e terreiros de umbanda e nas diversas regiões do Brasil.

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Conflito norte x sul

A nova ordem mundial foi a vitória do capitalismo e da democracia. 

Alguns argumentavam que o modelo político e econômico estabelecido pelos Estados Unidos se tornaria dominante a tal ponto, que não haveria mais conflitos. Que houve uma vitória norte-americana sobre a União Soviética não podemos negar. Mas até mesmo os vencedores apresentaram vários problemas econômicos, como por exemplo: elevado déficit público e elevado endividamento interno e externo; isso em parte se deveu a corrida armamentista. 

É bem claro que o capitalismo é mais dinâmico e competitivo, entretanto é sempre bom lembrar, que com exceção da Coréia do Norte, Cuba e Vietnã, todos os outros países considerados sub-desenvolvidos são capitalistas. Muitos problemas no mundo, foram criados pelo sistema capitalista, como o aumento da pobreza, desemprego e concentração e estes aumentam em todo mundo.

Um dos problemas mais sérios é a desigualdade social. Este problema vem se agravando até mesmo em países desenvolvidos. Com o aumento da incorporação de novas tecnologias no processo produtivo, a oferta tem diminuído e isso contribui e muito para se empobrecer a população. Também é cada vez maior o buraco que separa os países ricos dos pobres. Esse é o chamado conflito norte x sul, que é de natureza econômica, e não geopolítica, como era o caso do conflito leste x oeste.

Considerando os aspectos socioeconômicos se divide o mundo em países desenvolvidos, Norte, e subdesenvolvidos, o Sul. Essa não é uma divisão geográfica, mas podemos dizer que na América a linha divisória é a fronteira Estados Unidos - México; a Europa é separada pelo Mediterrâneo; na Ásia, o Japão é o mais desenvolvido, tendo como os tigres Asiáticos como economias emergentes; na Oceania, a Austrália e a Nova Zelândia se enquadram no clube dos ricos.

Um problema decorrente do conflito entre Norte x Sul é a imigração em massa. Milhões de pessoas a cada ano tem emigrado, principalmente para a Europa Ocidental. Isto se deve ao aumento de desemprego, baixos salários, fome, que estão aliados ao crescimento populacional, além de conflitos e guerras nos países subdesenvolvidos.  

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Tentando solucionar o problema, são feitas cada vez mais exigências para diminuir a entrada de imigrantes e até mesmo de turistas. Mas isso não tem, e não resolverá o problema, pois esse, é resultante da desigualdade entre o Norte x Sul, a solução definitiva seria complexa e demorada.

Com a instauração de uma nova ordem política e econômica surgem novos problemas, novas tensões. Muitas crises que estavam ocultas durante a Guerra Fria, vieram a tona. Por isso, quando se fala de uma nova ordem mundial, não quer dizer de um novo mundo em que predomina a paz, a ordem e a estabilidade, mas sim de um novo arranjo geopolítico e econômico. Com a entrada da “Nova Ordem” (em que a capacidade financeira e a tecnologia define o poder), a instabilidade e a desordem apenas aumentaram.

Esse atual processo é a expansão capitalista na sua fase mais recente. A globalização está para o atual período científico - tecnológico do capitalismo, assim como o imperialismo esteve para o final da fase industrial e inicio da financeira. É uma expansão que pode dispensar força militar, enfim a guerra. 

Os Estados Unidos, junto com o Reino Unido, a despeito das decisões contrárias da ONU, (só para lembrar, os Estados Unidos tem poder de veto, mesmo que todos os países membros da ONU votem contra uma determinada ação, e somente os Estados Unidos forem a favor, fica valendo o que os Estados Unidos decidirem) invadiram o Iraque de Saddam Hussein alegando que haviam armas químicas a rodo no país. O país foi destruído, suas reservas de petróleo passaram a ser controlados pelos países invasores e coube as empreiteiras destes dois países ganharem dinheiro com a reconstrução dos país que destruíram. Quanto as armas químicas.........se um dia existiram, nunca foram achadas.

IRAQUE - ANTES E DEPOIS

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                         Quem será que controla o petróleo iraquiano hoje?

