Quando passamos perfume sobre a pele sentimos uma sensação de frio no local de aplicação por que isso acontece?

Durante a virada de ano, podemos observar muita gente que nem é supersticiosa adulando a sorte. Por via das dúvidas, as pessoas pulam sete ondas, comem sete bagos de uva, vestem branco com o adereço amarelo para atrair dinheiro e, assim, iniciam o novo ciclo cheias de esperanças e, claro, resoluções. Em geral, todas essas metas envolvem melhorias na aparência, na carreira, nas conquistas materiais e nos relacionamentos. Bem, mas onde fica a saúde? A saúde não costuma ganhar a atenção que merece nessas listas e, quando aparece, é  travestida com a necessidade de emagrecer e de modelar o corpo – não exatamente de ficar mais saudável. Em uma pesquisa feita, por um site norte-americano há alguns anos, com 8 mil pessoas, a perda de peso foi a meta número um para quase 20% dos entrevistados.  Por outro lado, esse desejo indiretamente pode levar a escolhas menos nocivas no estilo de vida, mas o fato é que as resoluções podem e devem ser ampliadas no que diz respeito à saúde. Para ajudar você a dar um upgrade no seu bem-estar neste ano, os médicos da DaVita dão algumas sugestões. Resoluções para melhorar a saúde no novo ano 1. Mexa-se regularmenteA realização de exercícios regulares deve estar no topo da lista de resoluções. Afinal, a prática  traz benefícios gerais: ajuda a perder peso, modela o corpo, melhora o condicionamento físico, aumenta a disposição para qualquer atividade, favorece o bom funcionamento geral do organismo, notadamente do sistema cardiorrespiratório, e contribui para afastar a depressão. As vantagens são de brilhar os olhos, porém não adianta começar com metas muito ousadas. Se você está sedentário há muito tempo, pense em objetivos factíveis. Se não gosta de academia, caminhe, corra, pedale, entre num grupo de dança, aprenda a nadar ou faça exercícios na piscina. Mas comece devagar – nada de abraçar o mundo. E, antes de tudo, converse com um médico que conheça bem sua saúde para que ele possa verificar se você está apto para o exercício escolhido. Qualquer dor mais pronunciada depois de uma semana de pedaladas, por exemplo, pode jogar ladeira abaixo sua resolução. 2. Coma melhorNinguém está dizendo para você entrar numa dieta, mas sim, para ter uma alimentação balanceada na maioria dos dias e não fazer das guloseimas uma rotina. Pode comer hambúrguer com batata frita? Claro que sim. Contudo, esse lanche não pode ser a base da alimentação, pois lhe faltam nutrientes essenciais para saúde e, além disso, contém altos níveis de sódio e gorduras saturadas, nocivas ao coração. Mais do que contar calorias, é necessário ingerir todos os tipos de nutrientes, o que facilmente se consegue com o consumo de uma variedade de frutas, vegetais, proteínas (carne, peixe, frango), cereais integrais (diferentes tipos de arroz, trigo, cevada) e leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico). Doces, sal, gorduras e industrializados em geral exigem moderação.   4. Beba mais água Nas pausas para o cafezinho, tome também um copo de água ou encha uma garrafa para deixar junto de você. O certo não é esperar sentir sede, mas se hidratar o dia todo. Ora, se nosso corpo é formado por cerca de 60% a 70% de água, a falta de reposição desse combustível afeta seu funcionamento, provocando cãibras, cansaço, pele ressecada, alterações na pressão arterial, prisão de ventre, cálculos renais e até problemas de cognição – sim, o cérebro depende bastante da hidratação corporal. Não há exatamente um consenso sobre o volume recomendado, mas isso varia de pessoa a pessoa. Quem transpira mais devido à prática de atividade física, por exemplo, precisa aumentar o consumo hídrico. De qualquer modo, uma boa medida é a cor da urina, que deve estar sempre amarelo-clara para sinalizar boa hidratação. Fique atento a esse indicador e insira a meta da água no dia a dia. 5. Durma bemEstabeleça um horário máximo para se deitar e faça a chamada higiene do sono. Não jante logo antes de dormir nem se exercite à noite. No mais, procure criar um ritual: prepare o quarto, diminua as luzes e mantenha a temperatura agradável. Nada de tentar adormecer com a TV ligada, tampouco de olhar o celular quando já quando estiver deitado no travesseiro. No máximo, vale ler algumas páginas de um livro para relaxar. Dormir bem é um dos pilares para uma vida saudável. Noites maldormidas interferem na concentração e na disposição, além de aumentarem o risco de acidentes. Mexem também com o sistema endócrino, bagunçando o metabolismo e aumentando a necessidade de insulina em até um terço, segundo os especialistas. Isso significa que quem dorme mal não apenas ganha mais peso, como também apresenta maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2.  