Como estudar para concurso tribunais

Os concursos Tribunais estão voltando e isso é motivo de imensa alegria, pois, além de serem carreiras muito bem remunerada, cheia de benefícios como assistência à saúde, transporte, alimentação, exerce o apoio ao Poder Judiciário. É um trabalho belíssimo e muito importante para a nossa sociedade.

Foi dada a largada na temporada de Tribunais!

A temporada começou com o certame do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro, o qual está temporariamente suspenso e teve continuidade com o Tribunal de Justiça Militar do estado de Minas Gerais. Na sequência, veio, também, o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo. Muitos outros editais estão prometidos, como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais do Trabalho da Bahia e do Espírito Santo, por exemplo, o que torna este cenário muito promissor.

CURSOS PARA ESTA ÁREA DE ESTUDOS

Concursos Tribunais: leia nossas dicas

Diante de tantas oportunidades e com algumas temáticas, por vezes, tão distintas como Tribunais de Justiça x Justiça do Trabalho, aquele que resolve se lançar no mundo dos concursos fica perdido e não sabe por onde começar. Só que nós vamos te ajudar nessa tarefa, pois existe um “núcleo duro”, ou seja, disciplinas que estão presentes em todos os editais destas carreiras que podem ser estudadas com bastante antecedência para você se tornar especialista no assunto. Com isso, as outras disciplinas mais específicas de outros órgãos do Poder Judiciário poderão ser estudadas quando a comissão do concurso for formada ou o certame for autorizado.

A primeira delas é Língua Portuguesa. Apesar de ser o nosso vernáculo, ela é cheia de meandros e peculiaridades que precisam muito da sua atenção. É uma riqueza só, pois você vai estudar gramática, semântica, redação para aplicar em todas as suas provas de concursos. É uma disciplina muito versátil, pois também é aproveitada em outras áreas como a fiscal e de controle, por exemplo.

A segunda disciplina é o Direito Constitucional. Também é fundamental em todos os concursos públicos, pois vai lidar primordialmente com a nossa Constituição Federal de 1988, passando, também, pela Teoria da Constituição. Essa matéria também é muito rica, pois se entrelaça com diversos ramos teóricos do Direito. Além de ser um estudo fascinante, serve para as mais diversas áreas do mundo dos concursos. Assim como o Português, também não é um estudo jogado fora se você eventualmente resolver mudar de área nos seus estudos para concursos.

Outra disciplina que chamamos de curinga é o Direito Administrativo. É um dos segmentos do Direito que está muito ligado ao funcionamento das atividades do Estado. Não é por outra razão que sua cobrança nos concursos públicos é uma constante. Assim, não somente nos Tribunais, mas na área administrativa, por exemplo, sua cobrança se faz presente. Portanto, assim como Português e Direito Constitucional, é uma disciplina que nunca traz prejuízo se for estudada. Muito pelo contrário: só há vantagens porque te possibilita acertar muitas questões nos mais diversos tipos de concursos e em diferentes áreas.

Duas disciplinas que se fazem muito presentes nos concursos Tribunais e que são cobradas, na maioria das vezes, de forma alternativa são Informática e Raciocínio Lógico. Assim, quando uma é cobrada, normalmente, a outra não é abordada nos editais. A primeira costuma ter questões um pouco complexas, pois, nem sempre estão relacionadas à prática cotidiana do uso do computador e da internet. A segunda disciplina traz, por vezes, a necessidade de serem feitos cálculos, o que não é muito comum para quem é da área das ciências humanas. Apesar disso, são duas disciplinas que, se dominadas, fazem com que os candidatos ganhem muitos pontos e tenham ótimas chances de aprovação. Vale muito a pena estudá-las porque elas se fazem presentes em muitos concursos de Tribunais e de outras carreiras como as da área administrativa.

Outras duas disciplinas importantes e que são abordadas, principalmente para os cargos de Analista Judiciário – área Judiciária e Analista Judiciário – Execução de Mandados, são Direito Civil e Direito Processual Civil. Estas duas disciplinas são muito aproveitadas nos estudos de quaisquer Tribunais, seja ele da área trabalhista, eleitoral, estadual etc. Vale muito a pena estudar estas duas disciplinas se você deseja ingressar na área de apoio do Poder Judiciário. Embora estejam agrupadas, são bem grandes em suas extensões. Seus estudos são, também, fascinantes e cheios de exemplos práticos.

