Eclipse solar acontece quando Sol, Lua e Terra se alinham (Foto: Unsplash) O último eclipse do ano acontece no sábado (4). Será um eclipse solar, quando Sol, Lua e Terra se alinham. No entanto, quem estiver no Brasil não vai conseguir visualizá-lo. Apenas alguns locais do hemisfério sul vão poder acompanhar o fenômeno, como lugares do Chile, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. A Antártica será a única região com total visibilidade. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE "Este será um eclipse total para uma faixa de aproximadamente 420 quilômetros de largura, mas que será visto na sua totalidade apenas na Antártica. Uma parte do sul da África poderá ver uma pequena parte do Sol eclipsada, mas muito pouco para ser notado", explica o professor e astrônomo Cassio Dal Ri Barbosa, do Centro Universitário FEI. Um eclipse solar total acontece quando a Lua cobre totalmente o Sol. Há, ainda, duas categorias: anular, quando a Lua não cobre totalmente o Sol, deixando um anel externo em que a luz forma um anel brilhante; e o parcial, que ocorre quando a Lua cobre apenas parte do Sol. No sábado, o eclipse ocorre entre 4h e 5h, e quem quiser acompanhar pode assistir à transmissão ao vivo pelo YouTube ou site da NASA. Relação entre eclipses solares e lunaresHá uma relação entre eclipses solares e lunares. É padrão que um sempre ocorra semanas após o outro: o último eclipse lunar, por exemplo, aconteceu em 19 de novembro — o maior do século. "Eclipses solares ocorrem na lua nova, eclipses lunares ocorrem na lua cheia, por isso temos em média dois eclipses de cada todos os anos", comenta o professor Cassio Dal Ri Barbosa. Segundo o astrônomo, o próximo eclipse solar que poderá ser visto no Brasil acontece em 14 de outubro de 2023. A faixa de totalidade poderá ser avistada na Região Norte do país, mas outros estados vão conseguir acompanhar um eclipse parcial em menor ou maior grau, dependendo do local. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Quer conferir os conteúdos exclusivos de Época NEGÓCIOS? Tenha acesso à versão digital. 2 dezembro 2021 Legenda da foto, Eclipse solar total só poderá ser observado da Antártica Alguns habitantes do Hemisfério Sul vão ter a oportunidade de observar um eclipse solar total ou parcial no próximo sábado (4/12), segundo a Nasa, a agência espacial americana. Infelizmente, o Brasil está de fora da lista de países de onde será possível acompanhar o fenômeno. Mas, se o tempo permitir, os amantes da astronomia vão poder assistir ao vivo ao eclipse solar total visto da Antártica no canal da Nasa no YouTube e no site da agência (nasa.gov/live). A transmissão começa às 3h30 (horário de Brasília), coincidindo com o início do eclipse solar total. O fenômeno chega a seu ápice às 4h44 e termina às 5h37. Durante um eclipse solar total, o Sol, a Lua e a Terra se alinham de forma que o Sol é bloqueado quando visto de dentro da sombra da Lua na Terra. O único lugar onde o fenômeno poderá ser visto em sua totalidade é na Antártica. Em outro locais, observadores serão capazes de acompanhar um eclipse solar parcial, quando o Sol, a Lua e a Terra não estão exatamente alinhados. Mas para vê-lo é preciso estar em algumas áreas da ilha de Santa Helena, Namíbia, Lesoto, África do Sul, Geórgia do Sul e Ilhas Sandwich do Sul, Ilhas Crozet, Ilhas Malvinas, Chile, Nova Zelândia e Austrália. Em muitos desses lugares, o eclipse ocorrerá antes, durante e depois do nascer ou pôr do sol. Isso significa que os observadores precisam ter uma visão clara do horizonte durante o nascer ou o pôr do sol para ver o eclipse. Durante o eclipse solar parcial, o Sol parecerá ter uma sombra escura em apenas parte de sua superfície. Como explica a Nasa, um eclipse solar ocorre quando a Lua está localizada entre o Sol e a Terra, lançando uma sombra na Terra e bloqueando total ou parcialmente a luz do Sol em algumas