O que é a pandemia

Pandemia é a disseminação mundial de uma doença. O termo é utilizado quando uma epidemia — um grande surto que afeta uma região — se espalha por diferentes continentes, com transmissão sustentada entre as pessoas. Isso ocorre quando a disseminação do patógeno se dá ao mesmo tempo por meio de fontes não identificadas e que não estiveram no exterior. Esse tipo de transmissão resulta no aumento drástico do número de casos de contágio e dificulta o combate de uma pandemia, já que os casos têm origem desconhecida e acontecem de forma indiscriminada.

Países de todos os continentes precisam ter casos confirmados de uma doença para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declare a existência de uma pandemia. Atualmente, as pandemias podem ocorrer com mais facilidade, já que a grande circulação de pessoas entre os países favorece a disseminação de doenças. Conheça as principais pandemias que atingiram o planeta.

Gripe espanhola

A gripe espanhola foi uma violenta pandemia que atingiu o mundo entre 1918 e 1919, provocando milhões de mortes, especialmente entre os setores jovens da população. Considerada a mais severa pandemia da história da humanidade, foi causada pela virulência incomum de uma linhagem do vírus Influenza A, do subtipo H1N1.

A gripe espanhola recebeu esse nome devido ao fato de muitas das informações a respeito da doença terem sido transmitidas pela imprensa da Espanha. Os jornais desse país, que se manteve neutro durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), não sofriam censura quanto às notícias sobre a epidemia, o que não era o caso da imprensa dos países que estavam na guerra. Por isso, assim que a gripe chegava a algum país, era chamada de “espanhola”.

Apesar de sua origem desconhecida, calcula-se que a pandemia afetou, direta ou indiretamente, cerca de 50% da população mundial, tendo matado algo entre 20 e 40 milhões de pessoas – mais do que a própria Primeira Guerra (que deixou cerca de 15 milhões de vítimas). Por isso, a gripe espanhola foi qualificada como o mais grave conflito epidêmico de todos os tempos.

Aids

A Aids, causada pelo vírus HIV, é outra pandemia muito conhecida na atualidade. Esse vírus ataca as células do sangue que comandam o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. Uma vez infectadas, essas células perdem a capacidade de proteger o corpo humano, que passa a contrair doenças que não afetariam uma pessoa sadia.o

O vírus HIV pode ser transmitido das seguintes formas:

O vírus da Aids pode ser transmitido em toda e qualquer relação sexual – anal, oral e vaginal – com penetração desprotegida. O preservativo é necessário do começo ao fim do ato sexual.

Transfusão de sangue

O HIV pode ser transmitido por meio de transfusão de sangue contaminado. Se precisar de uma transfusão, é importante exigir sangue com certificado de teste de HIV.

Materiais que perfuram ou cortam a pele

O compartilhamento de seringas, agulhas e outros materiais que perfuram ou cortam a pele é um comportamento de risco para infecção pelo HIV. Se o sangue de uma pessoa contaminada fica no material, o vírus passa para quem usá-lo. É recomendado utilizar sempre materiais descartáveis ou devidamente esterilizados.

A transmissão vertical do vírus HIV pode ocorrer da mãe para o filho no período de gestação, durante o parto ou na amamentação do bebê. Nessas fases, o contato com fluidos contaminados, tanto no líquido amniótico quanto no leite materno, pode levar a criança a desenvolver a doença antes mesmo dos primeiros anos de vida. O exame de sangue e o controle pré-natal desde o começo da gravidez são importantes para proteger o bebê.

Os principais sintomas de Aids são tosse e respiração ofegante, dificuldade de engolir, diarreia, febre, perda de visão, confusões mentais, cólicas abdominais e vômito. A prevenção contra essa doença consiste na utilização de preservativos e na testagem do sangue antes de eventuais transfusões.

H1N1

A gripe H1N1, ou Influenza A, é uma doença provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do Influenza A. Esse vírus surgiu a partir da combinação de segmentos genéticos de três outros vírus: o da gripe humana, o da gripe aviária e o da gripe suína (nome pelo qual a H1N1 ficou conhecida inicialmente). Isso aconteceu quando esses três vírus infectaram porcos simultaneamente e acabaram se misturando, dando origem ao H1N1.

