Como a capoeira se desenvolveu no Brasil

Como a capoeira se desenvolveu no Brasil
 Nota: Este artigo é sobre a arte marcial brasileira. Para outros significados, veja Capoeira (desambiguação).

A capoeira ou capoeiragem[3] é uma expressão cultural e esporte afro-brasileiro que mistura arte marcial, dança e música,[4][5][6][7][8] desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos possivelmente no final do século XVI no Quilombo dos Palmares, que resistiu por mais de um século na antiga Capitania de Pernambuco.[9][10][11][12]

Como a capoeira se desenvolveu no Brasil
Capoeira

Augustus Earle, c. 1820. Biblioteca Nacional da Austrália Informação geral Prática Dança de golpes sem luta Foco Chutes, Socos, Tapas, Cabeçadas, Acrobacias, Joelhadas, Cotoveladas, Quedas Dureza sem contato Local de origem
Como a capoeira se desenvolveu no Brasil
Brasil Praticante Capoeirista[1][2]Grafia Nome nativo Capoeira Tradução literal “o que foi mata” Outras informações Esporte olímpico não Praticantes notórios Manuel dos Reis Machado
Vicente Ferreira Pastinha
João Grande
João Pereira dos Santos
Wesley Snipes
Anderson Silva
Conor McGregor
Lateef Crowder
Vincent Cassel
Joey Ansah
Anthony Pettis

Marcus "Lelo" Aurélio

Cronologia das artes marciais  · Lista de artes marciais  · Projeto Artes Marciais

Caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.[13][14] Distingue-se de outras artes marciais através da musicalidade, onde os praticantes chamados capoeiristas aprendem, além de lutar e a jogar, a tocar os instrumentos típicos e a cantar. O que ignora a musicalidade é considerado um lutador incompleto e sem espírito esportivo.[13]

A Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN no ano de 2008, com base em inventário realizado nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro. E em novembro de 2014, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.[13][15]

A capoeira praticada na atualidade possui duas grandes vertentes: a angola (do banto ngolo), que apresenta movimentos mais rasteiros e teve como principal expoente o mestre Pastinha; e a regional[16] (inicialmente chamada Luta Regional Baiana),[17] que possui movimentos mais aéreos e teve como principal expoente o mestre Bimba. Esta última foi criada em Salvador, cidade onde foi fundada a primeira academia de capoeira do Brasil, em 1937.[18]

O lexicógrafo Antônio Geraldo da Cunha aponta como origem provável o termo homónimo capoeira, em uso em data anterior a 1583, significando tanto o galinheiro, como os cestos onde os capões e outras aves domésticas eram transportados para venda em mercados e também porta a porta, tarefa muitas vezes executada por escravos antes da abolição da escravatura. Escravos bantos levados de Angola para o Brasil trouxeram com eles um tipo caraterístico de luta corporal, ainda nos tempos coloniais, com a qual se entretinham nos intervalos do trabalho nos mercados para onde transportavam as capoeiras, chamando a atenção dos assistentes, pela graça e beleza das exibições. Devido ser entre o trabalho, o termo acabou ganhando uso pejorativo, documentado em 1824, significando vadio, malandro ou malfeitor, caraterísticas que se atribuíam aos indivíduos destros nesse tipo de luta. O termo capoeira, por sua vez, é uma variação de capão, significando o galo castrado, derivado do latim vulgar "cappare", que significa "castrar", deduzido secundariamente por cappõ-õnis.[19] Outra vertente sustenta que o termo é oriundo do tupi, derivando da palavra ka'apûera.[20]

A partir do século XVI, Portugal começou a enviar escravos para o Brasil, provenientes primariamente da África Ocidental. Os povos mais frequentemente vendidos no Brasil faziam parte das etnias: iorubá, jeje e hauçá e do grupo banto (incluindo os congos, os quimbundos e os Kasanjes), provenientes dos territórios localizados atualmente em Angola e Congo.[carece de fontes?]

No século XVII, era costume dos povos pastores do sul da atual Angola, na África, comemorar a iniciação dos jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada n'golo (que significa "zebra" em quimbundo).[carece de fontes?] Durante a cerimônia, os homens competiam numa luta animada pelo toque de atabaques em que ganhava quem conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário.[carece de fontes?] O vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo iniciadas à vida adulta.[carece de fontes?] Com a chegada dos portugueses e a escravização dos povos africanos, esta luta foi introduzida no Brasil.[21]

É proposto que a capoeira surgiu na época do Brasil Colônia, por aculturação como uma saída para expressar desejos para a liberdade da raça negra e pela necessidade de se defender de senhores inimigos.[22] Este povo, na grande parte, era desarmado e usavam seus próprios corpos como seu método de combate, aproveitando-se as danças, cantigas e movimentos manifestados por culturas africanas ao mesmo tempo.[22]

 

"Jogar Capoeira" ou Danse de la Guerre, de Johann Moritz Rugendas, de 1835

Debate do origem da capoeira

A capoeira ainda é um motivo de controvérsia entre os estudiosos de sua história e sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento e o início do século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis com descrições sobre sua prática.[23]

 

O líder quilombola Zumbi dos Palmares. A arte da capoeira foi utilizada pelo Quilombo dos Palmares contra as tropas da Capitania de Pernambuco

Por isso, a origem da capoeira está em debate se a capoeira começou inicialmente na África ou nasceu no Brasil. Alguns pensam que a capoeira já existia como uma forma de dança ritualística na Angola, trazida ao Brasil durante o comércio de escravos. Enquanto outros consideram que a capoeira tenha surgido em fins do século XVI no Quilombo dos Palmares, situado na então Capitania de Pernambuco (atual estado brasileiro de Pernambuco).[24]

Nos quilombos

Não tardou para que grupos de escravos fugitivos começassem a estabelecer assentamentos em áreas remotas da colônia, conhecidos como quilombos. Inicialmente assentamentos simples, alguns quilombos evoluíam atraindo mais escravos fugitivos, indígenas ou até mesmo europeus que fugiam da lei ou da repressão religiosa católica, até tornarem-se verdadeiros estados multiétnicos independentes.[25] A vida nos quilombos oferecia liberdade e a oportunidade do resgate das culturas perdidas à causa da opressão colonial.[25] Neste tipo de comunidade formada por diversas etnias, constantemente ameaçada pelas invasões portuguesas, a capoeira passou de uma ferramenta para a sobrevivência individual a uma arte marcial com escopo militar.

O maior dos quilombos, o Quilombo dos Palmares, resistiu por mais de cem anos aos ataques das tropas coloniais. Mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e, geralmente, combatendo em menor número, resistiram a pelo menos 24 ataques de grupos com até 3 000 integrantes comandados por capitães do mato. Foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares do governo colonial para derrotar os quilombolas. Soldados portugueses relataram ser necessário mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha técnica de ginga e luta. O governador-geral da Capitania de Pernambuco declarou ser mais difícil derrotar os quilombolas do que os invasores holandeses.[25]

A urbanização

Com a transferência do então príncipe regente dom João VI e de toda a corte portuguesa para o Brasil em 1808, devido à invasão de Portugal por tropas napoleônicas, a colônia deixou de ser uma mera fonte de produtos primários e começou a se desenvolver como nação.[23] Com a subsequente abertura dos portos as nações amigas,[26] findando o monopólio português do comércio colonial. As cidades cresceram em importância e os brasileiros finalmente receberam permissões para fabricar no Brasil produtos antes importados, como o vidro.[23]

Já existiam registros da prática da capoeira nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife desde o século XVIII, mas o grande aumento do número de escravos urbanos e da própria vida social nas cidades brasileiras deu à capoeira maior facilidade de difusão e maior notoriedade. No Rio de Janeiro, as aventuras dos capoeiristas eram de tal jeito[27] que o governo, através da portarias como a de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais severos e outras medidas de repressão à prática de capoeira.[23]

Libertação dos escravos e proibição

 

Lei Áurea, 1888. Arquivo Nacional.

