Análise a charge a seguir de alexei talimonov é identifique qual característica é retratada

O início da globalização, embora existam discordâncias, ocorreu ao longo do século XV, de acordo com a maioria dos autores que abordam essa temática. Desde então, esse fenômeno de integração gradativa das diferentes áreas do planeta passou por diversos processos evolutivos até chegar ao seu estágio atual. Assim, costuma-se periodizar historicamente o fenômeno a partir das suas distintas fases, que podem diferenciar-se conforme a abordagem ou o critério utilizado em sua elaboração teórica.

No presente texto, apontaremos a formação do sistema-mundo atual a partir de quatro fases da globalização, embora existam também abordagens que subdividam esse fenômeno em três períodos distintos.

A Primeira Fase da Globalização (século XV ao XIX)

Podemos dizer que o início da globalização ocorreu com a expansão marítima europeia, responsável por uma transformação gradativa da estrutura social da época. Anteriormente, não se pode dizer que havia uma globalização, uma vez que o predomínio era do isolamento das sociedades em economias relativamente autônomas e pouco ou nada integradas entre si.

Dessa forma, durante o final do século XV e o início do século XVI, o avanço das navegações europeias consolidou então uma implosão no sistema-mundo vigente, uma vez que os meios de transporte e comunicação conheceram os seus primeiros grandes avanços rumo à total integração dos mercados internacionais.

Com efeito, a busca por novos mercados e, principalmente, por matérias-primas, como especiarias e metais preciosos, incentivou os navegadores europeus a buscarem novas terras e também novas rotas para os diferentes mercados. Um exemplo foi a busca pelas Índias por novos caminhos após a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.

Em resumo, a principal característica desse período foi a formação das colônias europeias na América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o “velho continente” como o grande precursor e articulador da globalização e da mundialização do sistema capitalista em todo o planeta. Nesse período, então, consolidou-se a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), em que a Europa fornecia mercadorias e as demais áreas forneciam matérias-primas e trabalho escravo.

A Segunda Fase da Globalização (meados do século XIX e meados do século XX)

Com a expansão da dominação colonial europeia sobre territórios da Ásia e, principalmente, da África, além da consolidação do processo de industrialização no continente europeu, a Globalização entrou, então, em uma nova fase. Nesse período, houve então a formação daquilo que se denominou por Capitalismo Industrial, além de se formarem as bases para a instauração do Capitalismo Financeiro.

Com os avanços promovidos na área da indústria e os recursos captados por aquilo que se convencionou chamar de “mundo desenvolvido” a partir da exploração de suas colônias ou áreas de dominação econômica, os sistemas de transporte e comunicação ampliaram-se, havendo a criação e difusão de ferrovias, telégrafos, sistemas de telefonia, além do uso dos automóveis, aviões, entre outros. Com isso, o mundo foi se tornando cada vez mais interligado, embora tal interligação obedeça a uma hierarquia de dominação e dependência socioeconômica.

Nessa fase da globalização, a DIT ampliou-se. Enquanto os países desenvolvidos produziam e forneciam produtos industrializados, as colônias e países subdesenvolvidos limitavam-se ao fornecimento de produtos primários.

A Terceira Fase da Globalização (Guerra Fria)

Essa fase da globalização estendeu-se do final da Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra Fria e coincidiu com o período da Ordem Mundial marcado pela bipolaridade. Nessa época, o mundo viu a formação de dois grandes blocos de poder: de um lado, um liderado pelos Estados Unidos, o “bloco capitalista”; de outro, um liderado pela União Soviética, chamado de “bloco socialista”, embora não houvesse um sistema socialista de fato.

Se, por um lado, a Guerra Fria gerou muito pânico no mundo a respeito de uma suposta guerra nuclear, por outro, esse período foi marcado por grandes avanços na área tecnológica, principalmente em razão da corrida armamentista e também da corrida espacial, que permitiu uma soma inestimável de conhecimentos científicos. Tais conhecimentos foram respaldados pela emergência da Terceira Revolução Industrial, mais conhecida como Revolução Técnico-científica Informacional.

Nesse sentido, foram realizados avanços na área da informação e também dos transportes, com o desenvolvimento da informática, da robótica, da internet e também da biotecnologia. Os instrumentos anteriormente existentes foram aperfeiçoados e novos meios de comunicação e deslocamento foram criados, promovendo, assim, uma maior e mais ampla integração mundial, embora ela permanecesse em níveis desiguais de desenvolvimento pelo mundo.

