O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do Ministério da Educação –
Localizado no Endereço: Rua das Laranjeiras, 232, Laranjeiras / Rio de Janeiro A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO MUNDO Na antiguidade, os Gregos viam os surdos como animais, pois para eles o pensamento se dava mediante a fala. Sem a audição os surdos na época ficavam fora dos ensinamentos e com isso, não adquiriam o conhecimento. Os Romanos privavam os surdos de direitos legais, eles não se casavam, não herdavam
os bens da família e diante da religião os surdos não tinham salvação, ou seja, não iriam para o reino de Deus após a morte. Pode-se dizer que a condição do sujeito surdo era a mais miserável de todas, pois a sociedade os considerava como imbecis, anormais, incompetentes. Nota-se que as tentativas de fazer o surdo se tornar ouvinte não foram poucas, felizmente os resultados mostraram que as tentativas deveriam caminhar para a aceitação da condição do surdo e de sua língua, que difere de uma língua oral sim, mas tão rica e
tão expressiva quanto. Sem dúvida os surdos não poderão ser tratados iguais aos ouvintes em alguns aspectos, principalmente no aspecto da língua, pois isto levaria ao mesmo erro do passado, mas pode-se buscar meios aos quais o surdo possa sentir-se capaz em todos os sentidos e respeitado. Em 1789 experiências médicas para tentar descobrir causas visíveis da surdez. A proposta de Huet correspondia a essa tendência. O governo imperial apoiou a iniciativa de Huet e destacou o Marquês de Abrantes para acompanhar de perto o processo de criação da primeira escola para surdos no Brasil. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO BRASIL INTRODUÇÃO No Brasil, uma língua nacional de sinais passou a ser difundida a partir do segundo império. O educador francês Hernest Huet era surdo e foi o introdutor dessa metodologia no Brasil. Ele fundou o Imperial Instituto Nacional de Surdos-Mudos, por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro
de 1857, no Rio de Janeiro, com apoio do imperador D. Pedro II. Este Instituto HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL (CONTEXTO) No ano de 1855 surgiu a primeira iniciativa de educação de surdos no Brasil e se concretizou quando o professor francês surdo Ernest Huet, a convite de D. Pedro II, veio ao Brasil e preparou um programa que consistia em usar o alfabeto manual e a Língua de Sinais da França para ser aplicada no Brasil. O professor Ernest apresentou documentos importantes para educar os surdos, mas ainda não havia escola especial. Então este solicitou então ao imperador D. Pedro II um prédio para fundar uma escola destinada ao ensino da língua de sinais. No dia 26 de setembro de 1857, através da Lei 839, assinada por D. Pedro II, fundou-se o então Instituto Nacional de Educação dos Surdos-Mudos, atualmente Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES) no Rio de Janeiro. Huet foi Diretor do Instituto de Surdos de Paris e do INESM. Em 1862 Huet deixa o Rio de Janeiro e retorna à França sem motivo conhecido. Em 1873 surge a publicação do mais importante documento encontrado até hoje sobre a Língua Brasileira de Sinais, o “Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos”, de autoria do aluno surdo Flausino José da Gama, ex-aluno do INSM com ilustrações de sinais separados por categorias (animais, objetos, etc). Esta linguagem não é mais usada atualmente. Em 1911 o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) passou a seguir a tendência mundial, utilizando o oralismo puro. Em 24 de Maio de 1913, é fundada por João Brasil Silvado Jr. a Associação Brasileira dos Surdos-mudos (ABSM), cuja cultura obteve um grande desenvolvimento. 1930 a 1947 Dr. Armando Paiva Lacerda ex-diretor do INES. Exige que os alunos não usem a Língua de Sinais: podendo apenas utilizar o alfabeto manual e um bloco de papel com lápis no bolso para escrever as palavras que quisessem falar. 1950 Os surdos não conseguem adaptar-se a essa imposição do oralismo e continuam a usar a Língua de Sinais e o alfabeto manual. Os professores e inspetores burlam