No fim do século XIX, a escravidão no Brasil era basicamente impraticável por diversos motivos, entre eles o sempre crescente número das fugas dos escravos e os incessantes ataques das milícias quilombolas às propriedades escravocratas. O império Brasileiro tentou amenizar os diversos problemas com medidas como a lei dos Sexagenários e a lei do Ventre Livre, mas o Brasil inevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.

Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos.[28][29] O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades[30] e logo grande parte dos negros foi marginalizada e, naturalmente, com eles a capoeira.[29][31]

Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional,[32] vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.[31] Código Penal da República, adapto pelo estado brasileiro em 1890, considerou a capoeira ilegal debaixo o artigo 402 que disse que uma pessoa vista participando da capoeira pode pegar de dois a seis anos de prisão.[33] Devido à proibição, qualquer cidadão apanhado praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia.

Art. 402. Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal conhecida pela denominação Capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir lesão corporal, provocando tumulto ou desordem, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal. Pena: de prisão celular por dois a seis meses. Parágrafo único. É considerada circunstância agravante pertencer o capoeira a alguma banda ou malta. Aos chefes ou cabeças, se imporá a pena em dobro.

— Código Penal dos Estados Unidos do Brasil

Getúlio Vargas tomou o poder na década de 1930, depondo o presidente Washington Luis, e posteriormente proibiu a prática da capoeira, permitindo-a apenas dentro e com licença policial. Isso mostra as grandes mudanças nas concessões sociais da Capoeira.[34] A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.

A luta regional baiana

Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão acentuada, mestre Bimba, exímio lutador no ringue e em lutas de rua ilegais, fundou em Salvador a primeira academia de capoeira da história. Bimba, ao analisar o modo como diversos capoeiristas utilizavam suas habilidades para impressionar turistas, acreditava que a capoeira estaria perdendo sua eficiência como arte marcial. Dessa forma, Bimba, com auxílio de seu aluno José Cisnando Lima, tornoU-a mais eficiente para o combate, inserindo alguns movimentos/golpes de outras artes marciais, como o batuque. Mestre Bimba também desenvolveu um dos primeiros métodos de treinamento sistemático para a capoeira. Como a palavra capoeira ainda era proibida pelo código Penal, Bimba chamou seu novo estilo de Luta Regional Baiana.[17]

Em 1937, Bimba fundou o centro de Cultura Física e Luta Regional, com alvará da secretaria da Educação, Saúde e Assistência de Salvador. Seu trabalho obteve aceitação social, passando a ensinar para as elites econômicas, políticas, militares e universitárias.[17] Finalmente, em 1940, a capoeira saiu do código Penal brasileiro e deixou definitivamente a ilegalidade. Começou, então, um longo processo de desmarginalização da capoeira.

Em pouco tempo a notoriedade da capoeira de Bimba demonstrou ser um incômodo aos capoeiristas tradicionais, que perdiam espaço e continuavam a ser malvistos. Esta situação desigual começou a mudar com a inauguração do Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941, por mestre Pastinha. Localizado no Pelourinho, em Salvador, o centro atraía diversos capoeiristas que preferiam manter a capoeira em sua forma mais original possível. Em breve, a notoriedade do centro cunhou em definitivo o termo "capoeira angola" como nome do estilo tradicional de capoeira. O termo não era novo, sendo, já na época do império, a prática da capoeira apelidada, em alguns locais, de "brincar de angola" e diversos outros mestres que não seguiam a linha de Pastinha acabaram adotando-o.[35]

Atualmente

Imagens do Campeonato de Capoeira do Rio de Janeiro (1975).

Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. Presente em dezenas de países em todos os continentes, todo ano a capoeira atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e, frequentemente, capoeiristas estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para melhor se envolver com a arte. Mestres e contra-mestres respeitados são constantemente convidados a dar aulas especiais no exterior ou até mesmo a estabelecer seu próprio grupo. Apresentações de capoeira, geralmente administradas em forma de espetáculo, acrobáticas e com pouca marcialidade, são realizadas no mundo inteiro.

O aspecto marcial ainda se faz muito presente e, como nos tempos antigos, ainda é sutil e disfarçado. A malandragem é sempre presente, capoeiristas experientes raramente tiram os olhos de seus oponentes em um jogo de capoeira, já que uma queda pode chegar disfarçada até mesmo em um gesto amigável. Símbolo da cultura afro-brasileira, símbolo da miscigenação de etnias, símbolo de resistência à opressão, a capoeira mudou definitivamente sua imagem e se tornou fonte de orgulho para o povo brasileiro. Atualmente, é considerada patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.[36]

A roda de capoeira é um círculo de capoeiristas com uma bateria musical em que a capoeira é jogada, tocada e cantada. A roda serve tanto para o jogo, divertimento e espetáculo, quanto para que capoeiristas possam aplicar o que aprenderam durante o treinamento. Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira cantando e batendo palmas no ritmo do berimbau enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do tocador de berimbau ou quando algum outro capoeirista da roda "compra o jogo", ou seja, entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.

Em geral, o objetivo do jogo da capoeira não é o nocaute ou destruir o oponente. O maior objetivo do capoeirista ao entrar em uma roda é a queda, ou seja, derrubar o oponente sem ser golpeado, preferencialmente com uma rasteira. Na maioria das vezes, entre o jogo de um capoeirista mais experiente e um novato, o capoeirista experiente prefere mostrar sua superioridade "marcando" o golpe no oponente, ou seja, freando o golpe um instante antes de completá-lo. Entre dois capoeiristas experientes, o jogo poderá ser muito mais agressivo e as consequências mais graves.

A ginga é o movimento básico da capoeira, mas além da ginga, também são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, floreios (como o aú ou a bananeira), golpes com as mãos, cabeçadas, esquivas, acrobacias (como o salto mortal), giros apoiados nas mãos ou na cabeça e movimentos de grande elasticidade.

O batizado

O batizado é uma roda de capoeira solene e festiva, onde alunos novos recebem sua primeira corda e demais alunos podem passar para graduações superiores. Em algumas ocasiões, podem-se ver formados e professores recebendo graduações avançadas, momento considerado honroso para o capoeirista. O batizado parte ao comando do capoeirista mais graduado do grupo, seja ele mestre, contramestre ou professor. Os alunos jogam com um capoeirista formado e devem tentar se defender. Normalmente, o jogo termina com a queda do aluno, momento em que é considerado batizado, mas o capoeirista formado pode julgar a queda desnecessária. No caso de alunos mais avançados, o jogo poderá ser com mais de um formado, ou até mesmo com todos os formados presentes, para as graduações avançadas.

O apelido

Tradicionalmente, o batizado seria o momento em que o capoeirista recebe ou oficializa seu apelido, ou nome de capoeira. A maioria dos capoeiristas passa a ser conhecida na comunidade mais pelos seus respectivos apelidos do que por seus próprios nomes. Apelidos podem surgir de inúmeros motivos, como uma característica física, uma particular habilidade ou dificuldade, uma ironia, a cidade de origem, entre outros.

O costume do apelido surgiu na época em que a capoeira era ilegal. Capoeiristas evitavam dizer seus nomes para evitar problemas com a polícia e se apresentavam a outros capoeiristas ou nas rodas pelos seus apelidos. Dessa forma, um capoeirista não poderia revelar os nomes dos seus companheiros à polícia, mesmo que fosse preso e torturado. Hoje em dia, o apelido continua uma forte tradição na capoeira, apesar de não ser mais necessário.

Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Em 24 de novembro de 2014, durante a 9ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda, que é realizada na sede da Unesco, em Paris, teve a inscrição para recebimento do título aprovada. Em 26 de novembro, a Unesco declara que a Roda de Capoeira é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.[37][38]

 

O berimbau foi introduzido à roda de capoeira no século XX. Antes, a prática era acompanhada apenas por palmas e toques de tambores.