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A guerra do Iraque foi dispendiosa, foram gastos trilhões de dólares , houve perdas de vidas americanas 4.387 soldados. Do outro lado, de 20 de março de 2003 (início da guerra) até 18 de dezembro de 2011 (quando tropas americanas deixaram o país), estima-se que perderam a vida 600 mil iraquianos e que haja 4 milhões de refugiados iraquianos em todo mundo. 

A guerra e a ocupação do Iraque foi longa e trouxe e desgaste na relação dos Estados Unidos com o mundo, assim como entre a sua população. Por isso, novas técnicas de submissão foram "inventadas", a invasão agora é mais sutil e é chamada high-tech. Uma invasão de mercadorias, capitais, informações e pessoas. As novas armas são a eficiência, a agilidade das comunicações e do controle de dados, através dos satélites; da informática; das redes sociais, dos telefones fixos e móveis.  

A guerra é travada nos meios de comunicação, nas redes sociais, no sub-mundo da Internet (deepweb). As estratégias são formuladas nas grandes corporações, nas sedes dos grandes bancos, e etc. e influenciam vários países. A guerra é travada na bolsa de valores e principalmente no meio jurídico.

Em 2011 começou um levante nos países árabes, convocados pela internet, que foi denominado a "Primavera Árabe". Nesse movimento Muammar Gaddafi, 1.º Ministro (ditador) da Líbia e contrário aos Estados Unidos,  foi deposto e morto em 2011, pelos insurgentes líbios com a ajuda da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte. Desde então, a Líbia, grande produtora de petróleo, foi dilacerada pela violência, pela instabilidade política e pelas lutas pelo poder. Estima-se que há 1 milhão de refugiados líbios e houve a perda de 100 mil vidas humanas. 

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A Síria vive uma guerra civil, desde a Primavera Árabe, entre os adeptos do ditador Bashar al-Assad apoiado pela Rússia, e os grupos rebeldes apoiados pelos Estados Unidos. Nenhuma vida americana foi perdida na Líbia ou na Síria. Entretanto na Síria houveram 470 mil mortos e 11 milhões de pessoas se tornaram refugiados.  

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A Síria passou de grande produtora de petróleo a quase insignificância por causa das guerras internas, onde, campos de petróleo foram tomadas pelos rebeldes e depois pelos extremistas do EI - Estado Islâmico. 

Além da Síria e da Líbia, a "Primavera Árabe" também se fez presente, na Tunísia, no  Egito, na Argélia, no Iêmen, no Marrocos, em Bahrein, Jordânia e Omã. Nos dois principais aliados dos Estados Unidos na região, Emirados Árabes e Arábia Saudita a "Primavera Árabe" não deu as caras (????). 

A "Primavera Árabe" foi trazida para o Brasil, outro emergente produtor de petróleo (pré-sal) através das manifestações ocorridas em 2013/4. No Brasil, a  manipulação midiática é mais fácil de acontecer, devido a "Propriedade Cruzada" , algo que não existe em outros países do mundo. Clique na foto e veja o mapa das Organizações Globo:

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Nos Estados Unidos, por exemplo, o dono de um canal de televisão não pode ser dono de um jornal e vice e versa, justamente para não criar um monopólio da informação. A mesma linha editorial contra ou a favor de alguém ou um partido, pode ser usado em todos os veículos, você vê na TV Globo, canal aberto, na GloboNews, tv fechada, nos Jornais (O Globo, Diário de São Paulo, etc.), nas Rádios (Globo, CBN, etc.), nas Revistas (Época, etc.), nos Portais de internet (Globo.com, etc.). 

Além da Globo, temos  Grupo Bandeirantes de Comunicação, o Grupo Record, o Sistema Brasileiro de Televisão(SBT), o Grupo Folha e o Grupo Abril, durante muito anos essas entidades dominaram o noticiário  no país, nem sempre noticiando de maneira justa e imparcial. 

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Com o advento da Internet, o uso das redes sociais tornou-se um novo modo de influenciar as pessoas: Facebook, Instagram , Whatsapp; viraram instrumentos políticos de convencimento. 

