ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Edições Loyola, 2000. Show
AVALIO. [20--]. Disponível em: http://avalio.com.br/. Acesso em: 02 jul. 2017 BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas de Survey. Tradução: Guilherme Cezarino. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. 519 p. (Coleção Aprender). BABBIE, Earl. Métodos de investigación por encuesta. Tradução: Claudia Infante. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica S.A, 1988. 439 p. (Biblioteca de la Salud). BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. BRASIL. Centro Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal para a Formação Profissional. Ministério da Educação e Cultura. Técnica de pesquisa Survey: Curso programado individualizado. São Paulo: Cenafor, 1980. 322 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 12 dez. 2012. CANAL DO ENSINO: 12 sites gratuitos para fazer questionários online. 12 sites gratuitos para fazer questionários online. [20--]. Disponível em: https://canaldoensino.com.br/blog/12-sites-gratuitos-para-fazer-questionarios-online. Acesso em: 02 jul. 2017. CASTANHEIRA, Nelson. Estatística: aplicada a todos níveis. Curitiba: Ibpex, 2005. Disponível em: <https://doodle.com/web-Survey>. Acesso em: 02 jul. 2017. FOWLER JUNIOR, Floyd J. Pesquisa de levantamento. Tradução: Rafael Padilla Ferreira. Porto Alegre: Penso, 2011. 232 p. (Métodos de pesquisa). FREITAS, Henrique et al. O método de pesquisa Survey. Notas & Comunicações: Revista de Administração, São Paulo, v. 35, n. 3, p.105-112, jul./set. 2000. Trimestral. Disponível em: <http://www.clam.org.br/bibliotecadigital/uploads/publicacoes/1138_1861_freitashenriquerausp.pdf>. Acesso em: 02 jul 2017. GARRITY, Peter. Matemática aplicada aos negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2000. GONÇALVES, Bruna Beza da Silva Gonçalves. Softwares de apoio à pesquisa científica: levantamento e análise de características. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/165459/SOFTWARES%20DE%20APOIO%20%c3%80%20PESQUISA%20CIENT%c3%8dFICA.pdf?sequence=1&isAllowed=y > Acesso em 01 jul. 2017. GOOGLE FORMS. [20--]. Disponível em: https://www.google.com/intl/pt-BR/forms/about/. Acesso em: 02 jul. 2017. HOEL, Paul G. Estatística elementar. São Paulo: Atlas, 1981. LIMA FILHO, L. M. de Araújo. Amostragem. UFPB. 2015. Disponível em: <http://www.de.ufpb.br/~luiz/Adm/Aula9.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2017 LINCOLN, Yvonna S.; GUBA, Egon G. Controvésias paradigmáticas, contradições e confluências emergentes. In: DENZIN, Norman K. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed Bookman, 2010. p. 169-192. MACEDO, Roberto Sidnei; GALEFFI, Dante; PIMENTEL, Álamo. Um rigor outro: sobre a questão da qualidade na pesquisa qualitativa. Salvador: EDUFBA, 2009. MORE: Mecanismo online para referências, versão 2.0. Florianópolis: UFSC Rexlab, 2013. Disponível em: http://www.more.ufsc.br/. Acesso em: 10 jul. 2017. MORE: Mecanismo online para referências, Estilo Vancouver. Florianópolis: UFSC Rexlab, 2013. Disponível em: http://more.ufsc.br/vancouver/. Acesso em: 10 jul. 2017. ONLINE PESQUISA. [20--]. Disponível em: https://www.onlinepesquisa.com/. Acesso em: 02 jul. 2017. QUESTIONARIO.COM. [20--]. Disponível em: http://www.questionarios.com/site/. Acesso em: 02 jul. 2017. SANTOS, Carlos. Ibope dá exemplo de erro grosseiro e remendo emergencial. Publicado em: 29/09/2010. Disponível em: <http://blogdocarlossantos.com.br/ibope-da-exemplo-de-erro-grosseiro-e-remendo-emergencial/> Acesso em: 10 jul. 2017. SPIEGEL, Murray R. Estatística: resumo a teoria. São Paulo: McGraw-Hill, 1977. SURVEY MONKEY. [20--].Disponível em: https://pt.Surveymonkey.com/?. Acesso em: 02 jul. 2017. SURVIO.COM. [20--]. Disponível em: http://www.survio.com/br/ . Acesso em: 02 jul. 2017.