A música é um componente fundamental da capoeira. Foi introduzida como forma de ludibriar os escravizadores, fazendo-os acreditar que os escravos estavam dançando e cantando, quando na verdade estavam desenvolvendo e treinando uma arte marcial para se defenderem. Componente fundamental de uma roda de capoeira, ela determina o ritmo e o estilo do jogo que é jogado. A música é criada pela bateria e pelo canto (solista ou em coro), geralmente acompanhados de um bater de palmas.

A bateria é, tradicionalmente, composta por três berimbaus, dois pandeiros e um atabaque, mas o formato pode variar excluindo-se ou incluindo-se algum instrumento, como o agogô e o ganzuá. Um dos berimbaus define o ritmo e o jogo de capoeira a ser desenvolvido na roda. Desta maneira, é a música que comanda a roda de capoeira, não só no ritmo mas também no conteúdo.

Canções

As canções de capoeira são divididas em partes solistas e respostas do coro, formado por todos os demais capoeiristas presentes na roda. Dependendo do seu conteúdo, podem ser classificadas como ladainhas, chulas, corridos ou quadras. A ladainha ou lamento é utilizada unicamente no início da roda de capoeira. É parte do longo grito "iê", seguido de uma narrativa solista cantada em tom solene. Geralmente, é cantada pelo capoeirista mais respeitado ou graduado da roda. Neste momento, não existe jogo, não se bate palmas e alguns instrumentos não são tocados. A narrativa é seguida pelas homenagens tradicionais feitas pelo solista (a Deus, ao seu mestre, a quem o ensinou e mais qualquer personagem importante ou fator relevante à capoeira, como a malandragem), respondidas intercaladamente pela louvação do coro e pelo início das palmas e dos instrumentos complementares. O jogo de capoeira somente pode iniciar após o fim da ladainha.

A chula é um canto em que a parte solista é muito mais longa do que a resposta do coro. Enquanto o solista canta dez, doze, ou até mais versos, o coro responde com apenas dois ou quatro versos. A chula pode ser cantada em qualquer momento da roda. Ocorrido, forma musical mais comum da roda de capoeira, é um canto onde a parte solista e a resposta do coro são equivalentes, em alguns casos o número de versos do coro superando os versos solistas. Pode ser cantado em qualquer momento da roda e seus versos podem ser modificados e improvisados durante o jogo para refletir o que está acontecendo durante a roda, ou para passar algum aviso a um dos demais capoeiristas.

A quadra é composta de um mesmo verso repetido quatro vezes, seja três versos solistas e uma resposta do coro, seja a parte solista e a resposta intercalada. Pode ser cantada em qualquer momento da roda. As canções de capoeira têm assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas famosos, outras podem falar do cotidiano da comunidade. Algumas canções comentam o que está acontecendo durante a roda de capoeira, outras divagam sobre a vida ou um amor perdido. Outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas por diversão. Basicamente não existem regras e alunos são encorajados a criar suas próprias canções.

Os capoeiristas mudam as canções frequentemente de acordo com o que ocorre na roda ou fora dela. Um bom exemplo é quando um capoeirista novato demonstra notável habilidade durante o jogo e o solista canta o verso "e o menino é bom", seguido pelo coro com o verso "bate palma pra ele". A letra da música é constantemente usada para passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e sutil.

Toques de capoeira

O toque de capoeira é o ritmo tocado pelos berimbaus, seguidos pelos demais instrumentos. Podem ser executados desde bem lentamente (como no toque de Angola), induzindo a um jogo mais lento e estratégico, até bastante acelerados (como em São Bento Grande), induzindo a um jogo rápido, ágil e acrobático. Podem também ter outros significados que vão além do jogo ou comandar uma roda restrita, como o toque de Iúna.

 

Berimbaus. Da esquerda para direita: viola, médio e gunga ou berra-boi

Em uma roda de capoeira, a forma mais usual é iniciar com o toque de Angola e subir o ritmo gradualmente, encerrando com o toque São Bento Grande em alta velocidade. Contudo não existem regras, uma roda pode manter sempre o mesmo toque ou mesmo inverter, começando de modo acelerado e terminando de modo lento.

Alguns dos toques mais comumente utilizados:

  • Toque de Angola
  • São Bento Pequeno
  • São Bento Grande de Angola
  • São Bento Grande da Regional
  • Iúna
  • Cavalaria
  • Samango
  • Benguela
  • Amazonas
  • Idalina

Devido a sua origem e história, existiu sempre a necessidade de se esconder ou disfarçar o aprendizado e a prática da capoeira. Na época da escravidão, era um risco enorme aos senhores de engenho possuir escravos hábeis em uma arte-marcial. Para evitar represálias por parte de seus senhores, os escravos praticavam enquanto seus companheiros cantavam e batiam palmas. Os golpes e esquivas eram praticados durante uma falsa dança que seria o embrião da atual ginga.

Da falsa dança da época dos engenhos de açúcar até os tempos mais atuais, a ginga evoluiu até se tornar uma estratégia de combate, cujo objetivo principal é não oferecer ao oponente um alvo fixo. Mesmo hoje em dia, a maioria dos leigos à primeira vista acredita tratar-se da capoeira de uma coreografia, ou de uma dança acrobática. Outras manifestações culturais como o batuque, o maculelê, a puxada de rede e o samba de roda são danças fortemente ligadas à capoeira, por também terem nascido da mesma cultura.

Falar sobre estilos na capoeira é um argumento difícil, visto que nunca existiu uma unidade na capoeira original, ou um método de ensino antes da década de 1920. De qualquer forma, a divisão entre dois estilos e um sub-estilo é amplamente aceita.

Angola

 Ver artigo principal: Capoeira de Angola

A capoeira Angola refere-se a toda a capoeira que mantém as tradições da época anterior à da criação do estilo Regional. Em outras palavras, é a capoeira mais tradicional. Existindo em diversas áreas do país desde tempos mais remotos, notadamente no Rio de Janeiro, em Salvador e em Recife, é impossível precisar onde e quando a capoeira Angola começou a tomar sua forma atual.

O nome "Angola" já começa a aparecer com os negros que vinham para o Brasil oriundos da África, embarcados no Porto de Luanda, que, independente de sua origem, eram designados na chegada ao Brasil de "negros de Angola". Em alguns locais, a população se referia ao jogo de capoeira como "brincar de Angola" e, de acordo com Mestre Noronha, o "Centro de Capoeira Angola Conceição da Praia", criado pela nata da capoeiragem baiana, já utilizava ilegalmente o nome "capoeira Angola" no início da década de 1920.[39]

O nome "Angola" foi finalmente imortalizado por Mestre Pastinha, ao inaugurar em 23 de fevereiro de 1941 o "Centro Esportivo de capoeira Angola" (CECA). Pastinha foi conhecido como grande defensor da "capoeira tradicional", prestigiadíssimo por capoeiristas de renome como Mestre João Grande e Mestre Moraes. Com o tempo, diversos outros grupos de "capoeira tradicional" passaram a adotar o nome Angola para seus estilos.

A Angola é o estilo mais próximo de como os escravos lutavam ou jogavam capoeira. Caracterizada por ser estratégica, com movimentos furtivos executados perto do solo ou em pé dependendo da situação a enfrentar, ela enfatiza as tradições da malícia, da malandragem e da imprevisibilidade da capoeira original. Alguns angoleiros afirmam que seu domínio é muito complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também características como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação, a teatralização, a mandinga ou mesmo a brincadeira para superar o oponente. A bateria típica em uma roda de capoeira Angola é composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um agogô e um ganzuá.

Regional

 Ver artigo principal: Capoeira regional

A capoeira regional começou a nascer na década de 1920, durante o encontro do mestre mestre Bimba com seu futuro aluno, José Cisnando Lima. Ambos acreditavam que a capoeira estaria perdendo seu valor marcial e chegaram à conclusão de que uma reestruturação era necessária. Bimba criou, então, sequências de ensino e metodologias para o ensino de capoeira. Aconselhado por Cisnando, Bimba chamou sua capoeira de Luta Regional Baiana, visto que a capoeira ainda era ilegal na época.

