Questão 01 - UEM/CVU - Inverno 2015 - “É pois com direito que a filosofia é também chamada a ciência da verdade: o fim da [ciência] especulativa é, com efeito, a verdade, e o da [ciência] prática, a ação; porque, se os práticos consideram o como, não consideram o eterno, mas o relativo e o presente. E nós não conhecemos o verdadeiro sem [conhecer] a causa.” Show (ARISTÓTELES, Metafísica (L. II, cap. 1). Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 39-40). A partir do texto citado, assinale o que for correto. 01) Para Aristóteles, a verdade deve ser eterna e imutável. 02) Segundo Aristóteles, a filosofia é a única ciência verdadeira. 04) Conhecer a causa de uma ação é conhecer a sua verdade. 08) Para Aristóteles, a verdade de algo se conhece por meio das causas desse algo. 16) Para Aristóteles, a ciência prática volta suas atenções para como as coisas estão dispostas e não para as causas destas. Questão 02 - UEM/CVU - Inverno 2015 - “[...] quanto à excelência moral, ela é o produto do hábito. [...] É evidente, portanto, que nenhuma das várias formas de excelência moral se constitui em nós por natureza, pois nada que existe por natureza pode ser alterado pelo hábito. [...] Portanto, nem por natureza nem contrariamente à natureza a excelência moral é engendrada em nós, mas a natureza nos dá a capacidade de recebê-la, e esta capacidade se aperfeiçoa com o hábito”. (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco in MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 53). A partir do texto citado, assinale o que for correto. 01) Segundo Aristóteles, alguém que nasce com falta de moralidade não poderá alterar essa condição de sua personalidade. 02) Segundo Aristóteles, o hábito significa a repetição de ações morais, com vista a seu aperfeiçoamento. 04) Segundo Aristóteles, as pessoas já nascem com excelências morais, isso é algo inato. 08) Segundo Aristóteles, a excelência moral é algo que os indivíduos podem ou não adquirir. 16) Segundo Aristóteles, todos os seres humanos possuem a capacidade de se aperfeiçoar moralmente. Questão 03 - UEM/CVU - Inverno 2008 - “Os antigos, ou melhor, os antiqüíssimos, (teólogos), transmitiram por tradição a nós outros
seus descendentes, na forma do mito, que os astros são Deuses e que o divino abrange toda a natureza ... Costuma-se dizer que os Deuses têm forma humana, ou se transformam em semelhantes a outros seres viventes ... Porém, pondo-se de lado tudo o mais, e conservando-se o essencial, isto é, se se acreditou que as substâncias primeiras eram Deuses, poderia pensar-se que isto foi dito por inspiração divina ...” Questão 04 - UEM/CVU - Inverno 2008 - Aristóteles considera que só o homem é um animal político, porque somente ele é dotado de linguagem na forma de palavra (lógos) e com ela pode exprimir o bem e o mal, o justo e o injusto. O fato de os homens poderem estabelecer em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política. Assinale o que for correto. Questão 05 - UEM/CVU - Inverno 2012 - Aristóteles, acerca do cidadão, afirma: “Em nada se define mais o cidadão, em sentido
pleno, do que no participar das decisões judiciais e dos cargos de governo. Desses, uns são limitados no tempo, de modo a não ser possível jamais a um cidadão exercer duas vezes seguidas o mesmo cargo, mas apenas depois de um intervalo definido. [...] Consideramos cidadão o que assim pode participar, como membro, (quer da assembleia quer da judicatura)”. Questão 06 - UEM/CVU - Inverno 2014 - “É, pois, manifesto que a ciência a adquirir é a das causas primeiras (pois dizemos que conhecemos cada coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em quatro sentidos: no primeiro, entendemos por causa a substância e a quididade (essência) (o ‘porquê’ reconduz-se pois a noção última, e o primeiro ‘porquê’ é causa e princípio); a
segunda [causa] é a matéria e o sujeito; a terceira é a de onde [vem] o início do movimento; a quarta [causa], que se opõe à precedente, é o ‘fim para que’ e o bem (porque este é, com efeito, o fim de toda a geração e movimento).” Questão 07 - UEM/CVU - Inverno 2014 - “A virtude é, pois, uma
disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. E é um meio-termo entre dois vícios, um por excesso e outro por falta; pois que, enquanto os vícios ou vão muito longe ou ficam aquém do que é conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude encontra e escolhe o meio-termo.” Questão 08 - UEM/CVU - Verão/2008 - Elaborando a teoria das quatro causas e a distinção entre ato e potência, Aristóteles busca explicar a realidade do devir e da mudança a que estão submetidas as coisas
causadas. Assinale o que for correto. Resposta: Alternativa(s)Correta(s): Questão 09 - UEM/CVU - Verão/2011 - “São de índole democrática os
seguintes procedimentos: eleger todas as magistraturas entre todos os cidadãos; governar todos a cada um, e cada um a todos, em alternância; sortear as magistraturas ou na totalidade, ou então só as que não exijam experiência ou habilitação; impedir que o mesmo cidadão exerça duas vezes a mesma magistratura, a não ser em raras circunstâncias e apenas naquelas escassas magistraturas que não se relacionam com a guerra; reduzir ao mínimo o período de vigência de todas as magistraturas, ou então, do
maior número possível delas; atribuir administração da justiça a todos os cidadãos escolhidos entre todos; depor a supremacia das decisões nas mãos da assembleia no tocante a todos os assuntos. Outro aspecto decisivo é o fato de nenhuma magistratura ser vitalícia e, no caso de um determinado cargo ter resistido a uma antiga reforma, ser democrático o fato de restringir o seu poder fazendo que a magistratura seja ocupada por sorteio em vez de eleição.” Questão 10 - UEM/CVU - Verão/2012 - Na Metafísica, Aristóteles afirma: “O ser se diz de muitos modos, mas se diz em relação a um termo único e única natureza e não de modo equívoco. [...] uns são ditos ser porque são substâncias, outros porque são afecções de substâncias, outros porque são um caminho para a substância, ou destruições, privações, qualidades, causas produtivas ou geradoras para a substância ou do que é dito relativamente da substância, ou são
negações de uma delas ou da substância; por esta razão dizemos inclusive que o não ser é não ser” Questão 11 - UEM/CVU - Verão/2013 - “Pois bem, o que no passado e no presente foi sempre objeto de investigação e sempre objeto de dificuldades, o que é o ser, é isto: o que é a substância (quanto a isto, uns dizem que há uma única, outros que há mais do que uma e uns dizem que é em número limitado,
outros que é em número ilimitado); por esta razão, nós devemos investigar, sobretudo, primeira e, por assim dizer, unicamente o que é o ser concebido deste modo” Questão 12 - UEM/CVU - Verão/2014 - “É, pois, com direito que a
filosofia é também chamada a ciência da verdade: o fim da [ciência] especulativa é, com efeito, a verdade, e o da [ciência] prática, a ação; porque, se os práticos consideram o como, não consideram o eterno, mas o relativo e o presente. E nós não conhecemos o verdadeiro sem [conhecer] a causa.” Questão 13 - MS CONCURSOS - 2009 - IFF-RS - A primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a
Nicômaco e, com variantes, permanece através dos séculos, chegando até o século XX, quando foi retomada por Sartre. Para Aristóteles a liberdade é: Questão 14 - MS CONCURSOS - 2009 - IFF-RS - Para Aristóteles, a lógica não era uma ciência teorética, nem prática ou produtiva, mas um instrumento para as ciências. Eis por que o conjunto das obras lógicas aristotélicas recebeu o nome Órganon, palavra grega que significa instrumento. Assim sendo, a lógica caracterizase como: Relacione as caracterizações acima com os instrumentos que as significam: Questão 15 - ENEM 2009 - Segundo Aristóteles, "na cidade com o melhor conjunto de normas e
naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios – esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais –, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas". Questão 16 - ENEM 2013 - A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses
atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade. Questão 17 - ENEM 2016 / 2 - Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há
demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas que são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são
boas ou más para o homem. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980. Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque é caracterizada como Questão 18 - ENEM 2017 - Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de
qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a
política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o bem humano. Questão 19 - UNISC INVERNO - 2012 - Na obra de Aristóteles, a Ética é uma ciência prática, concepção distinta da de Platão, referida a um tipo de saber voltado à ação. Na Ética a
Nicômaco, Aristóteles destaca uma excelência moral determinante para a constituição de uma vida virtuosa. Esta excelência moral tão importante é Questão 20 - UNISC INVERNO - 2009 - Aristóteles, em sua “Ética a Nicômaco”, elaborou um quadro-síntese das principais virtudes e seus vícios (por excesso ou por deficiência). Esse quadro continha a síntese das virtudes que constituíam a arete (excelência ética) e a moralidade grega durante o tempo em que a polis foi a referência social da Grécia. Dado o quadro abaixo, qual das alternativas apresentadas o completa de forma correta? a) (1)Libertinagem, (2)Vileza, (3)Orgulho, (4)Inveja, (5)Prudência, (6)Veracidade Questão 21 - UNISC INVERNO - 2010 - Aristóteles (384-322 a. C.), além de descrever as diversas constituições,
estabeleceu uma tipologia das formas de governo que se tornou clássica. Para tanto, utilizou-se de dois critérios: quantidade (um, poucos, muitos a governar) e valor (boas ou más). As boas formas de governo, no entendimento de Aristóteles, são monarquia, aristocracia e democracia. Assinale, abaixo, a alternativa que, de modo correto e respectivamente, considerando as formas boas apresentadas acima, indica as formas corrompidas (más) de governo para Aristóteles. Questão 22 - UNISC VERÃO - 2008 - “Se em nossas ações, há algum fim que desejamos por ele mesmo e os outros são desejados só por causa dele, e se não escolhemos indefinidamente alguma coisa em vista de outra, (pois nesse caso iríamos ao infinito e nosso desejo seria fútil e vão), é evidente
que tal fim só pode ser o bem, o Sumo Bem”(Aristóteles, Ética a Nicômacos). A passagem indica que Questão 23 - UNISC VERÃO - 2010 - Para Aristóteles (384-322 a.C.), todos os seres são determinados por quatro causas. Essas causas explicam, segundo o filósofo, como e por que cada coisa torna-se o que é. Essas causas são GABARITO 02 - Resposta: 26 Alternativa(s)Correta(s): 02-08-16 03 - Resposta: 23 Alternativa(s)Correta(s): 01-02-04-16 04 - Resposta: 15 Alternativa(s)Correta(s): 01-02-04-08 05 - Resposta: 11 Alternativa(s)Correta(s): 01-02-08 O que é uma excelência moral?O conceito de excelência moral para Aristóteles centra-se no conceito de hábito. Para o filósofo grego, na sua célebre obra “Ética a Nicômaco”, a virtude moral é adquirida como resultado da prática. Ou seja, os homens tornam-se o que são pelo hábito.
O que é o hábito para Aristóteles?Se em Aristóteles o hábito é o meio para o desenvolvimento das virtudes morais e da ética; no mestre Tomás, as virtudes são formas de manifestação dos hábitos.
Qual a natureza e a finalidade da excelência moral?“…a excelência moral não é apenas a disposição consentânea com a reta razão; ela é a disposição em que está presente a reta razão, e o discernimento é a reta razão relativa à conduta”. Logo, é preciso ter uma disposição prática na vida para que o discernimento se manifeste.
O que é hábito para a filosofia?Filos. Teol. É uma disposição relativamente estável que dispõe o sujeito, por ele afetado, de modo favorável ou desfavorável relativamente à sua natureza ou às suas operações, ou, por outras palavras, como uma maneira de ser permanente que qualifica o sujeito, dispondo-o bem ou mal segundo a sua natureza.
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