Quem escreveu a letra da canção Asa Branca em que cd ele pode ser encontrado?

Publicado em 28 / 05 / 1828/05/2018


Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, foi composta pela dupla no dia 3 de março de 1947 e se tornou o maior clássico do sertanejo.

A música fala da Seca no Nordeste, que de tão intensa obrigava seu povo a migrar, assim como as aves, entre elas a asa branca, que é um tipo um pombo de canto profundo e rouco que representa o lamento do povo, que tanto sofre, ao criador.

Quando essa ave bate asa do sertão, anuncia a seca, o tempo difícil que está por vir e por isso abandona o lugar em busca de sobrevivência.

Na época em que a música foi composta, só os homens migravam de sua região e deixavam suas famílias pra irem em busca de condições de sustento para os que ali ficavam.

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Depois eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Depois eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração


Por Patrícia Audi

Como se escreve a música Asa Branca?

"Asa-Branca" é uma canção de baião, de autoria da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, composta em 3 de março de 1947.

Em que CD encontra a música Asa Branca?

Pode ser encontrada no CD Luiz Gonzaga, 50 anos de chão , conforme indica a fonte do texto da Leitura 1 deste capítulo, ou em outros CDs do cancioneiro popular. 2 Que história é contada na letra dessa canção?

Qual a origem da música Asa Branca?

No dia 3 de março de 1947 a dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixera compôs a canção que posteriormente viria a se tornar uma espécie de hino do sertanejo, batizada de “Asa Branca”. ... O nome Asa Branca surgiu a partir daí, durante seus longos voos, a ave exibe um traço branco nas asas.

O que trabalhar com a música Asa Branca?

Expressar ideias e sentimentos após a escuta e interpretação da músicaAsa Branca.” " Respeita Januário, Xote das Meninas e A morte do Vaqueiro; Conhecer alguns elementos que caracterizam o sertão nordestino e a vida do homem do sertão, retratada nas letras das músicas do compositor e cantor Luiz Gonzaga.

Que história é contada na letra da canção Asa Branca?

Na canção, Luiz Gonzaga retrata a história de luta e resistência do povo sertanejo. “Quando olhei a terra ardendo, quão fogueira de São João. ... A poesia da músicaAsa Branca”, que caracteriza tão bem a história de luta e resistência do povo sertanejo brasileiro, completa, neste mês de maio, 70 anos de seu lançamento.

O que significa a palavra Asa Branca?

Asa branca é, na verdade, uma ave, também conhecida como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. Além disso, essa ave representa a esperança para que chova, portanto, a sua fuga demonstra que não choverá por ali tão cedo.

Quando foi criada a música Asa Branca?

de 1947 No dia 3 de março de 1947 Luiz Gonzaga gravava pela primeira vez nos estúdios da RCA, no Rio de Janeiro, a canção que ficaria imortalizada como hino dos nordestinos. Uma composição dele com o médico Humberto Teixeira, que passou dois anos para ser concretizada.

Quantos versos tem a música de Asa Branca?

R.: A música tem 32 versos.

Table of Contents Show

  • O que significa a palavra asa branca?
  • Qual a mensagem da música asa branca?
  • Quantos versos e estrofes tem a música asa branca?
  • Quais são os sentimentos expressados na música Asa Branca?
  • Qual é a mensagem transmitida pela canção amado?
  • Quantos estrofes tem na música?
  • Quantas estrofes tem a letra de canção O Que É o Que É?
  • Qual a história da Asa Branca?
  • Quais são os significados das asas?
  • Qual a simbologia das asas?