A base da "capoeira regional" é a capoeira tradicional mais enxuta, com menos subterfúgios e maior objetividade. O treinamento era mais focado no ataque e no contra-ataque, com muita importância para a precisão e a disciplina. Bimba também incorporou alguns golpes de outras artes marciais, notadamente o batuque, antiga luta de rua praticada por seu pai. O uso de acrobacias e saltos era mínimo: um dos fundamentos era sempre manter ao menos uma base de apoio. Como dizia Mestre Bimba, "o chão é amigo do capoeirista". A capoeira regional também introduziu, na capoeira, o conceito de graduações. Na academia de mestre Bimba, existiam três níveis hierárquicos: calouro, formado e formado especializado. As graduações eram determinadas por um lenço amarrado na cintura.

As tradições da roda e do jogo de capoeira foram mantidas, servindo para a aplicação das técnicas aprendidas em aula. A bateria, contudo, foi modificada, sendo composta por um único berimbau e dois pandeiros. Uma das maiores honras para um discípulo era a permissão para jogar iúna. O jogo de iúna tinha a função simbólica de promover a demarcação do grupo dos formados para o grupo dos calouros. A única peculiaridade técnica do jogo de iúna em relação aos jogos realizados em outros momentos da roda de capoeira era a obrigatoriedade da aplicação de um golpe pré-estabelecido no desenrolar do jogo. O jogo também destacava-se pela maior habilidade dos capoeiristas que o executavam. O jogo de iúna era praticado apenas ao som do berimbau, sem palmas ou outros instrumentos, o que reforçava seu caráter solene. Ao final de cada jogo, todos os participantes aplaudiam os capoeiristas que saíam da roda.

A luta regional baiana tornou-se rapidamente popular, levando a capoeira ao grande público e finalmente mudando a imagem do capoeirista, tido no Brasil até então como um marginal. Das muitas apresentações que mestre Bimba fez com seu grupo, talvez a mais conhecida tenha sido a ocorrida em 1953 para o então presidente da república Getúlio Vargas, ocasião em que teria ouvido do presidente: "A capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional".

Capoeira contemporânea

A partir da década de 1970 um estilo misto começou a adquirir notoriedade, com alguns grupos unindo os fatores que consideravam mais importantes da Regional e da Angola. Notadamente mais acrobático, este estilo misto é visto por alguns como a evolução natural da capoeira, por outros como descaracterização ou até mesmo má-interpretação das tradições capoeiristas. Com o tempo, toda capoeira que não seguia as linhas da Regional ou da Angola, mesmo as amalgamadas com outras artes marciais, passou a se denominar "Contemporânea".

Golpes e movimentos

 Ver artigo principal: Golpes de capoeira

 

Aú fechado

A capoeira usa primariamente os pés como ataque. Golpes podem ser diretos, como no caso do Martelo, ou giratórios, como no caso da Meia-lua de compasso. A rasteira é de suma importância, considerada por muitos como a melhor arma disponível para o capoeirista. Desenvolvida para o combate em desvantagem, o ataque do capoeirista deve ser aplicado no momento oportuno e de forma definitiva.[carece de fontes?]

A defesa usa o princípio da não resistência, isto é, evitar um golpe com uma esquiva em vez de apará-lo. Esquivas podem ser executadas tanto em pé quanto com os apoios das mãos no chão. No caso de impossibilidade da esquiva, o capoeirista se defende aparando ou desviando o golpe com as mãos ou as pernas.[carece de fontes?] A ginga é importantíssima para a defesa e para o ataque do capoeirista, tornando o capoeirista imprevisível durante o ataque e dificultando um possível contra-ataque, além de evitar que o capoeirista se torne um alvo fixo.[carece de fontes?] Completam a técnica as cabeçadas, floreios (acrobacias no solo), tesouras, cotoveladas e outras.[carece de fontes?]

Devido à sua vastidão e à sua origem, a capoeira nunca teve unidade ou consenso. O sistema de graduação segue o mesmo caminho, nunca tendo existido um sistema padrão que fosse aceito pela maioria dos grandes mestres. Dessa forma, o sistema de graduação varia muito de grupo para grupo. A própria origem do sistema é recente, tendo partido com a Luta Regional Baiana de Mestre Bimba, na década de 1930. Bimba utilizava lenços de seda para diferenciar seus alunos entre aluno formado, aluno especializado e mestre. Alunos novos não possuíam graduação.

Atualmente, o sistema de graduação mais comum é o de cordas (também chamadas cordéis ou cordões) de diferentes colorações amarradas na cintura do jogador. Alguns grupos usam diferentes sistemas, ou até mesmo nenhum sistema. Existem várias entidades (Ligas, Federações e Confederações) que tentam organizar e unificar a graduação na capoeira. O sistema mais comum é o da Confederação Brasileira de Capoeira, que adota o sistema de graduação feito por cordas seguindo as cores da bandeira brasileira, de fora para dentro (iniciado na época em que a capoeira oficialmente era considerada parte da Federação Brasileira de Pugilismo).

Apesar de muito difundido com diversas variações, muitos grupos grandes e influentes utilizam cores diferentes ou mesmo graduações diferentes. A própria Confederação Brasileira de Capoeira não é amplamente aceita como representante principal da capoeira.

Sistemas de graduação

 

Graduações de capoeira

1) Confederação Brasileira de Capoeira Graduação básica adulta (a partir de 15 anos)

  • Iniciante: sem corda ou cordão
  • Batizado: verde
  • Graduado: amarelo
  • Avançado: azul
  • Intermediário: verde e amarelo
  • Adiantado: verde e azul
  • Estagiário: amarelo e azul

Graduação avançada - docente de capoeira

  • Formado: verde, amarelo e azul - 5 anos de capoeira - idade mínima 18 anos
  • Monitor: verde e branco - 7 anos de capoeira - idade mínima 20 anos
  • Instrutor: amarelo e branco - 12 anos de capoeira - idade mínima 25 anos
  • Contramestre: azul e branco - 17 anos de capoeira - idade mínima 30 anos
  • Mestre: branco - 22 anos de capoeira - idade mínima 35 anos

2) Outro sistema

Sistema mais comumente usado por muitos grupos regularizados, porém não-filiados por opção à Confederação Brasileira de Capoeira por variadas razões. Este sistema utiliza as cores primárias e secundárias, sendo as misturas de cores nas cordas descritas como "Transformações", ou seja, simbolizando a saída de uma graduação e ingresso à outra seguinte.

  • Iniciante: sem corda ou cordão
  • Batizado: crua (sem coloração)
  • Graduado iniciante: crua e amarela
  • Graduado: amarela
  • Intermediário: amarela e laranja
  • Adiantado: laranja
  • Estagiário: laranja e azul

Graduação avançada - docente de capoeira

  • Formado: azul - 5 anos de capoeira - idade mínima 18 anos
  • Monitor trainee: azul e verde - 7 anos de capoeira - idade mínima 18 anos
  • Monitor: verde - 7 anos de capoeira - idade mínima 20 anos
  • Instrutor trainee: verde e roxa - 12 anos de capoeira - idade mínima 23 anos
  • Instrutor: roxa - 12 anos de capoeira - idade mínima 25 anos
  • Professor: roxa e marrom - 17 anos de capoeira - idade mínima 28 anos
  • Contramestre: marrom - 17 anos de capoeira - idade mínima 30 anos
  • Mestrando: marrom e vermelha - 20 anos de capoeira - idade mínima 33 anos
  • Mestre: vermelha - 22 anos de capoeira - idade mínima 35 anos
  • Grão-mestre: branca - 36 anos de capoeira e pelo menos 18 anos como mestre - idade mínima 55 anos

Graduação infantil (até 14 anos) — idêntica à graduação básica, porém metade da corda possui a cor cinza. A graduação infantil restringe-se até a graduação de estagiário. Para que o aluno se gradue como docente de capoeira deve atingir a idade mínima de 18 anos. O tempo de cada graduação varia conforme sua importância. As cordas iniciais, como a verde e a amarela, podem ser conquistadas em menos de um ano; por outro lado, chegar às cordas avançadas, notadamente as de contramestre e mestre, pode levar anos, e exige-se profundo conhecimento da capoeira para serem conquistadas — esse conhecimento, no entanto, não quer dizer saltos ou acrobacias, mas conhecimento instrumental, teórico, prática de docência, qualidade de jogo, respeito, cursos de aperfeiçoamento e boa índole pessoal são alguns dos requisitos básicos para tais graduações.

