Diferença entre azeite virgem e extra virgem

A prateleira do supermercado apresenta uma grande variedade de marcas e tipos de azeites. Numa rápida pesquisa é possível encontrar o azeite de oliva refinado, virgem e extra virgem. Além da diferença de preço entre essas classificações, há diferença no sabor e qualidade entre eles.

O azeite de oliva extra virgem é obtido de uma única prensagem a frio da azeitona madura, por isso ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 0,8% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é filtrado, conservando um sabor acentuado. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. 

O azeite de oliva virgem é extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra virgem e um pouco mais adocicado. Na sua comercialização podem ser denominados “fino”. Seu principal uso é o culinário .

Azeites que superam o grau de acidez de 2% ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais são destinados ao refino. O refino não modifica a estrutura química do azeite de oliva e elimina os seus defeitos resultando em um produto com acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destina-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.

O Inmetro analisou o teor de gordura e colesterol em diferentes tipos de azeite: virgem, extra virgem e refinado. A análise foi precedida por uma pesquisa da procedência dos azeites importados no Brasil. A partir da pesquisa, foram selecionados “azeites de oliva extra virgens” de 7 procedências diferentes, e “azeites de oliva virgens” de 2 procedências distintas.

Nos azeites de oliva, em geral, os teores de ácidos graxos saturados não ultrapassam 25% do total de ácidos graxos. Isso significa que, em relação aos impactos para a saúde, os diferentes tipos de azeites não têm uma diferença significativa.

Essa análise também esclarece uma dúvida comum: acredita-se que ao esquentar o azeite ele perde as propriedades e fica menos saudável. Para esclarecer essa questão, o Inmetro também verificou à influência do calor da fritura em relação a perda do perfil de ácidos graxos dos azeites. Nesse teste, o azeite permaneceu aquecido por 10min e 30s, à temperatura de 170ºC e o resultado evidenciou que não houve variação expressiva. Entretanto, cabe ressaltar que o uso de um azeite em fritura por tempo muito prolongado pode prejudicar a qualidade nutricional do mesmo e que alguns alimentos, quando fritos, às vezes interagem com o azeite o que também pode alterar o produto.

Bibliografia

Antoniassi R, Pereira DA, Szpiz RR, Jablonka FH, Lago RCA. Avaliação das características de identidade e qualidade de amostras de azeite de oliva. Braz. J. Food Technol. 1998; 1(1,2): 32-43.

Peres F, Martins LL, Ferreira-Dias S. Influence of Enzymes and Technology on Virgin Olive Oil Composition. Crit Rev Food Sci Nutr. 2015 [Epub ahead of print].

Instituto nacional de metrologia, normalização e qualidade industrial – INMETRO. Relatório sobre análise de gordura e colesterol azeites de oliva e de dendê. 2010. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/relatorio_azeite_final.pdf. Acessado em 22/10/2015.

Azeite virgem ou extra virgem, qual a diferença?

A principal matéria-prima do azeite é a azeitona. A diferenciação dos azeites está no processo de refinamento que altera a acidez do óleo e sua qualidade. Quanto menor o índice de acidez, mais benéfico ele é.

O azeite possui substâncias que combatem o colesterol ruim. Também impede o depósito de gordura abdominal, afinando a cintura e evitando o risco de doenças cardíacas.

O azeite extra virgem é o que tem o menor índice de acidez, com até 1%. É recomendado em pratos que não vão ao fogo pois se aquecido podem perder suas substâncias benéficas. O ideal é consumir duas colheres de sopa ao dia: uma no almoço e outra no jantar.

Sendo um pouco mais ácido, com até 2%, o azeite virgem tem as mesmas substâncias benéficas do que o extra virgem, porém é recomendado para pratos quentes. Quando aquecido, seu aroma é ressaltado e seu sabor mais adocicado.

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Qual a diferença entre azeite extra virgem e azeite virgem?

O extravirgem é o de menor acidez (1g de componentes ácidos a cada 100g da especiaria) e o virgem, o mais ácido (sua acidez varia entre 1,5g/100g e 3g/100g). Explicada a diferença, fica fácil entender por que o azeite extravirgem é o mais recomendado para consumo cru, em saladas.

Qual a diferença entre óleo virgem é extra virgem?

Caso a acidez esteja abaixo de 0,8% ele é extra virgem, e acima disso, até 2% ele é uma azeite de oliva virgem. Caso na embalagem haja qualquer descrição de processo químico de refinamento com adição de 10 à 20% de azeite de oliva virgem, ele é classificado somente como azeite de oliva refinado.

Qual tipo de azeite e mais saudável?

O melhor azeite é aquele que tem acidez de até 0,8%, chamado de azeite de oliva extra virgem, isso porque esse tipo de azeite, devido à sua menor acidez, tem maior quantidade gorduras boas, melhor qualidade nutricional e mais benefícios para a saúde.

Qual a diferença entre os azeites?

Azeite refinado: recomendado como tempero e considerado menos saudável; Azeites aromatizados: outros óleos e compostos acrescentam maior fragrância; Azeite composto: mistura de azeite refinado com alguns outros óleos.