Quais as diferenças entre miopia e hipermetropia?

Condições podem afetar os olhos ao mesmo tempo, óculos, lentes de contato e cirurgia refrativa são indicados de acordo com o quadro

Você sabe qual a diferença entre miopia, hipermetropia e astigmastismo? Essas três condições estão entre os erros refrativos mais comuns entre os brasileiros – segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 59 milhões de pessoas com miopia e 65 milhões com hipermetropia. O astigmatismo, por sua vez, afeta 60% da população. Os números são altos porque, em muitos casos, as ametropias são concomitantes – é possível ser míope e astigmata, por exemplo. Quem explica melhor é o Dr. Márcio Zapparoli (CRM22011 | RQE 15531), oftalmologista da Médicos de Olhos S.A. “Como são condições com origens diferentes – uma provocada pelo tamanho dos olhos e outra por alteração na córnea – é comum que uma pessoa tenha mais de um erro de refração”. Exceto em graus muito pequenos, na maioria dos casos o paciente precisa utilizar óculos. O que muda é o tipo de lente – é por isso que, quando você coloca os óculos de alguém, a sua visão pode melhorar ou ficar embaçada.

Diferenças entre as ametropias

A miopia é o erro refrativo que causa dificuldade de enxergar à distância. A estrutura do olho é mais alongada, com isso, os pontos de luz são focados antes de chegarem à retina. A hipermetropia é o contrário: em olhos mais curtos, a imagem se foca depois da retina e dificulta a visão de perto. O astigmatismo, por sua vez, é uma alteração no formato da córnea e interfere na capacidade de foco. “A visão tem um pouco de sombra, na luz noturna dá aquela sensação de espalhamento, porque há mais de um ponto focal. Pode ser tanto para enxergar longe quanto para perto”, detalha o Dr. Márcio. “Existem diversas combinações de ametropias, o mais comum é a miopia nos dois olhos e o astigmatismo associado em um dos olhos. Além disso, o grau pode variar entre os lados esquerdo e direito”, diz o profissional.

Enquanto a miopia e a hipermetropia dependem do formato do olho, o astigmatismo pode ser desencadeado pelo hábito de coçar os olhos e levar ao desenvolvimento do ceratocone, uma deformação permanente na córnea.

Saúde dos olhos ao longo da vida

Na primeira infância é comum ter algum grau de hipermetropia porque a estrutura ocular ainda está em crescimento. Com o passar dos anos, a condição pode diminuir ou desaparecer, ao contrário da miopia, que evolui sem o devido tratamento. A estabilização do grau acontece entre os 21 e 25 anos. Após os 40, surge outro problema: a presbiopia, mais conhecida como vista cansada, que afeta 100% dos adultos entre 40 e 60 anos. O principal sintoma é a dificuldade de leitura, mesmo em pacientes que nunca tiveram algum erro refrativo.

O oftalmologista da Médicos de Olhos S.A explica que o acompanhamento da saúde ocular é essencial para garantir uma boa visão em todas as fases da vida. “Há pessoas que não se adaptam aos óculos de grau nem às lentes de contato. Como os graus podem evoluir com o passar dos anos, é importante manter os exames em dia, diz. Cada vez mais comuns, as cirurgias refrativas a laser têm contribuído para devolver a qualidade de vida e reduzir a dependência de óculos, especialmente em pessoas míopes. “Com a tecnologia que temos atualmente, conseguimos corrigir graus mais altos de miopia com a cirurgia e manter uma boa qualidade da visão. Quem tem hipermetropia ou astigmatismo também pode receber a indicação de uma intervenção cirúrgica, porque o procedimento está muito preciso e seguro. Tudo depende do grau e do quanto a dependência dos óculos afeta a rotina do indivíduo”, conclui o Dr. Márcio Zapparoli.

Diretor Técnico: Dr. Hamilton Moreira - CRM 9388 | RQE 2872

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Existem doenças oculares bem parecidos, como no caso do Astigmatismo, da Hipermetropia, a Presbiopia e a Miopia. Essas dificuldades de visão são os chamados erros refrativos.

No caso do astigmatismo, o paciente possui uma visão embaçada e distorcida, e existe uma dificuldade em focar os objetos tanto de perto quanto de longe. A doença pode estar associado à miopia ou à hipermetropia, por exemplo. Todos esses erros refrativos costumam ser confundidos, pois possuem sintomas semelhantes.

Tratando de características dessas dificuldades acima, temos:

  • Astigmatismo: causa uma visão embaçada e distorcida;
  • Presbiopia: dificulta a nitidez e o paciente não enxerga objetos mais próximos;
  • Miopia:dificuldade para enxergar de longe.
  • Hipermetropia: dificuldade de enxergar de perto

A maioria dos erros refrativos costumam ter causa genética, exceto a presbiopia, alteração que ocorre devido ao envelhecimento e a elasticidade do cristalino.