Resumo da Ópera: existem outras disciplinas para os concursos Tribunais? Com certeza! Existem as matérias do Direito Penal e Processual Penal, o Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, Direito Eleitoral, mas estas disciplinas estarão presentes em apenas alguns dos editais, não constando em todos. Por isso, se você desejar começar a estudar para Tribunais, você já terá muita coisa para estudar com as matérias que elencamos acima. Desta forma, poderá se debruçar em um segundo momento sobre as matérias mais específicas de cada Tribunal. Para um estudo de qualidade para esta área, seja um gavião, venha para o Direção!

O PDF 2.0, da parceria Direção + Qconcursos, vem sendo cada vez mais cobiçado entre os atuais concurseiros e futuros concursados. Por ser totalmente inovador, reúne tudo em um único lugar, tem questões integradas, tira-dúvidas diretamente com os professores e é único no mercado. Esta ferramenta é considerada um “atalho” rumo sua aprovação.

Por isso, não perca a chance de se tornar um Assinante Ilimitado e ter acesso a todos estas vantagens. Clique abaixo para saber mais:

Como estudar para concurso tribunais

Fala, Concurseiro. Professor Bruno Bezerra por aqui!

Se você estuda ou pensa em estudar para concursos na área de Tribunais de Justiça, TRFs, TREs, TRTs, Ministérios Públicos e Defensorias, fica ligado nas matérias mais importantes e que você precisará estudar.

Esse levantamento traz as matérias que são mais cobradas nesses certames, mas lembrando que há variações entre um e outro.

1. Grupo básico

Então, confere  as matérias básicas para concursos de tribunais.

  • Português;
  • Informática;
  • Raciocínio Lógico;
  • Direito Constitucional;
  • Direito Administrativo;
  • Direito das Pessoas com Deficiência.

Essas 6 estão praticamente em todos os concursos.

2. Concursos Administrativos (técnico e analista)

Há 3 matérias que são cobradas reiteradamente na área administrativa – Técnico e Analista Administrativo (TJAA e AJAA):

  • Administração Financeira e Orçamentária (AFO);
  • Administração Geral e Pública;
  • Gestão de pessoas.

3. Concursos Judiciários (técnico e analista)

E para os cargos da área judiciária – Técnico e Analista Judiciário, 4 matérias estão em todos os cargos:

  • Direito Civil;
  • Direito Penal;
  • Direito Processual Penal;
  • Direito Processual Civil.

A grande vantagem disso que é você pode se preparar para vários concursos ao mesmo tempo, ampliando seu leque de oportunidades, em vez de ter uma única chance.

Então, faça uma análise dos concursos que podem vir no período em que está estudando, verifique a similaridade entre os editais e deixe mais amplo seu rol de oportunidades.

Dependendo do concurso que você optar, terão as disciplinas específicas, como Direito do Trabalho para os TRTs e Direito Eleitoral para os TREs. Lembre-se também de verificar o edital do último certame.

Bruno Bezerra – Professor e Coach do Estratégia Concursos

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Assista a esse vídeo e veja mais detalhes!

Você pretende começar a estudar para concursos da área de Tribunais? Saiba quais são as matérias que devem fazer parte do seu ciclo de estudos básico para Tribunais! 

Como estudar para concurso tribunais
Como estudar para concurso tribunais
Ciclo de Estudos

Concursos de Tribunais

Os concursos para Técnico e Analista de Tribunais costumam ser muito procurados pelos concurseiros, devido à enorme estrutura do Poder Judiciário Brasileiro, que além da Justiça Federal e Estadual, é composta ainda pela Justiça Especializada. Isso resulta em uma alta frequência de publicação de editais nessa área, com conteúdos programáticos bem semelhantes.  

Essa característica dos concursos na área de Tribunais possibilita que o candidato se prepare para vários concursos ao mesmo tempo.

Para isso, entretanto, é preciso que o concurseiro iniciante conheça as disciplinas que devem compor o ciclo de estudos básico para Tribunais. Com isso, ele poderá otimizar sua preparação, ampliando suas chances de aprovação em um curto espaço de tempo. 

Se você está iniciando seus estudos agora e escolheu a área de Tribunais, nesse artigo você vai entender a melhor forma de iniciar sua preparação, compreendendo o que é um ciclo de estudos e quais disciplinas devem compor seu ciclo de estudos básico para Tribunais. 

