Quais são os representantes da fauna e flora do Parque Estadual do Rio Doce?

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O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) é uma unidades de conservação da natureza pertencente ao governo do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do Brasil. Localiza-se no Vale do Rio Doce, entre os municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio, integrantes da Região Metropolitana do Vale do Aço. Foi criado em 14 de julho de 1944 e configura-se como uma das principais áreas de proteção à biodiversidade de Minas Gerais, com a maior área contínua de Mata Atlântica preservada em no estado, sendo inclusive por vezes reconhecido como a "Amazônia mineira".[2]

O Parque Estadual do Rio Doce é um dos três maiores sistemas de lagos que ocorrem no Brasil, juntamente com o Pantanal Matogrossense e o sistema Amazônico. O sistema é denominado depressão interplanáltica do rio Doce sendo constituído por cerca de 40 lagos, localizados em uma área de 35000 ha e a 300 m de altitude. Os lagos estão localizados em uma floresta tropical úmida, a 20 m acima do nível do rio Doce, não apresentando conexão com o sistema fluvial. A pluviosidade média anual no PERD é de 1480,3 mm, temperatura média anual de 21,9°C e período de déficit hídrico de maio a setembro.

Além de importante área de preservação da biodiversidade em áreas de Mata de interior, pesquisadores tem estudado a influência de espécies exóticas de animais que têm colaborado com mudanças nas cadeias alimentares. Exemplos de espécies exóticas são peixes como o Tucunaré, a Piranha e o Apaiari.[3]

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Ecossistemas que já agonizavam, agora podem em boa parte desaparecer

Batizadas há muitos anos, pindaíba e para-tudo nunca tiveram nomes tão atuais. Ambas as árvores estão na região afetada pela tsunami de lama da Samarco. Integram a vegetação do santuário do Parque Estadual do Rio Doce, parte do corredor de biodiversidade da Mata Atlântica, que tem na bacia alguns dos seus últimos remanescentes em Minas Gerais. Ecossistemas que já agonizavam por séculos de atividades predatórias agora podem em boa parte desaparecer. O desastre na água não poupa as criaturas da terra. De peixinhos de aquário a onças, todos correm risco de sumir, alertam cientistas como Malu Ribeiro, coordenadora da Rede de Águas do SOS Mata Atlântica.

A Bacia do Rio Doce é um microcosmo das misérias ambientais do Brasil. Ali o impacto secular da indústria, da agricultura e da mineração disputam espaço e recursos com ecossistemas delicados. E a tsunami de lama pode ter sido o golpe final para muitas espécies.
- Com essa tragédia, muitas podem ter desaparecido. Algumas sequer conhecidas pela ciência. É impressionante, mas uma das regiões mais exploradas do país é também uma das menos conhecidas. Sequer temos certeza de quantas espécies de peixes existiam antes dessa tragédia, a pior que o Brasil já viu - alerta o especialista em ictiologia do Departamento de Vertebrados do Museu Nacional/UFRJ Paulo Andreas Buckup.

Ele lembra que a bacia é assoreada há séculos pela atividade mineradora:

- Claro que em quantidades infinitamente menores. Mas o Doce e seus afluentes já sofriam e agora agonizam. Diria que alguns desses habitats já podem ter morrido.

HISTÓRIAS DO SÉCULO XIX

Algumas dessas espécies encantaram os naturalistas do século XIX, que batizaram uma delas em homenagem a D. Pedro II. Mais precisamente um lambari chamado Deuterodum pedri, que periga não estar mais entre nós. Entre os encantos do Doce que viviam na bacia antes do acidente estão espécies ornamentais, dessas que fazem a alegria do que gostam de aquários, como os coloridos exemplares dos gêneros Mimagoniates e Glandulocaudinae, todos muito raros antes da tragédia. Isto fora os conhecidos acarás, entre várias espécies.

- Os peixes são a ponta mais visível do desastre aquático. Mas, na verdade, de bentos, animais de fundo que servem de alimentos aos peixes, a criaturas como tartarugas, todos foram duramente afetados. E não temos a menor ideia de como ficarão as coisas. Só sabemos que jamais serão como antes. A diversidade genética foi perdida e isso não é coisa que se repõe em décadas, mas em séculos ou mais. Mudou para sempre - afirma o cientista.

Malu Ribeiro destaca que aquele quinhão de Mata Atlântica é estratégico não apenas pela diversidade biológica:

- Ali está uma das chamadas caixas d'água do Sudeste. Aquelas últimas florestas, como as do Parque Estadual do Rio Doce, são fundamentais para a preservação das nascentes. A fauna, a flora e nós mesmos vamos sofrer. Já havia perdas imensas de desmatamento e agora isso. Não sabemos se será possível recuperar, ainda que parcialmente, o que foi perdido. A restauração da Mata Atlântica é extremamente complexa e demorada.

A bióloga Vera Ruffato, da equipe do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG/UFRJ), teme pelo desaparecimento das dezenas de pequenas lagoas que existiam à margem do Rio Doce e serviam de criadouros de peixes e outros animais. E deles depende toda a cadeia alimentar da bacia, que inclui do muriqui, o maior macaco das Américas, à anta, o maior mamífero sul-americano.

Temor parecido tem o também biólogo do IVIG Daniel Berredo:

- Uma coisa importante a fazer agora é evitar que peixes afetados do Doce sejam colocados nos afluentes. Parece uma boa ideia, mas vai mudar todo ecossistema.

O biólogo Francisco Mourão, conselheiro do Associação Mineira de Defesa do Ambiente, diz que preservar afluentes, em especial o Santo Antônio, o mais rico de todos, é fundamental para tentar dar algum futuro ao Doce.

No mar de lama e peixes petrificados que se tornou a região, pesquisadores e ambientalistas colocam a esperança na própria força da natureza. Que árvores como a panacéia, das mesmas matas da pindaíba, recebam ajuda a tempo para não desaparecer.

http://oglobo.globo.com/brasil/cientistas-listam-especies-da-fauna-da-flora-do-rio-doce-ameacadas-18087830

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Quais são os representantes da flora do Parque Estadual do Rio Doce?

Já a floresta abriga uma diversificada flora, com cerca de 1.129 espécies vegetais, onde reinam soberanos os jequitibás, acompanhados de seus séquitos de vinháticos, sapucaias, perobas do campo, palmitos doces, brejaúbas, jacarandás pretos e samambaiuçus, além de orquídeas e bromélias de rara beleza.

Quais os principais representantes da fauna e flora?

Fauna e Flora Os principais representantes da fauna são onça-pintada, boto-cor-de-rosa, arara-azul, capivara, tatu e cobras, como a cascavel e a jararaca. A flora é constituída por aproximadamente 30 mil espécies das quase 100 mil existentes na América Latina.

Quais são os principais representantes da fauna?

Os animais mais emblemáticos da fauna brasileira certamente são a arara-azul-de-lear, a onça-pintada, o peixe-boi, o boto-rosa e o tamanduá-bandeira; contudo, outros também são muito conhecidos. Entre os mamíferos, a anta, a capivara, os saguis e micos, a jaguatirica e a preguiça-real são destaques.

Quais produtos da fauna e da flora são explorados no Rio de Janeiro?

A vida animal dos manguezais inclui caranguejos, mexilhões charru, ostras e diferentes tipos de peixes. Uma grande variedade de espécies cobre a vegetação predominante no Rio de Janeiro, como quaresmeiras, ipês, palmeiras, jequitibás, embaúbas, orquídeas e bromélias.