O cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia

Quem souber a resposta me ajuda urgente, cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia, são estas características que permitem determinar áreas motoras, sensoriais, auditivas, ópticas, olfativas. Assinale a alternativa que representa as características corretas: Vias que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo exterior; a segunda diz respeito aos neurônios; Vias que levam, do córtex a periferia, informações provenientes do mundo interior; a segunda diz respeito ao cérebro; Vias que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo interior; a segunda diz respeito aos neurônios; Vias que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo exterior; a segunda diz respeito ao cérebro.

Este estudo tem como objetivo analisar a disortografia as suas causas suas características e como é a sua ação na escola. Por meio dos estudos trazer a intervenção neuropsicopedagogica sobre a disortografia com a melhor forma para auxiliar e levar a criança a um aprendizado completo.

2. A DISORTOGRAFIA

Para entender o que é disortografia faz se necessário primeiramente definir as dificuldades de aprendizagem. A expressão ‘dificuldades de aprendizagem’, agrupa todos os problemas de aprendizagem, quer sejam intrínsecos ao indivíduo ou relacionados com fatores externos, por exemplo, uma metodologia de ensino inadequada seria uma das causas da problemática do indivíduo. Descrevem-se apenas como dificuldades de aprendizagem aquelas que possuem definições exclusivas, causas próprias, características específicas, seriam estas: a Dislexia, a Disortografia, a Disgrafia e a Discalculia. (COELHO, 2011)

“O cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia” (CIASCA, 2003). A função específica do cérebro primeiramente é referente às vias que levam, da periferia ao córtex, informações do mundo exterior; a outra diz respeito aos neurônios. As características dos neurônios é determinar áreas motoras, sensoriais, auditivas, ópticas, olfativas, entre outras, estabelecendo noções exatas e ricas no aprendizado, [...] “quando existe uma falha no ato de aprender, esta exige uma modificação dos padrões de aquisição, assimilação e transformação, seja por vias internas ou externas ao indivíduo”. [...] (CIASCA, 2003).

Considero Distúrbio da Aprendizagem como uma disfunção do sistema Nervoso Central. Portanto, um problema neurológico relacionado a uma falha na aquisição ou no processamento, ou ainda no armazenamento da informação, envolvendo áreas e circuitos neuronais específicos em determinado momento do desenvolvimento. E considero como tendo uma dificuldade Escolar (DE) a criança que não aprende por ter um problema pedagógico relacionado à falta de adaptação ao método de ensino, à escola, ou que tenha outros problemas de ordem acadêmica. (CIASCA, 2003, p. 05)

Estima-se que de 5 a 7% da população escolar apresente algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Dentro dos distúrbios a dislexia é o mais comum. Este distúrbio afeta a aprendizagem e utilização instrumental da leitura, resultando em problemas fonológicos, independentemente da inteligência do indivíduo.

Existem muitas comparações entre o Distúrbio de Aprendizagem (DA) com o Transtorno de Atenção com Hiperatividade (TDA/H). Crianças com DA apresentam problemas específicos na área cerebral, assim como os TDA/H, uma vez que crianças com tais transtornos de hiperatividade apresentem outros problemas como dificuldade de relacionamento e problemas comportamentais. Mas isso não significa que ambos não tenham inteligência considerada dentro do normal. Ciasca (2003, p.07) afirma que “Considero importantíssimo frisar que tanto os DA como os TDA/H são compatíveis com inteligência normal, fato que não ocorre nos problemas de Retardo no Desenvolvimento Neuro-Psicomotor ou nas deficiências mentais.”

Os principais distúrbios da aprendizagem são: a dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia.

Entende-se que a criança quando inicia a fase pré-escolar não tenha ainda uma definição da grafia das letras e espaço. Com a orientação do professor, a criança começa a desenvolver a habilidade com os traçados. Mas nota-se uma dificuldade neste traçado à criança que já tenha um longo período na escola e ainda não tenha conseguido definir a grafia.

Disortografia etimologicamente deriva-se dos conceitos “dis” (desvio) + “orto” (correto). É a dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita. Traçado incorreto, lentidão, alteração, sujeira e falta de clareza no texto são características da disortografia. Também pode ser observado nos indivíduos queixa de dores nas mãos ou braços por exercerem muita força ao escrever. O disortográfico também tende a escrever textos curtos, mal uso das regras de pontuação e falta de vontade de escrever.

Como a disortografia é um problema na escrita as principais características são: substituição de letras, omissão, acréscimo de letras ou sílabas, separação de sílabas onde não existem.

