Qual e a importância do estudo do passado da Terra para a vida atual e futura no planeta?

A Importância da Geografia está relacionada à necessidade de se conhecer o espaço geográfico. Este pode ser entendido como o espaço produzido pelo homem e que está em constante transformação ao longo do tempo. Podemos dizer, então, que o espaço geográfico possui um caráter histórico e, por isso, é capaz de contar a história e as características da ação humana sobre o meio em que vive. Além do mais, também é campo de estudo da Geografia toda a dinâmica superficial da Terra.

Na segunda metade do século XX, foi criada nos Estados Unidos a expressão analfabetismo geográfico, em face da ignorância geral da população daquele país diante dos conhecimentos propostos pela Geografia. Muitos investidores cometiam erros por não conhecerem a língua, os costumes e a cultura de um determinado lugar. Estudiosos em várias áreas padeciam por não conhecerem a dimensão espacial de seus estudos, a exemplo de muito economistas, cientistas políticos e sociólogos.

A importância da Geografia, entretanto, não está somente nos conhecimentos sobre os nomes de países, suas capitais, dados populacionais, moeda, religião etc., mas também em explicar a dinâmica das ações no espaço, que não desvinculam do tempo. Por exemplo: a dinâmica da transformação dos espaços na cidade, a lógica da produção agrária, a distribuição dos movimentos sociais, a estrutura geomorfológica superficial da Terra, entre outros.

A importância dos mapas para a Geografia

A Geografia não é a ciência responsável por produzir os mapas, pois o campo do conhecimento que carrega esse objetivo é a Cartografia. No entanto, para o geógrafo e para os estudantes de Geografia é extremamente necessário o conhecimento sobre a produção e leitura dos mapas, haja vista que eles são utilizados para representar e explicar as características postas no espaço.

Nesse sentido, faz-se útil que o estudante tenha em mente questões referentes aos elementos cartográficos e suas utilidades, como a escala e a legenda, os tipos de mapas e as atribuições dadas a cada um.

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Os objetivos e utilidades da Geografia

A Geografia tem como objetivo principal entender a dinâmica do espaço para auxiliar no planejamento das ações do homem sobre ele. Entender as formas de relevo, os fenômenos climáticos, as composições sociais, os hábitos humanos nos diferentes lugares são imprescindíveis para a manutenção da vida em sociedade.

Essa ciência foi – e ainda é – muito utilizada para fins militares, uma vez que se faz extremamente necessário o conhecimento sobre um determinado território para a sua ocupação ou para se adquirir vantagens em uma batalha ou guerra. Por conta disso, no ano de 1977, o geógrafo Yves Lacoste escreveu uma obra intitulada A Geografia serve – antes de mais nada – para fazer a Guerra, reafirmando a utilidade militar e política da Geografia, bem como o seu caráter extremamente ideológico de manutenção e consolidação do sistema capitalista.

Entretanto, com a evolução das críticas, conforme destaca Ruy Moreira em seu livro Pensar e Ser em Geografia, essa ciência também passou a ser utilizada para desvendar as máscaras sociais, uma vez que ela revela como os sistemas econômicos, políticos, ideológicos e sociais se manifestam sobre as pessoas e sobre o espaço. Temas como a segregação espacial, o processo de favelização, a evolução e espacialização da violência e marginalidade são estudados e explicados em suas raízes pela Geografia, o que pode auxiliar no planejamento social, bem como nas críticas e ações populares que auxiliem no combate a este e outros problemas socioespaciais.

Qual e a importância do estudo do passado da Terra para a vida atual e futura no planeta?

Estudar o espaço geográfico pode ser útil para desvendar e entender os problemas socioespaciais


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

O Dia da Terra tenta conscientizar o mundo, todo 22 de abril, quanto à necessidade de proteger o meio ambiente e preservar a biodiversidade. Todos os dias deveriam ser o Dia da Terra, mas, infelizmente, a voragem consumista que nos envolve nos faz esquecer fácil demais dos problemas que começam a ser graves para o planeta, como a superpopulação, a poluição e o uso irresponsável dos recursos naturais.

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Está na hora de que uma mudança de mentalidade e de hábitos facilite e melhore a situação para as gerações futuras. Centenas de exemplos que conhecemos, e que nem sempre colocamos em prática, contribuem para tornar mais sustentável e habitável o planeta. De fato, a melhor herança que podemos deixar aos jovens é um planeta habitável, porque a Terra não pertence aos humanos — são eles que pertencem à Terra.

A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu designar o 22 de abril como o Dia da Terra para reconhecer que o planeta que habitamos, com seus ecossistemas, é o lugar da humanidade e que, para alcançar um justo equilíbrio entre as necessidades econômicas, sociais e ambientais dos habitantes do planeta e as futuras gerações, é necessário promover a harmonia com a natureza e a Terra.

O Dia da Terra é um dia festivo comemorado em muitos países. Seu promotor, o senador norte-americano Gaylord Nelson, instaurou este dia para criar uma consciência comum aos problemas de poluição, da preservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra. A origem dessa comemoração está em 1970, ano em que se iniciou um movimento ambiental nos Estados Unidos que levou à rua 20 milhões de pessoas para lutar por um entorno mais saudável.

Depois dessa manifestação foi possível conscientizar os políticos sobre a importância da natureza e o cuidado com o meio ambiente, e se criou a Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos. Essa associação se encarrega das leis que garantem ar limpo, água potável e preservação das espécies em risco de extinção.