O período de incubação do vírus varia de três a cinco dias. A transmissão, que pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas, se dá pelo contato direto com animais ou com objetos contaminados, e de pessoa para pessoa por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre acima de 38 graus; e dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações.

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda:

  • Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
  • Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
  • Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
  • Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
  • Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
  • Procurar assistência médica se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. Nos outros casos, permanecer em repouso e tomar bastante líquido para garantir a boa hidratação.

Covid-19

A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um novo vírus pertencente à família dos coronavírus. Nessa família estão presentes vírus que podem causar infecções em animais e seres humanos. Em geral, a Covid-19 tem início com um quadro semelhante ao da gripe e de resfriados, mas os sintomas podem se agravar para quadros respiratórios graves e levar a óbito.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com Covid-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e os outros 20% podem precisar de atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória.

Os primeiros casos surgiram na China, no final de 2019. Em seguida, a doença se espalhou para diversos outros países, o que levou a Organização Mundial de Saúde a decretar estado de pandemia de Covid-19 no dia 11 de março de 2020.

Disseminação

A principal forma de disseminação do novo coronavírus ocorre de pessoa para pessoa. O indivíduo pode ser contaminado através do ar ou pelo contato pessoal com gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou até mesmo levando a mão às vias respiratórias após o toque ou aperto de mão com a pessoa infectada. Além disso, também é importante ficar atento para o contato com objetos ou superfícies contaminados, seguido de contado com a boca, nariz ou olhos. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A Covid-19 apresenta um período de incubação de cerca de 14 dias. Os principais sintomas da doença são febre, tosse seca e dificuldade respiratória. Além disso, alguns pacientes podem apresentar dores no corpo, coriza, fadiga, dor de garganta, diarreia, perda de paladar e de olfato.

Dentre as medidas para prevenir o contágio e evitar a disseminação da doença, podemos citar a importância de se higienizar a mão frequentemente com água e sabão ou álcool em gel 70%, além de evitar aglomerações.

Prevenção

A principal forma dos países se prevenirem contra os efeitos de uma pandemia é ter sistemas de saúde pública e vigilância que detectem rapidamente os casos, laboratórios equipados para identificar as causas de novas doenças, dispor de uma equipe habilitada para conter o surto e ter sistemas de gerenciamento de crise para coordenar a resposta. Além disso, a restrição de viagens e de comércio e o estabelecimento de quarentena, são medidas tomadas pelas autoridades para conter a disseminação de pandemias.

Por fim, há estudos que comprovam que as doenças transmitidas de animais para seres humanos estão em ascensão e pioram à medida que habitats selvagens são destruídos pela atividade humana. Cientistas sugerem que habitats degradados podem incitar e diversificar doenças, já que os patógenos se espalham facilmente para rebanhos e seres humanos. Isso aumenta a necessidade de preparo para futuras pandemias e levanta o alerta com relação ao comportamento predatório da humanidade para com o restante do planeta.

O que é a pandemia
 Nota: Para a pandemia de coronavírus atualmente em curso, veja Pandemia de COVID-19.

Uma pandemia (do grego πανδήμιος «de todo o povo») é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, todo o planeta Terra.[1]

O que é a pandemia

Policiais vestindo máscaras cirúrgicas feitas pela Cruz Vermelha em Seattle, durante a pandemia de 1918.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pandemia pode começar quando se reúnem estas três condições:

  • O aparecimento de uma nova doença na população;
  • O agente infecta humanos, causando uma doença séria;
  • O agente espalha-se fácil e sustentavelmente entre humanos.

Uma doença ou condição, não pode ser considerada uma pandemia somente por estar difundida ou matar um grande número de pessoas; deve também ser infecciosa. Por exemplo, câncer é responsável por um número grande de mortes, mas não é considerada uma pandemia porque a doença não é contagiosa (embora certas causas de alguns tipos de câncer possam ser).

Exemplo

Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatite B Vírus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal. Os sintomas quando presentes são: falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarreia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas), entre os mais comuns.

Sinônimos

Hepatite sérica.

Agente

HBV (Hepatite B Vírus), que é um vírus DNA (hepadnavirus).

Complicações/Consequências

Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito.