  • Camafeu de Oxóssi

  1. «Hoje é Dia do Capoeirista». Ministério da Cultura do Govermo do Brasil. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  2. «Como surgiu a capoeira?». Revista Mundo Estranho. Consultado em 17 de agosto de 2016 
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 344.
  4. Capoeira, Nestor (2012). Capoeira: Roots of the Dance-Fight-Game. [S.l.]: North Atlantic Books. ISBN 978-1-58394-637-4 
  5. Ancona, George (2007). Capoeira: Game! Dance! Martial Art!. [S.l.]: Lee & Low Books. ISBN 978-1-58430-268-1 
  6. Goggerly, Liz (2011). Capoeira: Fusing Dance and Martial Arts. [S.l.]: Lerner Publications. ISBN 978-0-7613-7766-5 
  7. Dils, Ann; Cooper Albright, Ann (2001). Moving History/Dancing Cultures: A Dance History Reader. [S.l.]: Wesleyan University Press. p. 165. ISBN 978-0-8195-6413-9 
  8. Cachorro, Ricardo (2012). Unknown Capoeira: A History of the Brazilian Martial Art. 2. [S.l.]: Blue Snake Books. ISBN 978-1-58394-234-5 
  9. «Estado é exaltado em festa nacional». Ministério da Cultura. Consultado em 26 de junho de 2017. Arquivado do original em 17 de novembro de 2018 
  10. «Quilombo dos Palmares: Verdades e mitos sobre o quilombo e Zumbi». UOL. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  11. Assunção, M. R. (2005). Capoeira: A history of an afro-brazilian martial art. New York, NY: Routledge. pp. 5–27. ISBN 0-203-58260-8 
  12. «Quilombo dos Palmares». Educa Mais Brasil. Consultado em 1 de agosto de 2022 
  13. a b c «Roda de Capoeira». IPHAN. Consultado em 28 de dezembro de 2015 
  14. Poncianinho, Mestre; Almeida, Ponciano (2007). Capoeira: The Essential Guide to Mastering the Art. [S.l.]: New Holland. ISBN 978-1-84537-761-8 
  15. «Roda de Capoeira é declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade». ONU Brasil. Consultado em 28 de dezembro de 2015 
  16. «CAPOEIRA REGIONAL: HISTÓRIA, CARACTERÍSTICAS E GOLPES». 12 de abril de 2019. Consultado em 31 de maio de 2021 
  17. a b c SODRE, Muniz – Mestre Bimba: Corpo de Mandiga (2002), Livraria da Travessa, ISBN 8586218138
  18. «Heróis». antigo.acordacultura.org.br. Consultado em 31 de maio de 2021 
  19. Cunha, Antônio Geraldo da (2012). Dicionário etimológico da língua portuguesa. [S.l.]: Lexicon Editora. p. 123 e 125. ISBN 9788586368899 
  20. Capoeira. O jeito brasileiro de ir à luta
  21. [1]
  22. a b Fontoura, Adriana; Guimarães, Adriana (4 de junho de 2008). «HISTÓRIA DA CAPOEIRA». Maringá. Revista da Educação Física/UEM. 13 (2): 141-150. doi:10.4025/reveducfisv13n2p141-150 
  23. a b c d GOMES, Laurentino – 1808; Como uma Rainha Louca, um Príncipe Medroso e uma Corte Corrupta Enganaram Napoleão e Mudaram a História de Portugal e do Brasil (2007), Editora Planeta, ISBN 978-85-7665-320-2
  24. Fontoura, Adriana; Guimarães, Adriana (4 de junho de 2008). «HISTÓRIA DA CAPOEIRA». Maringá. Revista da Educação Física/UEM. 13 (2): 141-150. doi:10.4025/reveducfisv13n2p141-150 
  25. a b c GOMES, Flávio – Mocambos de Palmares; histórias e fontes (séculos XVI-XIX) (2010), Editora 7 Letras, ISBN 978-85-7577-641-4
  26. «Abertura dos portos brasileiros» 
  27. «Gangues do Rio: Capoeira era reprimida no Brasil» 
  28. «A abolição» 
  29. a b CARDOSO, Fernando Henrique – Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional (1962), Editora Civilização Brasileira, ISBN 8520006353
  30. «Imigração no Brasil» 
  31. a b CAMPOS, Andrelino – Do Quilombo à Favela: A Produção do "Espaço Criminalizado" no Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, ISBN 8528611590
  32. «Código penal de 1890, 11/Out DECRETO Nº 847, CAPITULO XIII - DOS VADIOS E CAPOEIRAS» 
  33. Fontoura, Adriana; Guimarães, Adriana (4 de junho de 2008). «HISTÓRIA DA CAPOEIRA». Maringá. Revista da Educação Física/UEM. 13 (2): 141-150. doi:10.4025/reveducfisv13n2p141-150 
  34. Fontoura, Adriana; Guimarães, Adriana (4 de junho de 2008). «HISTÓRIA DA CAPOEIRA». Maringá. Revista da Educação Física/UEM. 13 (2): 141-150. doi:10.4025/reveducfisv13n2p141-150 
  35. «Os Manuscritos do Mestre Noronha» 
  36. «capoeira é registrada como Patrimônio Imaterial Brasileiro» 
  37. «'Roda de Capoeira' recebe título de Patrimônio Imaterial da Humanidade». G1. 26 de novembro de 2014. Consultado em 26 de novembro de 2014 
  38. «Roda de capoeira recebe título de patrimônio imaterial da humanidade». Folha de S.Paulo. 26 de novembro de 2014. Consultado em 26 de novembro de 2014 
  39. «O ABC da capoeira Angola - Os Manuscritos de mestre Noronha» 

  • Burlamaqui, Aníbal - Gymnastica Nacional (Capoeiragem) Methodisada e Regrada, Rio de Janeiro, 1928.
  • Decânio Filho, Ângelo - A herança de mestre Bimba, Coleção São Salomão, Salvador, 1997.
  • Decânio Filho, Ângelo - A herança de Pastinha, Coleção São Salomão, Salvador 1997.
  • Abreu, Frederico - O Barracão de mestre Waldemar, edição independente, Salvador, 2003.
  • Abib, Pedro - Mestres e Capoeiras Famosos na Bahia, EDUFBA, 2009.
  • Coutinho, Daniel - O ABC da capoeira angola; Os Manuscritos do mestre Noronha.
  • Capoeira, Nestor - Galo já Cantou, Editora Record.

 

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Capoeira

 

O Wikilivros tem um livro chamado Capoeira

 

A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Capoeira

  • ABCAAssociação Brasileira de Capoeira Angola
  • FICAFederação Internacional de Capoeira
  • CBCConfederação Brasileira de Capoeira
  • Congo de Ouro
  • A História da Capoeira - Buenas Ideias

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23 de fevereiro é o 54.º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 311 para acabar o ano (312 em anos bissextos).

