País mais perigoso do mundo 2022

Seja por falta de recursos, por estarem em zona de guerra ou simplesmente por suas idiossincrasias, essas 25 nações entraram no ranking que todos os governos temem.

O relatório anual elaborado pelo Índice Global da Paz classifica todas as nações do planeta de acordo com o índice de segurança e passividade. Muitos prestam atenção nas primeiras posições, mas hoje vamos nos concentrar nas últimas.

África, Europa, América, Ásia: com exceção da Oceania, todos os continentes aparecem firmemente nesta lista. Vamos começar.

25. Irã

Não será a primeira vez que um país do Oriente Médio aparecerá neste ranking. Os mais de 80 milhões de pessoas que ali vivem devem enfrentar os diversos conflitos relacionados à ausência de muitos direitos humanos, como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e o direito à informação. 

No entanto, o povo iraniano é muito hospitaleiro e não terá nenhum problema em recebê-lo, contanto que você siga estritamente as regras que o regem.

24. México

Drogas, situações de emergência em diferentes cidades e um forte desejo de emigrar para os Estados Unidos, fazem do México uma combinação explosiva quando se fala de insegurança. 13 das 50 cidades mais violentas do mundo estão no país, Acapulco sendo a segunda em ordem de perigo. 

Mais de 120 milhões de pessoas vivem no México, sendo o país com maior número de falantes de espanhol em todo o mundo. Nada disso afeta o turismo, já que o país é considerado o sexto mais visitado do mundo.

23. Índia

Viajar para a Índia como mulher é um ato total de bravura, já que o país é considerado o mais perigoso para o gênero feminino. O índice excede até mesmo o de países em guerra. 

Mais de 1409 milhões de pessoas vivem no país, o que ajuda a explicar por que existe a maior concentração de pobres do mundo.

22. Palestina

O país que é um dos territórios que mais sofreram invasões e ocupações ao longo da história, não pode ser considerado seguro com a Faixa de Gaza dentro de seus limites geográficos.

Uma em cada duas pessoas neste local está abaixo da linha da pobreza,e a desnutrição é um caso comum nas crianças do Estado. Tudo pode ser explicado, entre outras coisas, com o recente conflito com Israel.

21. Colômbia

Uma longa história de conflitos armados acompanhou a Colômbia até o apaziguamento das FARC em 2012. A Colômbia é um dos principais fabricantes e exportadores de drogas do mundo e nada disso pode ser conveniente para a população.

Depois do Brasil, a Colômbia é o segundo país da América Latina com maior desigualdade social. De qualquer forma, o país nunca deixou de figurar entre os principais destinos turísticos da região.

20. Venezuela

Milhões de venezuelanos deixam o país ano após ano em busca de uma vida melhor. O regime de Nicolás Maduro atacou os direitos humanos de sua própria população, o que gerou uma crise social que tirou a vida de muitos cidadãos nas ruas.

A Venezuela foi classificada como a nação mais insegura do mundo anos atrás, mas - não por seus próprios méritos - foi ultrapassada por outros países nos últimos tempos. 

19. Mali

O Mali tem certas áreas nas quais os ataques são comuns, o que o fez ganhar seu lugar nesta classificação infame de países inseguros.

A instabilidade política não deixa espaço na nação para que seja 100% livre de riscos. Deve ser levado em consideração antes de fazer qualquer tipo de visita.

18. Israel

A posição geográfica de Israel, somada aos diferentes conflitos bélicos em que está atolado, significam que a nação tem lugares quase proibidos para turistas.

Apesar da mistura de religiões e de tudo o que isso acarreta, viajar para Israel é ainda mais seguro do que visitar muitos outros países europeus.

17. Líbano

O conflito latente com o Irã torna a caminhada nas ruas do Líbano, perigosa e imprevisível. A parte noroeste do país, anteriormente ocupada pelo Estado Islâmico, não está "aberta ao turismo".

Mesmo assim, o Líbano é o país mais liberal do Oriente Médio. A guerra terminou em 1991 e, salvo um breve confronto com Israel em 2006, a nação vive em paz.

16. Nigéria

As autoridades do país recomendam que você não o visite, exceto em casos de extrema necessidade. E é compreensível, porque a Nigéria é um país dominado pela insegurança e pelo terrorismo em vários de seus estados.

Os sequestros são comuns em uma nação considerada uma "potência futura". Contraditório, certo?

15. Coreia do Norte

O que dizer que ainda não foi dito sobre a Coréia do Norte e a família de ditadores que governam o país há décadas? Hoje comandado por Kim Jong-un, o país tem um índice de criminalidade muito baixo.

No entanto, o desenvolvimento do programa nuclear assusta a todos que rondam o país. Além disso, qualquer tipo de ato religioso ou político não autorizado é proibido, e é recomendado não visitar as zonas desmilitarizadas.

14. Ucrânia

A Ucrânia é um território jovem e ultra militarizado, então viajar pelo país geralmente não é um símbolo de insegurança. 

A situação econômica em algumas regiões (como Donetsk e Lugansk) saiu do controle nos últimos anos, e é até provável que você precise de uma autorização especial para visitá-las. Recomenda-se não andar na rua tarde da noite para evitar roubos.

