Quantas paginas tem a Bíblia evangélica

Nenhuma outra obra descreve o passado, fala sobre o presente e revela o futuro como ela. Apesar de seus primeiros escritos serem de 4 mil anos atr�s, a B�blia � mais atual do que nunca. Talvez isso explique seu �xito entre leitores de todas as idades, classes sociais e g�neros, como lembra Ern� Seibert, secret�rio de comunica��o, a��o social e arrecada��o da Sociedade B�blica do Brasil (SBB), tida atualmente como a maior publicadora de B�blias do mundo. “Apesar de ser muita antiga, a B�blia trata de temas que mexem com todas as pessoas e aborda quest�es essenciais, como de onde eu vim, para onde vou, sem falar nas suas hist�rias, que fascinam gera��es h� d�cadas”, opina. Ern� acrescenta que, como a escritura sagrada tem os mais diversos autores e de v�rios of�cios, isso a torna mais pr�xima da realidade de todos. “M�dico, pastor, pescador, rei. N�o d� para precisar quantos e quem exatamente escreveu a B�blia, mas o leque � extenso e diverso”, pontua.

J� para Antonio Geraldo Cantarela, professor do programa de p�s-gradua��o em ci�ncias da religi�o da PUC Minas e assessor do Servi�o de Anima��o B�blica da Editora Paulinas, o sucesso da B�blia pode ser associado � marcante presen�a do juda�smo e do cristianismo no mundo ocidental. Segundo o especialista, essas duas grandes tradi��es religiosas sempre guardaram, difundiram e protegeram seus escritos sagrados – “algumas vezes at� com zelo excessivo”. “Trata-se, de qualquer modo, de uma obra intimamente ligada � hist�ria e � identidade dessas duas religi�es. Sua leitura continua servindo de orienta��o de vida para seus adeptos. Quem � religioso busca nesse livro a palavra de Deus. Mas o interesse pela B�blia n�o se limita ao �mbito da religi�o. Ela pertence ao Ocidente. � refer�ncia da cultura ocidental”, conta. Ele cita costumes corriqueiros como, por exemplo, chamar o anel de casamento de alian�a, que tem no texto a sua raiz. Cantarela afirma que h� ainda outro aspecto a considerar: a B�blia � cheia de textos literariamente muito bonitos e bem constru�dos: narrativas m�ticas, sagas, lendas, contos, par�bolas e poemas. “Independentemente da perspectiva religiosa, n�o h� como come�ar a l�-la e n�o se encantar”, defende.

P�BLICO De uns anos para c�, as editoras come�aram a publicar tamb�m B�blias voltadas aos mais diversos p�blicos. B�blia para o homem, para a mulher, infantil, B�blia para colorir, para a galera, e at� a B�blia GPS, que apresenta recursos que permitem ao leitor navegar e se localizar durante a leitura, fazendo a interliga��o entre diferentes passagens b�blicas. O te�logo Laudo dos Santos, respons�vel pelo departamento comercial da Esperan�a, uma das editoras que publicam alguns desses t�tulos, diz que a ideia de investir nesse fil�o � justamente pelo fato de nossa sociedade ser plural. Para ele, o leitor final surge basicamente a partir das reais necessidades de cada um.

Em alguns casos, de acordo com o te�logo, o pr�prio p�blico-alvo demonstra o desejo por uma obra a ele direcionado. Em outros, as editoras buscam identificar quem s�o e do que esses grupos precisam. “Homens, mulheres, jovens, crian�as, idosos e adolescentes que atuam em distintas profiss�es participam de diferentes associa��es, t�m gostos diferentes, vivem de formas diferentes. Uns gostam de estudos, outros preferem a visualiza��o de dados estat�sticos, mapas e tabelas. Alguns querem ter um coment�rio para entender melhor o texto, enquanto outros precisam de v�rias an�lises para fundamentar suas mensagens, pesquisas, trabalhos e estudos. � principalmente por esse motivo que, com frequ�ncia, s�o lan�adas novas edi��es da B�blia direcionadas a p�blicos espec�ficos”, resume.

J� Ern� Seibert, da SBB – entidade que produz um exemplar da B�blia a cada tr�s segundos – revela que a cria��o das B�blias especializadas � uma maneira at� de estimular o gosto pela leitura, j� que o livro sagrado tem aproximadamente mil p�ginas. “Imagina para uma crian�a ou um jovem ler um calhama�o assim. Ningu�m anima. Quando surgiu, a B�blia n�o foi escrita para algu�m espec�fico, mas para todos. O que a gente faz � adapt�-la para cada p�blico. No caso da mulher, por exemplo, focamos em quest�es que t�m a ver com a realidade delas e sempre com algum coment�rio mostrando uma vis�o feminina sobre determinada passagem”, comenta.

Um dos t�tulos mais interessantes � a B�blia para curiosos, da Editora Geogr�fica. A obra responde a perguntas como: Ser� que Jesus teve irm�os? O que ocorrer� ap�s a nossa morte? Somos filhos ou servos de Deus?. A diretora de marketing e desenvolvimento de produtos da Geogr�fica, Maria Fernanda Vigon, explica que o objetivo dessas diversas B�blias nasceu da exig�ncia de se atingir um grande p�blico e suprir as necessidades e dificuldades com as escrituras. Por isso, em todas as B�blias tem�ticas a editora utiliza textos de apoio, notas e outras ferramentas. “Diante de uma obra como a B�blia sagrada, todos os detalhes e curiosidades tornam-se atrativos irresist�veis. Focando em um p�blico espec�fico, h� sempre o que se destacar, comentar, e outros recursos pertinentes, abordando cuidadosamente os temas a que se prop�e. Por exemplo, a B�blia apolog�tica com ap�crifos procura reunir notas e coment�rios que contestam as principais seitas e ensinos her�ticos na Igreja; j� a B�blia de estudo do disc�pulo traz temas para o melhor desenvolvimento do seu relacionamento com o Mestre”, opina.

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Quantas páginas tem a Bíblia Sagrada evangélica?

Quantos capítulos e versículos tem a Bíblia evangélica?

Quantas páginas tem a Bíblia Almeida?

Quantos litros tem a Bíblia evangélica?