Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

Foto: Estadão Conteúdo

Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

Com sintomas como febre, dores no corpo e feridas pelo corpo, a varíola dos macacos preocupa médicos e cientistas pela rápida disseminação. Segundo o CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA), já são mais de 700 casos da doença no mundo.

Um dos pontos ainda em aberto é como o vírus se propagou tão rápido em diferentes países -fora da África, esse é o maior surto já visto. A pouca capacidade de produção da vacina para barrar a transmissão do vírus é outro aspecto que preocupa especialistas.

Abaixo, veja as principais questões que envolvem o atual cenário da doença e o que pode ser feito para barrar sua transmissão.

O que causa a varíola dos macacos?

A doença é causada pelo monkeypox, um vírus do gênero orthopoxvirus. Outro patógeno que também é desse gênero é o que acarreta a varíola, doença erradicada em 1980.

Embora tenham suas semelhanças, existem diferenças entre as duas doenças. Uma delas é a letalidade: a varíola matava cerca de 30% dos infectados. Já a varíola dos macacos conta com uma taxa de mortalidade entre 3% a 6%, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Então a varíola dos macacos não significa um risco por ter menor letalidade?

Os riscos menores não indicam que a doença não é grave. Crianças, grávidas e imunossuprimidos são pessoas que podem desenvolver quadros mais graves, por exemplo.

"Não deixa de ser preocupante porque toda doença infectocontagiosa não é para correr solta. É preciso conter esses surtos", afirma Clarissa Damaso, virologista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e assessora do comitê da OMS (Organização Mundial da Saúde) para pesquisa com vírus da varíola.

Ela é uma das pesquisadoras que compõem o grupo de trabalho para enfrentamento da varíola de macacos organizado na UFRJ. A iniciativa realiza testes em pessoas suspeitas da doença -no Brasil, são seis casos investigados- e também deve acompanhar os pacientes para observar a evolução do quadro clínico e evitar a disseminação do patógeno.

Além do grupo da UFRJ, outros dois centros realizam testes para diagnosticar a doença no Brasil: o Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, e a Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Minas Gerais.

Outro caminho para diagnosticar a doença é um teste da empresa Roche. Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil, afirma que o produto é um exame PCR parecido com testes para Covid.

Segundo ele, os resultados dos exames ficam prontos entre 4 e 8 horas e o produto deve chegar ao Brasil em algumas semanas.

Como conter a disseminação do vírus?

Diminuir a transmissão envolve principalmente isolamento dos casos suspeitos e confirmados, além de imunizar pessoas que tiveram contato próximo com alguém infectado. Grupos de maiores riscos, como profissionais de saúde da linha de frente, também podem ser imunizados.

Segundo a OMS, a vacina contra a varíola tem uma taxa de eficácia de aproximadamente 85% para a doença causada pelo monkeypox. No entanto, ela não se encontra disponível para o público em geral. Em 2019, outro imunizante foi desenvolvido e tem eficácia na prevenção da varíola dos macacos, mas tem produção em pequena escala.

Atualmente, o Brasil não conta com as vacinas. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, afirmou que a pasta está em contato com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) para avaliar compras de doses, mas ainda em avaliação.

O que explica a nova onda de casos?

A varíola dos macacos já era conhecida, mas era registrada principalmente em países africanos. O que deixou a comunidade científica em alerta foi a disseminação rápida do vírus para outros países fora da África.

Apesar da referência aos macacos, os hospedeiros naturais do monkeypox provavelmente são roedores, como ratos. A partir deles, o vírus pode ser transmitido aos humanos por meio do contato com fluidos ou lesões dos animais infectados.

De pessoa para pessoa, a transmissão acontece por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado. Em comparação, o Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, também se transmite por vias respiratórias, mas não precisa de um contato tão próximo e nem prolongado.

Outra forma de infecção são por meio das feridas, parecidas com bolhas, que a varíola dos macacos causa na pele. Cristina Bonorino, imunologista e professora titular da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre), explica que o líquido dentro dessas bolhas contém o vírus. Sendo assim, o contato direto com essas secreções também causa a propagação do patógeno.

Por justamente ter uma transmissão que precisa de contato muito próximo, os novos casos ainda carecem de explicações. "Nós não estamos entendendo exatamente como está acontecendo essa transmissão", afirma Damaso.
A hipótese mais relatada é que uma pessoa pode ter sido infectada na África e transmitido para outros indivíduos fora do continente africano em aglomerações.

Isso pode ter acontecido principalmente porque o início da doença tem sintomas comuns e pode gerar confusões. "Pode acontecer da pessoa estar no início da sintomatologia, se sentindo um pouco mal, mas confundir com uma gripe, por exemplo, e passar adiante", diz Damaso.