“A Volta da Asa Branca” conta a história do retorno do retirante e da sua nova vida no Nordeste: “A seca fez eu desertar da minha terra, mas felizmente Deus agora se alembrou de mandar chuva pr'esse sertão sofredor, sertão das mulher séria e dos homens trabalhador”. Luiz Gonzaga Zé Dantas A volta da asa branca/Compositores Disco 78 rpm / Título da música: A Volta da Asa Branca / Zé Dantas (Compositor) / Luiz Gonzaga (Compositor) / Luiz Gonzaga (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1950 / Nº Álbum: 80-0699-A / Lado 2 / Gênero musical: Toada / Baião. CD Luiz Gonzaga Pode ser encontrada no CD Luiz Gonzaga, 50 anos de chão , conforme indica a fonte do texto da Leitura 1 deste capítulo, ou em outros CDs do cancioneiro popular. 2 Que história é contada na letra dessa canção? Temática. O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que pode chegar a ser muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave asa-branca — Patagioenas picazuro, uma espécie de pombo também conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. A seca obriga, também,o rapaz a mudar da região. É formada por estrofes de quatro versos, obtendo sempre o mesmo tipo de rima. No dia 3 de março de 1947 a dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixera compôs a canção que posteriormente viria a se tornar uma espécie de hino do sertanejo, batizada de “Asa Branca”. ... O nome Asa Branca surgiu a partir daí, durante seus longos voos, a ave exibe um traço branco nas asas. Luiz Gonzaga Humberto Teixeira Asa Branca/Compositores Na canção que leva o nome da ave, há um relato sobre o período de seca do nordeste, que todos os anos castiga os homens, a vegetação e os animais. Na letra, a asa-branca “bateu asas do sertão”, o que indica o quão severa estava a temporada de seca na região. Essa famosa canção interpretada pelo “rei do baião”, Luiz Gonzaga, retrata a realidade do povo nordestino que precisa migrar durante a seca e coloca em destaque a asa-branca que virou símbolo de esperança para o povo nordestino.

“Quando olhei a terra ardendo, quão fogueira de São João. Eu perguntei a Deus do céu, uai! Por que tamanha judiação?”. Esses famosos versos da composição de Humberto Teixeira são trilha sonora tradicional dos festejos pernambucanos. A poesia da música “Asa Branca”, que caracteriza tão bem a história de luta e resistência do povo sertanejo brasileiro, completa, neste mês de maio, 70 anos de seu lançamento. O rural nordestino não é mais o mesmo de sete décadas atrás. Por exemplo, o percentual de migrações diminuiu. Ao mesmo tempo, a música segue imortalizada, firme nas identidades sertanejas, ultrapassando fronteiras de territórios, estéticas e gerações.

Em 1947, a composição era desacreditada pelos donos da gravadora RCA Victor. A canção triste que retrata o ciclo das migrações do homem nordestino precisou de uma, digamos, forcinha, para que fosse aceita pela gravadora. “Luiz Gonzaga disse: ‘se não gravar essa música aqui, eu saio da RCA Victor’. E aí os Victors começaram: ‘não, manda ele gravar...’. Quando gravaram, a música deu esse estouro que foi”, declara José Mário Austragésilo, professor, comunicador social, escritor e ator.

Também autor do livro “Luiz Gonzaga: o homem, sua terra e sua luta”, José Mário afirma que um dos pontos marcantes na carreira de Luiz Gonzaga foi a valorização da identidade cultural local. Com esta marca, o Rei do Baião ganhou o mundo. “É a música representativa do povo brasileiro, da luta do povo brasileiro, desse grande compositor, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Asa Branca é a música mais importante do repertório dele. Claro que ele tem outras, mas Asa Branca é a grande bandeira da Música Popular Brasileira. Merece ser considerada o hino da MPB”, completa o escritor.

Do litoral ao sertão, Asa Branca sempre remete a alguma memória da vida e cultura de quem é pernambucano. Para Val dos Santos, uma trabalhadora que mora no Recife, ouvir e cantar Asa Branca representa o regaste a histórias de antepassados: “Eu sinto saudade do que eu não conheci. Lembrança de um passado que eu não conheci. Tristeza também por muitas coisas que a gente sabe, que não existe mais. E o que está se acabando por aí. O sertão é como se não existisse para o mundo aí fora. Os políticos não valorizam o nosso sertão”.