Esses aplicativos, usam algoritmos, para direcionar as suas publicidades, para que sejam assim, mais efetivas, enviando a mensagem certa para o público certo. Esses aplicativos conseguem saber através dos algoritmos, quais são as preferências e ou necessidades de cada usuário, direcionando assim qual é a melhor propaganda a ser disponibilizada para cada usuário em particular. 

O que é um algoritmo? A explicação mais fácil pode ser esta: uma receita de bolo. Na receita você tem os ingredientes, como mistura-los na sequencia certa e por ai afora. 

Os desenvolvedores criam receitas para serem pesquisadas. Ex.: para mandar uma publicidade de venda de imóveis, o usuário tem que registrar em suas páginas as palavras: cansado, preso, chateado, mudança, apertado, desiludido, de de saco cheio, novos ares, etc. O aplicativo através de seus potentes computadores, identifica quais usuários utilizaram algumas dessas palavras e envia o anúncio de venda de imóveis ou até, um anúncio de agência de viagens. 

Você percebeu que tudo é pago, menos o Facebook, o Instagram e o Whatsapp? E mesmo assim o FACEBOOK é a 5.ª empresa de maior valor no mundo.

Alguns espertalhões (a Cambridge Analytica) passaram a usar esses algoritmos para saber a preferência política ou pensamentos de cada usuário através destes aplicativos sociais, e com o uso ostensivo de robôs cibernéticos, inundaram as redes, com informações, muitas delas falsas (fake news), manipulando assim, o resultado das urnas em diversos países. 

Conclusão:  é  muito mais econômico a guerra contemporânea, tendo como campo de batalha o mercado mundial altamente globalizado e é muito mais fácil manipular os corações e mentes, contra aqueles que não se coalizam com os desejos dos "donos do mundo". 

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Desde a década de 70, graças ao chips, tem se conseguido construir computadores cada vez menores e mais rápidos. Com isso, houve um grande desenvolvimento nas produções, nos transportes, comunicações e etc. A revolução da informática facilitou o fluxo de informações em escala mundial. Neste período científico-tecnológico, o capitalismo integrou muitos países em um único sistema. Dizemos isso, porque em séculos passados uma civilização muitas vezes nem sabia da existência da outra. De lá para cá, está surgindo um mundo quase totalmente integrado – um sistema mundo – que evidentemente está sendo controlado a partir de alguns centros de poder econômicos e políticos. 

De toda a forma, o petróleo ainda faz o mundo girar como ele é hoje, enquanto não houver substituto para ele, países que tem reservas petrolíferas sempre estarão no foco dos poderosos e sempre estarão sujeitos a crises e tempestades. 

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Após a Segunda Guerra Mundial, havia fortes atritos internacionais e uma grande necessidade de promover a paz a fim de evitar novos conflitos. Com o objetivo de restabelecer uma harmonia mundial, 51 países se uniram, dentre eles o Brasil, e em 24 de outubro de 1945 fundaram a ONU (que tem hoje 193 membros), organização que substituía a Liga das Nações, fundada em 1919 com objetivos semelhantes, mas que não havia sido bem estruturada e não conseguiu evitar a Segunda Grande Guerra.

Dentre os principais objetivos da ONU, estão a promoção da paz e da segurança mundial, prevenir conflitos armados, garantir os direitos humanos, reduzir a desigualdade social e reforçar as relações e o diálogo entre os países.

Dentro da organização existem dois órgãos responsáveis por tomar decisões, a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança.

Assembleia Geral

Esta primeira, da qual participam igualitariamente os 193 países membros, tem como função analisar e discutir questões relativas à paz e segurança ou outras pautas importantes no contexto atual, que não estejam em discussão no segundo órgão e eleger os membros deste.

