Irritação, sonolência diurna, ansiedade, vontade de comer são consequências básicas e comuns da falta de sono de qualidade. Mas existem outros problemas que podem surgir e que são ainda mais sérios para quem dorme mal diariamente. Câncer – pesquisas mostram que quem não dorme bem tem mais riscos de desenvolver câncer, como o de mama. Da mesma forma, há maior risco de desenvolver pólipos colorretais, que podem vir a se tornar malignos com o tempo. Coração – a qualidade do sono se reflete no bom funcionamento do coração e todo o aparelho cardíaco, amentando o risco de hipertensão, problemas cardíacos e obstrução das artérias. Derrame cerebral – adultos e idosos que dormem mal rotineiramente estão mais propensos a ter derrame cerebral no longo prazo. Expectativa de vida – segundo uma pesquisa da revista Sleep, quem dorme menos tem mais risco de morrer precocemente do que as pessoas que descansam o suficiente. A pesquisa avaliou mais de 1.700 homens e mulheres, estudando seus hábitos de dormir. Obesidade – quando dormimos mal, o metabolismo é afetado, com reflexos nos hormônios que regulam o apetite, como a grelina e a leptina. A ansiedade por não dormir pode fazer muitas pessoas assaltarem a geladeira e ganharem peso com isso. Tecido cerebral – sono ruim, ainda que por uma única noite, pode enfraquecer ou reduzir o tecido cerebral. A privação do sono pode trazer graves consequências à saúde, como prejuízos à memória e aprendizado, redução da atenção, alterações do humor (Crédito: Reprodução/Pixabay) O sono é essencial para o organismo, pois é neste momento que acontecem diversas reações importantes como a regulação das funções endócrinas, restauração da energia e do metabolismo cerebral, a reparação dos tecidos, além da consolidação da memória. Assim, a privação do sono, especialmente quando é crônica ou acontece do forma repetida, pode trazer graves consequências à saúde, como prejuízos à memória e aprendizado, redução da atenção, alterações do humor, risco de desenvolver doenças psiquiátricas e enfraquecimento do sistema imune, por exemplo. + Acordar na madrugada para comer pode ser distúrbio de sono, diz médica O sono é controlado por áreas do cérebro, e está relacionado a eventos bioquímicos e fisiológicos do organismo, e sendo também influenciado pelo comportamento. Para que aconteça de forma adequada, o sono é dividido em 4 fases, que varia em forma de ciclos. Saiba como são divididas e o que acontece nas fases do sono. Assim, diversas condições podem levar a alterações que prejudicam o sono, desde doenças neurológicas, psiquiátricas, respiratórias, ou, simplesmente, por maus hábitos que desregulam “relógio biológico” do sono. Veja também quais são os distúrbios do sono mais comuns. 1. Cansaço e fadiga 2. Falhas na memória e atenção Assim, uma pessoa em privação do sono por muitas horas tem mais dificuldades para lembrar das coisas, concluir raciocínios, concentra-se ou ter atenção, apresentando dificuldades em tomar decisões e piores desempenhos no trabalho ou na escola, por exemplo. 3. Queda da imunidade 4. Tristeza e irritabilidade Outras doenças mentais que podem ser favorecidas pelo distúrbio do sono são distúrbios alimentares, síndrome do pânico ou alcoolismo, por exemplo. 5. Pressão alta 6. Alterações hormonais Assim, hormônios como melatonina, hormônio do crescimento, adrenalina e TSH estão muito relacionados com a existência de um sono adequado, por isso, a privação do sono, especialmente de forma crônica, pode provocar consequências como atraso do crescimento, dificuldades para o ganho de massa muscular, alterações tireoidianas ou fadiga, por exemplo. Veja também
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