Outra hipótese que pode ser investigada são casos assintomáticos, diz Bonorino. "Uma pergunta é: será que existe uma forma que não causa bolhas e por isso se espalhou mais rapidamente? Não sabemos."

Uma terceira suposição é de mutações no patógeno. Vírus de DNA como o monkeypox têm uma chance muito menor de sofrer alterações. Mesmo assim, essa possibilidade não deve ser descartada, diz Raquel Stucchi, infectologista e professora da Unicamp (Universidade de Campinas).

"Realmente o vírus não costuma ter mudanças, mas alguma coisa aconteceu nele para explicarmos essa explosão tão grande de casos."

E como é o tratamento?

O tecovirimat é um medicamento que pode ser usado no tratamento. Recentemente, um estudo publicado na The Lancet investigou o remédio em casos de monkeypox e viu um efeito positivo.

Outro medicamento é o brincidofovir, antiviral que já tem aprovação do FDA (Agência de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos) para tratamento da varíola.

No entanto, nenhum dos remédios está disponível no Brasil. "Até o momento, a Anvisa não recebeu solicitação de autorização para vacina ou medicamentos contra a varíola ou varíola do macaco", informa a agência em nota.

A Anvisa também afirma que é responsabilidade das farmacêuticas fazerem o pedido e ainda indica que é "possível autorizar a importação [...] em situações de emergência de saúde pública".

O que fazer a partir de agora?

Embora a situação seja atípica, as chances da varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus.

Mesmo assim, medidas precisam ser tomadas. Elas envolvem principalmente testar casos suspeitos da doença, isolamento nos positivados ou até o resultado do exame e aplicação de vacinas naqueles que tiveram contatos.

"É importante a população não ter pânico. Não é uma doença nova. Sabemos que existe há muito tempo e temos armas para combater", afirma Damaso. Ela também explica que os antivirais podem ser úteis para tratar casos mais graves da doença no país.

Além disso, as especialistas afirmam que o novo surto só chamou atenção quando a doença se espalhou para regiões mais ricas do mundo, como Estados Unidos e Europa, mas quando era endêmica somente na África não tinha tanto apelo.

O fato abre alerta para as chamadas doenças negligenciadas, aquelas sem tanto investimento para pesquisas científicas. "Nós nunca damos importância ao que acontece na África até que chegue ao mundo todo", conclui Stucchi.

Fonte: Folhapress (Samuel Fernandes)

O ano de 2022 vem com um novo alerta no campo da saúde: a varíola dos macacos. A doença que, até então, circulava de forma limitada em alguns países africanos, agora, foi registrada também na Europa, nas Américas, na Ásia e na Oceania. No final do mês de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já contabilizava mais de 250 casos confirmados no mundo. O primeiro caso foi confirmado no Brasil em junho. Mas que doença é essa? Devemos nos preocupar? As dúvidas ainda são muitas, porém, especialistas destacam que, apesar de a situação exigir atenção, não há motivo para pânico. Então, calma! Que tal conhecer mais sobre o tema? Afinal, nada melhor do que informação para ajudar a lidar com um assunto!

Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

Fig 1. Vírus causador da varíola dos macacos. Crédito: Udomkarn Chitkul/iStock

Que vírus é esse?

A varíola dos macacos é causada por um vírus do grupo dos ortopoxvírus. Nesse mesmo grupo, está o vírus causador da varíola humana, doença erradicada do mundo em 1980, graças à vacinação em massa. Ambos os vírus possuem semelhanças, porém, não são iguais.

As doenças causadas por ortopoxvírus têm algumas características em comum, entre elas, a capacidade de causar lesões na pele. Tanto a varíola dos macacos quanto a humana geralmente começam com sintomas como febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, além de calafrios e exaustão. Mas, diferentemente da varíola humana, a dos macacos provoca com frequência o inchaço de gânglios linfáticos, órgãos que estão presentes nas axilas, virilha e pescoço. Nas duas doenças, lesões e bolhas também começam a surgir na pele em até três dias após o início da febre. Enquanto na varíola dos macacos, a face, as palmas das mãos e as solas dos pés estão entre as áreas do corpo mais afetadas, na varíola humana o tronco é mais acometido.

Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

Fig 2. Quando a infecção acomete a pele, surgem lesões de base plana (máculas) que evoluem, tornando-se mais firmes e levemente elevadas (pápulas). Na sequência, as lesões formam bolhas preenchidas primeiro com líquido claro (vesículas) e depois amarelado (pústulas). As lesões então criam crostas que secam e caem. Crédito: Marina Demidiuk/ iStock

A infecção também é chamada de autolimitada, pois, em geral, acomete a pessoa, evolui para lesões na pele, mas, depois, tende a ser resolvida. O risco de agravamento é maior em crianças, gestantes e pessoas com a defesa do corpo comprometida. Os sintomas podem durar de duas a quatro semanas.