as ordens na comunicação com os alunos surdos. Em 1977 é criado no Rio de Janeiro a Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos, FENEIDA, com diretoria de ouvintes. Em 1980 chega ao Brasil o Bilinguismo, porém
de fato em 1990. Em 1981 é o marco do início das pesquisas sistematizadas sobre a Língua de Sinais no Brasil. Lucinda Ferreira Brito inicia seus importantes estudos Em 1998 – TELERJ – do Rio de janeiro, em parceria com a FENEIS, inauguraram a Central de atendimento ao surdo – através do número 1402, o surdo em seu TS, pode se comunicar com o ouvinte em telefone convencional. 1999 – Em março, começam a ser instaladas em todo Brasil telessalas com o Telecurso 2000 legendado. 2000 – Closed Caption, ou legenda oculta. Após três anos de funcionamento no Jornal Nacional ela é disponibilizada aos surdos também nos programas Fantástico, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal da Globo e programa do JÔ. No ano de 2000 TELERJ: Telefone celular para surdos com a opção de SMS. 2002 – É promulgada a lei 10.436 em 24 de abril, reconhecendo a Libras como língua oficial das comunidades surdas do Brasil. 2005 – O Decreto 5626 em 22 de dezembro veio regulamentar a lei 10436. 2006 – Exame de Certificação Tradutor Intérprete de Libras Prolibras, instrutor de Libras e o Curso de Letras-Libras Bacharelado e Licenciatura EaD. Em 2010 é criado o Curso Superior de Letras-Libras Bacharelado e Licenciatura presencial UFSC. E no mesmo ano é Promulgada a lei 12.319 em 01 de Setembro, que regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sobre as informações levantadas acerca da (História da Educação dos Surdos), observou-se conforme a história retrata que a pessoa surda sempre teve dificuldade em conviver em meio a pessoas comuns da sociedade, dessa forma ocorrendo o preconceito. Assim é necessário o respeito e compreender o surdo, dando o direito de educação, de cidadão e deve ter deveres e responsabilidades como um cidadão comum, levando ao direito da igualdade. Diante do que já foi exposto é necessário o reconhecimento da língua de sinais ser implantada cada vez mais nas escolas públicas e privadas, a presença de intérpretes e assim promovendo a disseminação da língua de sinais em meio aos que necessitam ou seja as pessoas surdas, como também as pessoas ouvintes que necessitam de saber a língua de sinais para se comunicarem com pessoas surdas e assim acabar com essa barreira e promovendo a comunicação entre as pessoas. CONHEÇA TODOS OS NOSSOS CURSOSQuem criou a primeira escola de surdo no Brasil?A convite de Dom Pedro II, Ernest Huet, um professor surdo francês e sua esposa chegam ao Brasil, em 1855, com o objetivo de fundar uma escola para surdos. Em 26 de setembro de 1857 é fundado o INES, como hoje é conhecido, na cidade do Rio de Janeiro.
Foi considerado o fundador da 1ª escola para surdos?Em 1857 é fundada a primeira escola de surdos no Brasil graças ao trabalho de Ernest Huet. No começo, essa escola recebeu o nome de Imperial Instituto Nacional de Surdos-Mudos.
Qual foi a primeira escola para surdos no Brasil?O dia 26 de setembro foi instituído como o dia do surdo por ser a data de inauguração do INES (Instituto Nacional de Educação de Surdo) em 1857, no Rio de Janeiro , que foi a primeira escola para surdos do Brasil.
Onde foi fundada a primeira escola para surdos do mundo?A primeira escola para surdos, se iniciou em Paris na França, foi uma carta que desencadeou este processo e deu início a este grande marco na educação de surdos. Um dos controladores gerais na França, em 1764, dirigiu aos intendentes o seguinte conselho: [...]
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