Fevereiro ► Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 Ano: 2022 Década: 2020 Século: XXI Milênio: 3.º

 

1455: Publicação da Bíblia de Gutenberg

 

1905: Fundação do Rotary International

  • 0303 — Imperador romano Diocleciano ordena a destruição da igreja cristã em Nicomédia, dando início a oito anos da Grande Perseguição.
  • 0532 — Imperador bizantino Justiniano ordena a construção de uma nova basílica cristã ortodoxa em Constantinopla - a Hagia Sophia.
  • 0628 — Cosroes II, último xá da dinastia sassânida do Irã, é destronado.
  • 1455 — Data tradicional da publicação da Bíblia de Gutenberg, o primeiro livro ocidental impresso com tipo móvel.
  • 1847 — Guerra Mexicano-Americana: Batalha de Buena Vista: no México, tropas americanas sob o comando do então general Zachary Taylor derrotam o general e então ex-presidente mexicano Antonio López de Santa Anna.
  • 1854 — Declarada a independência oficial do Estado Livre de Orange.
  • 1875 — Asteroide 143 Adria é descoberto pelo astrônomo tcheco Johann Palisa.
  • 1886 — Charles Martin Hall produz as primeiras amostras de alumínio a partir da eletrólise do óxido de alumínio, após vários anos de trabalho intensivo. Ele foi auxiliado neste projeto por sua irmã mais velha, Julia Brainerd Hall.
  • 1901 — Criação em São Paulo, Brasil, do Instituto Butantan, o maior produtor de imunobiológicos e biofarmacêuticos da América Latina.
  • 1903 — Cuba arrenda aos Estados Unidos, de forma perpétua, a Baía de Guantánamo.
  • 1904 — Estados Unidos obtêm o controle do Canal do Panamá por 10 milhões de dólares.
  • 1905 — Advogado de Chicago, Paul Percy Harris, e outros três empresários se reúnem para formar o Rotary International, o primeiro clube de serviço do mundo.
  • 1917 — Primeiras manifestações em São Petersburgo, na Rússia. O início da Revolução de Fevereiro.
  • 1919 — Fundado o jornal A Batalha, em Portugal.
  • 1927 — Físico teórico alemão Werner Heisenberg escreve uma carta ao colega físico Wolfgang Pauli, na qual ele descreve o princípio da incerteza pela primeira vez.
  • 1941 — Plutônio é produzido pela primeira vez e isolado por Glenn T. Seaborg.
  • 1944 — União Soviética começa a deportação forçada do povo checheno e inguche do Cáucaso do Norte para a Ásia Central.
  • 1945
    • Segunda Guerra Mundial: durante a Batalha de Iwo Jima, um grupo de fuzileiros navais dos Estados Unidos e um corpo de pessoal do hospital da Marinha atingem o topo do Monte Suribachi na ilha e são fotografados levantando a bandeira americana.
  • Segunda Guerra Mundial: a cidade alemã de Pforzheim é aniquilada em um ataque de 379 bombardeiros britânicos.
  • 1947 — Fundação da Organização Internacional de Normalização.
  • 1954 — A primeira inoculação em massa de crianças contra a poliomielite com a vacina Salk começa em Pittsburgh.
  • 1958 — O pentacampeão argentino de Fórmula 1, Juan Manuel Fangio, é sequestrado por rebeldes envolvidos na Revolução Cubana, às vésperas do Grande Prêmio de Cuba. Ele foi liberado no dia seguinte após a corrida.
  • 1974 — O Exército Simbionês de Libertação exige 4 milhões de dólares a mais para libertar a vítima de sequestro Patty Hearst.
  • 1981 — Na Espanha, Antonio Tejero tenta um golpe de Estado ao capturar o Congresso dos Deputados espanhol.
  • 1987 — Supernova 1987A é vista na Grande Nuvem de Magalhães.
  • 1988 — Saddam Hussein dá início ao genocídio de Anfal contra curdos e assírios no norte do Iraque.
  • 2017 — Exército Livre da Síria, apoiado pelos turcos, captura Al-Bab do Estado Islâmico.
  • 2019 — Voo Atlas Air 3591, um Boeing 767 cargueiro, cai em Trinity Bay perto de Anahuac, Texas, matando todas as três pessoas a bordo.

 

Georg Friedrich Händel

 

Mayer Amschel Rothschild

 

Wilson Simonal

 

Naruhito

 

