Como a história estuda o passado

Como a história estuda o passado

A História nos permite viajar para diferentes períodos da vida humana e conhecer o passado. Temos acesso à diferentes civilizações e costumes a partir do contato com o trabalho de historiadores.

Estudar História contribui para construção da memória das nossas sociedades. Ao mesmo tempo, construímos elos de aprendizado com o passado e eles resultam em mudanças no presente.

Por conta disso, o trabalho desenvolvido por historiadores é fundamental no nosso cotidiano. Um dos caminhos para atuar na área é preciso cursar a graduação em História. A Estácio oferece essa formação com excelência.

Quer entender mais sobre a relevância da História? Neste post nós vamos te apresentar a importância da História para perceber mudanças, avaliar o presente, produzir conhecimento e resolver problemas.

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História: uma forma de conhecer o passado

A História investiga a vida humana ao longo do tempo. Estudá-la é conhecer o passado entendendo como o ser humano não só viveu, mas construiu sua própria temporalidade.

Isso se dá porque a História faz parte das Ciências Sociais. Essa é uma área das chamadas Ciências Humanas que volta o olhar para a vida social de indivíduos e seus agrupamentos.

Desde o período antes de Cristo, a História existe enquanto ciência. Contudo, o primeiro curso universitário de História no Ocidente surgiu na Universidade de Bolonha, Itália, no século XI depois de Cristo.

No Brasil, ela se torna disciplina escolar a partir do século XIX. No entanto, é só na década de 30 do século XX que os primeiros cursos superiores de História vão ser institucionalizados em São Paulo.

Diferentes objetos que ajudam a conhecer o passado

Em diferentes sociedades fontes distintas serão tomadas enquanto objetos históricos para conhecer o passado. Esses vestígios permitem que o historiador reconstrua ou reconte a história.

É preciso lembrar que nem todos os grupos humanos ao longo dos anos possuíam a escrita. Sendo assim, muitos registros se perderam e outros são constantemente resgatados pelo trabalho de historiadores.

Um exemplo são as pinturas rupestres registradas na região nordeste do Brasil. O Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí abriga mais de 30 mil pinturas e gravuras rupestres. Algumas delas possuem mais de 35 mil anos.

Outro exemplo são as sociedades onde o conhecimento só é transmitido através da linguagem oral. São as chamadas sociedades ágrafas. Neste caso, o trabalho do historiador consiste em buscar uma forma respeitosa de criar registros dessas formas de comunicação pela voz.

Os registros buscam prolongar a existência dessa cultura e permitir o acesso de outras pessoas ao conhecimento dessas sociedades.

É importante destacar que até mesmo em grupos sociais que possuem escrita, ela não vai ser a única forma de se conhecer o passado.  Nesse contexto, é necessário acessar documentos oficiais, ouvir relatos dos habitantes, estabelecer contato com outros objetos culturais, por exemplo.

A partir disso, as fontes são colocadas em perspectiva para que se construa a narrativa histórica.

Fotografias como forma de conhecer o passado histórico

No presente, as fotografias são uma ótima fonte para acessar a história que nem está tão distante assim e foi perdida de alguma forma.

Um exemplo é o trabalho desenvolvido por George Didi-Huberman no seu livro “Cascas”.  O historiador, filósofo, crítico de arte e professor francês resgata e reflete sobre a história do campo de concentração Auschwitz-Bikernau na Polônia.

Os objetos de Didi-Huberman serão imagens tiradas clandestinamente. Ele visita o local de extermínio que foi transformado em museu e utiliza as fotografias para pensar a transformação histórica do espaço de barbárie em um espaço de cultura e visitação.

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O perigo de uma história única

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie em seu livro “O perigo de uma história única” faz uma alerta muito importante. A História enquanto ciência é construída por seres humanos e é preciso estar atento a quem constrói essa história hoje e sobre quem ela fala.

Para produzir o conhecimento histórico é preciso realizar um trabalho denso de pesquisa com diferentes perspectivas.

Do contrário, construir narrativas históricas somente através de acesso a documentos oficiais sobre o período de colonização brasileira, por exemplo, pode acabar apresentando o racismo como algo que foi positivo.