Porém, algumas atitudes do mundo contemporâneo podem ajudar a desenvolver esses problemas oculares. Uma dessas atitudes está ligada ao hábito de passar tempo demais frente a um computador, celular ou tablet, durante as leituras e trabalhos do dia a dia.

Miopia

Os pacientes míopes têm dificuldade para enxergar objetos distantes e quanto mais longe o item estiver, mais difícil é focalizar o mesmo. O problema é gerado, pois os olhos desses pacientes são mais longos que o normal, assim a imagem se forma antes da retina, o que gera consequentemente uma visão turva e desfocada para objetos distantes. Os principais sintomas da miopia, são a visão embaçada e possíveis dores de cabeça. A Miopia pode ser corrigida com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia em alguns casos moderados.

Astigmatismo

A principal causa do astigmatismo dá-se pela forma irregular da córnea, que apresenta uma curvatura diferente da que deveria ser. Assim, os raios de luz não conseguem convergir e, portanto, não formam imagens focalizadas prejudicando a focalização de imagens e tornando difícil enxergar de perto e de longe.

A dificuldade em enxergar em todas as distâncias se associa ao cansaço visual e à quantidade irregular de piscadas, além da dificuldade de leitura. O astigmatismo pode ser corrigido também com o uso de óculos ou lentes de contato, dependendo do caso a correção também pode ser feita com o procedimento cirúrgico.

Presbiopia

No caso da presbiopia, trata-se da piora de visão normal que ocorre com o avançar da idade, quando os olhos lentamente perdem a capacidade de focalizar objetos muito próximos. Também chamada de vista cansada, a presbiopia em geral começa aos 40 anos de idade e acaba acometendo todas as pessoas até os 50 anos em algum grau. Com o tempo os músculos passam a não funcionar tão bem e o cristalino não se adaptada mais da melhor forma à focalização da imagem. Como resultado, a visão de perto acaba sendo prejudicada.

O tratamento poderá ser feito somente com a avaliação correta e definir a melhor forma de tratar o problema para voltar a enxergar perfeitamente. “Há diferenças entre as lentes de contatos para cada complicação que amenizam as dificuldades específicas e tornam a rotina dos pacientes mais agradável e o problema imperceptível”.

Hipermetropia:

A hipermetropia se trata de um problema de refração comum, em que a imagem nos olhos se forma depois da retina e não sobre ela, o que dificulta a capacidade do cérebro de processar a imagem corretamente.

O paciente com hipermetropia não tem problemas de enxergar de longe, porém ao se aproximar de algum objeto, o paciente não enxerga nitidamente.

De acordo com a especialista, a semelhança entre cada um dessas doenças faz com que muitas pessoas confundam o diagnóstico. Vamos lá: o paciente que enxerga mal de longe, por exemplo, possui miopia, já quando a dificuldade é para perto, chama-se hipermetropia. Contudo, um grau muito alto desse último problema também causa dificuldade para enxergar de longe.

O astigmatismo, no entanto, trata-se da visão embaçada e distorcida tanto para perto quanto para longe. Por fim, a presbiopia, é o erro que dificulta a leitura para perto. Ela costuma iniciar por volta dos 40 e/ou 45 anos e tende a piorar com o passar dos anos, necessitando aumentar o grau dos óculos para perto gradativamente. É uma alteração fisiológica do nosso organismo que ocorre com o passar dos anos, já que corpo e visão envelhecem constantemente .

A correção pode ser realizada somente com a cirurgia refrativa. O paciente precisa estar com o grau estável há um ano, ser maior de 18 anos de idade e possuir condições adequadas da córnea para realizar a cirurgia refrativa, que consiste em um remodelamento da córnea utilizando um laser. Para saber se a pessoa pode fazer a cirurgia é necessário um exame oftalmológico minucioso realizado por um oftalmologista especialista.

Consulte o oftalmologista para avaliar o seu caso. Se você desconfiar que tem algum desses problemas de refração, não deixe de consultar um médico para avaliar a sua visão.

Quais são as diferenças entre miopia e hipermetropia?

Miopia:dificuldade para enxergar de longe. Hipermetropia: dificuldade de enxergar de perto.

O que é pior hipermetropia ou miopia?

Já a hipermetropia, é o oposto da miopia. A hipermetropia prejudica a visão de objetos que estão perto. Isso se deve por uma falha na refração, que faz com que a imagem seja projetada atrás da retina.

Como é a visão de quem tem hipermetropia?

A hipermetropia é um erro de refração que atinge cerca de 65 milhões de brasileiros. Aproximadamente 1 em cada 3 pessoas pode ter o problema. Quem tem hipermetropia tem uma visão fora de foco para tudo o que está mais próximo e com mais nitidez para o que está mais distante.

Qual a definição de miopia e hipermetropia resposta?

Miopia é a dificuldade em enxergar de longe, enquanto a hipermetropia é a dificuldade em enxergar de perto. Já o astigmatismo é a dificuldade em enxergar objetos tanto de perto quanto de longe, devido à curvatura irregular da córnea que desvia os pontos focais na visão.