Já ouviu falar em survey? Essa metodologia se destaca como uma das mais usadas nos trabalhos acadêmicos, como TCC, dissertação e tese. Entenda como funciona a pesquisa de levantamento e veja o passo a passo de como aplicá-la no seu projeto. A metodologia de pesquisa é classificada por diferentes elementos, como natureza, abordagem, objetivos e métodos. Nesse último elemento, que fala à respeito das técnicas utilizadas no processo, temos o Survey (Levantamento) como uma das opções. O que é pesquisa de levantamento?De acordo com Babbie (2001, 519 p.), as primeiras pesquisas survey foram realizadas em 1880, quando Marx encaminhou 25 mil questionários aos trabalhadores franceses, a fim de descobrir como eles eram explorados pelos empregadores. Outros estudiosos também utilizaram o método, como é o caso de Max Weber, que conduziu uma pesquisa sobre a ética protestante. Gil (2008, p. 55) define a pesquisa de levantamento (survey) como uma técnica de investigação que utiliza a “interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer”. O pesquisador solicita informações a um grupo de pessoas, seguindo uma abordagem quantitativa na coleta de dados. Nesse sentido, o problema que move o estudo não pode se perder de vista Diferentes instrumentos podem ser utilizados na execução do survey, como é o caso da aplicação de questionário e das entrevistas. O censo, desenvolvido pelo governo e instituições de pesquisa, é um exemplo de pesquisa de levantamento. Contudo, devido ao seu alto nível de complexidade, ele só pode ser realizado por órgãos autorizados e com recursos. No levantamento, o pesquisador não coleta os dados de todos os integrantes da população investigada. Ele seleciona apenas uma amostra significativa, definida de acordo com procedimentos estatísticos. Assim, as análises e interpretações feitas a partir dos dados da amostra são projetadas na totalidade do universo, sem desprezar a margem de erro. O survey tem três propósitos essenciais na sua realização:
Características do survey
Modelos de surveyAs pesquisas de levantamento podem ser classificadas em dois modelos: Coleta informações de uma determinada população em um único intervalo de tempo. Isso significa que a amostra responde ao questionário no período de alguns dias. Survey longitudinalNesse caso, o intervalo de tempo para coleta de dados é maior, pois o pesquisador deseja identificar mudanças de explicações e descrições no decorrer de um período. O estudo de tendências é um exemplo de survey longitudinal. Ele verifica as mudanças de preferências e comportamentos em ocasiões distintas. O estudo de corte, que avalia uma população específica em períodos diferentes, também pode ser considerado uma survey longitudinal. Outro exemplo é o estudo de painel, cujo objetivo é avaliar uma mesma amostra de respondentes ao longo do tempo. Vantagens da pesquisa de levantamento
Desvantagens da pesquisa de levantamentoComo toda metodologia de pesquisa, o survey também tem limitações. Dentre as principais, vale destacar:
Com base nos pontos positivos e negativos da metodologia, nota-se que o survey combina mais com pesquisas descritivas do que explicativas. Passo a passo de como fazer um survey1 – Defina os objetivos do estudoO objetivo pode ser considerado a espinha dorsal de qualquer projeto de pesquisa. Para definir esse item, é necessário responder a pergunta “O que o se pretende conseguir como resultado?” Os conceitos, geralmente verificados na pesquisa bibliográfica, buscam dizer o que é algo. Já as variáveis correspondem a um conjunto de características excludentes, ou seja, variações. Ainda não entendeu? Vamos explicar melhor. O problema de pesquisa deve ser inserido numa perspectiva mais ampla para se construir hipóteses e identificar as variáveis. Com isso, o pesquisador tem condições de traçar o delineamento do estudo, indicando a relação dos conceitos e variáveis com fatos empíricos (conhecimento que vem do senso comum, sem pesquisa teórica). Conceitos e variáveis, formulados a partir de uma perspectiva empírica, devem ser transformados em conceitos mensuráveis nessa etapa de operacionalização. A pergunta chave da etapa é: Como esses elementos podem ser medidos? A definição conceitual é feita com base na teoria, enquanto a definição empírica leva em conta a forma prática. 