É preciso desconstruir essa história única, ou seja, aquela que olha principalmente para quem está no poder. Do contrário, a História vai ser usada para legitimar opressões de grupos minoritários como negros e indígenas.

Ao invés de promover mudanças no presente, conhecer o passado através de uma história única traz invisibilização para determinados grupos sociais.

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Conhecer o passado é produzir conhecimento

A pesquisa histórica produz conhecimento e formas de enfrentar os desafios do presente. Cícero, antigo pensador romano, entendia a história como “mestra da vida”, do latim: historia magistra vitae.

Ou seja, o que Cícero quis dizer ainda no período antes de Cristo é: a história traz os exemplos do passado produzindo lições para enfrentarmos questões do presente.

Algo que também está presente no ideograma Sankofa dos povos acã, grupo linguístico da África Ocidental. O Sankofa é representado por uma ave que está sempre olhando para trás apesar de voar para a frente.

Essa imagem resgata a ideia de que para que haja progresso é preciso olhar para trás. Ou seja, é necessário aprender com o que veio antes de nós.

Estudar História é justamente agir como o Sankofa: olhar para traz resolvendo questões do presente e possibilitando novas alternativos de futuro. Uma forma de realizar isso é cursando a graduação em História.

Conheça o Bacharelado em História da Estácio

O curso de Bacharelado em História da Estácio oferece uma formação de qualidade em três anos de formação. É possível escolher entre o ensino presencial, o flex e o digital (EAD) para cursar essa graduação.

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Ao fim do curso o estudante recebe o grau de bacharel. Isso significa possuir conhecimentos sólidos sobre a área e poder atuar em diferentes espaços.

Depois de formado é possível seguir, por exemplo, a carreira acadêmica como pesquisador ou trabalhar em museus e Organizações Não-governamentais (ONGs), por exemplo.

Os profissionais ao fim do curso estarão prontos para discussões públicas referentes à representação do passado, além de contribuírem no desenvolvimento do conhecimento histórico na sociedade.

É importante lembrar que o bacharel em História não pode dar aulas para o Ensino Fundamental e o Médio. Para isso, é preciso cursar a o curso de História – Formação Pedagógica que tem duração de até um ano e meio

O bacharelado tem como foco o desenvolvimento de saberes que aumentam a reflexão e crítica sobre a nossa sociedade. Com isso, são formados historiadores que atuam como instrumentos de transformação e conscientização social.

O aluno sairá preparado para atuar na pesquisa de documentos, análise e interpretação de acontecimentos. Isso se dá porque as disciplinas que trazem uma abordagem histórica da antiguidade à contemporaneidade.

Além disso, o curso permite o contato com outras áreas de ensino como a sociologia, a economia, a área de negócios, entre outras.

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Veja as principais disciplinas do curso de Bacharelado em História da Estácio:

  • Análise textual
  • Filosofia
  • História antiga ocidental
  • Fundamentos das ciências sociais
  • História antiga oriental
  • Introdução ao estudo da História
  • Metodologia científica
  • História moderna: transição do feudalismo às reformas religiosas
  • Crítica cinematográfica
  • História da cultura e da sociedade no mundo contemporâneo
  • Ética e responsabilidade social
  • Geografia da América Latina
  • Historiografia brasileira
  • Psicologia da educação
  • Semiótica
  • História dos povos ameríndios e afro-americanos
  • Teoria do cinema
  • Tópicos especiais em cultura e patrimônio
  • Tópicos especiais em história medieval
  • História do Brasil colonial
  • Geografia do Rio de Janeiro
  • História do Brasil contemporâneo
  • Geografia regional do mundo contemporâneo
  • História Rio de Janeiro II
  • Inglês técnico
  • Monografia
  • Propriedade intelectual, direito e ética
  • Tópicos especiais em história contemporânea
  • Tópicos especiais em história do Brasil

Está disposto a conhecer o passado para ser um instrumento de transformação do presente? Matricule-se no curso de Bacharelado em História da Estácio! Aqui você tem formação com educação de qualidade.

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