Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente

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O batom é um item que não pode faltar na necessaire. Mesmo que você não esteja maquiada, o batom tem o poder de dar um ar mais saudável e elegante ao seu rosto. Seja um batom matte, cremoso ou glossy, em formato de lápis, bala, líquido ou até em pó, é natural ficarmos em dúvida na hora da escolha.Por isso, preparamos um artigo com tudo o que você precisa saber para escolher o batom ideal, além de um ranking com os 15 melhores batons do mercado, com marcas como Eudora, MAC, Ruby Rose, Maybelline, Avon, Latika e outros. Confira e escolha um batom lindo para chamar de seu!

Em minha paróquia, ouvi de meu padre a instrução de que a tradução da Ave Maria é a menos indicada para estudo e oração. Qual é a melhor tradução católica para uso de um cristão que busca a Deus? Que Deus os abençoem copiosamente. Grato. (Glauber)

Prezado Glauber,

Pax Domini!

Primeiramente, gostaria de desejar-lhe um Santo e Feliz Natal e agradecer-lhe por confiar em nosso Apostolado. Que Deus o proteja sempre!

No tocante à sua questão, penso que ela deveria ser dividida em duas partes:

1) Qual a melhor Bíblia para estudo?

2) Qual a melhor Bíblia para oração?

Seu questionamento é importante, vez que o mercado editorial brasileiro oferece diversas traduções do Texto Sagrado… algumas boas, outras satisfatórias, outras lamentáveis…

Pois bem. Para o estudo da Bíblia, interessa um texto mais próximo à literalidade dos originais nas línguas hebraica, aramaica e grega, sem se sacrificar, obviamente, o sentido das frases. Por exemplo: é importante saber o nome oficial das moedas e medidas empregadas, conhecer certas expressões idiomáticas típicas (“cingir os rins”, “em verdade em verdade”, “irmãos” etc…) e certos detalhes que ajudam a identificar os exatos contextos e circunstâncias. Logo, o texto resultante fica bem mais árido, mais literal, mais científico…

Para a oração, por outro lado, o texto traduzido pode ser mais livre, mais solto, embora não possa perder sua fidelidade às línguas originais. Assim, não é importante saber se a moeda empregada em certo lugar se chamava “dracma” ou se certa medida era dada em “covâdos”; pode-se, inclusive, fazer conversões (ex: de côvados para metros) para tornar o texto mais compreensível ao leitor, ou embelezar estilisticamente o texto com o emprego de palavras sinônimas ou análogas, mantendo-se assim o sentido da idéia do escritor sagrado na língua do leitor moderno. O texto, portanto, soa mais belo ao ouvido, mais próximo à nossa língua e cultura…

Considerando tudo isto, abordemos agora as traduções que melhor atendem essas duas áreas.

Para o estudo bíblico, não obstante o surgimento da chamada “Tradução Ecumênica da Bíblia” (ed. Loyola), fruto dos trabalhos de uma comissão composta por católicos, protestantes e ortodoxos e com ótimas notas de rodapé, a denominada “Bíblia de Jerusalém” (ed. Paulus) continua mantendo, mundialmente, a preferência entre peritos, teólogos e estudantes de Teologia.

No Brasil, encontra-se em nova edição, “revista e ampliada” com informações das mais recentes descobertas bíblicas e arqueológicas. O biblista pe. Nei Brasil salientou, contudo, que é necessário que a editora Paulus proceda a várias correções no texto que traduziu, vez que neste há muitas imprecisões e omissões em relação à obra original em francês. Mas, ainda assim, ele dá preferência à tradução da Bíblia de Jerusalém sobre qualquer outra, como se vê abaixo:

“Antes de tudo, os parabéns sinceros à Paulus pelo serviço inestimável de oferecer ao Brasil o tesouro da Bíblia de Jerusalém (BJ), agora em ‘nova edição, revista e ampliada’ , correspondendo ao original da BJ francesa de 1998. (…) Por outro lado, substancialmente é a mesma BJ, cuja qualidade insubstituível todos reconhecemos e que, mesmo ao lado da TEB, a ‘Tradução Ecumênica da Bíblia’, da Loyola e, agora, ao lado também da ‘Bíblia do Peregrino’, da mesma Paulus, continua a gozar da preferência dos nossos teólogos e estudantes de Teologia. (…) Falando de modo geral, penso que é urgente uma séria revisão do texto publicado. Li com vagar todas as Introduções e ainda, especialmente, o texto dos cinco livros dos quais eu era responsável [pela tradução nas edições de 1981 e 1985]; é impossível confeccionar a lista das correções a ser feitas, tal a quantidade das que pude anotar. (…) Apesar de todas estas observações, no entanto, quero terminar como comecei, expressando meus sinceros parabéns à Paulus pelo serviço inestimável à Igreja do Brasil que é esta nova edição, atualizada, da Bíblia de Jerusalém. Mesmo discordando da afirmação – legítima em marketing! – de que estamos diante de uma nova edição da Bíblia ‘inteiramente nova’, concordo com a frase final da propaganda: ‘Com razão se poderá dizer’ – especialmente após uma boa revisão – ‘que, hoje, esta edição da Bíblia de Jerusalém representa a mais nova e atual leitura do texto da Bíblia no Brasil’ ” (grifos meus).

Para ler o artigo completo do pe. Nei Brasil, acesse este nosso subsite (PR Online): https://www.veritatis.com.br/pr/2003/pr49138.htm

Agora, para favorecer a oração, creio que existem pelo menos 4 boas opções, nesta exata ordem:

1º) A Vulgata de São Jerônimo traduzida pelo pe. Matos Soares (ed. Paulus). A Vulgata de São Jerônimo, como você deve saber, foi o texto oficial da Igreja latina até o surgimento recente da Neovulgata, ainda não traduzida para o português. Pelo que eu saiba, infelizmente esta tradução encontra-se esgotada na editora e só pode ser encontrada em sebos. As edições anteriores a 1960 possuem excelentes e interessantes notas de rodapé!!! Por isso, vale a pena procurá-la…

2º) A Bíblia do Peregrino (ed. Paulus), cuja tradução não se guia por equivalências literais diretas, mas sim por equivalências dinâmicas proporcionais (que reproduzem o gênio das línguas antigas na língua portuguesa moderna, ampliando a beleza literária). Possui longas notas de rodapé, de cunho pastoral.

3º) A Bíblia Sagrada Vozes (ed. Vozes), possui um texto muito bem cuidado, clássico, e boas notas de rodapé.

4º) Por fim, a Bíblia Sagrada Ave-Maria (ed. Ave-Maria), que você possui e conhece (desta forma, concordo com o seu pároco, que ela não se destina ao estudo, mas discordo dele quando afirma que não favorece a oração).

Para que você possa ter uma idéia melhor de todo o exposto, apresento abaixo uma simples comparação de textos, baseada em Mateus 6,22-23:

– Bíblia de Jerusalém (BJ): “A lâmpada do corpo é o olho. Portanto, se o teu olho estiver são, todo o teu corpo ficará iluminado; mas se o teu olho estiver doente, todo o teu corpo ficará escuro. Pois se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão as trevas”

– Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB): “A lâmpada do corpo é o olho. Se pois o teu olho está são, teu corpo inteiro estará na luz. Mas se o teu olho está doente, teu corpo inteiro estará nas trevas. Se pois a luz que há em ti são trevas, que trevas!”

– Bíblia do Peregrino (BP): “O olho fornece luz a todo o corpo: portanto, se teu olhar é generoso, todo o teu corpo será luminoso; porém, se teu olhar é mesquinho, todo teu corpo será tenebroso. E se tua fonte de luz está às escuras, que terrivel escuridão!”

– Vulgata de Matos Soares (VMS): “O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho for são, todo o teu corpo terá luz. Mas, se teu olho for defeituoso, todo o teu corpo estará em trevas. Se pois a luz, que há em ti, é trevas, quão espessas serão as próprias trevas!”