Transmissão

Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicura ou pedicura etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical: da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um plano de preparação de gripe global que define as fases de uma pandemia, esboços no papel da OMS, e faz recomendações para medidas nacionais antes e durante uma pandemia.[2] As fases são:

Período de interpandemia

  • Fase 1: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos.
  • Fase 2: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos, mas uma doença, variante animal ameaça.

Períodos de alerta de pandemia

  • Fase 3: Infecção (humana) com um subtipo novo mas nenhuma expansão de humano para humano.
  • Fase 4: Pequeno(s) foco(s) com transmissão de humano para humano com localização limitada.
  • Fase 5: Maior(es) foco(s) da expansão de humano para humano ainda localizado.

Período de pandemia

  • Fase 6: Pandemia: aumenta a transmissão contínua entre a população geral.

Já aconteceram várias pandemias significativas na história da humanidade, como a gripe e a tuberculose.

Epidemias

Algumas epidemias foram tão intensas que quase chegaram a aniquilar cidades inteiras:

 

Doentes de Peste negra. Iluminura. (c. 1272–1352). MS 13076-77, f. 24v.

  • Peste do Egito (430 a.C.) - a febre tifoide matou um quarto das tropas atenienses e um quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal debilitou o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua expansão para outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa mais rápida que a velocidade de transmissão. A causa exata da peste era por muitos anos desconhecida; em janeiro de 2006, investigadores da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados de uma sepultura coletiva debaixo da cidade e confirmaram a presença de bactérias responsáveis pela febre tifoide;
  • Peste Antonina (165–180) - possivelmente causada pela varíola trazida próximo ao Leste; matou um quarto dos infectados. Cinco milhões no total;
  • Peste de Cipriano (250–271) - possivelmente causada por varíola ou sarampo, iniciou-se nas províncias orientais e espalhou-se pelo Império Romano inteiro. Segundo relatado, em seu auge chegou a matar 5 000 pessoas por dia em Roma;[3]
  • Peste de Justiniano (541-x). A primeira contaminação registrada de peste bubônica. Começou no Egito e chegou à Constantinopla na primavera seguinte, enquanto matava (de acordo com o cronista bizantino Procópio de Cesareia) 10 000 pessoas por dia, atingindo 40% dos habitantes da cidade. Foi eliminada até um quarto da população do oriente médio;
  • Peste Negra (1300) - oitocentos anos depois do último aparecimento, a peste bubônica tinha voltado à Europa. Começando a contaminação na Ásia, a doença chegou à Europa mediterrânea e ocidental em 1348 (possivelmente de comerciantes fugindo de italianos lutando na Crimeia), e matou vinte milhões de europeus em seis anos, um quarto da população total e até metade nas áreas urbanas mais afetadas.

Pandemias

A primeira pandemia reconhecida iniciou na Ásia no verão de 1580 e dentro de 6 meses havia se espalhado para a África e Europa, até migrar para a América do Norte. Houve taxas elevadas da doença e uma característica comum a futuras pandemias de gripe foi relatada no Reino Unido: a ocorrência de várias ondas de infecção - no verão e outono daquele ano.[4] Além da Gripe, outros tipos de pandemias tem sido registrados na história, como a pandemia de Tifo da época das cruzadas e as de Cólera que tem sido registradas desde 1816. Um surto de conjuntivite hemorrágica aguda foi reconhecida primeiro durante 1969 em Gana e logo após em outros países africanos. O surto alcançou proporções pandêmicas, com dez milhões de pessoas envolvidas de 1969 a 1971.[5]

Cólera

 Ver artigo principal: Cólera

  • Primeira pandemia entre 1816 e 1826. Primeiramente restringida ao subcontinente indiano, a pandemia começou em Bengala, então espalhou-se pela Índia antes de 1820. Estendeu-se até a China e o Mar Cáspio antes de retroceder.
  • A segunda pandemia (1829–1851) começou na Europa, chegando em Londres em 1832, em Ontário e Nova Iorque no mesmo ano, e na costa do Pacífico, na América do Norte, antes de 1834.
  • A terceira pandemia (1852–1860), sendo a Rússia principalmente afetada, com mais de um milhão de mortes.
  • A quarta pandemia (1863–1875) espalhou-se principalmente na Europa e na África.
  • A quinta em 1866 havia uma contaminação na América do Norte.
  • A sexta em 1892. A cólera contaminou a provisão de água de Hamburgo, na Alemanha, e causou 8 606 mortes.
  • A sétima pandemia (1899–1923) teve pouco efeito na Europa por causa de avanços em saúde pública, mas a Rússia foi novamente afetada. Foi decorrente do biótipo eltor, reconhecido pela primeira vez em 1911.[6]
  • A oitava pandemia começou na Indonésia em 1961, e chegou a Bangladesh em 1963, na Índia em 1964, e a URSS em 1966.