Conselho de Segurança

Já o Conselho, que possui maior poder, é composto por cinco países permanentes, Estados Unidos, Inglaterra, França, China e Rússia, e dez rotativos, que são escolhidos pela Assembleia e atualmente são Bolívia, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Etiópia, Cazaquistão, Kuwait, Holanda, Peru, Polônia e Suécia. Portanto, dos 193 países membros da ONU, quinze possuem o maior poder de decisão e destes, apenas os cinco permanentes possuem poder de veto, o que torna a organização pouco igualitária. Para entender, se 192 países votarem a favor de alguma coisa e por exemplo o Estados Unidos não concordar a votação é nula. Isso também vale para Inglaterra, França, China e Rússia. 

Além destes dois órgãos principais, existem mais quatro, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, a Corte Internacional de Justiça e o Secretariado, também muito importantes e, desde 2017, quem preside a organização é o português António Guterres, que substituiu o sul coreano Ban Ki-moon.

Outras Entidades Relacionadas a ONU

Há também uma série de organizações associadas à ONU que auxiliam na resolução de questões associados a temas específicos, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) que trata das questões mundiais relativas à saúde, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que trata das questões relativas às crianças, entre outras.

OBJETIVOS E CRÍTICAS

O grande objetivo de evitar outra grande guerra vem sendo cumprido, entretanto, muitas críticas ainda são feitas à organização em relação aos conflitos na África e no Oriente Médio que não são apaziguados e são motivo de muitas mortes. Além disso, críticas também são feitas em relação ao real poder de decisão da Organização, já que durante a Guerra do Iraque, ela determinou que os Estados Unidos não poderiam atacar o Iraque, o que foi desrespeitado sem nenhuma penalização para os norte-americanos.

A ONU, portanto, tem grande importância na conciliação entre os países e na determinação de medidas que devem ser tomadas para assegurar a paz, a segurança e resolver problemas de caráter mundial, embora não seja totalmente igualitária. E é importante entender o seu papel nas relações políticas, econômicas e sociais atuais.

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O Banco Mundial é uma organização internacional dedicada a fornecer financiamento, consultoria e pesquisa aos países em desenvolvimento para auxiliar seu progresso econômico. O banco atua predominantemente como uma organização que tenta combater a pobreza, oferecendo assistência ao desenvolvimento para países de renda média e baixa.

 HISTÓRIA DO BANCO MUNDIAL

O Banco Mundial foi criado em 1944 a partir do Acordo de Bretton Woods, que foi garantido sob a recomendação das Nações Unidas nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. O Acordo de Bretton Woods incluía vários componentes: um sistema monetário internacional coletivo, a formação do Banco Mundial e a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Desde a sua fundação, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional trabalharam juntos em direção a muitos dos mesmos objetivos. Os objetivos originais das duas instituições eram apoiar os países europeus e asiáticos que precisavam de financiamento para se reconstruir no pós-guerra.

O Banco Mundial e o FMI estão sediados em Washington, DC. Atualmente, a organização possui mais de 10.000 funcionários em mais de 120 escritórios em todo o mundo.

Qual o papel do Banco Mundial?

O Banco Mundial é um provedor de assistência técnica e financeira a países ao redor do mundo. O banco se considera uma instituição financeira única que estabelece parcerias para reduzir a pobreza e apoiar o desenvolvimento econômico.

O Banco Mundial fornece aos governos qualificados empréstimos com juros baixos, créditos com juros zero e doações, todos com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de economias individuais. Os empréstimos e infusões de dinheiro ajudam na educação global, assistência médica, administração pública, infraestrutura e desenvolvimento do setor privado.

O Banco Mundial também compartilha informações com várias entidades por meio de aconselhamento sobre políticas, pesquisa e análise e assistência técnica. Oferece consultoria e treinamento para os setores público e privado.

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O FMI – sigla para Fundo Monetário Internacional – é uma organização supranacional criada em 1944 pela Conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos. Ele tem por objetivo controlar as finanças e a economia internacional, de forma a evitar problemas econômicos, tais como as Crise de 1929 e qualquer outro tipo de instabilidade financeira. Sua sede encontra-se atualmente na cidade de Nova York.

