Quais as principais características da transição epidemiológica no Brasil?

Autores

  • Rafael Alves Pereira Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA
  • Rosani Aparecida Alves-Souza
  • Jessica Sousa Vale

DOI:

https://doi.org/10.31072/rcf.v6i1.322

Palavras-chave:

Morbidade, Mortalidade, Transição epidemiológica.

Resumo

O perfil de morbi-mortalidade pode ser considerado um indicador relativo, tendo certo grau de sensibilidade e variabilidade, pois é influenciado pelas condições de vida e pelo desenvolvimento de cada população, sendo o resultado da interação entre diversos fatores interdependentes. O perfil de morbi-mortalidade no Brasil tem sido alterado ao longo dos anos e os processos de transição demográfica e epidemiológica tem resultado na formação de grupos populacionais com características peculiares e específicas. Omran (3) conceituou transição epidemiológica como complexas mudanças nos padrões saúde/doença e nas interações entre os mesmos, com influência de outros fatores consequentes e determinantes demográficos, econômicos e sociais. Um ponto a ser discutido relaciona-se às características do modelo de transição epidemiológica de nosso país. Barreto e Hage (4) enfatizam a especificidade do processo de mudança na situação demográfica e epidemiológica dos brasileiros, no qual observa-se uma mudança “atípica” nessa transição, sendo esta decorrente não apenas da reemergência ou presença constante dos casos de doenças infecciosas e parasitárias – se não com casos elevados de mortalidade, mas ainda, com casos relevantes de morbidade, detectados pelo sistema de vigilância epidemiológica e pelos registros ambulatoriais e hospitalares – como também pelo importante crescimento dos casos de doenças crônicas, degenerativas ou não, de causas externas, expressão da violência social em suas diferentes formas. O objetivo deste estudo é descrever o processo de transição epidemiológica no Brasil, resgatando estudos literários sobre os aspectos históricos do modelo epidemiológico e sua evolução com a mudança dos padrões de morbidade e mortalidade no país.

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Quais as principais características da transição epidemiológica no Brasil?

Como Citar

Alves Pereira, R., Alves-Souza, R. A., & Sousa Vale, J. (2015). O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Científica Da Faculdade De Educação E Meio Ambiente, 6(1), 99–108. https://doi.org/10.31072/rcf.v6i1.322

Edição

Seção

Artigos (Ciências da Saúde)

Licença

Atribuição CC BY: Este é um artigo de acesso aberto e distribuído sob os Termos da Creative Commons Attribution License. A licença permite o uso, a distribuição e a reprodução irrestrita, em qualquer meio, desde que creditado as fontes originais.

Autores

  • Anderson Silva Oliveira UFES - Universidade Federal do Espírito Santo.

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia153248614

Palavras-chave:

Envelhecimento populacional, Transição demográfica, Transição Epidemiológica

Resumo

Transição Demográfica, Transição Epidemiológica e Envelhecimento Populacional são processos interligados e produzem impactos significativos na sociedade. A mudança do comportamento demográfico, apresentando diferentes etapas, encontra-se atualmente na fase em que a fecundidade é reduzida a níveis mínimos, impactando na queda da participação do grupo das crianças na população, ao passo que a redução da mortalidade e a elevação da expectativa de vida, contribuem para o aumento do peso do grupo dos idosos. A medida que mais pessoas alcançam idades mais elevadas, ocorre a mudança do padrão de doenças que atingem a maior parte da população e que são as principais causas de mortes. Com mais idosos, as doenças típicas do envelhecimento assumem a liderança das enfermidades que mais acometem a população e que ocasionam a maior parte das mortes. Com a redução do grupo das crianças e a elevação sustentada do grupo dos idosos ocorre a intensificação do envelhecimento populacional, processo que provoca profundas transformações nos indivíduos, nas famílias e na sociedade como um todo e que exige uma total adaptação das políticas públicas para atender com qualidade ao cidadão com mais de 60 anos.

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Biografia do Autor

Anderson Silva Oliveira, UFES - Universidade Federal do Espírito Santo.

Estudos Populacuionais - Envelhecimento da População.

Quais as principais características da transição epidemiológica no Brasil?

Como Citar

OLIVEIRA, A. S. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, [S. l.], v. 15, n. 32, p. 69–79, 2019. DOI: 10.14393/Hygeia153248614. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/48614. Acesso em: 3 nov. 2022.

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Quais as características da transição epidemiológica no Brasil?

Na população brasileira o processo engloba três mudanças básicas: 1) substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis (doenças infecciosas) por doenças não transmissíveis; 2) deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens (mortalidade infantil) aos grupos mais idosos ...

Quais as principais características da transição epidemiológica?

Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (Omram, 2001; Santos-Preciado et al., 2003).

Quais as principais características das transições demográfica e epidemiológica?

Associada a transição demográfica destaca-se a transição epidemiológica que geram mudanças nos padrões de morte, morbidade e invalidez de uma população específica e que, em geral, ocorre em conjunto com outras transformações como as sociais, econômicas e de saúde.

Quais as principais características de cada fase da transição demográfica?

Fase 1 (ou pré-moderna): ocorre oscilação rápida da população, dependendo de eventos naturais (secas prolongadas, doenças, etc.). Há grande população jovem. Fase 2 (ou moderna): taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de melhores condições sanitárias.