Gripe

 Ver artigo principal: Gripe

  • A primeira pandemia reconhecida, provavelmente de gripe, iniciou na Ásia no verão de 1580 e se espalhou para a África e Europa, e América do Norte.[4]
  • A primeira pandemia reconhecida dos anos 1700 ocorreu entre 1729 e 1733. Se originou na primavera de 1729 na Rússia passou para a Europa e daí para o mundo todo. A pandemia foi descrita como dois surtos não relacionados de gripe sendo o de 1729-1730 menos severo e o de 1732-1733 uma pandemia real.[4]
  • A segunda pandemia do século XVIII iniciou no outono de 1781 na China e se espalhou para a Rússia. Em oito meses se espalhou para a Europa e daí para o resto do mundo.[4]
  • A pandemia de 1830-1833 iniciou na China no inverno de 1830 e se espalhou rapidamente para as Filipinas, Índia e Indonésia, cruzando através da Rússia para a Europa, alcançando a América do Norte em 1831-1832. A doença ocorreu recorrentemente duas vezes na Europa, em 1831-1832 e em 1832-1833.[4]
  • Gripe russa (1889–1892) - foi detectada em maio de 1889 em Bukhara, Rússia.[7] Em outubro, tinha chegado a Tomsk e no Cáucaso. Espalhou-se rapidamente pelo oeste e atingiu a América do Norte em dezembro de 1889, América do Sul entre fevereiro e abril de 1890, Índia entre fevereiro e março de 1890 e Austrália entre março e abril de 1890. Era causada pelo subtipo H2N2 do vírus influenza[8] e teve uma taxa de mortalidade muito alta.
  • A origem da pandemia de 1898-1900 não é conhecida, mas ocorreram grandes epidemias na Europa, Austrália, América do Norte, Japão e ilhas do Pacífico. Soro recolhido em 1968 de pessoas vivas em 1898 indicaram a presença de anticorpos para o vírus Influenza A/H3.[4]
  • Gripe espanhola (1918–1919) - identificada no começo de março de 1918 em tropas dos Estados Unidos que treinavam no Acampamento Funston, Kansas. Coincidiu com o fim da Primeira Guerra Mundial.[4] Em outubro de 1918 tinha espalhado-se para se tornar uma pandemia mundial, atingindo todos os continentes. Extraordinariamente mortal e violenta, quase terminou tão depressa quanto começou, desaparecendo completamente dentro de 18 meses. É a pandemia mais devastadora que se conhece.[9] Esta epidemia foi extensivamente narrada e foi descrita como "o maior holocausto médico da história".[10] Em seis meses, 25 milhões de pessoas estavam mortas (algumas estimativas que esse número seja duas vezes maior). Calculou-se que 17 milhões de pessoas morreram na Índia, 500 mil nos Estados Unidos e 200 mil no Reino Unido. O vírus foi reconstruído recentemente por cientistas do CDC que estudavam restos de cadáveres preservados pelo permafrost no Alasca. Eles identificaram isto como um tipo de vírus H1N1.
  • Gripe asiática (1957–1958) - o vírus H2N2 causou aproximadamente 70 mil mortes nos Estados Unidos. Identificado na China em fevereiro de 1957, a gripe asiática espalhou-se para os Estados Unidos em junho de 1957.[4]
  • Gripe de Hong Kong (1968) - iniciou na China e o surto se espalhou para Hong Kong em julho de 1968 causando 500 mil casos em apenas duas semanas. A pandemia alcançou os Estados Unidos a partir de soldados que lutavam na Guerra do Vietnam. Na Europa a doença foi diagnosticada em setembro do mesmo ano tendo alcançado a América do Sul e a África do Sul um ano depois.[4]
  • Gripe russa de 1977 (1977-1979) - a pandemia começou no norte da China e na União Soviética em 1977, que matou cerca de 700 000 pessoas em todo o mundo.[11][12] Foi causada pelo vírus da gripe H1N1 e geralmente acredita-se que o vírus foi liberado para o público em geral em um acidente de laboratório.[13][14]
  • Gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endémicas.[2] Em 1976 houve um surto em New Jersey, mas as medidas preventivas evitaram que se espalhasse. É possível que poderia ter sido uma pandemia mas que foi evitada.[4] No Surto de 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A.