– Bíblia Sagrada Vozes (BSV): “O olho é a lâmpada do corpo. Se o olho for são, todo o corpo será luminoso. Mas se o olho estiver doente, todo o corpo estará na escuridão. Pois, se a luz que está em ti for escuridão, como não será a escuridão?”

– Bíblia Sagrada Ave-Maria (BAM): “O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado. Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará nas trevas. Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!”

Repare como os dois primeiros textos (BJ e TEB) são praticamente idênticos, com uma linguagem mais árida e científica que os outros quatro (VMS, BP, BSV e BAM). Essa é a principal característica das Bíblias de Estudo…

Agora compare atentamente entre si os outros 4 textos: os dois versículos, embora tratem do mesmíssimo assunto, são traduzidos de forma mais livre para acomodá-los à nossa linguagem: a BSV coloca um ponto de interrogação no final do versículo onde todos os outros apontam uma exclamação (embora saibamos que o original grego apresenta um texto corrido sem pontuações); a BP fala de olho “generoso” ou “mesquinho”, em “fonte de luz”…; a VMS fala de olho “defeituoso” enquanto que a BAM fala de olho “em mau estado”. Sem dúvida alguma, as 4 traduções são válidas e não destorcem o original, propiciando, com sua linguagem simples, uma inspiração mais favorável à oração.

Espero tê-lo ajudado.

  • Fonte: Veritatis Splendor

* Artigo escrito por Marco Antônio, membro do Movimento Bíblico Nova Jerusalém e acadêmico da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – MG

Esta formação se destina a pessoas que estão se iniciando na leitura ou no estudo da bíblia. Para elas propomos algumas perguntas que sempre nos fazem. Cremos que elas refletem muitas das dúvidas que as pessoas tem quando desejam iniciar uma caminhada na Bíblia.

Como escolher uma Bíblia Católica?

Quem trabalha com pastoral sempre ouve perguntas do tipo: Qual a melhor bíblia católica? Qual a mais fácil de ler e entender? Qual a melhor bíblia para se usar num círculo bíblico? Que bíblia devo comprar Não se espante com sua dúvida. Elas são muito comuns. É que há, hoje, tantas e tão diferentes edições da bíblia, sejam católicas ou não, que dúvidas, na hora de comprar ou se adotar uma edição da bíblia para um grupo, são normais. Mas propomos alguns passos para a decisão.

PRIMEIRO PASSO:

Como reconhecer se uma bíblia é mesmo católica, ou possui todos os livros adotados por nossa igreja?

Há bíblias editadas por muitas denominações, editoras e instituições cristãs. Mas nem todas possuem todos os livros bíblicos adotados pela igreja católica. A bíblia católica tem mais sete (7) livros que as edições de igrejas protestantes. Por que isto? Sempre houve muitas discussões sobre quais livros que se liam entre os judeus eram realmente inspirados por Deus. Isto continuou com os cristãos.

Por que isto?

Porque quando surgiram os judeus-cristãos, no início do cristianismo, as autoridades judaicas, após a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos, e com o crescimento do grupo cristianizado, resolveram discutir esta questão em Jamnnia, por volta dos anos 90-100 da nossa era.Eles estabeleceram critérios para dizer se um livro era inspirado ou não por Deus. Estes critérios, é claro, excluíram cartas e escritos de judeus cristianizados ( como São Paulo ), evangelhos etc.

Os critérios, entre outros, excluíam os livros escritos em grego, língua na qual os cristãos divulgavam suas cartas e evangelhos, e a versão grega dos escritos judaicos utilizada por cristãos. Daí nasceu um chamado “canom” judaico, que é a lista de livros autorizados e reconhecidos como inspirados pelos judeus. Isto aumentou o afastamento entre judeus estritos e judeus cristianizados, como Paulo e tantos outros, que já usavam uma versão em grego dos livros hebraicos, conhecida como tradução dos Setenta, realizada em Alexandria, por volta do ano 250 antes de nossa era, que é a maior fonte das citações de textos do Antigo Testamento no Novo Testamento.