Atualmente, o FMI possui 188 países-membros, cada qual responsável por depositar quantias em dinheiro para o fundo, de modo que aqueles que mais contribuem e detêm mais capital são aqueles que, posteriormente, poderão contrair os maiores empréstimos e também contar com um maior poder de decisão nas votações internas. No momento, os Estados Unidos possuem a maior cota, sendo responsáveis por mais de 25% dos votos totais da organização, fato que gera muitas críticas ao funcionamento do FMI.

Quando um país encontra-se em dificuldades econômicas ou necessita de recursos para adotar algum tipo de política estrutural ou social, ele pode recorrer ao FMI e requisitar um empréstimo. Ao fazê-lo, geralmente, o país deverá adotar uma série de ações recomendada pelo fundo monetário, quase sempre relacionada ao corte de gastos da máquina pública ou a adoção de medidas neoliberais.

Essas medidas colocadas como condição do FMI para a ajuda financeira são conhecidas como políticas de austeridade e são tomadas para reduzir o déficit público com o aumento de juros, controle no consumo, redução dos investimentos sociais pelo Estado, demissões em massa do funcionalismo público e a implantação de rápidas medidas de privatização.

Críticas ao FMI

Embora existam muitos defensores da existência do FMI, principalmente no mercado financeiro, realizam-se muitas críticas ao Fundo Monetário Internacional. A principal é o próprio funcionamento da instituição, como já mencionamos, que confere maior poder àqueles países que possuem maiores condições financeiras, no caso, os países desenvolvidos.

Além disso, existem as acusações de que o FMI teria sido criado para administrar e expandir os interesses dos Estados Unidos, visto que muitas nações em dificuldades tornam-se “reféns” das exigências impostas pelo fundo que, por extensão, apregoa medidas que interessam mais plenamente os estadunidenses.

Outras críticas ao fundo giram em torno de sua suposta ineficiência para gerir e controlar crises econômicas internacionais, principalmente a partir dos anos 1970. Além disso, muitos economistas questionam a forma com que o FMI procede com suas medidas de condicionalidade, obrigando países a adotarem maior controle orçamentário quando o ideal, na visão de muitos, seria o investimento em estruturas de bem-estar social.

Embora existam todas essas críticas, o FMI continua sendo um dos principais atores econômicos e também geopolíticos internacionais, sendo apontado, por muitos, como o principal organismo internacional responsável pela difusão e predomínio do sistema neoliberal em todo o mundo a partir da segunda metade do século XX. 

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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é a agência líder da rede global de desenvolvimento da ONU e trabalha principalmente pelo combate à pobreza e pelo Desenvolvimento Humano. O PNUD está presente em 166 países do mundo, colaborando com governos, a iniciativa privada e com a sociedade civil para ajudar as pessoas a construírem uma vida mais digna.

Em todas as suas atividades, o PNUD encoraja a proteção dos direitos humanos a igualdade de gênero e raça,  o desenvolvimento de capacidades, a ciência e tecnologia, a modernização do Estado e o fortalecimento de suas instituições, o combate à pobreza e à exclusão social, a conservação ambiental e uso sustentável de recursos naturais.

Através do desenvolvimento e implementação de projetos de cooperação técnica em parcerias com instituições nacionais, o PNUD Brasil visa apoiar o desenvolvimento de capacidades institucionais nos governos federal, estaduais e municipais; e fortalecimento do papel da sociedade civil e do setor privado na busca do desenvolvimento humano e sustentável.

Neste sentido, estas parcerias têm se desenvolvido em diversas áreas temáticas, como políticas sociais, governança democrática, segurança pública, e meio ambiente buscando responder aos desafios específicos do Brasil e às demandas do país dentro de uma visão integrada de desenvolvimento.  

Na área das políticas sociais, o PNUD vem trabalhando com as áreas de saúde, educação, esportes, cultura, turismo e desenvolvimento social. Os projetos incluem temáticas e ações como: inovações pedagógicas e metodológicas; revisões de normas e regulamentos; tecnologia e informação em saúde; epidemiologia; vigilância sanitária; políticas preventivas; humanização da gestão da saúde; saúde suplementar; estudos e pesquisas; transferências de renda; desenvolvimento humano local; justiça econômica e mercados inclusivos.