Próximo de Exu, cidade natal de Luiz Gonzaga, no município de Triunfo, no sertão do Pajeú pernambucano, o jovem Erisson Martins, além de estudar Agronomia, toca violão e canta um repertório musical variado. “Não é apenas uma simples música, com uma simples letra, com uma melodia. É uma belíssima poesia popular, que ficou muito bem encaixada dentro de uma estrutura melódica, muito bem feita pelo nosso Rei do Baião. É uma letra que retrata muito a vida do sertanejo, a vida das pessoas que moram no campo. A vida das pessoas que viveram aquela época na qual a música foi escrita”, afirma Erisson.

Décadas atrás, Manoel Mourão também deixou a região Nordeste rumo ao Sudeste e Sul. A situação foi diferente. Manoel Mourão é alagoano e ex-jogador de futebol. Nos gramados, ficou conhecido ao assumir a lateral-esquerda como Mourão. Ele fala sobre o sentimento de ouvir Asa Branca ao longo dos anos, em diferentes localidades: “Asa Branca é o hino do sertanejo. Sinceramente. Se canta em todo canto. É imortal. Ninguém jamais esqueceu. É espetacular. Principalmente naquele vozeirão de Luiz Gonzaga e de outros e outras da época”.

Mourão tem toda a razão. Diversas foram as vozes que cantaram Asa Branca. Além do próprio filho do Rei do Baião, Gonzaguinha, podemos listar alguns vários nomes da música popular brasileira que gravaram Asa Branca: Nelson Gonçalves, Maria Bethânia, Zé Ramalho, Tom Zé, Lulu Santos, Fagner, Caetano Veloso, Raul Seixas, Quinteto Violado… e muitos outros do Brasil ou do exterior. Asa Branca já foi gravada em inglês e até em japonês.

Luiz Gonzaga chegou, inclusive, a gravar uma continuação para seu hino sertanejo. “A Volta da Asa Branca” conta a história do retorno do retirante e da sua nova vida no Nordeste: “A seca fez eu desertar da minha terra, mas felizmente Deus agora se alembrou de mandar chuva pr'esse sertão sofredor, sertão das mulher séria e dos homens trabalhador”.

Edição: Monyse Ravena


Este artigo apresenta uma análise estilística da letra da canção A volta da asa branca, cantada por Luiz Gonzaga, também conhecido como o Rei do baião. Para tanto, embasamos nossas análises na perspectiva da estilística descritiva (BALLY, 1941, 1951; CÂMARA JÚNIOR, 1978; MARTINS, 2000; MONTEIRO, 2009), bem como mobilizamos estudos desenvolvidos à luz da sociolinguística (FONSECA, 2007; CASTRO, 2008; BAGNO, 2013) e da linguística textual (KOCH; BENTES; CAVALCANTE, 2008). Assim, intentamos descrever alguns dos recursos estilísticos presentes na letra da canção e observar como eles realçam e até mesmo constroem alguns dos sentidos, ideias presentes na letra da canção. As análises indicam o uso de recursos estilísticos como rimas, aliterações, assonâncias, alterações fonético-fonológicas, intertextualidade dentre outros. Juntos, esses fenômenos realçam: (i) a musicalidade de A volta da asa branca; (ii) reforçam os sentimentos de alegria, esperança e pertencimento ao sertão nordestino; (iii) buscam evocar variedades linguísticas que tendem a ser associadas ao falar do sertão nordestino e (iv) assinalam o diálogo da canção com outro grande clássico do discurso cancioneiro de Luiz Gonzaga.

Doutoranda e mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (UECE/2016). Graduada em Letras pela Universidade Regional do Cariri (URCA/2014). Atualmente, é  bolsista CAPES de doutorado. Atua na áre de Letras com ênfase em Linguístca, Sociolinguística Variacionista e Língua Portuguesa.

Doutora e mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará. Graduada em Letras pela UNiversidade Estadual do Ceará. Professora adjunta do curso de Letras e da Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Centro de Humanidades (CH) da Universidade Estadual do Caará.

