Camisinha Feminina Show A camisinha feminina é uma "bolsa" feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino. Essa bolsa recebe o líquido que o homem libera na relação sexual, impedindo o contato direto dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando assim a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, a transmissão do HIV, e prevenindo a gravidez não planejada. A bolsa tem 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro, sendo, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino. Tem, porém, maior lubrificação. Na extremidade fechada existe um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. A borda do outro extremo termina em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da vagina). Como usar :Para colocar a camisinha feminina encontre uma posição confortável. Pode ser em pé com um pé em cima de uma cadeira; sentada com os joelhos afastados; agachada ou deitada. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo; Aperte o anel interno e introduza na vagina; com o dedo indicador, empurre a camisinha o mais fundo possível (a camisinha deve cobrir o colo do útero); O anel externo deve ficar uns 3 cm para fora da vagina - não estranhe, pois essa parte que fica para fora serve para aumentar a proteção (durante a penetração, pênis e vagina se alargam e e então a camisinha se ajusta melhor); Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua mão para dentro da sua vagina. Com o vaivém do pênis, é normal que a camisinha se movimente. Se você sentir que o anel externo está sendo puxado para dentro, segure-o ou coloque mais lubrificante; uma vez terminada a relação, retire a camisinha apertando o anel externo; torça a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha; puxe-a para fora delicadamente. Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina
Dor é sinônimo de que algo não está funcionando direito. Principalmente em relações sexuais, onde o objetivo é sentir prazer, a presença da dor é um sintoma que sempre deve ser avaliado. Neste artigo, eu, Dr Tomyo Arazawa, falo sobre as 5 principais causas de dor na relação sexual (também chamado de dispareunia). Para saber mais sobre esse assunto, me acompanhe no Instagram @drtomyo ! Tipos de dor na relação sexualPodemos dividir a dor na relação sexual em basicamente dois tipos, dependendo da localização da dor:
1- EndometrioseA endometriose é uma doença na qual um tecido parecido com o endométrio (camada interna do útero), aparece e cresce fora do útero. Em casos mais avançados pode comprometer os ovários, trombas, intestino e bexiga. Essa doença é uma das mais frequentes entre as mulheres. Estima-se que 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva tenham endometriose. A dor na relação sexual de profundidade é um dos sintomas mais comuns em pacientes com endometriose. Isso ocorre poisa maioria das lesões aparecem no fundo da vagina ou atrás do colo do útero. Durante a relação sexual o pênis encosta nessa região, causando dor. A posição sexual na qual a maioria das mulheres portadoras de endometriose sentem dor é a posição “de quatro”. Isso porque nessa posição a região de trás do colo do útero é mais facilmente atingida quando o pênis penetra profundamente. Além disso, a dor de penetração também pode ocorrer em muitas mulheres portadoras dessa doença. Geralmente esse tipo de dor aparece após algum tempo após o aparecimento da dor de profundidade. Isso porque a mulher passa a contrair mais a musculatura da vagina de forma involuntária. Essa contração dificulta a penetração e aumenta a sensação de dor. Aliás, a endometriose é a principal causa de dor pélvica na mulher atualmente. Por isso deve ser sempre considerada como diagnóstico diferencial. 2-Falta de LubrificaçãoQuando o organismo não produz lubrificação suficiente para preparar a vagina para a relação sexual, a mulher pode sentir muita dor na hora da penetração. Sem a lubrificação, o atrito pode ocasionar microfissuras na mucosa da vagina o que gera a dor na relação sexual. A dor diminui a excitação e a sensação de prazer, o que diminui ainda mais a lubrificação e gera-se um ciclo. A causa pode estar relacionada desde a problemas ginecológicos mais sérios quanto a situações em que pequenos desequilíbrios na flora vaginal ou hormonal causam a sensação de secura vaginal, ou até mesmo pelo fator psicológico. A falta de lubrificação acontece, com mais frequência, em mulheres mais idosas ou naquelas que não estão muito a fim daquela relação, sejam por estarem tensas ou qualquer outro fator. Geralmente a falta de lubrificação vaginal causa dor de penetração. 3-Infecção Urinária ou Cistite Podem Causar Dor na Relação SexualArdência, incômodo ou dor durante a relação sexual ou mesmo após o ato podem indicar uma cistite , que é uma infecção e/ou inflamação da bexiga, em geral causada por bactéria (infecção urinária). Como a bexiga fica muito próxima à vagina, quando há infecção, o contato contínuo na relação pode piorar a dor na relação sexual. 4-CandidíaseA candidíase em geral está associada ao corrimento branco, às vezes com coceira, e bastante dor na relação sexual. Esta infecção é causada pelo crescimento excessivo de um tipo de fungo denominado Candida albicans. Esse fungo é normalmente encontrado em pequenas quantidades na vagina, não causando qualquer sintoma. No entanto, certos medicamentos e problemas de saúde podem favorecer o crescimento. Embora a candidíase não seja considerada uma DST (doença sexualmente transmissível), ela pode ser transmitida por meio do contato sexual, para as genitálias e a boca. Geralmente a candidíase vaginal causa dor de penetração. 5-VaginismoO principal sintoma do vaginismo é a dor durante a tentativa de penetração – seja de pênis, dedos ou outros objetos. Muitas vezes encarado como “frescura”, o vaginismo tem cura e merece atenção. A dor é causada porque o assoalho pélvico, em um espasmo muscular, fecha a região em volta da vagina. Essa musculatura, ao contrair, impede a penetração. A tentativa machuca e então dói. Essa contração é feita de maneira involuntária. Motivos fisiológicos ou psicológicos podem gerar esta disfunção. Mulheres que tiveram uma educação muito rígida e religiosa, em que a virgindade é muito valorizada, ou o medo de engravidar podem desenvolver o vaginismo. Traumas e abusos também podem estar relacionados ao distúrbio. O tratamento, na maioria das vezes, está associado à terapia realizada por uma série de profissionais, muitas vezes em conjunto (ginecologista, fisioterapeuta, sexólogo e psicólogo). O importante é não ter vergonha de conversar com o parceiro nem com o médico sobre o assunto. Procure a orientação necessária, faça os tratamentos de acordo com cada causa e aproveite uma vida mais feliz e prazerosa e sem dor na relação na relação sexual. Dor na relação sexual não é normal. A falta de um diagnóstico correto, e consequentemente a falta de um tratamento adequado, pode levar a sequelas importantes na vida social de uma mulher. Por isso, se você se identificou com algum desses sintomas, procure um ginecologista de sua confiança para uma avaliação adequada! |