6. Tome banhos diários de sol Cerca de 10 a 25 minutos diários, fora do horário de maior incidência dos raios ultravioleta, entre 10 e 16 horas, exponha braços e pernas ao sol, como se faz com os bebês. O banho de sol, no jargão dos especialistas, ajuda a “fazer osso”. Isso porque a pele, quando em contato com o astro-rei, produz vitamina D, um pró-hormônio que ajuda o cálcio a ser absorvido pelo corpo e é depositado no esqueleto.  Para cumprir a meta, você precisa incorporar algum hábito que o faça ter alguma exposição solar – só ficar com um braço para fora do carro não resolve. Quer sugestões? Leve as crianças a pé para a escola, compre pães frescos todos os dias na padaria mais distante do bairro ou saia para passear com o cachorro antes de ir para o trabalho – o que, aliás, vai fazer bem para a saúde dele também. Vale lembrar que a vitamina D, além de regular o metabolismo ósseo em todas as idades, tem participação no sistema imunológico, de modo que sua deficiência está ligada com o desenvolvimento de doenças autoimunes, nas quais as células de defesa atacam estruturas do próprio corpo, a exemplo de artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico. 7. Não envenene o organismoCigarro, álcool, automedicação... Seu corpo não merece esse disparate. Parar de fumar talvez seja a meta mais difícil, mas não impossível. O tabagismo é uma condição clínica que, como tal, precisa de tratamento (link para matéria de tratamento para parar de fumar). Só determinação não basta. Hoje há programas antitabagismo interessantes, que combinam terapia e medicamentos. Converse com um médico da sua confiança e estabeleça uma data para deixar de se intoxicar. Você vai ficar livre de mais de 4 mil substâncias tóxicas, voltará a sentir cheiros e sabores que antes se perdiam na fumaça e diminuirá aos poucos o seu risco para alguns tipos de câncer e, especialmente, para doenças cardiovasculares.  Bastante tolerado e associado às comemorações, o álcool, em excesso, pode se tornar um problema sério. Além de fazer o fígado adoecer, a ingestão exagerada de bebida alcoólica produz efeitos no sistema nervoso que afetam o comportamento e, não raramente, resultam em problemas familiares e sociais, sem falar em acidentes. Antes que esse hábito se transforme numa dependência, reduza a frequência com que bebe, bem como suas doses. Se não conseguir, tente buscar a ajuda de um profissional. Por fim, não abuse de remédios sem prescrição. Aumentar uma dose por conta própria pode ser letal. Mesmo que se trate de uma aparentemente inofensiva Aspirina®. Se você precisa de medicações a toda hora, ainda que para dor de cabeça ou qualquer sintoma inespecífico, há algo errado que deve ser resolvido e investigado com um médico que conheça bem seu histórico de saúde. 8. Passe mais tempo com a família e os amigosAs relações humanas são fundamentais para a saúde. Quem vive sozinho tem mais chance de adoecer. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, por exemplo, mostrou que homens que vivem solitários na terceira idade têm uma expectativa de vida menor porque se descuidam – são as companheiras que os fazem procurar atendimento médico diante de alguma queixa. O isolamento, em qualquer idade, ainda favorece o desenvolvimento de transtornos de humor, sobretudo a depressão. Assim, por mais que você precise trabalhar, determine um limite de horas dedicadas às atividades profissionais para que possa estar com amigos, companheiro, filhos e pais, de forma que não seja sempre o último a chegar em casa e fazer suas refeições sozinho. A partir deste ano, deixe de sair tarde do escritório. Use o almoço para encontrar amigos, tome um café com seus pais em alguns dias da semana, surpreenda sua família com um programa inesperado. O que vale nessa vida são as horas que passamos com quem mais amamos.  