Quais são as principais razões do movimento separatista da província autónoma da TIM localizada na porção leste da Rússia?

A Espanha, assim como inúmeros outros Estados atualmente constituídos, é um território multinacional, ou seja, é formada por várias nações ou por diversos grupos étnicos regionais com identidade nacional diferenciada àquela do país ao qual pertencem. Nesse sentido, esse território é um dos principais locais do mundo em que há movimentos separatistas, com um forte clamor pela independência local em busca da constituição de um novo país.

Esse é o caso dos catalães, que, assim como outros grupos étnicos espanhóis (tais como os Bascos e os Navarros, outros povos da Espanha), possuem um forte sentimento separatista, que é alimentado pelo nacionalismo arraigado que esse grupo regional possui.

Os catalães, além de uma identidade própria, possuem o seu idioma específico: o Catalão, uma língua evoluída a partir do latim e que possui poucas semelhanças com o espanhol. Além disso, eles agregam-se na região da Catalunha, uma espécie de província autônoma da Espanha localizada ao sul da França e que possui até mesmo um parlamento próprio.

Quais são as principais razões do movimento separatista da província autónoma da TIM localizada na porção leste da Rússia?

Mapa da localização da região da Catalunha na Espanha

Os registros mais antigos sobre a presença desse povo na região são do século XII. Durante muitos anos, a Catalunha também integrou o reino de Aragão, em conjunção com o domínio de Barcelona, mas foi com a Guerra de Sucessão Espanhola (1702-1714) que o seu território passou a se tornar, de fato, parte do Estado Espanhol.

Após esse período, a Catalunha começou a se diferenciar economicamente do restante do território espanhol – assim como aconteceu com os Bascos –, tornando-se um dos primeiros locais da Europa a seguir o processo inglês de industrialização. Foi, assim, a região pioneira na Primeira e na Segunda Revoluções Industriais, urbanizando-se de forma intensa e constituindo cidades verdadeiramente desenvolvidas, com destaque para a capital Barcelona.

Economia

Atualmente, a região da Catalunha possui uma economia comparável à de Portugal, abrigando muitas grandes empresas e sendo um dos principais centros comerciais e turísticos da Espanha. Essa conjuntura, somada ao fato de a Espanha ter sido uma das principais afetadas pela crise recente da União Europeia, vem contribuindo ainda mais para o acirramento das relações entre o governo local e a administração nacional.

O ex-presidente da Catalunha, Artur Mas (2010-2016), chegou a afirmar que a região é a que mais contribui positivamente para o PIB da Espanha e, ao mesmo tempo, é a que menos recebe investimentos e infraestruturas do governo federal.

Cultura

Em termos culturais, os catalães são muito diferentes do restante do país. O governo da Catalunha, inclusive, faz questão de manter essas diferenças, haja vista que o idioma oficial adotado é o catalão, que é ensinado nas escolas como a única língua nacional, tendo o espanhol apenas como um dialeto estrangeiro. Em 2010, um referendo na Catalunha estipulou a proibição sobre as Touradas, uma tradição espanhola não comungada pela população catalã.

Apesar de todas essas rusgas e diferenças, além das constantes pressões pela independência, é importante considerar que não há nenhum tipo de conflito armado nessa questão. Trata-se de um movimento político pacífico, em que eventuais ações de violência são repudiadas pela população.

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Independência da Catalunha

Por outro lado, os protestos e manifestações são comuns. Em 2012, mais de um milhão de pessoas foram às ruas pedindo a independência da Catalunha, o que pode ser considerado muito em função de a região contar com sete milhões de habitantes. Nos anos seguintes, as manifestações continuaram e o sentimento de independência propagou-se pela Catalunha. Esse sentimento refletiu-se nas urnas e, em 2015, os catalães elegeram um governo pró-independência.

Quais são as principais razões do movimento separatista da província autónoma da TIM localizada na porção leste da Rússia?

1 milhão e 600 mil catalães formaram um cordão humano de 400 km, em setembro de 2011 ²

Em 2017, o então presidente da região, Carles Puigdemont, anunciou um referendo sobre a independência da Catalunha, o que é considerado ilegal pelo governo da Espanha. Em meio às manifestações a favor do referendo, o governo espanhol prendeu líderes separatistas, como Josep Maria Jové, considerado braço direito do então vice-presidente da Catalunha e líder do partido Esquerda Republicana da Catalunha, Oriol Junqueras.

As semanas que antecederam o referendo foram de tensão na região e, até um dia antes da votação, pairavam dúvidas se ela realmente aconteceria. O referendo foi realizado sob forte repressão da polícia espanhola, que fechou locais de votação e agrediu eleitores catalães - vídeos foram publicados na internet com as agressões.

Entre as 5,3 milhões de pessoas aptas a votar na região, apenas 2,26 milhões compareceram às urnas. O "sim" venceu com 90% dos votos (2,02 milhões), mas o resultado foi bastante contestado. Uma pesquisa encomendada pelo próprio governo catalão antes das eleições mostrou que 49% dos catalães eram contra a separação. Muitos não votaram por não reconhecer o referendo e pelo tumulto nos locais de votação.

O governo da Espanha não reconheceu a referendo, destituiu o presidente Carles Puigdemont e pediu sua prisão e de vários outros líderes separatistas, como Oriol Junqueras. Puigdemont não aceitou ser preso e exilou-se na Bélgica.

Protestos recentes

Em 2019, o Tribunal Supremo da Espanha condenou nove líderes separatistas, entre eles Oriel Junqueras, com penas de 9 a 13 anos de prisão. As condenações promoveram uma nova onda de protestos na Catalunha, com bloqueio de estradas, ferrovias e serviços de transporte. Até o principal aeroporto de Barcelona foi tomado pelos manifestantes.

De toda forma, a existência de movimentos separatistas na Espanha e também em outros lugares do mundo chama a atenção para a inconsistência da ideia de unicidade do Estado moderno, em que o estabelecimento de suas fronteiras obedece mais a relações históricas de poder do que propriamente ao sentimento de pertencimento de suas populações.

Porque o leste da Ucrânia e separatista?

Após o colapso da União Soviética em 1991, a Ucrânia se firmou como uma nação independente. Contudo, no leste, especialmente nos oblasts de Donetsk e Luhansk (na região de Donbas), as minorias russas começaram a reinvindicar mais autonomia política, algo que o governo central em Kiev resistia.

Quais são as principais razões do movimento separatista da província autónoma da Localizada na porção leste da Rússia?

O movimento separatista da Tchetchênia ocorre, principalmente, porque a maioria da população do território é de origem muçulmana, por isso, a comunidade local busca a separação a fim de que um Estado Islâmico único seja criado.

Quais os interesses russos na províncias separatistas?

4. Quais os interesses russos nas Províncias separatistas? O decreto de reconhecimento da independência de Donetsk e Luhansk permite que a Rússia construa bases militares e envie tropas russas em "missões de paz" para as duas regiões.

O que são os separatistas russos?

Forças separatistas pró-Rússia em Donbas são milícias e forças militares armadas afiliada às região separatistas de Donbas, no leste da Ucrânia, conhecidas como República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL), que lutam contra as Forças Armadas Ucranianas na Guerra em Donbas.