A Quarta Fase da Globalização (de 1989 aos dias atuais)

Com a queda do Muro de Berlim, o esfacelamento da URSS e o fim da Guerra Fria, o mundo entrou em uma Nova Ordem Mundial, e a Globalização também passou a um novo estágio. Isso porque houve então um avanço do sistema capitalista para todo o mundo, incluindo os países do então chamado “segundo mundo”, ditos socialistas ou de economia capitalista planificada.

O que se vê como característica principal desse processo, além da consolidação total do sistema de globalização por meio da mundialização integral do capitalismo, é o encurtamento das distâncias e a aceleração do tempo. Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à forma com que os sistemas de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo refere-se à velocidade com que novas tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas.

O sistema financeiro conseguiu avançar ainda mais por meio daquilo que o sociólogo Manuel Castells chamou por Capitalismo Informacional ou pelo o que o geógrafo Milton Santos denominou por Meio Técnico-científico informacional. No plano político, consolidaram-se o poderio econômico e militar dos Estados Unidos e a formação de polos “secundários”, tais como a União Europeia, a China e a Rússia.

Análise a charge a seguir de alexei talimonov é identifique qual característica é retratada

Em nossa postagem de hoje, vamos estudar sobre alguns conceitos importantíssimos para o estudo e resolução de questões de física no Enem, que são os fenômenos ondulatórios. Para isso, vamos estudar de uma forma os principais fenômenos ondulatórios cobrados no Enem. Além disso, na parte final desta publicação, vamos apresentar também um exercício retirado diretamente da prova do Enem, para que você compreenda como este conteúdo pode ser abordado durante o Exame Nacional do Ensino Médio.

Os fenômenos ondulatórios

Antes de explicarmos melhor sobre os principais fenômenos ondulatórios, é importante entendermos o que são estes fenômenos. Os fenômenos ondulatórios são as mudanças de comportamento que podem ocorrer quando a onda se depara com obstáculos, superfícies ou meios diferentes da sua origem. Diante disso, os fenômenos ondulatórios podem ocorrer de 7 diferentes tipos, que serão apresentados a seguir:

  • Reflexão: O fenômeno da reflexão das ondas ocorre quando uma onda encontra um obstáculo durante seu trajeto, bate neste obstáculo e volta. Como a onda não mudou o seu meio, a velocidade e comprimento de ondas permanece a mesma.
  • Refração: Já a refração ocorre quando uma onda atravessa um meio diferente de onde estava (por exemplo, uma onda que estava no ar e passa a atravessar a água). Com esta mudança, a velocidade das ondas é alterada, assim como o seu comprimento de onda.
  • Difração: A difração é o fenômeno ondulatório no qual a onda passa por um orifício, fenda ou contorna um obstáculo. A difração possui diversos conceitos importantes relacionados, e não se distribui de formas iguais em todas as direções.
  • Interferência: A interferência ocorre a partir da superposição de ondas, podendo ser construtiva ou destrutiva. A interferência de ondas é muito importante para o Enem, e estudaremos este conceito em nossas próximas postagens.
  • Efeito Doppler: Já o Efeito Doppler não se trata de um fenômeno físico concreto, não alterando as propriedades da onda. Este efeito é uma impressão de que a frequência de uma onda diminui ou aumenta.
  • Polarização: O fenômeno ondulatório de polarização de ondas significa concentrar os feixes desta onda em uma única direção. Isso ocorre quando a onda passa por um plano, denominado plano polarizador.
  • Ressonância: Por fim, temos o fenômeno da ressonância, que ocorre quando surge uma onda com vibração igual ou semelhante a um corpo. A ressonância possui efeitos perigosos, mas também abordaremos este conceito em nossas próximas publicações.

Questão do Enem

Como você pôde perceber ao longo desta publicação, os fenômenos ondulatórios são importantes e certamente aparecerão com frequência nas provas do Enem e vestibulares importantes. Baseado nisso, além de apresentarmos outros conceitos importantes nas próximas publicações de física, mostraremos a seguir um exercício retirado da prova de 2020 do Enem (aplicação digital), que utiliza um dos conceitos apresentados ao longo do texto. Aproveite para treinar o conteúdo estudado!

“Para se deslocar e obter alimentos, alguns mamíferos, como morcegos e golfinhos, contam com a sofisticada capacidade biológica de detectar a posição de objetos e animais pela emissão e recepção de ondas ultrassônicas.

O fenômeno ondulatório que permite o uso dessa capacidade biológica é a”

a) reflexão.

b) difração.

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c) refração.

d) dispersão.

e) polarização.

Alternativa correta: A.

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