13. Sudão

O Sudão sofreu anos e anos de repetidas guerras civis que afetaram a vida de milhões de pessoas. As liberdades foram ainda mais restritas desde a chegada de um governo militar em 2019.

É um país rico, pois possui grandes reservas de petróleo e algodão, mas mesmo assim a pobreza atinge 50% da população. Existem estados que são praticamente inacessíveis devido ao seu alto nível de insegurança.

12. Turquia

A economia da Turquia está entre as 20 melhores do mundo, mas a área em que está localizada e uma série de conflitos religiosos significam que o país tem um grande potencial de risco em certas áreas.

As autoridades recomendam não abordar a fronteira síria ou certos setores com grupos terroristas. Nas grandes cidades, o crime também está crescendo em lugares lotados.

11. Paquistão

O Paquistão é o quinto país mais populoso do mundo. Seus 200 milhões de habitantes são testemunhas diárias da guerrilha entre o exército e os grupos talibãs, que semeiam no território nacional.

A república não parece um território muito amigável para os turistas, já que a deterioração do país é cada vez maior. e as garantias nunca são dadas para visitá-lo.

10. Rússia

A Rússia é o maior país do mundo, pelo que é lógico que seja também aquele com o maior número de países vizinhos em todo o seu território.

Muitas das áreas do país são restritas pelos militares e até mesmo um turista pode ter dificuldade em se manifestar politicamente - ou amorosamente com alguém do mesmo sexo - mesmo nas regiões mais visitadas.

9. República Democrática do Congo

Este gigante país sofreu guerras civis e genocídios ao longo de sua história, e seu presente não é dos mais encorajadores.

A segurança na República Democrática do Congo é "extremamente frágil", e a corrupção parece ter afetado todos os níveis da sociedade.

8. Líbia

Nem mesmo Trípoli, a capital, está isenta dos conflitos armados que ocorrem em território líbio. Em 2014, o país se viu envolvido em uma guerra que ainda está nas ruas.

As embaixadas dos países europeus consideram que não há nenhuma área na Líbia que não seja considerada de "alto risco", e desaconselham visitá-la sozinhas.

7. República Centro-Africana

Os paradoxos deste mundo: um dos países com maiores reservas de urânio, petróleo, ouro e diamantes é também um dos três mais pobres de todo o globo.

Todo o país está em zona de risco, por isso é recomendável não visitá-lo. Muito menos caminhar sozinho à noite, especialmente na ausência das forças de segurança na RCA.

6. Somália

Alguns descrevem a Somália como "o estado falido" da África. E não faltam motivos: é uma nação instável, sem governo e sofrendo constantemente com a fome e as invasões militares.

A presença de cidadãos estrangeiros pode significar um sequestro quase certo, já que o país vive uma anarquia total que mescla ataques, pobreza e incerteza.

5. Iraque

A guerra do Iraque em 2003 encheu o país com tropas estrangeiras. Principalmente dos Estados Unidos e da Inglaterra.

Apenas Bagdá - a capital - e algumas cidades do Curdistão iraquiano não são classificadas como de "alto risco" como o resto do país, constantemente atormentado por células terroristas. As mulheres são convidadas a não transitarem sozinhas no território.

4. Iêmen

O Iêmen é o país mais pobre do Oriente Médio. Em crise política há mais de 10 anos, visitar seu território é completamente desencorajado.

A Arábia Saudita, que assumiu o comando do país após o golpe de 2014, impediu a importação de alimentos e desencadeou a maior crise humanitária do mundo hoje. Ataques e sequestros são comuns, assim como repetidas violações dos direitos humanos.

3. Sudão do Sul

Desde a crise de 2013, o Sudão do Sul tem sido atormentado por confrontos armados entre grupos governamentais, o que causou ao país ainda mais fome, fome e mortes do que durante a guerra pela independência.

Os estrangeiros são aconselhados a não visitar áreas de fronteira, onde a intervenção militar por parte de países vizinhos é muito comum. Milhares de refugiados do Sudão do Sul vivem no exílio em todo o mundo.

2. Síria

O que começou como um protesto pacífico acabou se tornando uma guerra transnacional que envolveu vários países. Hoje, a Síria é um país devastado que mistura terrorismo com intervenções dos Estados Unidos, Rússia ou Arábia Saudita.

Nenhuma área do país é considerada 'fora de perigo', e estima-se que mais de 500.000 pessoas perderam a vida nestes nove anos desde o início do confronto armado. Isso causou o êxodo de mais de 5 milhões de pessoas para diferentes partes do mundo.

1. Afeganistão

O Afeganistão é o país mais inseguro do mundo. A população afegã sofre constantemente com as violações dos direitos humanos, a ponto de ser considerada o país mais perigoso para as mulheres. 

Para se ter uma ideia, o estupro não é punível por lei e eles podem ser presos - na melhor das hipóteses - se decidirem fugir. É altamente recomendável não visitar um país que está se desintegrando dia a dia por causa dos ataques, a intervenção americana e as diferenças religiosas e culturais.

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