áreas. "Para que ocorra um eclipse solar total, o Sol, a Lua e a Terra devem estar alinhados. Os habitantes da área localizada no centro da sombra da Lua, quando ela atingir a Terra, verão um eclipse total. O céu ficará muito escuro, como se fosse amanhecer ou anoitecer. Se o tempo permitir, as pessoas no caminho de um eclipse solar total podem ver a coroa do Sol, ou sua atmosfera externa, que normalmente fica obscurecida pelo lado brilhante da estrela", informa a agência em seu site. A Nasa alerta que "nunca é seguro diretamente para o Sol, mesmo se o Sol estiver total ou parcialmente obscurecido". "Ao observar um eclipse solar parcial, você deve usar óculos solares ou óculos de eclipse durante todo o eclipse se quiser ver o Sol de frente. Óculos solares ou de eclipse NÃO são vidros comuns; óculos de sol comuns não são seguros para ver o Sol", diz a agência. "Se você estiver no caminho de um eclipse solar total, poderá remover seus óculos solares ou de eclipse somente quando a Lua estiver bloqueando completamente o Sol". "Se você não tem óculos de sol ou óculos de eclipse, pode usar um método alternativo de visão indireta, como um projetor pinhole. Os projetores pinhole não devem ser usados para olhar diretamente para o Sol, mas sim para projetar a luz do sol em uma superfície", conclui a agência. Quem quiser se arriscar a criar um projetor pinhole, pode seguir o passo a passo em vídeo. Sabia que a BBC News Brasil está também no Telegram? Inscreva-se no canal. Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal! 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Em 2021 acontecerão dois eclipses solares: um anular e um total, sendo que nenhum deles será visível no Brasil. ... No dia 4 de dezembro será a vez de um eclipse solar total, que poderá ser visto na Antártica, na África e no Atlântico. No Brasil, a previsão é de que um eclipse solar total seja visível apenas em 2045. a) eclipse solar total: ocorre quando a Lua encobre totalmente a luz solar. Dessa forma, o dia transforma-se em noite durante a duração do fenômeno. b) eclipse solar parcial: acontece quando apenas uma parte do Sol é encoberta pela Lua. A última vez que isso aconteceu foi em 30 de junho de 1973, e a próxima a acontecerá apenas em 25 de junho de 2150. Para os astrônomos, um eclipse total do Sol é uma rara oportunidade de observar a coroa solar (a camada externa do Sol). A última vez que tal coincidência aconteceu foi em 31 de janeiro de 2018, e a próxima será apenas em . Este eclipse ficou conhecido como Eclipse Total da Superlua de Lobo. A Lua cruzou a faixa de penumbra, ao norte do cone de sombra da Terra, de leste para oeste (da esquerda para a direita), com o disco lunar perdido sensivelmente seu brilho e parte dele foi levemente obscurecido. O eclipse lunar de 5 de junho de 2020 foi um eclipse penumbral, o segundo de quatro eclipses lunares do ano. O eclipse que estamos se referindo se dá quando a Terra entra na frente da Lua, Tapando o Sol(Cuja a massa é muito maior que a da Terra). Desse modo, podemos dizer que a Terra serve de tapagem,privando a Lua dos raios de Sol. Nas regiões do planeta onde o Sol é observado sendo completamente tampado pela Lua, ocorre o chamado eclipse solar total. Tais regiões encontram-se na posição da sombra da Lua. Nos lugares onde o sol não fica completamente encoberto pela lua, ocorre o eclipse solar parcial, correspondendo às regiões de penumbra da Lua. Ele deve durar cerca de 3 minutos e 51 segundos. Este é o primeiro eclipse solar de 2021 e o único anular do ano. O próximo eclipse solar total acontecerá em 4 de dezembro. O próximo eclipse anular que poderá ser visto do Brasil será somente em 2023. Um eclipse lunar total ocorreu nesta quarta-feira (26). O fenômeno foi observado em diversos países, e parcialmente no Brasil. Eclipse lunar de 15 de abril de 2014
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