A tradução dos Setenta era muito usada também por judeus da diáspora, que estavam fora da Palestina. É que eles falavam o grego, e quase já não usavam o hebraico no tempo de Jesus. A tradução dos Setenta continha livros que não foram aceitos no canom de Jamnia.

Vários concílios (reuniões de bispos e dirigentes) cristãos discutiram este tema: quais livros deveriam ser aceitos pela igreja, reconhecidos como de inspiração divina. Quando houve a reforma de Lutero, no século XVI, ele optou por rechaçar os livros que não foram aceitos pelos judeus em Jamnia, colocando-os ao fim dos livros do canom judaico, mas reconhecendo-os como livros de valor espiritual. Estes livros são chamados de deuterocanônicos (segundo canom) por católicos ou de apócrifos por setores protestantes. Estes sete livros são:

  • 1° Livro dos Macabeus (canom da Setenta)
  • 2° Livro dos Macabeus (canom da Setenta)
  • Tobias (canom da Setenta)
  • Judite (canom da Setenta)
  • Sabedoria (canom da Setenta)
  • Baruc (canom da Setenta)
  • Eclesiástico ou Sirácida (canom da Setenta, em parte segundo alguns)

Também na versão da Setenta havia trechos agregados ao livro de Daniel e de Ester. A bíblia católica acabou aceitando sete livros a mais que o canom judaico, e alguns acréscimos de Daniel e Ester.

Conclusão: Uma bíblia segundo o canom católico possui estes livros: Tobias, Judite, Baruc, Sabedoria, Sirácida (ou Eclesiástico), e 1° e 2° de Macabeus. Fácil, não? Se tiver estes livros é uma bíblia católica!

Elas também possuem o IMPRIMATUR, que é uma declaração de um bispo católico dizendo que a bíblia está conforme o canom de nossa igreja.

SEGUNDO PASSO:

Que bíblia católica escolher? Neste passo a pergunta central é: Para que fins você vai usar a bíblia? Para estudo aprofundado? Para círculos bíblicos e nas comunidades? Para celebrações? Para oração e leitura pessoal?

Entre as traduções e edições mais conhecidas há aquelas mais apropriadas para estudo. Outras se adaptam mais a círculos bíblicos e uso em comunidades, etc.

A – Para celebrações: A CNBB normatizou que o texto da Bíblia Sagrada, edição da CNBB é a que deve ser usada. Isto padroniza as leituras litúrgicas da Celebração da Palavra em todo o país: o que se lê no Amazonas é o mesmo trecho que é lido no Rio Grande do Sul. Assim, se é para celebrações o indicado é a Bíblia Sagrada, edição da CNBB.

B – Para uso nas comunidades, grupos e círculos bíblicos: Neste caso há várias edições que servem para este objetivo, que tem o requisito de linguagem simples, de fácil entendimento. Melhor ainda se tiver notas explicativas pastorais, para melhor entendimento do povo. Destacam-se:

1ª. Bíblia Pastoral (Editora Paulus)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
É uma bíblia de linguagem simples, fácil. Editada inicialmente em 1991, com notas pastorais. Isto facilita o entendimento. Suas notas refletem um pouco a Teologia da Libertação, muito influente na época de sua primeira edição.

Possui títulos para trechos, mas alguns títulos talvez não sejam os melhores. Talvez já fosse o caso de uma revisão em títulos e notas.

Mas é uma bíblia de fácil utilização nas comunidades, círculos bíblicos, muita aceita e usada com bons resultados.

2ª. Bíblia do Pão (Coedição Ed. Vozes e Ed. Santuário)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
Tem linguagem fácil, e a primeira edição é de 1982. Tem notas explicativas de pé de página, que ajuda o entendimento.