Casemiro

  • 1187 — Pedro de Portugal, conde de Urgel (m. 1258).
  • 1417
    • Luís IX da Baviera (m. 1479).
    • Papa Paulo II (m. 1471).
  • 1443 — Matias I da Hungria (m. 1490).
  • 1583 — Jean-Baptiste Morin, matemático, astrólogo e astrônomo francês (m. 1656).
  • 1633 — Samuel Pepys, diarista e político inglês (m. 1703).
  • 1646 — Tokugawa Tsunayoshi, xogum japonês (m. 1709).
  • 1680 — Jean-Baptiste Le Moyne de Bienville, político canadense, 2.º governador colonial da Louisiana (m. 1767).
  • 1685 — Georg Friedrich Händel, organista e compositor teuto-britânico (m. 1759).
  • 1723 — Richard Price, ministro e filósofo britânico (m. 1791).
  • 1744 — Mayer Amschel Rothschild, banqueiro e empresário alemão (m. 1812).
  • 1792 — José Joaquín de Herrera, político e general mexicano (m. 1854).
  • 1800 — William Jardine, naturalista britânico (m. 1843).
  • 1803 — Alexandrina da Prússia (m. 1892).
  • 1815 — Franz Antoine, jardineiro austríaco (m. 1886).
  • 1831 — Hendrik Willem Mesdag, pintor neerlandês (m. 1915).
  • 1840 — Carl Menger, economista austríaco (m. 1921).
  • 1842 — Karl Robert Eduard von Hartmann, filósofo e escritor alemão (m. 1906).
  • 1845 — Afonso Pedro, príncipe imperial do Brasil (m. 1847).
  • 1850 — César Ritz, empresário suíço, fundou o The Ritz Hotel, em Londres e o Hôtel Ritz Paris (m. 1918).
  • 1863 — Franz von Stuck, pintor, gravurista, arquiteto e escultor alemão (m. 1928).
  • 1866 — Antônio, Duque de Galliera (m. 1930).
  • 1868 — W. E. B. Du Bois, sociólogo, historiador e ativista americano (m. 1963).
  • 1874 — Konstantin Päts, advogado e político estoniano, 1.º presidente da Estônia (m. 1956).
  • 1878 — Kazimir Malevich, pintor e teórico ucraniano (m. 1935).
  • 1883 — Karl Jaspers, psiquiatra e filósofo suíço-alemão (m. 1969).
  • 1889
    • Musidora, atriz e diretora francesa (m. 1957).
    • Victor Fleming, diretor, cinematógrafo e produtor norte-americano (m. 1949).
  • 1891 — Evgeni Pachukanis, jurista soviético (m. 1937).
  • 1899
    • Erich Kästner, escritor e poeta alemão (m. 1974).
    • Norman Taurog, diretor de cinema e roteirista norte-americano (m. 1981).
  • 1901 — Ivar Lo-Johansson, escritor sueco (m. 1990).
  • 1902 — André Tassin, futebolista francês (m. 1986).
  • 1903 — Julius Fučík, jornalista checoslovaco (m. 1943).
  • 1904
    • William L. Shirer, jornalista e historiador americano (m. 1993).
    • Leopold Trepper, espião soviético (m. 1982).
    • Terence Fisher, diretor de cinema e roteirista britânico (m. 1980).
  • 1907 — Roberto Cherro, futebolista argentino (m. 1965).
  • 1914
    • Isaak Pattiwael, futebolista indonésio (m. 1987).
    • Theo Middelkamp, ciclista neerlandês (m. 2005).
  • 1915
    • Jon Hall, ator e diretor norte-americano (m. 1979).
    • Paul Tibbets, general e aviador norte-americano (m. 2007).
  • 1920 — Benyoucef Benkhedda, político argelino (m. 2003).
  • 1923
    • Ioánnis Grívas, juiz e político grego, 176.º primeiro-ministro da Grécia (m. 2016).
    • Rafael Addiego Bruno, jurista e político uruguaio, presidente do Uruguai (m. 2014).
    • Robert Neelly Bellah, sociólogo norte-americano (m. 2013).
    • Dante Lavelli, jogador de futebol americano (m. 2009).
  • 1924
    • Allan Cormack, físico e acadêmico sul-africano-americano, ganhador do Prêmio Nobel (m. 1998).
    • Claude Sautet, cineasta e cenarista francês (m. 2000).
  • 1927
    • Régine Crespin, soprano e atriz francesa (m. 2007).
    • Bezerra da Silva, cantor e compositor brasileiro (m. 2005).
    • Mirtha Legrand, atriz argentina.
  • 1928
    • Vasili Lazarev, coronel, médico e astronauta russo (m. 1990).
    • Gilberto Mestrinho, político brasileiro (m. 2009).
    • Hans Herrmann, ex-automobilista alemão.
  • 1929
    • Aleixo II de Moscou, patriarca ortodoxo russo (m. 2008).
    • Elston Howard, jogador e treinador de beisebol americano. (m. 1980).
  • 1931 — Tom Wesselmann, escultor e pintor norte-americano (m. 2004).
  • 1932 — Majel Barrett-Roddenberry, atriz e produtora americana (m. 2008).
  • 1934 — Linda Cristal, atriz argentina (m. 2020).
  • 1936 — Federico Luppi, ator argentino (m. 2017).
  • 1938
    • Paul Morrissey, diretor, produtor e roteirista americano.
    • Wilson Simonal, cantor brasileiro (m. 2000).
  • 1939 — José Ortiz Cetale, futebolista brasileiro (m. 2013).
  • 1940 — Peter Fonda, ator, diretor, produtor e roteirista norte-americano (m. 2019).
  • 1942 — Fernanda Seno, poetisa, escritora e jornalista portuguesa (m. 1996).
  • 1943 — Fred Biletnikoff, jogador e treinador de futebol americano estadunidense.
  • 1944
    • Bernard Cornwell, escritor e educador britânico.
    • Oleg Yankovsky, ator russo (m. 2009).
    • Johnny Winter, cantor, compositor, guitarrista e produtor norte-americano (m. 2014).
  • 1946
    • Anatoliy Banishevskiy, futebolista e treinador de futebol azeri (m. 1997).
    • Rusty Young, cantor, compositor e guitarrista norte-americano (m. 2021).
    • Alberto Colombo, ex-automobilista italiano.
  • 1947 — Pia Kjærsgaard, política dinamarquesa, presidente do parlamento dinamarquês.
  • 1948
    • Trevor Cherry, futebolista britânico (m. 2020).
    • Steve Priest, cantor, compositor e baixista britânico (m. 2020).
    • José de Anchieta, diretor e cenógrafo brasileiro.
  • 1949
    • César Aira, escritor e tradutor argentino.
    • Marc Garneau, engenheiro, astronauta e político canadense.
    • Bruno Saby, ex-automobilista francês.
  • 1950
    • Rebecca Goldstein, filósofa e escritora americana.
    • Jean-Herbert Austin, ex-futebolista haitiano.
  • 1951
    • Eddie Dibbs, ex-tenista norte-americano.
    • Debbie Friedman, cantora e compositora de melodias judaicas americana (m. 2011).
  • 1952
    • Brad Whitford, guitarrista norte-americano.
    • Miyuki Nakajima, guitarrista, cantora, compositora e letrista japonesa.
    • Károly Csapó, ex-futebolista húngaro.
  • 1953
    • Satoru Nakajima, ex-automobilista japonês.
    • Antônio Pompêo, ator e artista plástico brasileiro (m. 2016).
  • 1954 — Viktor Yushchenko, capitão e político ucraniano, 3.º presidente da Ucrânia.
  • 1956
    • Aldo Rebelo, político brasileiro.
    • Donna Butterworth, atriz e cantora norte-americana (m. 2018).
    • Rosaly Papadopol, atriz brasileira (m. 2020).
  • 1957
    • Daniel Martínez Villamil, engenheiro industrial e político uruguaio.
    • Viktor Markin, ex-velocista russo.
  • 1958 — David Sylvian, cantor e compositor britânico.
  • 1959 — Clayton Anderson, engenheiro e astronauta americano.
  • 1960 — Naruhito, imperador do Japão.
  • 1962
    • Pedro Monzón, ex-futebolista argentino.
    • Ivo Knoflíček, ex-futebolista tcheco.
    • Olivier Ducastel, cineasta e roteirista francês.
  • 1963
    • Bobby Bonilla, ex-jogador de beisebol americano.
    • Mazureik, ex-jogador de futsal brasileiro.
    • Marco Antônio Costa, dublador brasileiro.
  • 1964 — John Norum, guitarrista e compositor norueguês.
  • 1965
    • Michael Dell, empresário americano.
    • Helena Suková, ex-tenista tcheco-monegasca.
    • Kristin Davis, atriz norte-americana.
    • Sérgio Tréfaut, cineasta brasileiro.
  • 1966
    • Alexandre Borges, ator brasileiro.
    • Eduardo Smith, ex-futebolista equatoriano.
  • 1967
    • Nonato, ex-futebolista brasileiro.
    • Alan Gilbert, maestro e violinista norte-americano.
  • 1968 — Juan Carlos Bazalar, ex-futebolista peruano.
  • 1970
    • Niecy Nash, atriz e produtora americana.
    • Lauriete, cantora e política brasileira.
    • Marie-Josée Croze, atriz canadense.
  • 1971
    • Joe-Max Moore, ex-futebolista norte-americano.
    • Noel Bailie, ex-futebolista britânico.
    • Risto Kallaste, ex-futebolista estoniano.
  • 1972 — Christiano Cochrane, ator brasileiro.
  • 1973
    • Angus Eve, ex-futebolista trinitário.
    • Arnold Dwarika, ex-futebolista trinitário.
    • Wellington Muniz, humorista brasileiro.
    • Daniel Jobim, cantor, compositor e músico brasileiro.
  • 1974
    • Hassen Gabsi, ex-futebolista tunisiano.
    • Rui Unas, ator e apresentador de televisão português.
    • Stéphane Bernadis, ex-patinador artístico francês.
  • 1975
    • Álvaro Morte, ator espanhol.
    • Robert Lopez, compositor e músico norte-americano.
    • Fabiana Anastácio, cantora brasileira (m. 2020).