Qual tribunal escolher?

Antes de mais nada, devemos esclarecer uma questão que frequentemente é objeto de dúvida dos concurseiros de primeira viagem:

“Para qual concurso devo direcionar meus estudos?”  

Em concursos para Tribunais não é necessário que se escolha um concurso específico, inicialmente. Isso porque, como já foi dito, a grande vantagem dos concursos dessa área é a frequência da publicação de editais.

Dessa forma, o ideal é que se faça uma preparação básica e, havendo a notícia de iminência de publicação de algum edital que interesse o estudante, este comece o direcionamento da sua preparação, incluindo as matérias específicas daquele certame em sua rotina de estudos. 

É compreensível que o estudante procure um objetivo a curto prazo para se motivar nos estudos, como um concurso com edital publicado, por exemplo. Entretanto, é improvável que uma pessoa seja aprovada em um concurso iniciando os estudos do zero no pós-edital.

Sendo assim, é possível e até desejável que se inicie os estudos após a publicação de um edital, mas o candidato deve ter em mente que essa escolha é apenas um incentivo psicológico, sendo o pontapé inicial de uma preparação a longo prazo.  

O concurseiro, portanto, pode escolher um concurso específico para começar a estudar, mas isso não deve mudar nada na preparação inicial, porque o ideal é montar um ciclo básico de estudos, que o prepare para qualquer concurso de tribunal que venha a ser publicado.  

O que é um Ciclo de Estudos

O ciclo de estudos é a ferramenta de organização dos estudos mais utilizada entre os concurseiros. Sua eficácia é comprovada tanto cientificamente quanto na prática, uma vez que essa é a técnica adotada por grande parte dos aprovados em concursos públicos.  

Cronograma vs. Ciclo de Estudos

O ciclo de estudos é diferente do planejamento de estudos por cronograma. No cronograma, define-se o que estudar em cada dia e horário da semana. Já no ciclo de estudos não há dia da semana ou horário preestabelecido para o estudo das disciplinas. 

O problema do cronograma é que, caso haja um imprevisto e o candidato não consiga estudar durante um dia ou um período do dia, seu estudo das disciplinas previstas para aquele período fica comprometido, uma vez que outras matérias estão previstas para os próximos dias e horários. Dessa forma, o tempo que se voltará a ter contato com a matéria não estudada será muito maior, contribuindo para seu esquecimento. 

No ciclo de estudos, o estudante apenas cria uma ordem de estudos e escolhe a carga horária que será dispendida para cada uma das matérias. Além disso, o estudante deve definir também a carga horária diária ou semanal de estudos. 

Vamos supor que o candidato escolha, inicialmente, 6 disciplinas para compor seu ciclo e defina uma carga horária de 1h de estudos para cada matéria. Se ele possui 3h por dia disponíveis para estudar, deve começar seu ciclo estudando as três primeiras, no outro dia as 3 últimas, e assim sucessivamente. Se em um dia ele conseguiu estudar apenas duas matérias, não deve pular essa terceira, mas transferir seu estudo para o próximo dia, seguindo essa dinâmica cíclica.  

Vantagens do Ciclo de Estudos

As vantagens desse método são inúmeras. Primeiramente, como vimos, mesmo que o estudante não consiga cumprir sua carga horária em um dia, o estudo equilibrado de todas as disciplinas é garantido, pois o ciclo se adapta a imprevistos.  

Além disso, essa técnica permite um contato frequente com as matérias que estão sendo estudadas, sendo recomendado que o ciclo se repita pelo menos duas vezes por semana, evitando que as disciplinas entrem na curva do esquecimento. 

Ademais, o ciclo permite que se concilie o estudo de várias matérias ao mesmo tempo, com a inserção gradual de novas matérias na rotina de estudos ao longo do tempo, sem que nenhuma disciplina do conteúdo programático do edital seja negligenciada.  

Isso porque, após o esgotamento de todo o conteúdo de uma matéria constante no ciclo, reduz-se a carga horária de estudos dela para a inserção de outra disciplina na rotina de estudos.

Entretanto, a matéria finalizada não sai do ciclo, permanecendo no “modo revisão”. Dessa forma o concurseiro se mantém em contato constante com todas as disciplinas do conteúdo programático dos concursos e consegue reorganizar seu ciclo de tempos em tempos para manter um estudo de alto rendimento. 

