Show
A História nos permite viajar para diferentes períodos da vida humana e conhecer o passado. Temos acesso à diferentes civilizações e costumes a partir do contato com o trabalho de historiadores. Estudar História contribui para construção da memória das nossas sociedades. Ao mesmo tempo, construímos elos de aprendizado com o passado e eles resultam em mudanças no presente. Por conta disso, o trabalho desenvolvido por historiadores é fundamental no nosso cotidiano. Um dos caminhos para atuar na área é preciso cursar a graduação em História. A Estácio oferece essa formação com excelência. Quer entender mais sobre a relevância da História? Neste post nós vamos te apresentar a importância da História para perceber mudanças, avaliar o presente, produzir conhecimento e resolver problemas. Confira! MATRICULE-SE EM UM CURSO DE GRADUAÇÃO DE QUALIDADE PELA ESTÁCIO Leia também: Graduação em História: 4 habilitações na Estácio História: uma forma de conhecer o passadoA História investiga a vida humana ao longo do tempo. Estudá-la é conhecer o passado entendendo como o ser humano não só viveu, mas construiu sua própria temporalidade. Isso se dá porque a História faz parte das Ciências Sociais. Essa é uma área das chamadas Ciências Humanas que volta o olhar para a vida social de indivíduos e seus agrupamentos. Desde o período antes de Cristo, a História existe enquanto ciência. Contudo, o primeiro curso universitário de História no Ocidente surgiu na Universidade de Bolonha, Itália, no século XI depois de Cristo. No Brasil, ela se torna disciplina escolar a partir do século XIX. No entanto, é só na década de 30 do século XX que os primeiros cursos superiores de História vão ser institucionalizados em São Paulo. Diferentes objetos que ajudam a conhecer o passadoEm diferentes sociedades fontes distintas serão tomadas enquanto objetos históricos para conhecer o passado. Esses vestígios permitem que o historiador reconstrua ou reconte a história. É preciso lembrar que nem todos os grupos humanos ao longo dos anos possuíam a escrita. Sendo assim, muitos registros se perderam e outros são constantemente resgatados pelo trabalho de historiadores. Um exemplo são as pinturas rupestres registradas na região nordeste do Brasil. O Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí abriga mais de 30 mil pinturas e gravuras rupestres. Algumas delas possuem mais de 35 mil anos. Outro exemplo são as sociedades onde o conhecimento só é transmitido através da linguagem oral. São as chamadas sociedades ágrafas. Neste caso, o trabalho do historiador consiste em buscar uma forma respeitosa de criar registros dessas formas de comunicação pela voz. Os registros buscam prolongar a existência dessa cultura e permitir o acesso de outras pessoas ao conhecimento dessas sociedades. É importante destacar que até mesmo em grupos sociais que possuem escrita, ela não vai ser a única forma de se conhecer o passado. Nesse contexto, é necessário acessar documentos oficiais, ouvir relatos dos habitantes, estabelecer contato com outros objetos culturais, por exemplo. A partir disso, as fontes são colocadas em perspectiva para que se construa a narrativa histórica. Fotografias como forma de conhecer o passado históricoNo presente, as fotografias são uma ótima fonte para acessar a história que nem está tão distante assim e foi perdida de alguma forma. Um exemplo é o trabalho desenvolvido por George Didi-Huberman no seu livro “Cascas”. O historiador, filósofo, crítico de arte e professor francês resgata e reflete sobre a história do campo de concentração Auschwitz-Bikernau na Polônia. Os objetos de Didi-Huberman serão imagens tiradas clandestinamente. Ele visita o local de extermínio que foi transformado em museu e utiliza as fotografias para pensar a transformação histórica do espaço de barbárie em um espaço de cultura e visitação. Leia também: Além da docência: o que se pode aprender na graduação de Ciências Humanas? O perigo de uma história únicaA escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie em seu livro “O perigo de uma história única” faz uma alerta muito importante. A História enquanto ciência é construída por seres humanos e é preciso estar atento a quem constrói essa história hoje e sobre quem ela fala. Para produzir o conhecimento histórico é preciso realizar um trabalho denso de pesquisa com diferentes perspectivas. Do contrário, construir narrativas históricas somente através de acesso a documentos oficiais sobre o período de colonização brasileira, por exemplo, pode acabar apresentando o racismo como algo que foi positivo. É preciso desconstruir essa história única, ou seja, aquela que olha principalmente para quem está no poder. Do contrário, a História vai ser usada para legitimar opressões de grupos minoritários como negros e indígenas. Ao invés de promover mudanças no presente, conhecer o passado através de uma história única traz invisibilização para determinados grupos sociais. Leia também: Cursos de extensão: o que é e por que fazê-los durante a graduação Conhecer o passado é produzir conhecimentoA pesquisa histórica produz conhecimento e formas de enfrentar os desafios do presente. Cícero, antigo pensador romano, entendia a história como “mestra da vida”, do latim: historia magistra vitae. Ou seja, o que Cícero quis dizer ainda no período antes de Cristo é: a história traz os exemplos do passado produzindo lições para enfrentarmos questões do presente. Algo que também está presente no ideograma Sankofa dos povos acã, grupo linguístico da África Ocidental. O Sankofa é representado por uma ave que está sempre olhando para trás apesar de voar para a frente. Essa imagem resgata a ideia de que para que haja progresso é preciso olhar para trás. Ou seja, é necessário aprender com o que veio antes de nós. Estudar História é justamente agir como o Sankofa: olhar para traz resolvendo questões do presente e possibilitando novas alternativos de futuro. Uma forma de realizar isso é cursando a graduação em História. Conheça o Bacharelado em História da EstácioO curso de Bacharelado em História da Estácio oferece uma formação de qualidade em três anos de formação. É possível escolher entre o ensino presencial, o flex e o digital (EAD) para cursar essa graduação. Leia também: Presencial, EaD e flex: dicas para escolher a modalidade de curso ideal para você Ao fim do curso o estudante recebe o grau de bacharel. Isso significa possuir conhecimentos sólidos sobre a área e poder atuar em diferentes espaços. Depois de formado é possível seguir, por exemplo, a carreira acadêmica como pesquisador ou trabalhar em museus e Organizações Não-governamentais (ONGs), por exemplo. Os profissionais ao fim do curso estarão prontos para discussões públicas referentes à representação do passado, além de contribuírem no desenvolvimento do conhecimento histórico na sociedade. É importante lembrar que o bacharel em História não pode dar aulas para o Ensino Fundamental e o Médio. Para isso, é preciso cursar a o curso de História – Formação Pedagógica que tem duração de até um ano e meio O bacharelado tem como foco o desenvolvimento de saberes que aumentam a reflexão e crítica sobre a nossa sociedade. Com isso, são formados historiadores que atuam como instrumentos de transformação e conscientização social. O aluno sairá preparado para atuar na pesquisa de documentos, análise e interpretação de acontecimentos. Isso se dá porque as disciplinas que trazem uma abordagem histórica da antiguidade à contemporaneidade. Além disso, o curso permite o contato com outras áreas de ensino como a sociologia, a economia, a área de negócios, entre outras. UTILIZE SUA NOTA DO ENEM PARA ENTRAR EM UM CURSO DA ESTÁCIO! Veja as principais disciplinas do curso de Bacharelado em História da Estácio:
Está disposto a conhecer o passado para ser um instrumento de transformação do presente? Matricule-se no curso de Bacharelado em História da Estácio! Aqui você tem formação com educação de qualidade. Gostou do nosso conteúdo? Não deixe de acompanhar as atualizações do nosso blog!
|