O lema das Nações Unidas para o Dia da Terra deste ano é “Acabar com a poluição dos plásticos”. A ONU convida a todos os Estados membros, organizações internacionais, regionais e locais, à sociedade civil e às ONGs para criar consciência sobre este dia. Para isso são muitas as atividades de informação e sensibilização que acontecem associadas a esta data em todo o mundo.

Há quase 50 anos, os organismos internacionais e os países tentam criar uma consciência ambiental para preservar o planeta. Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Humano de 1972 realizada em Estocolmo que assentou as bases para a tomada de consciência mundial sobre a relação de interdependência entre os seres humanos, outros seres vivos e nosso planeta. Além disso, estabeleceu-se o dia 5 de junho como Dia Mundial do Meio Ambiente e se criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a agência da ONU encarregada de estabelecer a agenda ambiental em nível global.

Em 1992, mais de 178 países assinaram a Agenda 21, a Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, e a Declaração de Princípios para a Gestão Sustentável das Florestas na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (UNCED).

No ano de 2005, a Assembleia Geral declarou 2008 como o Ano Internacional do Planeta Terra para promover o ensino das ciências da Terra e oferecer para a humanidade os instrumentos necessários para o uso sustentável dos recursos naturais.

Em 2012, realizou-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+20. Seu resultado foi um documento que continha medidas e práticas para um desenvolvimento sustentável. Além disso, no Rio os Estados Membros decidiram empreender um processo para estabelecer os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se baseariam nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e coincidiam com a Agenda para o desenvolvimento depois de 2015.

Comemoramos o Dia da Terra para lembrar que o planeta e seus ecossistemas nos dão a vida e nos proporcionam as matérias-primas para subsistir. Nesse dia assumimos também a responsabilidade coletiva, como nos recordava a Declaração do Rio de 1992, de fomentar essa harmonia com a natureza e a Mãe Terra, porque “Mãe Terra” é uma expressão comum utilizada para se referir ao planeta Terra em diversos países e regiões, o que demonstra a interdependência existente entre os seres humanos, as demais espécies vivas e o planeta que todos habitamos.

Este ano, além disso, comemora-se o ‘Oitavo Diálogo sobre harmonia com a Natureza’, na sede da ONU de Nova York. Este diálogo interativo é uma boa plataforma para tratar temas como a produção sustentável e os padrões de consumo na harmonia com a natureza. Além disso, o diálogo quer incentivar que os cidadãos e as sociedades se conscientizem sobre como se relacionam e como podem se relacionar melhor com o mundo natural.

Este Dia da Terra se concentra em reciclar o plástico que enche e contamina nossos oceanos e hábitats matando milhares de animais todo dia. No entanto, o Dia da Terra é muito mais do que isso, e há centenas de formas de se envolver. A doutora Jane Goodall compartilha este ano uma mensagem para mostrar o caminho para fazer crescer um mundo mais verde e mais azul.

Nascida em 3 de abril de 1934 em Londres, Inglaterra, Jane Goodall sempre sonhou em viver entre animais na África. Aos 26 anos perseguiu com paixão seu sonho e viajou à Tanzânia, onde começou seu estudo de referência sobre chimpanzés, internando-se em seu hábitat como se fosse um membro a mais da comunidade em vez de um observador à distancia. Sua descoberta de 1960 de que os chimpanzés fabricam e usam ferramentas chacoalhou o mundo científico e redefiniu a relação entre os humanos e o restante do reino animal.

Nomeada Mensageira da Paz da ONU, dama do Império Britânico e Fundadora do Instituto que leva seu nome, a doutora Goodall percorre o mundo quase 300 dias por ano para falar sobre as ameaças enfrentadas pelos chimpanzés, as crises ambientais e seus motivos de esperança para fazer do mundo um planeta mais habitável e sustentável com conselhos simples que podem transformar cada um de nós em heróis ambientais.

Se você ainda não pensou em tudo que pode fazer para contribuir com o cuidado da Terra, aqui vão alguns conselhos simples:

  • Utilizar lâmpadas de baixo consumo e investir em LED.
  • Não usar embalagens plásticas.
  • Utilizar a bicicleta como transporte.
  • Apostar em energias renováveis.
  • Dar vida à natureza plantando árvores.
  • Visitar um parque nacional ou reservas de biosfera para admirar e conscientizar-se de sua beleza e interconexão entre os elementos.
  • Reciclar e conhecer o que é biodegradável e o que não é.
  • Não utilizar sacolas plásticas e, se for preciso, reciclá-las.
  • Calcular a pegada de carbono. Com a ajuda de um calculador de carbono é possível conhecer qual é a contribuição pessoal ao aquecimento global e assim remediar e reduzir a própria poluição.

No entanto, o conselho mais efetivo talvez seja o de nos conscientizar de que todos os dias são o Dia da Terra para nos comprometer com o meio ambiente e o futuro da humanidade.

Qual e a importância do estudo do passado da Terra para a vida atual e futura no planeta?

A partir do estudo de coisas que aconteceram no passado podemos aprender mais sobre experiencias que deram errado, aperfeiçoa-las ou evita-las, para que assim a humanidade caminhe para um futuro de progresso contínuo! Estudando o passado podemos preparar um futuro melhor.

Qual e a importância do estudo do passado?

A História nos permite viajar para diferentes períodos da vida humana e conhecer o passado. Temos acesso à diferentes civilizações e costumes a partir do contato com o trabalho de historiadores. Estudar História contribui para construção da memória das nossas sociedades.

Qual e a importância do estudo da terra?

Reconhecemos como nossas atividades alteram o meio ambiente e o clima. Assim, somos capazes de prever e evitar possíveis impactos; Usamos nosso conhecimento sobre a Terra para entender outros planetas e, quem sabe, identificar outras regiões habitáveis no universo.