Obras de di cavalcanti baile popular

Para os que ainda não sabem, Di Cavalcanti foi um artista completo que nasceu no Brasil, excelente cartunista, desenhista, pintor e ilustrador do Rio de Janeiro. O nome completo desta fera da arte brasileira é Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mas acabou ficando conhecido apenas por Di Cavalcanti.

Ele participou movimento estético conhecido como Modernismo. Ele perdeu seu pai no ano de 1914, o que o obrigou a começar a trabalhar, revelando já o seu talento para a arte. A primeira ida para a Europa do artista foi no ano de 1923, onde ficou morando durante quase 2 anos de sua vida, em Paris. Saiba mais sobre Di Cavalcanti a seguir.

Trajetória de Vida de Di Cavalcanti

São Paulo

A arte tornou-se realmente parte integrante da vida de Di Cavalcanti a partir de 1914 quando a sua primeira caricatura foi publicada na Revista Fon-Fon. No ano de 1917, enquanto mora em São Paulo, ele estuda Direito no Largo São Francisco e também se dedica a frequentar o ateliê Georg Elpons. Nessa fase de sua vida ele ainda estava construindo sua identidade artística e convivia com nomes de destaque como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida entre outros.

O ano de 1921 foi bastante significativo para que Di Cavalcanti começasse a se tornar mais conhecido como artista tendo ilustrado “A Balada do Enforcado” de Oscar Wilde além de publicar o álbum “Fantoches da Meia-Noite” cuja edição foi feita por Monteiro Lobato. Os dois trabalhos tem forte influência do estilo art nouveau. Além de idealizador foi o principal organizador da Semana de Arte Moderna de 1922.

Paris

A sua primeira viagem a França aconteceu no ano de 1923 quando Di Cavalcanti se tornou correspondente do jornal “Correio da Manhã”. Durante sua passagem pela cidade-luz instalou um ateliê e travou contato com artistas europeus de vanguarda como Pablo Picasso, Fernand Léger, Jean Cocteau, Georges Braque, Blaise Cendrars entre outros. Foi uma fase efervescente artisticamente para o pintor que retornou a São Paulo no ano de 1926.

Ter vivido durante alguns anos em Paris mudou a forma como Di Cavalcanti pensava a arte. As vanguardas europeias tiveram grande influência sobre o artista que passou a adotar temáticas focadas em questões sociais e na busca do nacionalismo. Esses temas influenciaram a vida política do pintor também, no ano de 1928 ele se filiou ao Partido Comunista do Brasil (PCB).

Em 1931 ele participou do Salão Revolucionário e em 1932 funda juntamente com Carlos Prado, Flávio de Carvalho e Antonio Gomide o Clube dos Artistas Modernos (CAM) e se casou com a também pintora Noêmia Mourão. O ano seguinte, 1933, ficou marcado pela publicação do álbum “A Realidade Brasileira” que era uma sátira em relação ao forte militarismo da época. Após ser preso algumas vezes, uma delas junto com sua esposa, Di resolveu retornar a Paris.

Retorno a Paris

Em 1938, Di Cavalcanti, retorna a Paris em que passa a trabalhar na rádio Diffusion Française. Essa estada na França foi mais curta sendo que em 1940 ele retornou ao Brasil para trabalhar como ilustrador, em paralelo ele se dedicou a publicar poemas e algumas de suas memórias de viagem. Uma curiosidade é que nesse retorno um lote contendo mais de 40 obras suas foi extraviado ficando perdido até 1966 quando foi encontrado nos porões da embaixada do Brasil na França.

No ano de 1946 o pintor viajou novamente a Paris e no ano seguinte entrou numa grave crise no casamento com Noêmia focando suas energias no trabalho tendo participado do júri do Grupo dos 19 ao lado de Anita Malfatti e Lasar Segall. Doou ao Museu de Arte Moderna de São Paulo uma grande quantidade de desenhos. Na década de 1950 passou a ter uma nova companheira, Beryl, adotou a sua filha Elizabeth. Foi convidado por Oscar Niemeyer para desenhar as imagens que comporiam os tapetes do Palácio da Alvorada. Foi também o responsável pela pintura da via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida.

Últimos Anos da Vida de Di Cavalcanti

Durante sua carreira Di se tornou conhecido no mundo todo tendo viajado para vários países latinos e europeus. Uma das ‘bandeiras’ que ele gostava de levar nessas excursões era a de combate ao abstracionismo, tema sobre o qual escreveu vários artigos e ministrou diversas conferências. Como reconhecimento por sua contribuição efetiva para a arte o artista ganhou salas especiais em diferentes bienais como a Interamericana do México e a de São Paulo.