Montando um ciclo de estudos

Agora que você entendeu o que é o ciclo de estudos na teoria, vamos exemplificar, na prática, do que se trata essa ferramenta.  

Para o candidato que está iniciando sua preparação para concursos agora, é interessante montar um ciclo de estudos estratégico, pensando no custo-benefício de cada disciplina a ser estudada. Isso porque, não é eficiente começar os estudos com muitas matérias diferentes no ciclo, o que faz com que o aprendizado fique confuso e seja difícil de reter os conteúdos. 

O ideal é começar a estudar com 6 a 8 disciplinas, dependendo do número de horas líquidas que se tem disponível por dia. As matérias a serem estudadas inicialmente devem ser aquelas que se repetem na maioria dos certames da área de Tribunais. Começando a estudar por essas matérias, o candidato está preparado para qualquer concurso de Tribunal que seja publicado à frente. 

Ciclo de estudos básico para Tribunais

Via de regra, as disciplinas que aparecem em todos os concursos de tribunal são:  

Português, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Processo Civil, Processo Penal e Raciocínio Lógico.   

Essas disciplinas devem fazer parte do seu ciclo de estudos básico para Tribunais. Agora, é preciso definir sua carga horária de estudos diária e a carga horária de estudos de cada matéria específica.  

Importante ressaltar que os especialistas afirmam que o cérebro humano somente retém informações sobre um mesmo conteúdo entre 50 a 120 minutos seguidos. Portanto, evite estudar a mesma matéria por mais de 2h para prezar pela qualidade do seu estudo. 

Para exemplificar um ciclo de estudos básico para Tribunais, vamos considerar uma pessoa que possui 4h30min líquidas no seu dia para estudar. Essa pessoa poderia montar seu ciclo da seguinte maneira: 

DIA 1:

  • 1H30 – Português
  • 1H30 – Direito Administrativo
  • 1H30 – Direito Processual Civil

DIA 2:

  • 1H30 – Direito Constitucional
  • 1H30 – Direito Processual Penal
  • 1H30 – Raciocínio Lógico

No dia 3 repete-se o processo do dia 1, no dia 4 repete-se o dia 2 e assim sucessivamente. Vamos supor que no dia 2 acontece um imprevisto, e não se tem tempo para estudar Raciocínio Lógico. No outro dia, a primeira matéria a ser estudada deve ser a que faltou no dia anterior, movendo os “blocos” de estudo para frente. 

Adequando o ciclo à realidade do candidato

Se a pessoa possui mais ou menos horas por dia para estudar, deve aumentar ou diminuir as horas de estudo para cada disciplina. 

O ciclo permite que o candidato atribua pesos diferentes às matérias, ajustando a carga horária de estudos de cada disciplina, de forma a priorizar as que têm maior conteúdo, mais peso na prova ou as matérias com as quais se têm menos afinidade. 

À medida que o candidato for avançando nas disciplinas, ele vai perceber uma maior facilidade ou dificuldade em cada uma delas. Dessa forma, ele poderá adequar a carga horária de estudos de acordo com suas necessidades.

Por exemplo, se perceber que está caminhando para esgotar os PDFs de Português, mas que está avançando muito lentamente em Processo Civil, pode dedicar apenas 1h para Português e 2h para Processo Civil. 

Se o candidato conseguir finalizar o estudo de algum conteúdo nesse percurso, deve diminuir a carga horária de estudos dessa disciplina, colocá-la no “modo revisão” e incluir outra no ciclo, priorizando sempre aquelas que aparecem na maioria dos concursos. 

No caso dos Tribunais, as próximas matérias a serem inseridas poderiam ser Informática, Direito Penal, Direito Civil e Direito das Pessoas com Deficiência. Caso decida abrir o leque para Tribunais do Trabalho ou Tribunais Federais, deve-se inserir disciplinas como Direito e Processo do Trabalho e no segundo caso, Direito Tributário e Previdenciário. 

Obs.: o modo revisão é qualquer forma de reconsulta ao que já foi estudado pela primeira vez. Ele pode se dar pela releitura do material de revisão, pela resolução de questões, pela confecção de mapas mentais e etc.  

Comece agora!

Não deixe para depois, comece agora mesmo a se preparar para os concursos da área de Tribunais e garanta sua tão sonhada aprovação! 

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Forte abraço!   

Ana Luiza Tibúrcio.   

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