Rolland, pai do cantor MC Daleste, pede que o caso do assassinato do filho seja reaberto. O cantor foi morto a tiros durante um show em Capinas/SP, em 2013. O caso foi investigado como homicídio simples, e acabou arquivado por falta de provas. Porém, Rolland afirma que a morte do filho foi encomendada por R$ 20 mil e pede que a polícia reabra o caso e descubra o mandante. O pai de Daleste, que atualmente mora com a esposa, passa por dificuldades financeiras já que, segundo ele, os valores arrecadados com os direitos autorais das músicas de Daleste vão, em grande parte, para pessoas que eram da produção do cantor. Siga o Jornal O Republicano nas redes sociais: Facebook: O Republicano | Facebook Twitter: @_ORepublicano Instagram: @_ORepublicano Em sete de julho de 2013, um dos destaques do funk nacional, MC Daleste foi morto a tiros, em Campinas, Interior de São Paulo, no palco de um show que fazia, com dois disparos. Desde o crime, que ganhou repercussão nacional, a polícia ainda não havia conseguido levantar nenhuma suspeita mais concreta sobre as motivações para o assassinato do músico. Na carreira, Daleste ganhou destaque por conta de funks proibidões, que sugeriam a morte de policiais. Na época da morte, havia migrado para o funk ostentação. MC Daleste falava sobre a polícia quando foi atingido, afirma irmão Agora, de acordo com matéria do site G1, o assassinato do funkeiro paulistano pode começar a ser esclarecido. Conforme a reportagem, o crime teria sido motivado pelo seu envolvimento com uma ex-garota de programa que deixou a prostituição para se casar com um traficante. Essa é uma das informações que estão nas gravações entregues para o promotor Ricardo José Gasques Silvares, que concordou com a reabertura das investigações, que foram encerradas em dezembro de 2015. As gravações foram encaminhadas pela advogada Patrícia Vega para o promotor. Ela fez o pedido de reabertura do caso, entregou as gravações e logo depois deixou o caso, sem revelar qual o motivo. Segundo a reportagem, o promotor encaminhou o material para o juiz da 1ª Vara de Campinas. Gravações revelam tudo O G1 afirma, ainda, que, segundo uma pessoa que teve acesso ao material, mas não quis se identificar, as conversas em 15 gravações revelam a motivação do crime, o nome do mandante do assassinato e até quanto foi pago pela execução de Daleste. As gravações foram feitas por um produtor musical ligado a Daleste, que estava junto com o cantor na noite do assassinato, e envolveria familiares e integrantes da banda dele. O músico costumava se relacionar com a garota de programa quando ele fazia shows na região de Campinas. Funkeiro MC Bravinho é executado em Viamão Um traficante se apaixonou pela prostituta, a tirou da prostituição, deu a ela uma casa e um carro. Daleste, entretanto, continuou a se comunicar com a garota. O traficante, então, ficou sabendo do fato e, enciumado, contratou uma pessoa para matar Daleste. Essas informações teriam sido passadas para a polícia, mas na época nenhuma prova foi achada. Mais de cem denúncias foram feitas à polícia. Depois, o traficante acabou sendo preso por outro crime e ainda estaria na cadeia. Leia mais sobre famosos e entretenimentos
Do UOL, em São Paulo 03/07/2020 20h33Atualizada em 03/07/2020 21h33
MC Daleste, assassinado em julho de 2013 durante um show, foi sequestrado e extorquido semanas antes de morrer. A revelação foi feita pelo pai e pelo irmão do funkeiro ao "Balanço Geral", da TV Record, e podem levar à reabertura das investigações, segundo advogado da família. Daniel Pellegrini, o MC Daleste, se apresentava a cerca de 5 mil pessoas em uma festa organizada pela prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, quando foi atingido por dois tiros, um de raspão e o outro na barriga. Sua morte completará sete anos na terça-feira (7). Seu irmão Rodrigo Pellegrini relatou