Di Cavalcanti recebeu a indicação do então presidente João Goulart para se tornar adido cultural na França embarcando para Paris. O pintor nunca assumiu essa posição devido ao Golpe de 1964 que destituiu Goulart. Devido aos acontecimentos políticos no Brasil o pintor acabou vivendo na cidade-luz com Ivete Bahia Rocha que era conhecida como divina. Trabalhou no desenvolvimento do desenho de joias para a Lucien Joaillier e lançou um livro.

Cavalcanti chegou a se candidatar para uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não conseguiu ser eleito. Durante a década de 1960 a modelo que se tornou musa do pintor foi Marina Montini. O Museu de Arte Moderna de São Paulo realizou uma retrospectiva da obra do pintor no ano de 1971. O seu aniversário de 75 anos foi comemorado no Rio de Janeiro em seu apartamento do Catete. No dia 5 de abril de 1975 tornou-se comendador pela Ordem do Infante D. Henrique de Portugal. No dia 26 de outubro de 1976 faleceu no Rio de Janeiro.

Obras Mais Importantes

Década de 1920

  • 1922 – ‘Pierrete’
  • 1924 – ‘Pierrot’
  • 1925 – ‘Samba’
  • 1929 – ‘Mangue’

Década de 1930

  • 1930 – ‘Cinco moças de Guaratinguetá’
  • 1932 – ‘Mulheres com frutas’
  • 1935 – ‘Família na praia’
  • 1938 – ‘Vênus’

Década de 1940

  • 1940 – ‘Ciganos’
  • 1941 – ‘Mulheres protestando’
  • 1943 – ‘Arlequins’
  • 1944 – ‘Gafieira’
  • 1945 – ‘Colonos’
  • 1947 – ‘Abigail’

Década de 1950

  • 1950 – ‘Aldeia de Pescadores’
  • 1950 – ‘Nu e figuras’
  • 1955 – ‘Retrato de Beryl’

Década de 1960

  • 1961 – ‘Tempos Modernos’
  • 1962 – ‘Tempestade’
  • 1963 – ‘Músicos’
  • 1963 – ‘Ivette’
  • 1963 – ‘Rio de Janeiro Noturno’
  • 1964 – ‘Duas Mulatas’
  • 1966 – ‘Mulatas e Pombas’
  • Retrato de Marina Montini (década de 1960, sem data exata)

Década de 1970

Di Cavalcanti Obras

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo ou também conhecido apenas por Di Cavalcante foi um grande e importante pintor, ilustrador e caricaturista brasileiro. Nascido no ano de 1897 na cidade do Rio de Janeiro.

Dentre suas principais obras estão:

  • Pierrete – 1922.
  • Samba – 1925.
  • Cinco Mocas de Guaratinguetá – 1930.
  • Família na Praia – 1935.
  • Mulheres Protestando – 1941.
  • Aldeia de Pescadores – 1950.
  • Rio de Janeiro Noturno – 1963.
  • Baile Popular – 1972.

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Di Cavalcante Obras

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Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo foi muito mais do que um grande pintor. Assinando suas obras apenas como Di Cavalcanti, também foi ilustrador, caricaturista, gravador, muralista, jornalista, escritor e cenógrafo. Um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922 e um dos artistas mais premiados da sua época, completaria 120 anos no dia 6 de setembro.

Em homenagem ao seu aniversário, está em cartaz na Pinacoteca de São Paulo a exposição Nos Subúrbios da Modernidade – Di Cavalcanti 120 Anos. Com patrocínio do Bradesco, a mostra apresenta mais de 200 obras do artista, dentre pinturas, ilustrações e desenhos. É a maior exposição feita sobre seu trabalho desde sua morte, em 1976. Você poderá visitá-la até 22 de janeiro de 2018. Antes, conheça alguns dos fatos mais importantes e curiosos sobre a vida e a obra de um dos principais nomes do modernismo brasileiro.

Obras de di cavalcanti baile popular
Divulgação/Dedoc

Alma brasileira

Com notável influência do expressionismo e do cubismo, além dos muralistas mexicanos, como Diego Rivera, Di Cavalcanti foi um dos primeiros artistas da sua época a abordar temas da cultura brasileira. Samba, carnaval carioca, operários, festas populares, paisagens suburbanas e a vida boêmia eram alguns dos cenários explorados. Ele também retratou a sensualidade tropical brasileira, na figura feminina.

