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Insurreição pernambucana foi um confronto de lusos-brasileiros contra o domínio holandês no Nordeste açucareiro. Os antecedentes já traziam pequenos confrontos, mas em 1645 houve uma articulação de todos segmentos sociais para acabar com a invasão holandesa. Importantes consequências se originaram a nível nacional! Neste artigo sobre Insurreição pernambucana, você encontrará:
A Insurreição Pernambucana, também conhecida como Guerra da Luz Divina,
foi um confronto contra o domínio holandês na Capitania de Pernambuco, ocorrido na época da colonização do Brasil. Os Holandeses haviam invadido o nordeste brasileiro, fazendo com que houvesse uma fase inicial de revolta por parte dos senhores de engenho (1630-35). Com isso, alguns tratados comerciais
aquietaram a invasão (1635-45), mas logo depois vieram as cobranças de dívidas. Espalhou-se o sentimento de revolta não só nos pernambucanos, mas também nos baianos e nos portugueses que habitavam aqui (luso-brasileiros). Assim, iniciou-se a derradeira guerra em 1645 que durou nove anos. Ao final, toda a articulação com os portugueses fez com que conseguissem a retirada dos holandeses do Nordeste brasileiro. Porém, os conflitos só
foram realmente resolvidos quando Portugal e Holanda assinaram um acordo conhecido como Tratado de Paz de Haia, que foi precedido por indenizações.
Contexto histórico – AntecedentesNo século XVII, a Holanda vivia em conflitos com a Espanha pela
independência dos Países Baixos. Sendo pequena e sem alianças, os holandeses investiram na expansão comercial-marítima e criaram a Companhia das Índias Ocidentais. Era uma empresa especializada em comércio colonial, principalmente relacionada ao açúcar. Para ampliação dos negócios, invadiam terras na América Latina e na África e assim satisfaziam dois propósitos de uma só vez: fixar
pólos de exploração açucareira no Nordeste brasileiro e enfraquecer a Espanha. Na época, Espanha e Portugal faziam parte da União Ibérica. Inicialmente, as expedições holandesas só tiveram êxito em Pernambuco, a partir de 1630. Estavam sob o comando de Maurício de Nassau, um visionário que dava empréstimos aos senhores de engenho e não interferia em questões culturais e
religiosas. Neste período, Pernambuco desfrutou de um período de prosperidade. Contudo, o dinheiro do governo holandês era gasto em guerras, o que gerou altíssimas despesas. Com o tempo, não se tinha mais condições de bancar a produção açucareira no Brasil e Nassau retornou para a Holanda. Os holandeses passaram a cobrar dívidas dos nordestinos mesmo eles passando por um período de seca e de baixa produção. Causas da Insurreição PernambucanaEssa situação de cobrança e gerou uma insatisfação na região e
os senhores de engenho aderiram às táticas de guerrilhas contra os holandeses. Além disso, a Coroa Portuguesa sempre se sentiu incomodada com os holandeses, visto que eles eram invasores que extraíam as riquezas e eram judeus ou protestantes. Havia um contexto perfeito para se unir aos senhores de engenho e iniciar uma batalha definitiva contra os holandeses. Diante de tudo isso, podemos resumir as causas:
Principais nomes da Insurreição Pernambucana e Reforços recebidosComo os holandeses ameaçavam expandir-se para além
de Pernambuco, o governo da Bahia enviou o Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso para organizar e treinar o exército dos patriotas na Mata do Brasil, antes da insurreição. Eles estavam em colaboração com o líder civil do movimento já iniciado em Pernambuco, o João Fernandes Vieira. O apoio externo foi reforçado pelas tropas de Filipe Camarão e de Henrique
Dias, um que advinha das terras indígenas (potiguaras e tupiniquins, sob domínio holandês) e outro que era de família de escravos libertos. Para completar a trama, enviou-se uma infantaria marinha a mando de Salvador de Sá, André Vidal de Negreiros e Martim Soares Moreno. Eles haviam mentido que iriam às regiões dominadas pelos holandeses para acabar com a insurreição, quando na realidade vieram para apoiá-la. DesfechoDiante dessa ação conjunta, que mobilizou grande parte dos segmentos brasileiros, travou-se a Batalha das Tabocas e a Batalha de Guararapes, os dois grandes golpes que enfraqueceram primeiro os holandeses. Encurralados, os holandeses encerraram seu período de dominação com a derrota na batalha de Campina da Taborda, em 1654. Ainda assim, a Holanda saía endividada pelos investimentos que fizera e não tivera retorno. Para deixar de uma vez por todas a região, pediu uma indenização para a Coroa Portuguesa. Estando tudo acertado, selaram um acordo de paz chamado de Tratado de Haia. Consequências da Insurreição de Pernambuco
Com a saída dos Holandeses, os burgueses de portugal (conhecidos como mascates), ocuparam Recife e prosperaram na vila. A cidade de Olinda olhou este fato com desconfiança, pois era composta por uma maioria de senhores de engenho locais que enfrentavam o fim a crise. Este foi o cenário
inicial da Guerra dos Mascates. Já a Revolução Pernambucana, que ocorreu bem posteriormente, teve causas que foram indiretamente desencadeadas pelo cenário anterior. A crise econômica regional (pela queda do açúcar), o absolutismo monárquico português que dominava o comércio da região e a influência das ideias
Iluministas propagadas pelos maçons europeus; foram causas relacionadas.
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Quais foram os fatores que levaram a Revolução Pernambucana de 1817?A Revolução Pernambucana começou em 6 de março de 1817, quando o militar português Manoel Joaquim Barbosa foi assassinado pelo capitão José de Barros Lima, que reagiu à voz de prisão por suposto envolvimento em conspiração contra o governo. Isso fio o estopim para a rebelião que rapidamente dominou o Recife.
Como acabou a Revolução Pernambucana Brainly?A Revolução Pernambucana de 1817 terminou com a repressão violenta dos manifestantes, a prisão dos líderes políticos do movimento (doze deles executados pelo crime de Lesa-Majestade, outros tantos morreram na prisão) e perda de parte do território de Pernambuco (o que hoje é o estado do Alagoas), não tendo os ...
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