Qual foi o maior conquistador de medalhas da história dos Jogos Olímpicos?

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Sinphet Kruaithong ganhou o bronze no levantamento de peso

Uma senhora de 84 anos sofreu um colapso e morreu nesta segunda-feira enquanto comemorava a medalha de bronze conquistada pelo seu neto nos Jogos Olímpicos, informou a polícia.

A idosa estava assistindo ao vivo à performance de Sinphet Kruaithong, que ficou no terceiro lugar no levantamento de peso (categoria até 56kg).

A alegria dos torcedores em sua cidade natal tornou-se tragédia depois que sua avó, Subin Khongthap, sofreu o colapso enquanto via a competição em um projetor.

"A suposição inicial é que ela morreu de insuficiência cardíaca, mas temos que esperar pelo resultado do hospital", declarou Somwang Prangprakoan, um oficial de polícia da província de Surin. "Eu não estou certo se ela estava muito empolgada, ou se talvez ela já estivesse doente."

Durante a entrevista para a imprensa local antes da competição, a avó de Sinphet disse que sentia a falta de seu neto, mas que estava cheia de alegria pela sua trajetória esportiva.
"Eu sinto falta do meu neto e quero que ele tenha sucesso. Ele faz isso pelo país para trazer a medalha de ouro", disse.

Sinphet foi o Segundo tailandês a ganhar medalha no Rio de Janeiro, depois de um ouro conquistador por Sopita Tanasan, de 21 anos, na categoria até 48kg do levantamento de peso. A jovem é a quarta tailandesa na história a subir ao lugar mais alto do pódio na história da modalidade.

A chama olímpica é sempre sustentada pelos principais atletas de cada um dos países participantes. Dentro das largadas, movimentos perfeitos, tensões e transpirações, lendas esportivas se destacam. Nas Olimpíadas que iniciam no dia 23 de julho, em Tóquio, Japão, a partida nos enfrentamentos será marcada por ídolos aposentados e também o começo e a continuidade de novas eras.

Nos esportes individuais, impossível esquecer do estadunidense Michael Phelps e do jamaicano Usain Bolt. Protagonistas de suas modalidades, se aposentaram na edição de 2016 (Rio de Janeiro) e abrem espaço para novas figuras como os estadunidenses Caelebe Dressel e Simone Biles.

O nadador Phelps, 35 anos, se despediu das piscinas como o maior de todos os tempos. São 28 medalhas conquistadas, sendo 23 de ouro, três de prata e duas de bronze. E por falar em recordes, o velocista Bolt também pausou as vitórias. Assistirá do outro lado da competição aos 34 anos, depois de incríveis oito medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos.

As acrobacias que somam técnica, plástica, preparo físico e muito treino impressionam. Com somente 1,42m de altura, a estadunidense Simone Biles, 24 anos, tem tudo para seguir a saga das maiores notas na ginástica. Estreante no Rio de Janeiro, em 2016, conquistou cinco medalhas, sendo quatro ouros (equipe, individual geral, solo e salto) e o bronze na trave.

Além das credenciais olímpicas, Biles carrega incríveis 25 medalhas mundiais, sendo 19 delas de ouro.

Nas piscinas, o país norte-americano, que perdeu Phelps, já tem seu provável sucessor: Caeleb Dressel. Na bagagem, o nadador já possui 13 mundiais e tem tempos que o colocam como o mais cotado para seis ouros. Caso conquiste, deve ser o maior medalhista da edição.

Se os brasileiros não estão entre os que provavelmente mais subirão aos pódios, há sim alguns atletas que vestirão verde e amarelo que merecem atenção.

O canoísta Isaquias Queiroz é um dos grandes da modalidade e tem experiência na competição. Robert Scheidt vai para a sétima Olimpíada e é reconhecido na vela.

Das cinco modalidades estreantes (beisebol, karatê, escalada, skate e surfe), duas delas contam com brasileiros com altíssimas credenciais.

Nas manobras do street, Rayssa Leal tem fortes chances, assim como a técnica de Gabriel Medida, dentro da água.