Na área de Governança Democrática o PNUD Brasil apoia políticas e a administração pública na sua instrumentalização para uma gestão modernizada, eficaz, transparente e participativa com mecanismos de promoção e exigibilidade dos direitos humanos. Os projetos focam nos processos de modernização do Estado, através do fortalecimento de capacidades, da estruturação de instituições, do desenvolvimento de metodologias e sistemas de monitoramento e gestão.

Na área de Segurança Pública e Justiça a cooperação técnica oferecida pelo PNUD no país segue o conceito de Segurança Cidadã, que envolve a adoção de um enfoque integral no tratamento da segurança pública, de implementação de atividades multissetoriais para a prevenção e controle da criminalidade e da violência. As áreas de foco do trabalho são na elaboração de metodologias e iniciativas para a prevenção e controle da violência; promoção do acesso à justiça; fortalecimento institucional e apoio à reformulação da política nacional de segurança pública, reforma judicial e reforço do sistema prisional.

A área de meio ambiente do PNUD foca em garantir a gestão eficaz e equitativa da biodiversidade e dos ecossistemas; garantir acesso a água potável e a serviços de saneamento; reduzir e mitigar a variabilidade climática; e os desastres naturais.  

O objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH.

A expectativa de vida, também chamada de esperança de vida ao nascer, consiste na estimativa do número de anos que se espera que um indivíduo possa viver. Esse dado é muito importante, visto que é um dos critérios utilizados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para se calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um determinado lugar.

Vários fatores exercem influência direta na expectativa de vida da população de um país: serviços de saneamento ambiental, alimentação, índice de violência, poluição, serviços de saúde, educação, entre outros.

Portanto, o aumento da expectativa de vida está diretamente associado à melhoria das condições de vida da população. Os avanços nesses dados estão sendo obtidos desde 1950, em que se constatou, em 2010, um aumento de mais de 20 anos na expectativa de vida da população mundial nesse período (1950 – 2010). No entanto, esse aumento ocorreu de forma desigual entre os países desenvolvidos, em desenvolvimento e as nações subdesenvolvidas.

Além da longevidade (esperança de vida ao nascer) o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando também como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula) e renda (PIB per capita).

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. 

Obs.: PIB - Produto Interno Bruto representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.

ATIVIDADES    NÃO FAZER 2020

1) Quais países tem poder de veto no conselho de segurança da  ONU?

2) Quais critérios são usados para compor o IDH de um país?

3) A OMS - Organização Mundial da Saúde é ligada a qual organização?

4) Em quantos países o PNUD está presente?

5) Em quais áreas o PNUD atua no Brasil?

6) Em que cidade/país estão localizadas as sedes do FMI e Banco Mundial?

7) Em quantos anos aumentou a expectativa de vida entre os dados de 1950 e 2010? 

8) Os Estados Unidos mantém 25 % das cotas, por isso, qual é a  principal crítica que o FMI recebe?

9) Acessando o mapa atualizado em 2016, verifique se há algum país que tenha IDH considerado alto na América do Sul? 

10) Acessando o mapa atualizado de 2016, verifique quais países tem o IDH maior que 0,88? 

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Afinal, o que é regionalizar?

Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo, eu posso classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que eu tenha escolhido antes.

Por exemplo: vou regionalizar a área da minha casa. Para isso, vou escolher o critério da minha regionalização, que será: os locais onde eu posso brincar. Dessa forma, a região que envolve os locais onde eu posso brincar abrange o meu quarto, a sala, a varanda e o quintal. Já a outra região, a dos lugares que eu não posso brincar, envolve o banheiro, o quarto dos meus pais e a cozinha. Temos, portanto, diferentes regiões de um mesmo espaço, que é a minha casa.

Semelhantemente, acontece com o Brasil, por exemplo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) escolheu a posição geográfica e as divisas políticas entre os estados para criar as cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

O mapa a seguir é uma divisão regional da Terra com base na divisão dos países desenvolvidos e emergentes ou subdesenvolvidos.