3 – Elabore o instrumento de coleta de dadosA coleta de dados na pesquisa de levantamento pode ser realizada com dois instrumentos: questionário e entrevista. QuestionárioO questionário de pesquisa auto-administrado é um instrumento interessante para a investigação porque exige poucos recursos financeiros e pode atingir um grande número de respondentes. Além disso, leva menos tempo para ser aplicado e elimina problemas relacionados à presença de um entrevistador. É importante que o questionário seja composto por questões claras e sem ambiguidade, caso contrário, as respostas se tornam imprecisas e o resultado perde a credibilidade. A distribuição dos questionários pode ser feita através do meio impresso ou digitalmente, com o auxílio de ferramentas online. O Google Forms é um recurso que possibilita criar e distribuir questionários gratuitamente pela internet. EntrevistaA entrevista é uma técnica de coleta de dados apropriadas para descobrir o que as pessoas sabem, esperam, sentem, acreditam ou desejam. Esse permite obter informações sobre o comportamento humano com profundidade, algo que não é possível com questionário. 4 – Faça o pré-teste do instrumentoAntes de realizar o levantamento oficial de dados, o pesquisador deve fazer um pré-teste, ou seja, executar o instrumento escolhido para verificar se ele realmente é eficiente. Essa etapa é flexível quanto a amostragem, mas os respondentes devem ser adequados para as perguntas. No final das contas, o pré-teste tem como principal objetivo melhorar o instrumento da pesquisa. 5 – Selecione a amostraA amostragem é uma parcela representativa da população estudada. Ela pode ser classificada como probabilística e não-probabilística. Para selecionar as pessoas da amostra, é necessário observar as características do universo ou população com muita atenção. Somente assim o pesquisador pode definir com precisão uma pequena parte do grande grupo. 6 – Realize a coleta e verificação dos dadosA coleta de dados é uma das partes fundamentais da execução da pesquisa. Ela consiste da aplicação do instrumento de investigação do survey, seja ele a entrevista ou o questionário. 7 – Analise e interprete os dadosUma forma de simplificar a análise e interpretação dos dados coletados é seguindo as etapas: SeleçãoAs informações coletadas são verificadas de forma crítica, com o objetivo de identificar erros ou dados confusos. Registros incompletos sinalizam a necessidade de fazer a aplicação do instrumento novamente. CodificaçãoO pesquisador separa os dados em categorias e relaciona as informações entre si. Codificar significa também transformar dados qualitativos em quantitativos. TabulaçãoOs dados são colocados em tabelas, com o propósito de visualizar melhor as informações e checar as relações entre elas. 8 – Apresente os resultadosApós a análise estatística e a interpretação dos dados, o pesquisador cria gráficos para facilitar a compreensão dos resultados. O objetivo é que as informações sejam interpretadas mais rapidamente pelos leitores. Para deixar o seu trabalho ainda mais completo, conheça outros métodos de investigação científica, como é o caso da pesquisa experimental, do estudo de caso e pesquisa-ação. Fontes BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas de Survey. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001, GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Isabella MorettiFormada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais. É também empresária e CEO & Founder do Via Carreira. |