Dentre os integrantes da delegação brasileira no Japão, haverá atletas que sequer eram nascidos no momento em que Robert Scheidt participou de sua primeira Olimpíada. Em Tóquio, aos 48 anos, o velejador estará na inédita sétima participação para um brasileiro.

Nos jogos realizados na Ásia, Scheidt, ao lado da jogadora da equipe feminina de futebol, Formiga, formulará uma dupla, em modalidades diferentes, de brasileiros com o maior número de participação em Jogos Olímpicos.

Com experiência de quem esteve em Atlanta (1996), o craque da vela busca mais uma medalha, ainda que entenda que o momento seja diferente, dado os adversários em melhores condições físicas e juventude.

Ao mesmo tempo, sustenta um respeito frente aos principais rivais. Na bagagem, são duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze nos jogos realizados a cada quatro anos. Ele está ao lado de Torben Grael, também recordista brasileiro de medalhas em Olimpíadas. Grael conta com dois ouros, uma prata e dois bronzes.

Na edição passada, em solo brasileiro, o paulista Scheidt ficou na quarta colocação, deixando de ser o recordista isolado por um detalhe.

Próximo aos 50 anos, Scheidt se inspira no também veterano, só que de outra classe, o argentino Santiago Lange. O brasileiro é da Laser, já Lange da classe Nacra e possui três medalhas de ouro olímpicas. A última delas, conquistada em 2016, enquanto o ídolo da Argentina tinha 54 anos.

O surfe estreia nos Jogos Olímpicos com a presença de Italo Ferreira, Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima. O principal cotado é Medina, 27 anos, o primeiro surfista brasileiro a ser campeão mundial.

Em 2014 ele conquistou a façanha, repetida por ele mesmo em 2018. Também líder na atual temporada e cotado para o tri, terá todas as atenções nas disputas que ocorrerão em Tsurigasaki Beach, em Chiba, a 40 km de Tóquio. Ferreira corre por fora, mas também tem chances. Foi o campeão mundial de 2019.

Aos 27 anos, o baiano Isaquias Queiroz carrega as esperanças da torcida verde e amarela. Nos jogos do Rio-2016, o competidor da canoagem velocidade conquistou um recorde. Com três medalhas numa mesma edição, se tornou o brasileiro que mais frequentou o pódio numa única Olimpíada.

Foram duas pratas e um bronze nas disputas efetuadas na Lagoa Rodrigo de Freitas. O atleta que não competia há quase dois anos, obteve importante conquista em maio deste ano.

Na Copa do Mundo de Canoagem, chegou na segunda colocação da categoria C1 1000 metros.

Também nas águas, só que nas braçadas, estará outro possível medalhista brasileiro. No nado, Bruno Fratus, que conquistou medalha de ouro em Barcelona, no circuito Mare Nostrum no dia 5 de junho, cresce nas possibilidades de chegar ao pódio nos 50m livres.

Aos 31 anos, Fratus vai para a 3ª Olimpíada. Apesar de já ter sido finalista, a inédita medalha nos Jogos Olímpicos ainda não consta na sua coleção.

Nesta quarta-feira, um importante incentivo foi divulgado pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Sem os investimentos que se equivalham aos feitos por grandes países como o Estados Unidos, os brasileiros terão outros fatores a adicionar nos prováveis pódios. O presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, anunciou o valor que será entregue aos brasileiros que cheguem aos pódios de suas modalidades no Japão. Nos esportes individuais, o ouro, além do destaque, vai entregar R$ 250 mil ao grande conquistador. A prata renderá R$ 150 mil e o bronze R$ 100 mil. Trata-se de o maior valor já entregue pelo comitê brasileiro. Equipes com até seis atletas terão R$ 500 mil (ouro), R$ R$ 300 mil (prata) e R$ 200 mil (bronze). Já as modalidades coletivas receberão R$ 750 mil (ouro), R$ 450 mil (prata) e R$ 300 mil (bronze). Valores iguais para titulares e reservas.

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