Em suas telas, deixou transbordar o lirismo do povo e o seu amor pelo país. Dentre as suas principais obras, estão: Pierrete (1922); Pierrot (1924); Samba (1925); Mangue (1929); Mulheres com Frutas (1932); Músicos (1963); Rio de Janeiro noturno (1963); Mulatas e Pombas (1966) e Baile Popular (1972). Mas ele também ilustrou livros de Oscar Wilde, Álvaro de Azevedo, Jorge Amado, Monteiro Lobato, Mário de Andrade e Vinícius de Moraes.

Foi na década de 1950 que atingiu o apogeu do seu talento, tornando-se um dos principais artistas brasileiros revelados pelo modernismo. A singularidade de suas obras faz com que Di Cavalcanti seja um dos artistas mais concorridos em leilões no mundo inteiro, até hoje. É possível encontrar trabalhos seus em museus e coleções particulares por toda a América Latina, Estados Unidos e Europa. Seu ateliê e obra inacabada foram doados ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde permanecem ainda hoje.

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Samba, 1925 pinacotecasp/Instagram

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O princípio

O pequeno Emiliano nasceu em 1897 na Rua Riachuelo, no velho centro do Rio de Janeiro. Herdou do pai o nome da tradicional família pernambucana Cavalcanti de Albuquerque. Quando criança, viveu na casa de sua tia, Maria Henriqueta de Sena, casada com o abolicionista José Carlos do Patronício. Anos mais tarde, Di Cavalcanti revelaria que nesse período de sua infância recebeu grande influência de intelectuais que frequentavam a casa dos tios, como Joaquim Nabuco, Olavo Bilac e Machado de Assis.

Desde cedo, demonstrou interesse pela arte. Foi aluno do colégio Pio Americano e aprendeu a tocar piano com Judith Levy. Aos 11 anos, teve suas primeiras aulas de pintura com o artista Gaspar Puga Garcia. Aos 17, já atuava como ilustrador e caricaturista em alguns veículos de comunicação. Do período, destaca-se o seu trabalho na Revista Fon-Fon, conhecida pelo viés político com charges sociais, caricaturas e pinturas de gênero. Na mesma época, também participou do 1º Salão dos Humoristas, no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.

Mudou-se São Paulo em 1917. Em uma de suas memórias, Di Cavalcanti afirmou que a cidade o “seduzia”. Foi onde começou a trabalhar como arquivista no jornal O Estado de São Paulo, ao chegar com uma carta de recomendação de Olavo Bilac. Logo desistiu da faculdade de Direito.

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Di Cavalcanti ilustrou o livro “Balada do enforcado”, de Oscar Wilde durrval/Instagram

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Nasce a carreira

Em São Paulo, realizou a sua primeira mostra individual como desenhista, na redação da revista A Cigarra, onde colaborava como chargista. Com pinturas explorando o tom pastel, em sua maioria retratando figuras femininas, ganhou de Mário de Andrade o apelido de “menestrel dos tons velados”.

No campo da ilustração de livros, realizou trabalhos marcantes, como os desenhos para as obras Carnaval, de Manuel Bandeira; e Balada do Enforcado, de Oscar Wilde. Começou a frequentar o ateliê de Georg Elpons, que também fora professor de Anita Mafaltti. Sua pintura então foi abandonando a conotação estudantil e literária e assumiu uma postura mais madura.

Em 1921, realizou a sua primeira exposição com pinturas. Nas 12 obras lançadas no evento, ainda demonstrou traços de tendências passadas, como o impressionismo e o simbolismo, e ainda algumas marcas expressionistas.

Começou a assinar suas primeiras obras como Didi Cavalcanti, em homenagem à sua prima, Dida. Depois de um tempo, simplificou para Di Cavalcanti, nome pelo qual ficaria conhecido pelo resto de sua vida.

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Mulheres na Janela, 1926 Edouard Fraipont/pinacotecasp/Instagram

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Boas relações

Di Cavalcanti já possuía um bom relacionamento com a mídia e com os círculos sociais. Ele se alternava entre São Paulo e Rio de Janeiro, frequentando não apenas os meios artísticos das duas cidades, como também as rodas de boêmia, temática representadas com frequência em suas obras.

Foi nessa época que se tornou amigo de intelectuais do seu tempo, como Mário e Oswald de Andrade. Abraçando a ebulição dos movimentos vanguardistas, foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de outros colegas, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret e Menotti del Picchia. Teria sugerido a Paulo Prado “uma semana de escândalos literários artísticos”, reproduzindo o incômodo que levou ao movimento de renovação artística brasileira. Ele expôs 11 obras na Semana de Arte Moderna, além de ter criado peças promocionais para o evento, como o seu catálogo.

