Carcinoma epidermóide moderadamente diferenciado invasivo tem cura

O que é carcinoma epidermóide mata?

Carcinoma epidermoide de pele, ou espinocelular, é um tipo de tumor maligno que surge na epiderme, a camada mais superficial da pele, especialmente nas regiões do corpo mais expostas à radiação solar, como o rosto, cabeça, pescoço, braços, mãos e pés.

Qual a causa de carcinoma epidermóide?

As causas mais frequentes do carcinoma de células escamosas da pele são a exposição crônica à luz solar, uso frequente de câmaras de bronzeamento artificial e possuir feridas na pele, já que o câncer pode aparecer em queimaduras, cicatrizes, úlceras, feridas mais antigas e em partes do corpo previamente expostas a ...

O que é carcinoma epidermóide moderadamente diferenciado invasivo tem cura?

Carcinoma espinocelular moderadamente invasivo de pele tem cura? Ele não tem grau definido. Carcinoma espinocelular de pele pode ser curado independentemente do grau. É importante que a cirurgia tenha sido feito de forma adequada, por um cirurgião com experiência, e que as margens da ressecção sejam livres.

O que significa um tumor que recebe o diagnóstico histopatológico de carcinoma de células escamosas bem diferenciado o que o bem diferenciado significa?

Um carcinoma bem diferenciado é um tumor que ainda apresenta algumas características de célula normal, mas com comportamento maligno.

O que quer dizer carcinoma epidermóide moderadamente diferenciado invasivo?

O carcinoma epidermoide é o subtipo de câncer mais comum da região de boca, língua e laringe. O grau de diferenciação é importante, mas o mais importante para determinar o estadiamento da lesão é o tamanho da lesão, locais que acomete e presença ou não de metástases em linfonodos do pescoço ou a distância.

Como o carcinoma epidermoide se manifesta?

• Assim, os sintomas mais comuns são dor ao mastigar ou ao engolir, mancha vermelha ou branca na língua, dormência crônica na boca, dificuldade para movimentar a língua e a mandíbula, dor de garganta e língua com sangramento ou enrijecida. Outra característica é a forma como o carcinoma epidermoide na língua se manifesta.

Qual a gravidade do carcinoma epidermoide?

• O Carcinoma Epidermoide e a neoplasia mais frequente na boca. E o grau de gravidade da doença está relacionada ao seu tamanho e extensão para gânglios linfáticos do pescoço. Quanto a diferenciação do tumor, a importância decrescente de quanto mais diferenciado, melhor o prognóstico.

Como se classifica o carcinoma epidermoide de língua?

• O carcinoma epidermoide de língua se classifica quanto ao grau de diferenciação celular, ao tamanho e a presença ou não de metástases. Pela diferenciação pode ser bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado, sendo este último de pior prognóstico.

Qual o tipo de carcinoma que o paciente tem?

• Para que um médico possa identificar o tipo de carcinoma invasivo que o paciente tem, será preciso realizar exames mais aprofundados, como o a mamografia. As modalidades incluem: carcinoma cístico adenoide; carcinoma metaplástico; carcinoma medular; carcinoma mucinoso; carcinoma papiléfero; e carcinoma tubular.

A maioria dos c�nceres de pele espinocelulares � diagnosticada e tratada precocemente, quando ainda pode ser removida ou tratada com terapias locais. Os tumores espinocelulares pequenos podem geralmente ser curados com esses tratamentos. Os tumores maiores s�o mais dif�ceis de serem tratados e os de crescimento r�pido t�m maior risco de recidiva.

Em casos raros, os tumores espinocelulares podem se disseminar para linfonodos ou outros �rg�os. Se isto ocorrer, podem ser necess�rios tratamentos como radioterapia, imunoterapia e/ou quimioterapia.

Cirurgia

Os diferentes tipos de cirurgia usados no tratamento do c�ncer de pele espinocelulares s�o:

• Excis�o. � muitas vezes usada para remover os carcinomas espinocelulares com uma margem de pele normal.
• Curetagem e eletrodisseca��o. Essas t�cnicas s�o utilizadas para carcinomas espinocelulares pequenos, n�o sendo indicadas para tumores grandes.
• Cirurgia de Mohs. A cirurgia de Mohs � especialmente �til no tratamento de tumores que apresentam maior risco de recidiva, como tumores com mais de 2 cm de di�metro ou com bordas mal definidas, para os tumores recidivados, para os tumores que se disseminaram ao longo dos nervos sob a pele e para os tumores localizados em �reas como rosto ou �rg�os genitais. No entanto, essa abordagem � mais complexa e demorada do que outros m�todos.

Radioterapia

A radioterapia � muitas vezes uma op��o para o tratamento de pacientes mais velhos e para tumores localizados nas p�lpebras, nariz ou orelhas, �reas que podem ser dif�ceis de tratar cirurgicamente.

A radioterapia pode ser realizada ap�s a cirurgia (excis�o simples e/ou dissec��o de linfonodos) se todo o c�ncer n�o foi removido, ou se houver uma chance de recidiva.

A radioterapia tamb�m pode ser administrada no tratamento de tumores que recidivaram ap�s a cirurgia e se tornaram muito grandes ou profundos para serem removidos cirurgicamente.

Crioterapia

A crioterapia (criocirurgia) � usada para alguns carcinomas espinocelulares iniciais, especialmente para pacientes que n�o podem fazer a cirurgia, mas n�o � indicada para tumores invasivos ou para tumores localizados em regi�es como nariz, orelhas, p�lpebras, couro cabeludo ou pernas.

Tratamento do c�ncer de pele espinocelular avan�ado

Ressec��o dos linfonodos. A remo��o dos linfonodos � indicada para alguns carcinomas espinocelulares grandes ou profundamente invasivos, bem como se os linfonodos est�o aumentados ou endurecidos. �s vezes, pode ser indicada radioterapia ap�s a cirurgia.

Imunoterapia. Outra op��o para o c�ncer de pele espinocelular avan�ado que n�o pode ser curado com cirurgia ou radioterapia � imunoterapia com cemiplimab ou pembrolizumabe. No entanto, esses medicamentos n�o foram estudados em pacientes imunodeprimidos, como aqueles que fizeram transplantes de �rg�os ou com doen�as autoimunes. Portanto, o equil�brio entre benef�cios e riscos para esses pacientes n�o est� claro.

Quimioterapia sist�mica e/ou terapia-alvo. A quimioterapia e terapia alvo (inibidores de EGFR) podem ser op��es para pacientes com c�ncer de pele espinocelular disseminado para os linfonodos ou outros �rg�os. Esses tipos de tratamento podem ser combinados ou administrados isoladamente.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 24/06/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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