Graduanda em Letras/Língua Inglesa pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Atua na área de Letras com ênfase em Língua portuguesa, Língua Inglesa e Linguística Aplicada. Faz parte do Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada (NUCLi) da URCA. Atualmente, é professora bolsita do Departo de Cooperação Internacional da Universidade Federal do Cariri (UFCA). Também leciona na Escola de Idiomas Wizard - Unidade do Juazeiro do Norte, Cariri.

v. 7 n. 14 (2017): Revista PERcursos Linguísticos

Asa Branca já foi gravada em inglês e até em japonês. ... “A Volta da Asa Branca” conta a história do retorno do retirante e da sua nova vida no Nordeste: “A seca fez eu desertar da minha terra, mas felizmente Deus agora se alembrou de mandar chuva pr'esse sertão sofredor, sertão das mulher séria e dos homens trabalhador”.

O que significa a palavra asa branca?

Asa branca é, na verdade, uma ave, também conhecida como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. Além disso, essa ave representa a esperança para que chova, portanto, a sua fuga demonstra que não choverá por ali tão cedo.

Qual a mensagem da música asa branca?

Temática. O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que pode chegar a ser muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave asa-branca — Patagioenas picazuro, uma espécie de pombo também conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. A seca obriga, também,o rapaz a mudar da região.

Quantos versos e estrofes tem a música asa branca?

R.: O texto contém 10 estrofes. 6) QUAIS SÃO OS SENTIMENTOS EXPRESSOS NA MÚSICA? R.: Tristeza e esperança. 7) O CONTEXTO DA MÚSICA ASA BRANCA É O QUE OCORRE DURANTE A SECA NO NORDESTE.

Quais são os sentimentos expressados na música Asa Branca?

18) QUAIS SÃO OS SENTIMENTOS EXPRESSOS NA MÚSICA? R.: Tristeza, solidão e esperança. 19) O CONTEXTO DA MÚSICA ASA BRANCA É O QUE OCORRE DURANTE A SECA NO NORDESTE.

Qual é a mensagem transmitida pela canção amado?

Contar a história de uma amor proibido que deseja esquecer, mas quando pede a Deus só de pedir lembra.

Quantos estrofes tem na música?

Classificação das estrofes

Número de versosEstrofe
2 Dístico
3 Terceto
4 Quarteto
5 Quinteto/Quintilha

Quantas estrofes tem a letra de canção O Que É o Que É?

Os versos seriam as linhas de um poema. Na canção "O que é o que é" de autoria de Paulo Tatit conseguimos notar 4 estrofes. Só você é o seu par . Nota-se que a canção possui quatro estrofes.

Qual a história da Asa Branca?

  • Asa Branca é um retrato da realidade vivenciada por várias pessoas no sertão na época e mostra, acima de tudo, a força dessas pessoas. Uma curiosidade é que Luiz Gonzaga criou a segunda parte dessa história, que conta a volta do sertanejo a seu lar.

Quais são os significados das asas?

  • As asas simbolizam a liberdade, a leveza, a inteligência, a inspiração, o espírito, a alma, o céu, o divino. Significados e Simbologias das Asas Antes...

Qual a simbologia das asas?

  • As asas simbolizam a liberdade, a leveza, a inteligência, a inspiração, o espírito, a alma, o céu, o divino.. Significados e Simbologias das Asas. Antes de mais nada, as asas simbolizam, em maior parte, a espiritualidade, a libertação da alma, o alçar voo, na medida em que a leveza o transporte até o sagrado, o mais alto dos céus.

Quando foi escrita Asa Branca?

O hino sertanejo “Asa Brancafoi escrito em 3 de março de 1947 por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. A música tem uma letra incrível e um significado interessante, então não é à toa que logo estourou no Brasil.

Qual a Região da música Asa Branca?

A música fala da Seca no Nordeste, que de tão intensa obrigava seu povo a migrar, assim como as aves, entre elas a asa branca, que é um tipo um pombo de canto profundo e rouco que representa o lamento do povo, que tanto sofre, ao criador.

Onde foi criada a música Asa Branca?

É praticamente impossível ser brasileiro e não conhecer Luiz Gonzaga. O sanfoneiro, cantor e compositor começou tocando nos bares do Rio de Janeiro em busca de trocados e acabou escrevendo uma das músicas brasileiras de maior sucesso “Asa Branca”.

Qual é o assunto principal do texto da Asa Branca?

Resposta. Resposta: a seca do sertão nordestino.