Se, por um lado, os sintomas são parecidos, a varíola dos macacos e a humana diferem em outros aspectos. A doença relacionada aos surtos atuais é menos transmissível, gera quadros menos graves e está associada a menos mortes. Enquanto a varíola humana matava cerca de 30% das pessoas infectadas, o número de vítimas fatais por varíola dos macacos varia entre 3% e 11%.

Se é de macacos, por que está afetando humanos?

A resposta para esta pergunta está lá atrás, na época em que a varíola dos macacos foi descoberta. Ela recebeu esse nome porque o vírus foi identificado pela primeira vez em que macacos foram levados da África para um laboratório de pesquisa na Dinamarca em 1958. Apesar da descoberta nos primatas, hoje em dia, o vírus já foi detectado em vários animais, entre eles, em várias espécies de macacos e de roedores. O reservatório natural da infecção ainda é desconhecido, sendo possivelmente os roedores.

Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?
Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

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Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

Fig 3. O vírus da varíola dos macacos é encontrado em vários primatas, mas também em diferentes espécies de esquilos e outros roedores de países africanos. Créditos em sentido horário: Anneli Moeller/ Wikimedia Commons; derekkeats/ Wikimedia Commons; tontantravel/Wikimedia Commons e H. Osadnik/Wikimedia Commons

A infecção é uma zoonose, ou seja, que se originou em animais, mas “pulou” para os humanos. Esse “pulo” pode acontecer, por exemplo, a partir do consumo de carne e de produtos de origem animal contaminados e que foram malcozidos, bem como pelo contato com fluidos corporais e lesões de animais contaminados.

Uma vez que o vírus já está no ser humano, a transmissão também pode ocorrer de pessoa para pessoa. O contato com secreções, fluidos corporais, lesões na pele e com objetos contaminados, por exemplo, roupas de vestir e de cama pode transmitir a varíola dos macacos. O mesmo pode acontecer com as gotículas respiratórias, especialmente em conversas frente a frente por um período prolongado. No entanto, vale lembrar que a transmissão por via respiratória não é tão eficiente quanto a da Covid-19.

Como surgiu a varíola dos macacos?

O primeiro registro da varíola dos macacos nos seres humanos foi em 1970, em um menino de nove meses de idade da República Democrática do Congo. Desde esta década, a maioria dos casos tem sido reportada no continente africano, especialmente na África Central e Ocidental. Em cada uma dessas regiões, prevalece uma variante diferente do vírus. Enquanto o vírus da varíola dos macacos originário da África Central está associado a uma doença com sintomas mais severos, o da África Ocidental é mais brando e menos letal. Estudos indicam que, entre os infectados com essa variante, cerca de 4 em cada 100 pessoas morrem. O número é inferior aos 11 óbitos em 100 infectados que citamos anteriormente e que está associado à variante da África Central. Esses dados são importantes porque – felizmente! – já se sabe que a variante da África Ocidental tem causado os surtos atuais.

A identificação de pessoas infectadas fora da África até então era rara e, em geral, estava conectada de alguma maneira ao continente africano. Os casos ocorriam, por exemplo, em pessoas que haviam viajado para a região. Agora, no entanto, não é possível estabelecer essa conexão. Segundo a OMS, tudo indica que, com o aumento do monitoramento, mais casos serão detectados fora do continente africano.

Um dos fatores que pode estar favorecendo esse avanço é o fato de, apesar da vacina contra a varíola humana ser 85% eficiente contra a varíola dos macacos, ela já não é mais utilizada e produzida em larga escala no mundo. Pessoas com menos de 40 anos de idade não foram vacinadas contra a doença, ou seja, já não estão mais protegidas contra a infecção atualmente.

O que se sabe sobre os surtos atuais de varíola dos macacos?

Ao analisar os casos atuais da doença, pesquisadores identificaram que boa parte deles, principalmente na Europa, está relacionada a eventos que agregaram muitas pessoas de países diferentes. Uma das hipóteses dos cientistas é que infectados no continente africano possam ter transmitido o vírus durante festas que ocorreram na Espanha e em outros países. A partir daí, houve o espalhamento do vírus e a perda da conexão direta entre os casos e o histórico de contato com regiões de circulação da doença.

Embora muitos casos fora da África tenham ocorrido em homens que fazem sexo com outros homens, é importante ressaltar que o vírus se espalha pelo contato próximo (não necessariamente sexual) entre pessoas de qualquer orientação sexual.