Tifo

 Ver artigo principal: Tifo

Surgindo durante as Cruzadas, o Tifo teve seu primeiro impacto na Europa em 1489, na Espanha. Durante a luta entre espanhóis Cristãos e os muçulmanos em Granada, os espanhóis perderam 3 mil pessoas na guerra e 20 mil com o tifo. Em 1542, 30 mil pessoas morreram de tifo enquanto lutavam contra os otomanos nos Bálcãs. A doença também teve um papel principal na destruição no fracasso de Napoleão na Rússia em 1812. O Tifo também matou inúmeros prisioneiros nos campos de concentração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial.

Coronavírus

 Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19

Encontros entre os exploradores europeus e as populações no resto do mundo introduziram várias epidemias em diferentes locais. Metade da população nativa da América Espanhola em 1518 foi morta através da varíola. A Varíola atingiu o México na década de 1520, matando 150 mil pessoas em Tenochtitlán e o Peru na década de 1530, ajudando os conquistadores europeus. O Sarampo matou dois milhões de nativo mexicanos adicionais na década de 1600. Mais tarde, entre 1848 e 1849, entre 40 mil e 150 mil havaianos morreram de sarampo. Também há várias doenças desconhecidas que eram extremamente sérias mas desapareceram atualmente, assim a etiologia destas doenças não pode ser estabelecida. A causa do chamado "Suor inglês", no século XVI, na Inglaterra, que foi tão temido quanto a peste bubônica, ainda é desconhecida.

Atualmente, no mundo, existem duas pandemias em curso, da AIDS, desde 1981 e da COVID-19, desde 2020.[15][16]

HIV/AIDS

 Ver artigos principais: AIDS e HIV

O vírus HIV causa a AIDS (SIDA em português) doença que é considerada como pandemia global[17] com uma taxa de infecção muito alta, especialmente na África subsaariana. A efectiva educação sobre práticas sexuais mais segura e de precauções, ajudou a reduzir a velocidade as taxas de infecção em vários países africanos, devido a programas de educação nacionais patrocinados pelos governos.

As taxas de infecção estão subindo novamente na Ásia e na América.[17]

COVID-19

 Ver artigos principais: COVID-19 e Pandemia de COVID-19

 

Total de casos confirmados de COVID-19 por milhão de habitantes.[18]

Um novo tipo de coronavírus foi identificado em Wuhan, Hubei, China, em dezembro de 2019.[19] O vírus causou um aglomerado de casos de uma doença respiratória aguda, que foi chamada de COVID-19. No dia 11 de março de 2020, a OMS classificou a COVID-19 como uma pandemia global.[20][21]

O vírus ébola e outras doenças rapidamente letais como a Febre de Lassa, vírus de Marburg e a Febre hemorrágica boliviana são doenças altamente contagiosas e mortais com o potencial teórico de se tornar pandemias. A habilidade dessas doenças para espalhar-se e causar uma pandemia é limitada, pois sua transmissão depende de contato íntimo com o vetor infectado. Mutações genéticas poderiam acontecer podendo elevar o potencial dessas doenças de se infectar, por isso, é necessária uma observação constante por parte da comunidade científica.

Resistência antibiótica

Antibióticos resistentes também podem reavivar doenças consideradas controladas, são as chamadas superbactérias. Casos de tuberculose resistente a todos os tratamentos tradicionalmente efetivos emergiram, causando grande preocupação aos profissionais de saúde. Tais bactérias comuns como Staphylococcus aureus e espécies de Enterococcus que desenvolveram resistência a antibióticos disponíveis mais fortes como vancomycin emersas nos últimos 20 anos como uma causa importante de infecções hospitalares. Nos Estados Unidos, 2 000 000 pessoas por ano estão pegando infecções hospitalares depois tido sido admitido para hospitais para receber cuidado médico por razões sem conexões. O mais recentes números de infecções assusta, em 2006 surgiam 4 casos novos por minuto. Organizações mundiais de saúde juntam esforços para erradicar estas novas doenças.