9. Combata o estresseNão, ele não vai embora porque existe desde sempre. O estresse prepara o corpo para reagir a um perigo, liberando adrenalina e cortisol. Na época das cavernas, o homem dava vazão a essas substâncias ao fugir das ameaças ou mesmo ao enfrentá-las. Hoje, porém, o organismo continua se comportando da mesma forma, mas as ameaças são de outra natureza – o engarrafamento, o medo da violência, as metas profissionais, as dificuldades no trabalho, as preocupações financeiras – e não conseguimos nos livrar facilmente dos efeitos desses dois hormônios, que aceleram os batimentos cardíacos, aumentam a pressão arterial e, em longo prazo, polarizam doenças.  A prática de atividade física é uma forma de debelar o estresse – portanto, se você cumprir a resolução número um, automaticamente dará conta desta. Cultivar hobbies também ajuda a reduzir as tensões. Cozinhar, cuidar do jardim, desenhar e pintar são alguns exemplos de atividades que podem ajudar seu corpo a entender que você não está sob ameaça o tempo todo.  10. Aprenda uma nova tarefaQue tal voltar a estudar? Não precisa ser uma nova faculdade, tampouco a conclusão de um curso interrompido. Você pode ingressar num programa para aprender alguma coisa diferente, desafiante mesmo. Tal decisão ajuda você de todas as formas. Amplia sua rede de relacionamentos e também sua rede de conexões neuronais. Quanto mais aprendemos, menos desenvolvemos demências na terceira idade, garantem os especialistas. Para atender a mais de um objetivo com os estudos, você pode envolver alguém da família nessa iniciativa, por exemplo, e, assim, passar mais tempo com essa pessoa. 11. Use as redes sociais com moderaçãoAs redes sociais tornam as pessoas mais próximas, ajudam a marcar encontros e a divulgar informações relevantes, mas têm seu lado B. Na área da saúde, prestaram um grande desserviço nos últimos anos, ao circularem notícias falsas sobre vacinação, que ainda hoje atrapalham muito a adesão das pessoas a essa proteção. No panorama sociopolítico, provocam desavenças, perseguições e culminam com um resultado contrário: separam pessoas ao invés de agregá-las. E há ainda outra vertente perigosa: o vício nas redes, que roubam horas de trabalho e de sono, assim como a atenção que poderia ser dada aos entes queridos, gerando improdutividade, isolamento, ansiedade e depressão. Contra tudo isso, mude a forma de empregar essas ferramentas. Utilize o WhatsApp para mensagens pontuais – já cheguei, espero você no endereço tal, deixei a encomenda na sua portaria. Não se exponha nas demais, tampouco sua família e filhos pequenos. Não gaste tempo sondando a vida de colegas, famosos e formadores de opinião – o jardim do vizinho é sempre mais verde. O melhor mesmo, após o trabalho, é usar o celular para a primeira finalidade do aparelho – como telefone – e aproveitar o pouco tempo livre para viver. Parafraseando o verso de uma música que o ex-Beatle John Lennon dedicou ao seu filho, a vida é o que nos acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos.

Quando passamos perfume sobre a pele sentimos uma sensação de frio no local da aplicação porque isso acontece?

O que faz isso ficar assim? Para que qualquer líquido vaporize é necessário que a parte vaporizada absorva energia do seu entorno. Se molhamos com água nossa pele, mesmo com água morna, um pouco depois sentimos refrescar.

Porque temos a sensação de frio quando derramamos álcool na pele?

Resposta verificada por especialistas O álcool é uma substância bem volátil, ou seja, evapora rápido. Quando entra em contato com a pele, ele absorve calor e passa para o estado gasoso. Como ele ganhou calor, a pele perdeu o mesmo, e assim, temos a sensação de frio.

Como é chamada a sensação de frio nas mãos ao passar álcool?

É um processo exotérmico. Não é endotérmico porque a mão perde calor para o álcool que usa o calor para evaporar. É um processo exotérmico.

Quando molhamos o nosso corpo sentimos frio porque com a evaporação da água que está sobre ele ela?

Sabemos que a evaporação de um líquido faz baixar a temperatura, por esse motivo é que sentimos frio quando estamos molhados. Tal fato ocorre porque a fina camada de água que adere a nossa pele absorve uma quantidade significativa de calor, por isso temos a sensação de frio.