Tem 24 mapas ao longo do próprio texto, o que é bom para quem lê. Tradução do grego, hebraico e aramaico por brasileiros, o que aproxima o texto de nosso modo de falar.

A introdução geral de Fr. Carlos Mesters é muito boa, e há também introduções a cada livro bíblico. Possui um grande índice bíblico-pastoral,de 62 páginas, com muitas palavras e temas, o que ajuda muito quando se deseja estudar um tema específico. Tem apêndices de pesos, medidas, etc.

3ª. Bíblia da CNBB

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
Tem linguagem simples, de fácil compreensão. Editada inicialmente no ano 2000, vem sendo atualizada em sucessivas edições, o que ajuda na atualidade e melhoria de tradução e texto.

Notas são só explicativas de termos, ou de alguma variação de textos e traduções possíveis. Não tem notas pastorais. Tem um glossário pequeno.

Possui introduções aos livros, que ajuda a quem lê e estuda. Tem mapas, mas fora do texto, no início e fim da bíblia.

Tradução do grego, hebraico e aramaico, mas tem o texto da Constituição Dogmática dei Verbum, que é o documento do Concílio Vaticano II sobre a Revelação Divina, explicando como nossa igreja lê, usa e reza com a bíblia.

Tem poucos apêndices. Tem linha do tempo na contracapa, o que ajuda quem precisa situar reis e personagens bíblicos no tempo.

4ª. Bíblia Sagrada de Aparecida (Ed. Santuário)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
É uma edição recente, de 2006, em linguagem simples. Foi trabalho de décadas realizado por um único tradutor, o Pe. José Raimundo Vidigal, que a fez a partir de textos gregos, hebraicos e aramaicos.Por ser tradução feita por uma única pessoa possui uma uniformidade maior de linguagem.

Possui mapas no fim e início da bíblia. Tem breves introduções em cada livro bíblico. Ao final possui um grande vocabulário bíblico com 51 páginas, o que facilita o estudo de temas. Também possui um indicador de fatos e datas mais importantes da época bíblica.

Tem poucas notas: notas referenciais e para diremir algumas dúvidas do texto.

5ª. Bíblia Sagrada (Ed. Ave Maria)

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É muito apreciada e utilizada por membros da Renovação Carismática Católica. É uma tradução já antiga, traduzida do francês em 1959, a partir do texto de uma bíblia muito conceituada chamada Bíblia Dos Monges de Maredsous, religiosos beneditinos da Bélgica. Isto, por si só já traz problemas de linguagem, pois a língua falada no Brasil passou por mudanças grandes desde então. Também a Bíblia de Maredsous, passou por atualização, fato que não aconteceu com a tradução brasileira.

Possui uma introdução geral ao Antigo Testamento (AT) e uma introdução particular antes de cada livro bíblico. Tem mapas ao final da bíblia, e o texto da Constituição Dogmática dei Verbum, do Concílio Vaticano II, que mostra como a nossa igreja entende a Revelação Divina, e como lê, estuda e ora com a bíblia.

Possui notas, voltadas a questões de texto, e pequenos esclarecimentos. Há pessoas que, mesmo não adotando esta bíblia para leitura e estudo, usam os Salmos desta tradução para sua oração pessoal, por considerar bonita a tradução.

Mas é quase consenso, entre os estudiosos bíblicos católicos do país, que a edição necessita passar por uma revisão/atualização.

6ª. Bíblia Sagrada: Nova Tradução na Linguagem de Hoje (Ed. Paulinas)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
Esta é uma tradução que se iniciou na década de 70, com a publicação do Novo Testamento na Linguagem de Hoje. É a primeira iniciativa da SBB – Sociedade Bíblica do Brasil (de denominações protestantes) de realizar uma tradução completa da bíblia. Ela se completou com tradução dos livros do Antigo (Primeiro) Testamento e dos Livros deuterocanônicos (ver definição no tema “Como saber se uma bíblia é católica?”) realizada pela Sociedades Bíblicas Unidas, da qual participam muitas denominações, incluindo instituições bíblicas católicas, ortodoxas, etc.

