Quantos dias são necessarios para se curar de uma pneumonia

De acordo com o Ministério da Saúde, a pneumonia é a principal causa de morte em crianças pequenas no Brasil e mais de 80% dos óbitos por pneumonia são de pessoas idosas. Isso faz com que o diagnóstico correto seja primordial no tratamento para pneumonia.

Para que você entenda como a doença funciona, nós reunimos neste conteúdo:

  • o que é pneumonia;
  • principais meios de contágio;
  • a importância do diagnóstico;
  • como a doença atinge diferentes idades;
  • como é feito o diagnóstico;
  • qual é o tratamento.

Continue a leitura para conferir!

Trata-se de uma doença respiratória que afeta o parênquima pulmonar. A pneumonia é causada por agentes infecciosos.

Saiba mais sobre os principais tipos de pneumonia.

Em geral, agentes infecciosos são os causadores da doença, como vírus e bactérias. Apesar de ser menos frequente, a pneumonia também pode ser causada por fungos e parasitas.

As pneumonias virais costumam ser altamente contagiosas. Já as pneumonias bacterianas não oferecem risco de contágio.

A infecção acontece devido a uma conjunção de fatores. São eles:

  • inalação do agente infeccioso;
  • redução nas defesas naturais do organismo — por alterações anatômicas, viroses, medicações ou doenças graves;
  • desregulação da flora normal do organismo.
  • Há casos em que a infecção pode ocorrer tanto pela aspiração de conteúdo alimentar, quanto pela infiltração do agente para a corrente sanguínea.

Um tratamento para pneumonia exige que um diagnóstico acurado seja feito, em especial pelo fato de que outras situações graves podem ser semelhantes à doença, como tuberculose, embolia pulmonar, doenças autoimunes e até alguns tipos de câncer.

Além disso, o diagnóstico correto evita que graves complicações ocorram, como a necrose pulmonar, infecção da pleura (empiema), infecção generalizada (sepse) e até mesmo o óbito do paciente.

O tratamento adequado pode curar completamente a doença, assim como evitar a possibilidade de que ocorram as complicações graves que citamos no tópico anterior.

Da mesma forma como ocorre com qualquer doença infecciosa, a pneumonia pode afetar pacientes de todas as idades, contanto que ocorra uma conjunção de fatores, como:

  • redução nas defesas naturais do organismo;
  • inalação do agente infeccioso;
  • desregulação da flora normal do organismo.
  • Quais os riscos para idosos? E para pacientes com baixa imunidade?
  • Geralmente, as pneumonias são mais graves em pacientes idosos e com baixa imunidade. Isso acontece por conta da dificuldade que o organismo tem em combater as agressões causadas pelos agentes infecciosos da maneira adequada.

Sendo assim, é muito mais comum que nesse grupo de pacientes ocorram complicações como necrose pulmonar, empiema, sepse e óbito.

A pneumonia representa um grande risco quando a doença é grave o suficiente para desencadear uma resposta inflamatória do organismo de forma descontrolada e intensa. Isso causa um aumento intenso da frequência cardíaca, queda da pressão arterial, redução da oxigenação e acometimento de outros órgãos, como fígado e rins. Ou seja, o quadro do paciente torna-se muito mais grave.

Os sintomas mais comuns de uma pneumonia são:

  • tosse;
  • dor no peito;
  • falta de ar;
  • febre.

Em crianças pequenas pode ser mais difícil especificar o quadro, mas geralmente esses pacientes tendem a ter muita sonolência, redução na atividade normal e choro intenso desmotivado. Já em idosos, os sintomas mais frequentes são sonolência ou agitação e confusão mental.

Quando saber a hora certa de buscar ajuda médica?

Quando o indivíduo perceber qualquer sintoma de maior gravidade, como:

  • falta de ar;
  • queda de pressão;
  • sonolência;
  • febre alta persistente;
  • confusão mental.

Esses sintomas indicam a necessidade de um atendimento médico urgente. Mas, de maneira geral, é bom procurar atendimento sempre que houver alguma dúvida.

Como é feito o diagnóstico de pneumonia? O raio-X é o mais importante?

O diagnóstico é realizado por meio de uma junção de sintomas clínicos, além de exame físico, exame de sangue e uma radiografia do tórax do paciente. 

O histórico clínico ajuda a constatar, mas o raio-X e exames laboratoriais são os exames mais importantes para a confirmação da doença, embora a tomografia do tórax também seja um exame amplamente utilizado em casos de dúvidas diagnósticas.

A pessoa que é diagnosticada com pneumonia deve ser internada?

Depende do caso. Por exemplo, em pacientes jovens, que: (1) apresentam quadro leve, (2) não tenham um histórico de doença, (3) não estejam demonstrando possibilidades de que ocorra uma sepse (infecção generalizada) e (4) nenhum outro órgão esteja sendo acometido; o tratamento para pneumonia pode ser feito via oral com comprimidos.

Enquanto no caso de pacientes mais idosos, com: (1) outras doenças associadas (doença pulmonar prévia, câncer, doença cardíaca), que (2) apresentem sinais de infecção generalizada ou em que (3) a pneumonia esteja tão grave que esteja acometendo outros órgãos (rins, fígado, sistema nervoso central, etc); o tratamento deve ser realizado por meio de internação.

Quais as possíveis complicações após uma pneumonia?

Em geral, quando o tratamento para pneumonia é realizado de forma adequada, é muito difícil que ocorram complicações.

Em casos mais graves, a principal alteração é uma lesão pulmonar crônica sequelar, conhecida como bronquiectasia, que consiste na dilatação do brônquio na qual ocorre o acúmulo de secreções, podendo resultar em uma infecção. Trata-se de um quadro incomum, mas possível acontecer.

Quais os remédios e tratamentos mais comuns?

Os remédios mais comumente utilizados no tratamento para pneumonia são antibióticos e em alguns casos antivirais.

Os antibióticos são, em sua maioria, administrados por via oral, embora hajam alguns que são aplicados por via intravenosa. 

Qual o tempo de tratamento? E de recuperação?

O tratamento para pneumonia pode variar de 5 a 14 dias. No entanto, alguns casos leves podem durar três dias, da mesma forma como casos mais graves podem exigir meses de tratamento.

O tempo de recuperação dos sintomas pode variar bastante. Por exemplo, a tosse e a febre costumam desaparecer em 48 horas. A tosse pode melhorar em cinco a sete dias, ou até duas a três semanas, em casos mais severos.

Do ponto de vista da tomografia, pode levar até um mês para que os sinais de pneumonia desapareçam completamente dos pulmões.

Conclusão

Como você pôde contemplar neste artigo, para garantir um tratamento para pneumonia adequado e eficaz, é muito importante que a doença seja diagnosticada com precisão. Para isso, é necessário procurar um médico assim que o paciente notar os sintomas.

Esse conteúdo foi útil para você? Ainda tem alguma dúvida sobre como tratar ou diagnosticar a pneumonia? Então entre em contato com a gente para se informar melhor sobre o assunto!