Assim como as gimnospermas, as angiospermas são plantas vasculares, cujo corpo é dotado de raízes, caule, folhas, flores e sementes. Não dependem da água para a fecundação e se reproduzem por alternância de gerações, sendo o esporófito a fase mais duradoura. Show
Publicidade A grande novidade evolutiva das angiospermas está no desenvolvimento de ovário e fruto para proteção da semente, ausentes em gimnospermas, que apresentam as sementes nuas. Os frutos permitiram também uma maior dispersão da semente, que pode ser realizada tanto por agentes físicos, como o vento, quanto por agentes biológicos, como os animais.
A importância das angiospermas reside na manutenção dos ecossistemas terrestres, já que são as principais produtoras das cadeias alimentares e na sua aplicação em diversas áreas industriais, seja na alimentação (ervilha, soja, batata) ou na indústria madeireira, como é o caso do jacarandá e do ipê. 1. ReproduçãoA FlorReprodução das angiospermas. Ilustração: Todo EstudoUma flor completa é constituída das seguintes partes:
2. Ciclo reprodutivoNas angiospermas o esporófito (2n) é a fase mais duradoura, podendo ser monóico (a mesma planta apresenta os órgãos reprodutivos masculinos e femininos) ou dióico (plantas com sexos separados).
Após a polinização, o grão de pólen será depositado no estigma, havendo o crescimento do tubo polínico e a descida de dois gametas masculinos (núcleos espermáticos) para a ocorrência da dupla-fecundação, fenômeno observado somente nas angiospermas. A oosfera (n) será fecundada por um gameta masculino (n) formando o zigoto (2n), enquanto a célula central (2n) dará origem ao endosperma secundário (3n), após a fecundação pelo outro gameta (n). O endosperma servirá como reserva de nutrientes para o embrião. Publicidade
Após a fecundação, teremos o desenvolvimento das seguintes estruturas:
3. ClassificaçãoAs angiospermas são divididas em dois grandes grupos, Monocotiledôneas e Dicotiledôneas, de acordo com o número de cotilédones encontrados nas sementes. A quantidade de cotilédones apresentado pela semente é que dá o nome aos dois grupos. Publicidade
Podemos citar como exemplos de monocotiledôneas o milho, o arroz e o capim. Alguns exemplos de dicotiledôneas são o feijão, a laranjeira e a soja. Observe o quadro abaixo, que ilustra as principais diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas: Diferença entre monocotiledôneas e dicotiledôneas. Ilustração: CÉSAR e SEZAR, 2005, p. 396Você sabia que?As angiospermas tem aplicação em várias áreas da indústria? Um bom exemplo é a babosa (Aloe vera), que além de ter efeito regenerador e antibacteriano, atua como cicatrizante e calmante, tendo efeito dérmico (cura queimaduras, acnes, hanseníase, psoríase) e capacidade de reidratar o tecido capilar e as cutículas do cabelo. Quais grupos de plantas dependem da água?Assim, as plantas podem ser briófitas, pteridófitas, gimnospermas ou angiospermas. No caso das briófitas, elas são avasculares. Elas dependem da água para se reproduzir, por isso você observa a presença delas sempre em lugares úmidos, como por exemplo os musgos.
Quais são os dois grandes grupos de plantas que dependem da água para a reprodução?Nas briófitas e pteridófitas, a fecundação só é possível devido à presença de água, que garante que o gameta flagelado masculino nade até o gameta feminino.
Quais são os dois grupos de plantas que não dependem da água para que ocorra a fecundação?As gimnospermas são plantas vasculares que possuem raiz, caule e folhas. São as primeiras plantas a apresentarem sementes, e por esse motivo não necessitam de água para que ocorra a fecundação de seus gametas.
Quais são os grupos de plantas?Didaticamente, as plantas são divididas em quatro grupos principais, tomando como base características como a presença ou ausência de vasos condutores, sementes, flores e frutos. Esses grupos são as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
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