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A regionalização do mundo entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos

Os países em azul, no mapa, formam a região dos países desenvolvidos, que apresentam os maiores índices de desenvolvimento humano, econômico e social. Já os países em vermelho são aqueles considerados emergentes ou subdesenvolvidos, com as piores condições de vida entre suas populações. Essa divisão representa uma das muitas formas possíveis de regionalizar o mundo.

Se pensarmos bem, as regiões não existem de fato no espaço. Elas são apenas criações realizadas para organizarmos e estudarmos as características que marcam as sociedades e os lugares onde elas vivem. Regionalizar é, portanto, organizar o mundo e os diferentes locais em que vivemos.

Por Me. Rodolfo Alves Pena

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MAPA MUNDI

ATIVIDADE

Baseado no Mapa-Mundi e de acordo com os critérios apresentados de regionalização, identifique os países que façam parte deles:

1) Países de língua portuguesa?

2) Países que foram Campeões do Mundo de Futebol?

3) Países que não são banhados pelo mar? Cite 05.

4) Países Latino-Americanos?

5) Países Ocidentais? Cite 06

6) Países Orientais? Cite 06

7) Países sub-desenvolvidos? Cite 06

8) Países que são grandes produtores de petróleo. 

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Regionalização do Espaço  Mundial

O mundo habitado pelos seres humanos, no qual eles se organizam e produzem modificações, é o espaço mundial, um espaço amplo que inclui áreas ou regiões muito diferentes entre si.

Como dividir (regionalizar) esse mundo, para melhor estudá-lo e organizá-lo?

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Quando observamos o mapa-múndi, vemos que quase toda a superfície da Terra está regionalizada em Estados-nações. Algumas áreas inóspitas, como a Antártica, ainda não foram divididas em países, mas se tornaram áreas de influência de outros países para pesquisas científicas. Essas áreas despertam interesse em vários países do mundo, pela possibilidade de conter matérias-primas como jazidas de petróleo.

Podemos dizer que existem no mundo, aproximadamente, duzentos países, alguns extensos como o Canadá, a China, a Rússia, os Estados Unidos da América e o Brasil, e outros pequenos, como Uruguai, Portugal, Japão e Bélgica e, ainda, os muito pequenos, como Mônaco, Vaticano e Cingapura.

Para estudar o mundo, é comum regionalizá-lo, ou seja, dividi-lo em regiões que tenham características importantes em comum. Para isso, é preciso estabelecer critérios de divisão.

Apesar das diferenças culturais, econômicas, políticas e sociais, sempre existem alguns traços comuns que permitem classificar os países em grupos ou conjuntos regionais.

Os critérios mais utilizados são aqueles que dividem o espaço mundial:

- em continentes;

- de acordo com as paisagens naturais;

- de acordo com o tipo de industrialização desenvolvida pelos países;

- em países ricos e pobres;

- de acordo com as grandes associações econômicas e comerciais (blocos regionais ou econômicos);

- de acordo com a cultura dos povos.

- de acordo com seu regime politico

As formas de regionalizar o mundo com base em fatores físicos ou naturais são as divisões por continentes e por paisagens naturais. Ambas se baseiam na natureza, e não na sociedade, porque consideram os elementos naturais como elementos diferenciadores.

A separação da Europa e da Ásia, por exemplo, utiliza critérios étnicos/culturais (forma de colonização, etnias) e critérios de natureza geológica (Montes Urais separando a Rússia asiática da Rússia europeia e o Cáucaso, que separa essa região citada da Ásia).

Os continentes originaram-se, de acordo com a história geológica da Terra, da divisão da superfície terrestre em partes líquidas (oceanos e mares) e partes sólidas (continentes e ilhas).

As paisagens naturais, como a zona temperada, o mundo tropical ou as áreas desérticas, foram criadas pela dinâmica natural: a circulação atmosférica, as relações do clima com o relevo e os solos e a própria distribuição ou regionalização climática.

Podemos fazer uma regionalização de acordo com o nível de desenvolvimento:

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Para uma melhor análise dos dados e das diferenças existentes no mundo, e para não generalizar as informações, faz-se necessário a regionalização de áreas de abordagens, oferecendo várias vantagens aos estudos geográficos.