SARS

 Ver artigo principal: SARS

Em 2003, havia preocupações que a SARS, uma forma nova e altamente contagiosa de pneumonia atípica causada por um coronavírus SARS-CoV, poderia se tornar pandemia. A ação rápida por autoridades nacionais e internacionais de saúde como a Organização Mundial de Saúde ajudaram a deixar transmissão lenta, terminando as epidemias localizadas antes que eles pudessem se tornar uma pandemia. A doença não foi erradicada, porém, poderia reemergir inesperadamente, enquanto autorizando monitorando e poderia embalar informando de casos suspeitos de pneumonia atípica.

Gripe aviária

 Ver artigo principal: Gripe aviária

Em fevereiro de 2004, o vírus da gripe aviária foi descoberto em pássaros no Vietnã. Teme-se que, se o vírus da gripe aviaria combinar com um vírus de gripe humano (em um pássaro ou um humano), o subtipo novo criado poderia ser altamente contagioso e altamente letal em humanos. Tal subtipo poderia causar uma pandemia de gripe global, semelhante à gripe espanhola, ou o mais baixo pandemia de mortalidade como a gripe asiática e a gripe de Hong Kong.

Gripe suína (Gripe A)

 

Pessoas usando máscaras no metrô da Cidade do México durante o surto de gripe suína na América do Norte em 2009.

 Ver artigo principal: Gripe suína e Surto de gripe suína de 2009

Gripe suína é o nome dado a uma doença causada pelo vírus H1N1, uma combinação das cepas dos vírus aviário e humano. A contaminação se dá de um humano contaminado ou objetos contaminados para outro humano. Não há riscos no contato entre porcos e humanos, nem no consumo da carne de porco.[22] Em 2009, em meio a um surto da doença, o governo mexicano anunciou 150 mortes ate o dia 29 de abril de 2009 causadas pelo H1N1 o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença tem grandes chances de se tornar uma pandemia.[23][24] No dia 30 de Abril de 2009 a OMS aumentou o nível pandêmico da gripe AH1N1 para fase 5.
O nome Gripe Suína foi alterado pela OMS para Gripe A, pois o nome poderia afetar o comércio suíno. No dia 11 de junho de 2009 a OMS aumentou o nível para 6, caracterizando uma pandemia. No momento do decreto eram registrados 27 737 casos de gripe A no mundo e 141 mortes.[25]

  • Epidemia
  • Endemia
  • Epidemiologia
  • Patologia
  • Estatística
  • Biossegurança
  • Quarentena
  • Doença infecciosa
  • Vigilância epidemiológica
  • Termos usados em biossegurança

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  15. «Coronavírus: quais foram as últimas pandemias?». CNN Brasil. 13 de março de 2020. Consultado em 7 de março de 2021 
  16. Abramczyk, Julio (20 de julho de 2020). «As pandemias de Aids e de Covid-19». Folha de São Paulo. Grupo Folha. Consultado em 7 de março de 2021. (pede subscrição (ajuda)) 
  17. a b Dimmock, N. J.; Easton, A. J.; Leppard, K. N. (2007). «19.9: The cost of the HIV Pandemic». Introduction to Modern Virology (em inglês) 6ª ed. Malden, MA/Garsington Road, Oxford: Blackwell Publishing. p. 337-338. ISBN 1-4051-3645-6 
  18. «Total confirmed cases of COVID-19 per million people». Our World in Data (em inglês). Consultado em 10 de abril de 2020. Cópia arquivada em 19 de março de 2020 
  19. «WHO Statement Regarding Cluster of Pneumonia Cases in Wuhan, China» (em inglês). WHO. 31 de dezembro de 2019. Consultado em 12 de março de 2020 
  20. «WHO Director-General's opening remarks at the media briefing on COVID-19—11 March 2020». WHO. 11 de março de 2020. Consultado em 12 de março de 2020 
  21. «Coronavirus confirmed as pandemic». BBC News (em inglês). BBC. 11 de março de 2020. Consultado em 11 de março de 2020 
  22. G1. «Entenda como a gripe suína se espalha entre humanos». Consultado em 25 de abril de 2009 
  23. G1. «OMS diz que surto de gripe suína é 'muito grave' e pode virar pandemia». Consultado em 25 de abril de 2009 
  24. «OMS faz reunião sobre gripe suína». Consultado em 25 de abril de 2009 
  25. «OMS eleva gripe H1N1 à pandemia; Brasil tem 52 casos». O Globo. 11 de junho de 2009. Consultado em 12 de março de 2021 