Ainda faltam informações para especular sobre como será a evolução da doença no mundo, porém, alguns aspectos contribuem para uma visão mais otimista. Já falamos, por exemplo, do seu menor potencial de gravidade e de letalidade quando comparada à varíola humana. Além disso, os casos estão associados à variante que causa menos sintomas e é menos letal.

Outro detalhe importante é o material genético. O vírus da varíola dos macacos, assim como o da varíola humana, guarda sua informação genética em uma molécula de DNA, enquanto o da Covid-19 guarda em RNA. Os vírus de DNA conseguem corrigir de forma mais eficiente erros durante o processo de duplicação do material genético do que os de RNA. Com isso, vírus de DNA acumulam menos variações genéticas e acabam gerando menos variantes diferentes.

Vale lembrar ainda que existem antivirais aprovados por agências internacionais para tratamento da varíola dos macacos, tal como o tecovirimat, cidofovir e brincidofovir, entretanto, não estão amplamente disponíveis. Além disso, até o fechamento desta matéria, eles não possuíam o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outro ponto positivo é que vacinas capazes de promover proteção eficiente contra a doença já foram desenvolvidas. Mesmo que não estejam disponíveis para a população neste momento, é possível produzir estas vacinas em larga escala, se necessário.

Apesar de termos razões para otimismo, a doença possui potencial para se estabelecer em todo o mundo. A situação exige atenção, e o sistema de vigilância está ativado. Os países seguem notificando e acompanhando casos suspeitos.

Por que a varíola de macaco não preocupa tanto, apesar da varíola ser uma doença erradicada?

Fig 4. Ilustração mostrando a estrutura do vírus. Ao centro, o material genético (DNA de dupla fita) organizado em forma de hélice. Ele está envolto por uma capa de proteínas (círculos azuis) e por uma camada mais externa formada por lipídeos e proteínas (rosa claro). Crédito: Dimitrios Karamitros/iStock

Fontes consultadas:

WHO. Multi-country monkeypox outbreak in non-endemic countries: Update. https://www.who.int/emergencies/disease-outbreak-news/item/2022-DON388. Publicado em 29 de maio de 2022. Acessado em 31 de maio de 2022.

WHO. Multi-country monkeypox outbreak in non-endemic countries. https://www.who.int/emergencies/disease-outbreak-news/item/2022-DON385. Publicado em 21 de maio de 2022. Acessado em 31 de maio de 2022.

WHO. Monkeypox. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/monkeypox. Publicado em 19 de maio de 2022. Acessado em 31 de maio de 2022. CDC. Poxvirus. https://www.cdc.gov/poxvirus/index.html Atualizado em 24 de janeiro de 2020. Acessado em 31 de maio de 2022.

Harris E. What to Know About Monkeypox. JAMA. 2022. doi:10.1001/jama.2022.9499

Fantástico. G1.’Não tem mais febre, só restam lesões na pele’, diz médico de brasileiro infectado com varíola dos macacos. https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/05/29/nao-tem-mais-febre-so-restam-lesoes-na-pele-diz-medico-de-brasileiro-infectado-com-variola-dos-macacos.ghtml. Publicado em 29 de maio de 2022. Acessado em 31 de maio de 2022.

BBC News Mundo. Varíola dos macacos: por que surto na Europa e nos EUA não preocupa tanto até agora. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61520334. Publicado em 20 de maio de 2022. Atualizado em 25 de maio de 2022. Acessado em 31 de maio de 2022.

Kozlov M. Monkeypox outbreaks: 4 key questions researchers have. Nature. 2022. doi:10.1038/d41586-022-01493-6

Cheng M. AP News.Expert: Monkeypox likely spread by sex at 2 raves in Europe. https://apnews.com/article/monkeypox-explained-health-72a9efaaf5b55ace396398b839847505. Publicado em 23 de maio de 2022. Acessado em 31 de maio de 2022.

Cravo A e Duarte M. O Globo. Brasil não tem remédios disponíveis contra varíola dos macacos. https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2022/05/remedios-para-variola-dos-macacos-nao-estao-disponiveis-no-brasil-por-falta-de-aval-da-anvisa.ghtml. Atualizado em 24 de maio de 2022. Acessado em 1° de junho de 2022.

González, R. Varíola dos macacos: 10 razões para otimismo. BBC. https://www.bbc.com/portuguese/geral-61573191. Publicado em 25 de maio de 2022. Acessado em 1° de junho de 2022.

Por Teresa Santos, com colaboração de Miguel de Oliveira

Atualizado em 10 de junho de 2022.

Data Publicação: 03/06/2022

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