A partir das considerações, em 1960, o mundo foi regionalizado e/ou classificado em Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo.

A expressão Terceiro Mundo foi utilizada pela primeira vez pelo economista Francê Alfred Sauvy, em 1952, ele construiu essa expressão observando as desigualdades econômicas, sociais e políticas, verificou que os países industrializados eram desenvolvidos, sua população vivia melhor, enquanto os outros países enfrentam muitos problemas de ordem econômica, sua população vivia em condição não muito satisfatória.

Além de receber essas denominações o mundo foi regionalizado e/ou classificado em países ricos e pobres ou centrais e periféricos; os ricos (centrais) são países que estão no centro das decisões mundiais, são desenvolvidos, industrializados, avançados tecnologicamente, com economia estável, os países pobres (periféricos) são países subdesenvolvidos, pouco industrializados, com produção primária, dependente economicamente e de economia instável com grande incidência de crises.

E por último o mundo pode ser regionalizado ou denominado de desenvolvidos e subdesenvolvidos. Desenvolvidos são aqueles países que além de ter um grande crescimento econômico e industrial, oferece para seu cidadão uma boa qualidade de vida, como saúde, preocupação com os idosos, acesso ao conhecimento, a cultura, segurança, boa renda pra maioria da população etc., em contrapartida, os países subdesenvolvidos possuem características inversas, como não oferece boa condição de vida à sua população, economia dependente, grande concentração de renda, educação deficiente assim como a saúde.

Em suma, pode-se constatar que não basta mudar as denominações, pois as diferenças são sempre as mesmas, a classificação não transforma suas características somente pela mudança de nomes: desenvolvidos, ricos, centrais, subdesenvolvidos, pobres e periféricos, pois as suas particularidades permanecem.

Há varias maneiras de regionalizar o mundo, por exemplo, por idioma: 

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Por países, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano de 2018 (IDH).

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ATIVIDADE

Analise o mapa do continente 

americano e indique pelo menos 05 formas de regionalizar este espaço. Feito isso, mande suas conclusões pelo e-mail abaixo.

REVISÃO

Geografia é a ciência responsável por compreender o espaço e a relação que ele possui com o ser humano. 

A Geografia estuda o espaço geográfico, ou seja, todo o espaço terrestre produzido pelo homem ou que possui direta ou indireta relação com este. 

Em termos gerais, a Geografia costuma ser dividida em Regional e Geral, sendo essa última novamente subdividida em Física e Humana.

A Geografia Regional, como o próprio nome aponta, parte de estudos localizados, regionais, pautando-se pelas características específicas dos locais.

Geografia Física, por sua vez, estuda o relevo terrestre, bem como a intervenção da ação humana sobre ele, atuando também em sistemas de planejamento ambiental, agrário e urbano. 

AGeografia Humana é pautada em compreender a reprodução das atividades humanas sobre o espaço, como o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço econômico, o meio agrário e rural.

Vamos recapitular algumas coisa que já vimos assistindo este vídeo:

ASSISTA AQUI

Que condições Geologicas possibilitaram ao continente africano tantas riquezas minerais?

A África possui grandes reservas minerais, fato proporcionado em razão de sua formação geológica, que é da idade pré-cambriana, predominante das eras Arqueozoica e Proterozoica. Portanto, essa região é formada por terrenos muito antigos, apresentando condições favoráveis para a formação de minérios.

Qual continente possui muitas riquezas minerais?

A Oceania possui uma grande riqueza mineral, a Austrália, por exemplo, abriga expressivas jazidas de ouro, ferro, chumbo, cobre, bauxita e manganês.

Quais são as riquezas minerais do continente africano?

Depósitos minerais Além disso, o continente abriga importantes reservas de ouro, diamante, platina, cromo, manganês, fosfato, cobre, bauxita, zinco, ferro, antimônio, entre outros.

Por que a África possui índices tão baixos de desenvolvimento apesar da grande riqueza mineral do território explique?

Devido a uma série de fatores históricos e políticos que fomentaram a pobreza e os conflitos armados na região.