Quando acaba o lockdown no df

Governador anuncia lockdown em Brasília a partir de 2ª feira

Medida válida das 20h às 5h

DF tem 92% de leitos ocupados

Quando acaba o lockdown no df

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha Poder360 26.fev.2021 (sexta-feira) - 7h51
atualizado: 03.maio.2021 (segunda-feira) - 21h01

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou que vai decretar lockdown das 20h até as 5h a partir da próxima 2ª feira (1º.mar.2021) para tentar conter o avanço da covid-19.

Ibaneis declarou que a medida foi um pedido da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A taxa de ocupação de leitos destinados aos pacientes infectados pelo coronavírus chegou a 92%.

“Queria muito evitar essa decisão, mas não temos outra opção a não ser tomar medidas mais fortes. Nossa taxa de ocupação dos leitos já está em 92%”, escreveu o governador em seu perfil no Twitter.

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Ele disse que o lockdown terá duração mínima de 14 dias, e depois desse período, devem ser averiguados os índices de internação para decidir medidas restritivas.

“O objetivo é interromper o fluxo de pessoas no período da noite. Assim as pessoas saem do trabalho e se dirigem direto para suas residências. Tentamos diminuir o impacto na economia já que o comércio seguirá aberto durante o dia”, afirmou o governador no Twitter.

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Ibaneis também reafirmou seu posicionamento em relação a guerra das vacinas, já que muitos governos municipais e estaduais demonstraram interesse na compra individual. O governador do Distrito Federal prefere aguardar a compra pelo Governo Federal.

O Distrito Federal acumula 293.782 casos de covid-19 e 4.805 mortes pela doença, segundo o Ministério da Saúde. A unidade federativa tem a 5ª maior taxa de morte por milhão do Brasil: 1.573.

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o Poder360 integra o

postado em 18/03/2021 11:41

O pedido foi feito em nome de 30 mil comerciantes do DF -  (crédito: Ana Rayssa/CB/D.A. Press)

O pedido foi feito em nome de 30 mil comerciantes do DF - (crédito: Ana Rayssa/CB/D.A. Press)

Em nome de 30 mil lojistas de entrequadras e de shoppings, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) sugeriu, nesta quinta-feira (18/3), que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), antecipe o fim do lockdown. A medida restritiva está prevista para acabar na próxima segunda-feira (22/3).

"O comércio não aguenta mais e o desemprego e a informalidade estão crescendo a níveis alarmantes", disse o presidente. O sindicato traz dados da pesquisa da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), que sinalizou 291 mil desempregados no DF antes do fechamento do comércio, mas agora, segundo estimativas, o número pode ter subido para 330 mil.

Edson Castro sugeriu um plano B, "com as lojas, até o fim do lockdown, abrindo das 10h às 14h visando reduzir os significativos prejuízos porque a grande maioria dos comerciantes está com impostos, folha salarial, taxas de condomínio e outras despesas em atraso".

O presidente observou que o parcelamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) beneficia apenas os shoppings, porque as lojas ficaram de fora desse recurso. Segundo ele, "o mesmo ocorreu com os puxadinhos que atenderam apenas a bares e restaurantes, ficando as lojas sem o benefício do uso do espaço público".

Para Edson Castro, em razão do quadro negativo no comércio, quando o lockdown acabar muitas lojas da capital não terão condições financeiras de voltar a funcionar, o que vai agravar ainda mais o desemprego. Ele diz que é muito estranho que as lojas não possam funcionar, mas que os camelôs atuem livremente em todo o DF desafiando a fiscalização.

O presidente estranhou também que ônibus e o metrô continuem com permissão para circular lotados, o que contribui para a disseminação da covid-19. "Isto é preocupante", disse.

"O comércio não aguenta o segundo lockdown em apenas 12 meses. Isso é devastador para a atividade do varejo. Há muita gente passando fome e algo precisa ser feito com urgência. Deve haver sensibilidade política e econômica para salvar incontáveis lojas e os seus proprietários e funcionários", afirma Edson Castro.