TEORIAS E PRÁTICAS DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DO CURSO DE LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Show
##manager.scheduler.building##: Setor de Sociais Aplicadas ResumoO presente artigo trata dos projetos didáticos desenvolvidos por participantes do Programa Residência Pedagógica do curso de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em escolas públicas localizadas nas cidades Porto Alegre e Canoas/RS, com a motivação de fortalecer o elo entre a academia e a escola básica, beneficiando a educação pública. A partir de pressupostos teóricos que orientam as aulas de línguas para uma perspectiva mais concreta e prática do que a tradicional, o objetivo dos projetos é abordar a leitura como prática social, em que os textos não serão apenas unidades fechadas ou presentes na sala de aula apenas como pretextos para análise gramatical, mas relacionados a discursos que circulam no meio social e que marcam várias possibilidades de leitura. Ainda tem-se o texto como unidade e objeto de ensino como já propunha Geraldi, entretanto a análise gramatical passa a ser substituída pela análise linguística que engloba tanto aspectos gramaticais do texto como aspectos externos que estão relacionados ao texto, analisando também seu sentido global. Os projetos visam relacionar a leitura e a escrita com as práticas sociais dos alunos em contexto público, e foram desenvolvidos através da criação e da execução de produtos finais relacionados com a realidade dos alunos e centrados no uso da língua. Apresenta-se, assim, o programa, as bases teóricas utilizadas para guiar os projetos, os contextos de atuação, os relatos de práticas pedagógicas, e por fim, as considerações finais incluindo aprendizados possibilitados pelo programa e pela CAPES. Os projetos desenvolvidos e em execução demonstram a importância da experiência da prática pedagógica ao longo da graduação, bem como a necessidade do diálogo entre escolas e cursos de formação de docentes. Palavras-chaveLeitura; Escrita; Residência Pedagógica; Letras; Português; Inglês ReferênciasANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003. BAKHTIN, Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. – 7. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. ______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/início>. Acesso em: abr. 2019. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. Disponível em: . Acesso em: abr.2019. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília, DF: MEC, 2000. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: abr. 2019. BRITTO, P. L. Contra o consenso - cultura escrita, educação e participação. 1ª ed., Campinas: Mercado de Letras, 2003. HERNÁNDEZ, F. Os projetos de trabalho: um mapa para navegantes em mares de incertezas. Universitat de Barcelona: 2004. KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura – a teoria & prática. 9ª. ed. Campinas, SP: Pontes, 2002. ORLANDI, E. P., LAJOLO, M., & IANNI, O. Os efeitos de leitura na relação discurso/texto. Campinas: Pontes, 2001. SIMÕES, Luciene Juliano. Leitura e Autoria: planejamento em Língua Portuguesa e Literatura. Erechim. RS: Edelbra, 2012. Um cadastro no sistema é obrigatório para visualizar os documentos. Clique aqui para criar um cadastro.
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Enviado por Giovana Barreto Nogueira ScavassaEnviado por Giovana Barreto Nogueira ScavassaPré-visualização|Página 1 de 6Faça parte da maior rede de estudos do BrasilCrie seu perfil para visualizar este e milhares de outros materiais de estudo! Quais as vantagens de se trabalhar com projetos?O trabalho com projeto vai além, despertando o interesse dos alunos. Projetos estimulam a curiosidade ativa e um nível mais elevado de raciocínio (Thomas, 1998). Pesquisas sobre o cérebro ressaltam o valor dessas atividades de aprendizagem.
Qual a importância de se trabalhar com projetos em sala de aula?Os projetos podem ter objetivos diversos, como: ser uma ação de intervenção para a mudança de algo que se mostre um problema para a escola ou comunidade; apoiar a autogestão dos alunos com relação aos estudos; promover pesquisas estruturadas, que articulem os interesses estudantis com os interesses curriculares, etc.
Por quê voltamos a falar é trabalhar com a pedagogia de projetos?Os projetos servem para aprender, para que sejam colocadas questões interessantes que devem ser respondidas paulatina- mente. A pedagogia de projetos pretende fazer as crianças pen- sarem em temas importantes, refletirem e indagarem a atualidade, a vida fora da escola, escutando e aprendendo com os demais.
O que é trabalhar com projetos?O trabalho com projetos cria oportunidades para o professor utilizar diferentes métodos, adequando-os à realidade da sala de aula e da sua turma. O projeto propicia a junção entre as áreas do conhecimento, contribuindo para que a aprendizagem seja significativa. É uma forma lúdica de ensinar.
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Os projetos de trabalho um mapa para navegantes em mares de incertezas
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