Ela se propõe, como o nome diz, a ser uma tradução em linguagem corrente do país, de fácil entendimento. Tem brevíssimas introduções aos livros bíblicos, e um esquema do conteúdo de cada livro. As notas são poucas, e são mais referenciais e sobre questões de textos. Tem um pequeno vocabulário, alguns mapas e duas páginas de roteiros para temas de consolo e perdão. Há uma edição em letras grandes, para pessoas com problemas de vista, a um preço mais caro.

Bíblias de Estudo

São bíblias maiores, mais caras, com muitas notas referenciais, explicativas e textuais. Há duas bíblias com o canom católico que se situam nesta classificação:

7ª. Bíblia de Jerusalém (Ed. Paulus)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
É uma edição do ano 1973, mas que vem sendo revista e atualizada. Tem muitíssimas notas, e o texto tenta se aproximar do que seriam os originais, o que faz com que algumas vezes fique distante do português corrente, usando expressões difíceis como “no-lo”, mesóclises, etc. Mas é excelente tradução para estudo.

Possui página com os diferentes canons (hebraico, Setenta) no início da bíblia. Faz sempre referência a diferenças em textos destes canons, e tem mapas no início e fim da bíblia e um grande quadro cronológico. Tem uma lista alfabética de notas mais importantes.

As notas e introduções são traduções da edição francesa da edição La Sainte Bible , edição francesa a partir de tradução da Escola Bíblica da Jerusalém, um dos mais importantes centros de estudos bíblicos do mundo. Foi traduzida a partir de originais grego, hebraico e aramaico.

8ª. Bíblia Tradução Ecumênica da Bíblia – TEB (Ed. Loyola)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
É a tradução da bíblia que levou décadas para ser traduzida na França. Esta tradução começa logo no pós II Guerra Mundial, e foi um trabalho conjunto de grandes especialistas bíblicos cristãos e judeus, o que foi feito pela primeira vez na história.

Tem um número elevado de notas, e buscou se aproximar mais do texto das línguas originais, o que às vezes torna-se mais difícil para o leitor, incluindo a questão de aproximar nomes próprios o mais possível do termo hebraico.

Tem mapas, índice de principais notas, quadro cronológico extenso, notas introdutórias aos textos dos livros de muito boa qualidade, tabela de pesos e medidas. A tradução se fez a partir da edição francesa, mas a tradução foi comparada com os textos do hebraico, aramaico e grego.

Categoria Especial

9ª. Bíblia do Peregrino (Ed. Paulus)

Qual a melhor bíblia catolica de estudo atualmente
É uma edição que se difere das demais. É uma edição que teve o Pe. Luís Alonso Shökel como autor, e saiu em 1997 na Espanha, grande biblista, místico e homem de grande espiritualidade.

É uma tradução idiomática, isto é, que está mais próxima de nosso idioma, mas que tenta manter , até na forma, o que o texto original possui em beleza e poesia. E nisto o Pe. Schökel era pessoa capaz, pois era especialista em literatura e poética hebraica.

A tradução possui um vocabulário de principais notas, mapas, introduções aos livros e o texto da Constituição Dogmática dei Verbum, do Concílio Vaticano II.

As notas explicativas são por trecho (chamados também de perícope). Visam entender cada trecho. Há ainda notas sobre questões textuais, etc.

O autor define a sua obra “como de estudo”. Mas propõe um método de leitura de sua tradução que visa, ainda mais, a contemplação e quase oração com a bíblia. Pela beleza do texto e pelo método e notas explicativas é também muito útil para quem é pregador. Por isso a colocamos numa categoria especial.

Observação: É muito útil para pregadores leigos e ordenados, principalmente se seguirem o método indicado no início da bíblia pelo Pe. Alonso Schökel. Daí indicarmos para pregadores, além de estudo e oração.

Fonte: Instituto Religioso Nova Jerusalém