    • Bohdan Ulihrach, ex-tenista tcheco.
  • 1976
    • Kelly Macdonald, atriz britânica.
    • Katia Guerreiro, cantora portuguesa.
  • 1977
    • Ayhan Akman, ex-futebolista turco.
    • Kristina Šmigun-Vähi, esquiadora estoniana.
    • Dally Randriantefy, ex-tenista malgaxe.
  • 1978
    • Mehdi Hafsi, ex-jogador de basquete franco-tunisiano.
    • Amanda Ferrari, cantora e compositora brasileira.
    • Residente, cantor e compositor porto-riquenho-americano.
  • 1979
    • Sascha Zacharias, atriz sueca.
    • Erika Ervin, modelo e atriz americana.
  • 1981
    • Gareth Barry, ex-futebolista britânico.
    • Josh Gad, ator, produtor e roteirista americano.
    • Jeffrey Leiwakabessy, ex-futebolista neerlandês.
    • Steven Goldstein, automobilista colombiano.
  • 1982
    • Adam Hann-Byrd, ator e roteirista americano.
    • Edwin Retamoso, ex-futebolista peruano.
  • 1983
    • Aziz Ansari, comediante, ator, produtor e roteirista americano.
    • Emily Blunt, atriz britânica.
    • Jonathan Haagensen, ator brasileiro.
    • Iva Lamarão, modelo e apresentadora de televisão portuguesa.
    • Moreno Aoas Vidal, ex-futebolista brasileiro.
    • Mido, ex-futebolista e treinador de futebol egípcio.
  • 1984
    • Raúl Fabiani, futebolista guinéu-equatoriano.
    • Goizeder Azúa, modelo venezuelana.
    • Cédric Makiadi, ex-futebolista congolês.
  • 1985
    • Hendry Thomas, futebolista hondurenho.
    • Felizarda Jorge, basquetebolista angolana.
    • Konstantin Kravchuk, tenista russo.
    • Ahmed Mubarak, futebolista omani.
  • 1986
    • Skylar Grey, cantora e compositora americana.
    • Ola Svensson, cantor e compositor sueco.
    • Bertrand Baguette, automobilista belga.
    • Emerson da Conceição, futebolista brasileiro.
  • 1987
    • Ab-Soul, rapper americano.
    • Manuel Vallaurio, ex-futebolista monegasco.
    • Theophilus London, cantor, compositor e produtor trinitário-americano.
    • Vitalij Denisov, futebolista uzbeque.
    • Tsukasa Umesaki, futebolista japonês.
  • 1988
    • Nicolás Gaitán, futebolista argentino.
    • Xandão, futebolista brasileiro.
  • 1989 — Evan Bates, patinador artístico norte-americano.
  • 1990 — Pedro Gallese, futebolista peruano.
  • 1991 — Kévin Rimane, futebolista francês.
  • 1992
    • Casemiro, futebolista brasileiro.
    • Kyriakos Papadopoulos, futebolista grego.
    • Samara Weaving, atriz e modelo australiana.
    • Nikoloz Basilashvili, tenista georgiano.
  • 1993 — Diego Rico, futebolista espanhol.
  • 1994
    • Dakota Fanning, atriz estadunidense.
    • Lucas Pouille, tenista francês.
  • 1995 — Andrew Wiggins, jogador de basquete canadense.
  • 1996
    • Robert Junior, DJ e produtor musical brasileiro.
    • Lucio Compagnucci, futebolista argentino.
    • D'Angelo Russell, jogador de basquete norte-americano.
  • 1997
    • Jamal Murray, jogador de basquete canadense.
    • Érick Aguirre, futebolista mexicano.
    • Benjamin Henrichs, futebolista alemão.
  • 1999 — Lívian Aragão, atriz brasileira.
  • 2002 — Emilia Jones, atriz britânica.
  • 0715 — Ualide I, califa omíada (n. 668).
  • 0943 — Herberto II de Vermandois (n. 884).
  • 1011 — Willigis, arcebispo alemão (n. 940).
  • 1270 — Isabel da França (n. 1225).
  • 1447
    • Humberto de Lencastre, Duque de Gloucester (n. 1390).
    • Papa Eugênio IV (n. 1383).
  • 1526 — Diogo Colombo, vice-rei espanhol das Índias (n. 1479).
  • 1554 — Henrique Grey, 1.º Duque de Suffolk, político inglês, lorde-tenente de Leicestershire (n. 1515).
  • 1603 — Andrea Cesalpino, filósofo, médico e botânico italiano (n. 1519).
  • 1669 — Lieuwe van Aitzema, historiador e diplomata neerlandês (n. 1600).
  • 1704 — Georg Muffat, organista e compositor francês (n. 1653).
  • 1766 — Estanislau I Leszczyński da Polônia (n. 1677).
  • 1792 — Joshua Reynolds, pintor e acadêmico britânico (n. 1723).
  • 1821 — John Keats, poeta britânico (n. 1795).
  • 1848 — John Quincy Adams, político americano, 6.º presidente dos Estados Unidos (n. 1767).
  • 1850 — William Allan, pintor britânico (n. 1782).
  • 1851 — Joanna Baillie, dramaturga e poetisa britânica (n. 1762).
  • 1855 — Carl Friedrich Gauss, matemático, astrônomo e físico alemão (n. 1777).
  • 1879 — Albrecht von Roon, militar e político prussiano, 10.º ministro-presidente da Prússia (n. 1803).
  • 1900 — Ernest Dowson, poeta, romancista e contista britânico (n. 1867).
  • 1918 — Adolfo Frederico VI de Meclemburgo-Strelitz (n. 1882).
  • 1930 — Horst Wessel, oficial alemão (n. 1907).
  • 1931 — Nellie Melba, soprano e atriz australiana (n. 1861).
  • 1934 — Edward Elgar, compositor e acadêmico britânico (n. 1857).
  • 1942 — Stefan Zweig, escritor austríaco (n. 1881).
  • 1944 — Leo Baekeland, químico e engenheiro belga-americano (n. 1863).
  • 1945 — Aleksej Nikolaevič Tolstoj, escritor russo (n. 1883).
  • 1946 — Tomoyuki Yamashita, general japonês (n. 1885).
  • 1955 — Paul Claudel, poeta e dramaturgo francês (n. 1868).
  • 1965 — Stan Laurel, ator e comediante britânico (n. 1890).
  • 1968
    • Mário de Miranda Vilas-Boas, bispo brasileiro (n. 1903).
    • Fannie Hurst, escritora estado-unidense (n. 1889).
  • 1969 — Saud bin Abdulaziz Al Saud, 2.º Rei da Arábia Saudita (n. 1902).
  • 1973 — Dickinson Richards, médico e fisiologista americano, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1895).
  • 1976 — Laurence Stephen Lowry, pintor britânico (n. 1887).
  • 1987 — Zeca Afonso, músico português (n. 1929).
  • 1990 — José Napoleón Duarte, engenheiro e político salvadorenho, presidente de El Salvador (n. 1925).
  • 2000
    • Ofra Haza, cantora, compositora e atriz israelense (n. 1957).
    • Stanley Matthews, futebolista e técnico britânico (n. 1915).
  • 2001 — Sergio Mantovani, automobilista italiano (n. 1929).
  • 2003
    • Howie Epstein, baixista, compositor e produtor americano (n. 1955).
    • Robert Merton, sociólogo e acadêmico americano (n. 1910).
    • Christopher Hill, historiador norte-americano (n. 1912).
  • 2004 — Carl Anderson, ator e cantor estadunidense (n. 1945).
  • 2006 — Telmo Zarra, futebolista espanhol (n. 1921).
  • 2007
    • Pascal Yoadimnadji, político chadiano (n. 1950).
    • Heinz Berggruen, galerista e jornalista alemão (n. 1914).
    • Nauro Esteves, arquiteto brasileiro (n. 1923).
  • 2008
    • Gentil Ferreira Viana, militar angolano (n. 1935).
    • Janez Drnovšek, economista e político esloveno, 2.º presidente da Eslovênia (n. 1950).
    • Joaquim Pinto de Andrade, político angolano (n. 1926).
    • Paul Frère, automobilista e jornalista belga (n. 1917).
  • 2010 — Orlando Zapata, ativista político cubano (n. 1967).
  • 2011 — Shri Mataji Nirmala Devi, líder religiosa indiana, fundou a Sahaja Yoga (n. 1923).
  • 2013 — Julien Ries, cardeal belga (n. 1920).
  • 2014 — Alice Herz-Sommer, sobrevivente do Holocausto, pianista e educadora tcheco-britânica (n. 1903).
  • 2016 — Peter Lustig, apresentador de televisão e escritor alemão (n. 1937).
  • 2019 — Katherine Helmond, atriz americana (n. 1929).
  • 2021
    • Ahmed Yamani, político saudita (n. 1930).
    • Fausto Gresini, motociclista italiano (n. 1961).
  • 2022 — Paulinha Abelha, cantora brasileira (n. 1978).
  • Dia Mundial do Rotariano
  • Dia da Paz e da Compreensão Mundial
  • Dia da Sedução
  • Dia da Defesa - Rússia
  • Dia Nacional da Pessoa Surda-Muda
  • Dia Nacional do Rotary
  • Império Romano antigo: Festival da Terminália, consagrado ao deus Términus
  • Policarpo de Esmirna
  • No calendário romano era o 7º dia (VII) antes das calendas de março.
  • No antigo calendário romano celebrava-se neste dia a festa conhecida com o nome Terminalia, dedicada ao deus Terminus, protector das fronteiras e de todos os marcos que assinalam limites, e que recordava a marcação dos primeiros limites da cidade de Roma no tempo de Numa Pompílio.
  • No calendário romano anterior à reforma de Júlio César este dia marcou também o fim do ano lunar. Quando o Pontífice máximo determinava que era era necessário introduzir um mês intercalar era depois deste dia que se introduzia o mês intercalar também referido como Mercedónio.
  • No calendário litúrgico tem a letra dominical E para o dia da semana.
  • No calendário gregoriano a epacta do dia é vi.

 

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