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Capa do catálogo foi ilustrada por Di Cavalcanti Arquivo/Reprodução

A influência externa

Em 1923, fez a sua primeira viagem para fora do país. Por dois anos, permaneceu em Paris, atuando como correspondente do jornal Correio da Manhã. Lá, também frequentou a Academia Ranson, instalou ateliê e conheceu artistas e escritores europeus de vanguarda, como Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger e Henri Matisse.

A experiência influenciou o trabalho do artista em sua volta ao Brasil, dois anos depois. Com inspirações em Picasso, sua pintura passou a apresentar uso mais acentuado da cor, porte volumoso e monumental nos personagens e tratamento às mãos e pés. Essas marcas já estão presentes na ilustração do livro Os Deuses Vermelhos, de Adolpho Agrorio.

Alinhando uma linguagem própria aos traços da vanguarda europeia, também passou a abordar uma temática nacionalista preocupada com a questão social. Seu trabalho dedicou-se então com mais intensidade às críticas da realidade brasileira e da vida política. Nessa perspectiva de lutas sociais, ele filiou-se ao Partido Comunista do Brasil em 1928.

Pintou os primeiros painéis modernos do Brasil, para o Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Participou do Salão Revolucionário de 1931 e; juntamente com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, criou o Clube dos Artistas Modernos em São Paulo, uma associação contra as agremiações artísticas da época.

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Cena de rua, Emiliano Di Cavalcanti, 1931 Nicolás Beraza/Pinacoteca de São Paulo/Divulgação

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Preso

Foi preso pela primeira vez durante a Revolução Paulista de 1932. Casou-se com a pintora Noêmia Mourão e publicou uma série de 12 desenhos satirizando o militarismo, intitulada A Realidade Brasileira. Em 1936, foi preso novamente com a esposa, enquanto se escondiam na Ilha de Paquetá. Por meio da influência de alguns amigos, conseguiram liberdade.

Passou os próximos anos em Paris, onde permaneceu até 1940. Nesse tempo, recebeu medalha de bronze por conta da decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Artes Específica, em Chicago. Também trabalhou na rádio Diffusion Française, nas emissões Paris Mondial.

Retornou ao Brasil durante a Segunda Guerra. Já separado de Noêmia Mourão, participou da I Bienal de São Paulo, em 1951, e fez uma doação de mais de 500 desenhos ao Museu de Arte Moderna paulista. Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva dos seus trabalhos.

Convidado por Oscar Niemeyer, criou imagens em tapeçarias para o Palácio da Alvorada. Além disso, pintou as estações para a via-sacra da catedral de Brasília. Também foi indicado pelo presidente João Goulart para ser adido cultural na França, mas foi impedido de assumir por conta do golpe militar de 1964. Passou a viver com sua nova companheira, Ivete Bahia Rocha, conhecida como Divina.

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Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930 tati.lazz/Instagram

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Lembrança

O artista escreveu dois livros de memórias: Viagem da minha vida (1955) e Reminiscências líricas de um perfeito carioca (1964). Comemorou 75 anos de idade em seu apartamento do Catete, no Rio de Janeiro.

Em 26 de outubro de 1976, Di Cavalcanti morreu em sua cidade natal, aos 79 anos de idade, por conta de uma hepatite mal curada. Seu corpo foi velado no Museu de Arte Moderna. O cineasta Glauber Rocha filmou o ato e lançou, no ano seguinte, o documentário Ninguém Assistirá Ao Enterro Da Tua Última Quimera, Somente A Ingratidão, Aquela Pantera, Foi Sua Companheira Inseparável!, – Di Cavalcanti di Glauber, uma homenagem póstuma. No mesmo dia, a exibição do filme foi interditada pela justiça por um mandato de segurança da filha adotiva do pintor, Elizabeth.

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Favela, 1958 Alexandre Silva/pinacotecasp/Instagram

No subúrbio da modernidade — Di Cavalcanti 120 anos
Patrocinada por Bradesco

Quando: 02 de Setembro de 2017 a 22 de Janeiro de 2018
Horários: quarta a segunda-feira, 10h às 17h30
Ingressos: R$6 (inteira) e R$3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 anos não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita
Onde: Pinacoteca de São Paulo. Praça da Luz, 02, São Paulo – SP