à TV Record que MC Daleste estaria sofrendo ameaças de um grupo criminoso. "Quem são essas pessoas? Quem são essas pessoas que a polícia não investigou", questionou ele à reportagem. Segundo Rodrigo, Daleste tinha o hábito de guardar dinheiro dentro de casa, em uma caixa de papelão, o que pode ter chamado a atenção de criminosos. Três semanas antes do assassinato, o cantor e a caixa sumiram, e a família suspeita de que a casa tenha sido invadida e Daleste, sequestrado. O funkeiro teria sumido por "três ou quatro horas", de acordo com Rodrigo. Quando voltou, "nunca deu a entender que estava nervoso", mas indicou que contaria tudo para o irmão — o que não aconteceu. A família também revelou ter recebido uma ligação telefônica que teria antecipado o crime. Segundo Roland, pai de Rodrigo e Daleste, uma mulher pediu, pouco antes do crime, que o funkeiro fosse retirado do palco. À época das investigações, a polícia trabalhou com a hipótese de vingança, como lembrou o "Balanço Geral". A suspeita é de que o cantor teria se envolvido com uma garota de programa que seria namorada de um traficante ligado a uma facção criminosa. Nada foi comprovado e ninguém foi preso. O caso foi arquivado em 2017. Consultado pela reportagem, o advogado da família Pellegrini, Damilton Oliveira, disse que essas informações trazidas à tona agora podem levar à reabertura do caso. Rolland pede para que a polícia reabra o caso e investigue da forma correta. Ele e a família pedem justiça pela morte do cantor. Acompanhe esse e outros casos no Cidade Alerta de segunda a sexta-feira, às 16h45; e aos sábados, às 17h, na tela da Record TV. Funkeiro teria se relacionado com ex-prostituta que se casou com traficante. Gravações mostram motivação do crime e até quanto foi pago a assassino. 26/08/2016 17h37 - Atualizado em 26/08/2016 17h41Marcelo Andriotti, em Do G1 Campinas e Região A morte do funkeiro Daniel Pedreira Pelegrine, o MC Daleste, baleado em 2013 em Campinas (SP), teria sido motivada pelo seu envolvimento com uma ex-garota de programa que deixou a prostituição para se casar com um traficante de drogas. Essa é uma das informações que estão nas gravações entregues para o promotor Ricardo José Gasques Silvares, que concordou com a reabertura das investigações que foram encerradas em dezembro de 2015. As gravações foram encaminhadas pela advogada Patrícia Vega para o promotor. Ela fez o pedido de reabertura do caso, entregou as gravações e logo depois deixou o caso, sem revelar qual o motivo. O promotor encaminhou o material para o juiz da 1ª Vara de Campinas. Motivação do crime O funkeiro foi morto com um tiro no peito enquanto realizava um show em uma festa no bairro San Martin, em Campinas, em julho de 2013. As gravações foram feitas por um produtor musical ligado a Daleste, que estava junto com o cantor na noite do assassinato, e envolveria familiares e integrantes da banda dele. O músico costumava se relacionar com a garota de programa quando ele fazia shows na região de Campinas. Um traficante se apaixonou pela prostituta, tirou ela da prostituição, deu a ela uma casa e um carro. Daleste, entretanto, continuou a se comunicar com a garota. Não se sabe se pessoalmente ou apenas virtualmente e por telefone. O traficante ficou sabendo do fato e, enciumado, contratou uma pessoa para matar Daleste. Essas informações teriam sido passadas para a polícia, mas na época nenhuma prova foi achada. Mais de cem denúncias foram feitas à polícia. Depois, o traficante acabou sendo preso por outro crime e ainda estaria na cadeia. O crime O músico chegou a ser socorrido ainda consciente pelos próprios amigos, entretanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Municipal de Paulínia (SP). Daleste morreu após ter anemia aguda causada pela perda de sangue, de acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML). Funk ostentação |