2.1 SUA DEFINIÇÃO.

A disortografia por sua vez, foge às regras estabelecidas pela ortografia convencional, que rege determinada língua. Esse transtorno é uma alteração da planificação da linguagem escrita, que causa transtornos na aprendizagem da ortografia, gramática e redação, apesar de o potencial intelectual e a escolaridade do indivíduo estarem adequados para a idade. (FERNÁNDEZ et al, 2010)

A disortografia pode ter impacto significante na vida do estudante que apresente tal transtorno, uma vez iniciada a alfabetização a criança apresente o problema, muito provavelmente este chegará ao final do ensino fundamental com dificuldades ortográficas. O indivíduo poderá ter dificuldades também na vida acadêmica, pois ler e escrever são processos fundamentais para a compreensão e entendimento.

[...] o reconhecimento das letras e os valores atribuídos aos grafemas no reconhecimento das palavras e a possibilidade de codificá-los, não são os únicos, nem os objetivos centrais da alfabetização, porém são necessários para toda aprendizagem acadêmica futura sem os quais ocorreria um atraso na aquisição de conhecimentos na maioria das áreas do currículo (FERNÁNDEZ, 2010, p. 03)

A disortografia pode estar associada a dislexia do desenvolvimento ou distúrbio da aprendizagem. Mas há ainda um agravante que deve ser levado em consideração: a escola não enfatizar o ensino o ensino da ortografia pela frágil fundamentação teórica e prática de seus educadores. Muitos alunos têm na escola a base, o fundamento e contato com a linguagem escrita. Fernández (2010, p. 03) afirma ainda que “muitas metodologias atuais de alfabetização não utilizam procedimentos de correção e ensino eficazes da escrita, estas acabam por manter os alunos em situação de desconhecimento da ortografia”.

A disortografia funcional poderá desaparecer ao longo da escolarização. Por fazer parte do processo de apropriação do sistema ortográfico da língua, em crianças com transtorno de aprendizagem essas características não irão desaparecer, uma vez que a alteração é no processo fonológico e ortográfico decorrentes de condições neurológicas.

Pode-se

  • Pattiniantonia
  • 18/01/2022
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cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia, são estas características que permitem determinar áreas motoras, sensoriais, auditivas, ópticas, olfativas. Assinale a alternativa que representa as características corretas: Vias que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo exterior; a segunda diz respeito aos neurônios; Vias que levam, do córtex a periferia, informações provenientes do mundo interior; a segunda diz respeito ao cérebro; Vias que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo interior; a segunda diz respeito aos neurônios; Vias que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo exterior; a segunda diz respeito ao cérebro.

O cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia

1 SUMÁRIO 1. DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM .......................................................... 2 2. OS PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM ............................ 4 3. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM UMA PERSPECTIVA INTERACIONISTA .................................................................................................... 14 4. DIFICULDADES NO PROCESSO ......................................................... 17 5. CONHECENDO A DISLEXIA ................................................................ 20 6. ESTRATÉGIA LOGOGRÁFICA ............................................................. 22 7. ESTRATÉGIA ALFABÉTICA ................................................................. 22 8. ESTRATÉGIA ORTOGRÁFICA ............................................................. 22 9. MEMÓRIA DE TRABALHO FONOLÓGICA .......................................... 24 10. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE (TDAH/I) ......................................................... 27 11. HIPERATIVIDADE ................................................................................. 31 12. IMPULSIVIDADE ................................................................................... 32 13. TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC), TIQUES E SÍNDROME DE TOURETTE ..................................................................................... 35 14. DEPRESSÃO EM CRIANÇAS E JOVENS ............................................ 40 15. SÍNDROME DE ASPERGER................................................................. 44 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 51 2 1. DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Ao se elaborar um texto para professores sobre Distúrbios da Aprendizagem (DA), deve-se iniciar com breves palavras sobre o difícil ato de aprender e como a aprendizagem se dá e se desenvolve. Fonte: www.edah.com.br Nas definições propostas por diversos autores encontra-se implícito no termo aprendizagem a relação bilateral tanto da pessoa que ensina, como também da que aprende. Assim sendo, pode-se definir mais claramente aprendizagem como um pro- cesso evolutivo e constante que implica uma sequência de modificações observáveis e reais no comportamento do indivíduo (físico e biológico) e no meio que o rodeia (atuante e atuado). Esse processo se traduz pelo aparecimento de formas realmente novas (POPPOVIC, 1968). O interesse pela fisiologia da aprendizagem nasceu posteriormente a muitas dessas teorias, como resposta a perguntas que até então não tinham sido respondidas por leis gerais. Um dos aspectos fundamentais foi a valorização dos processos neurais envolvidos na aprendizagem. O cérebro humano é um sistema complexo, que estabelece relações com o mundo que o rodeia. São duas as suas especificidades: a primeira é referente às vias 3 que levam, da periferia ao córtex, informações provenientes do mundo exterior; a se- gunda diz respeito aos neurônios. São estas características que permitem determinar áreas motoras, sensoriais, auditivas, ópticas, olfativas, etc., estabelecendo noções exatas e ricas no aprendizado. O aprender implica, portanto, certas integridades básicas, que devem estar pre- sentes quando oportunidades para a aprendizagem são oferecidas. O termo Distúrbio de Aprendizagem tem sido usado para indicar uma pertur- bação na aquisição e utilização de informações ou na habilidade para solução de pro- blemas (VALLET, 1977). Portanto, quando existe uma falha no ato de aprender, está exige uma modificação dos padrões de aquisição, assimilação e transformação, seja por vias internas ou externas ao indivíduo. A tentativa de definir e esclarecer os termos relacionados a essa falha na aprendizagem tem sido uma tarefa bastante difícil. Fonte: www.iped.com.br Todas as definições referem-se aos DA como um déficit que envolve algum componente de habilidades como:  Linguagem oral (fonologia, morfologia, semântica, sintaxe, pragmática),  Leitura (habilidade no uso da palavra, reconhecimento de letras, com- preensão),  Escrita (soletrar, ditado, cópia), 4  Matemática (habilidades de cálculo básico, raciocínio matemático),  E nas combinações e/ou relações entre elas (NICHD, 2001). Para falar de DA cabe uma ressalva na definição do mesmo. Considero Distúr- bio de Aprendizagem como uma disfunção do Sistema Nervoso Central. Portanto, um problema neurológico gira em torno de 30 a 40% da população que frequenta os pri- meiros anos escolares. A porcentagem de DA fica em torno de 5 a 7% nesta mesma população. Os números relacionados aos DA não mudam, mesmo em países mais desenvolvidos. Mas infelizmente esses mesmos números mudam, drasticamente, em relação à população com DE, que nestes países encontra-se em torno de 10 a 15% das crianças nos primeiros anos escolares. 2. OS PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM Dislexia Falha no processamento da habilidade da leitura e da escrita durante o desen- volvimento. A dislexia como um atraso do desenvolvimento ou a diminuição em tradu- zir sons em símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito é o mais inci- dente dos distúrbios específicos da aprendizagem, com cifras girando em torno de 5 a 15% da população com distúrbio de aprendizagem, sendo dividida em três tipos: visual, mediada pelo lóbulo occipital; fonológica, mediada pelo lóbulo temporal; e mista, com mediação das áreas frontal, occipital, temporal e pré-frontal. Discalculia Falha na aquisição da capacidade e na habilidade de lidar com conceitos e símbolos matemáticos. Basicamente, a dificuldade está no reconhecimento do nú- mero e do raciocínio matemático. Atinge de 5 a 6% da população com DA e envolve dificuldades na percepção, memória, abstração, leitura, funcionamento motor; com- bina atividades dos dois hemisférios. Dentro dos distúrbios específicos da aprendizagem a Dislexia é, teoricamente, o mais comum. Porém na prática o que se vê com maior frequência é, sem dúvida, o distúrbio generalizado de leitura, escrita e raciocínio matemático. 5 Quando se fala em DA, logo se associa o distúrbio à falta de atenção. De fato, existe uma enorme confusão relacionada ao Transtorno de Atenção com Hiperativi- dade (TDA/H) e os DA. Mas estes conceitos não devem ser usados como sinônimos, porque representam duas entidades distintas. Pesquisas recentes afirmam que as áreas cerebrais envolvidas nos dois problemas também são especificas. A criança com TDA/H pode ou não ter dificuldade em aprender academicamente. Diferente- mente do DA, a criança com TDA/H apresenta outros problemas específicos, tais como dificuldade de relacionamento e problemas de comportamento, entre outros. Considero importantíssimo frisar que tanto os DA como os TDA/H são compa- tíveis com inteligência normal, fato que não ocorre nos problemas de Retardo no De- senvolvimento NeuroPsicomotor ou nas deficiências mentais. As perguntas mais comuns em relação aos Distúrbios de Aprendizagem são: Como o professor pode detectar um distúrbio de aprendizagem e encontrar so- luções para este aluno? O professor tem condição de, sozinho, solucionar este problema ou deve pro- curar outros profissionais? O DA é, sem dúvida, o mais inter e multidisciplinar dos temas, porque requer o envolvimento de vários profissionais e mescla, em seu conteúdo, as áreas de saúde, educação e assistência social. Atualmente, o professor, sozinho em sala de aula, não consegue detectar os DA, mas pode avaliar com precisão as DE. Enquanto o DA re- quer uma equipe de diagnóstico

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