  • Reuters: Fotos online mostram efeitos de uma pandemia
  • The Covid-19 question: Can social solidarity replicate faster than the virus?, artigo com vídeo legendado em português (VOX)

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29 de abril é o 119.º dia do ano no calendário gregoriano (120.º em anos bissextos). Faltam 246 para acabar o ano.

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1429: Joana d'Arc rompe o Cerco de Orleães.

 

1975: Operação Vento Constante.

  • 1091 — Batalha de Levúnio: os pechenegues são derrotados pelo imperador bizantino Aleixo I Comneno.
  • 1429 — Joana d'Arc rompe o Cerco de Orleães.
  • 1483 — Grã-Canária, a principal ilha das Canárias, é conquistada pelo Reino de Castela.
  • 1910 — O Parlamento do Reino Unido aprova o Orçamento do Povo, o primeiro orçamento da história britânica com a intenção expressa de redistribuir a riqueza entre o público britânico.
  • 1916
    • Primeira Guerra Mundial: uma divisão indiana do Reino Unido se rende às Forças Otomanas no Cerco de Kut em uma das maiores rendições das forças britânicas até aquele ponto.
    • Revolta da Páscoa: após seis dias de luta, os líderes rebeldes irlandeses se rendem às forças britânicas em Dublin, pondo fim à revolta.
  • 1938 — Getúlio Vargas cria o Conselho Nacional do Petróleo, precursor da Petrobras, para que o governo pudesse controlar o produto.
  • 1945 — Segunda Guerra Mundial:
    • Wehrmacht rende-se incondicionalmente aos aliados na Itália.
    • Führerbunker: Adolf Hitler se casa com sua parceira de longa data Eva Braun em um búnquer de Berlim e designa o almirante Karl Dönitz como seu sucessor; Hitler e Braun cometem suicídio no dia seguinte.
    • Fornovo di Taro é libertada das tropas da Alemanha pela Força Expedicionária Brasileira.
    • Campo de concentração de Dachau é libertado pelas tropas dos Estados Unidos.
  • 1946 — O Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente convoca e indicia o ex-primeiro-ministro do Japão Hideki Tojo e 28 ex-líderes japoneses por crimes de guerra.
  • 1953 — A primeira emissora experimental de televisão 3D dos Estados Unidos exibe um episódio de Space Patrol na afiliada da ABC de Los Angeles KABC-TV.
  • 1970 — Guerra do Vietnã: forças norte-americanas e sul-vietnamitas invadem o Camboja em perseguição aos vietcongues.
  • 1975 — Operação Vento Constante: os Estados Unidos começam a evacuar cidadãos norte-americanos de Saigon antes de uma esperada invasão dos norte-vietnamitas. O envolvimento dos Estados Unidos na guerra chega ao fim.
  • 1988 — Glasnost: o líder soviético Mikhail Gorbachev promete mais liberdade religiosa.
  • 1989 — Catorze torcedores do Liverpool FC, da Inglaterra, foram condenados à prisão; os hooligans iniciaram uma briga que matou 41 pessoas durante um jogo de futebol.
  • 1990 — Beatificação dos Santos Irmãos Mártires de Turón pelo Papa João Paulo II.
  • 1992 — Distúrbios de Los Angeles: início dos distúrbios após a absolvição de policiais acusados de força excessiva contra Rodney King. 53 pessoas morreram e centenas de edifícios foram destruídos.
  • 1997 — Entra em vigor o Acordo Internacional sobre Proibição de Armas Químicas. Rússia e Cuba não assinam.
  • 2004 — Oldsmobile constrói seu último carro encerrando com 107 anos de produção.
  • 2015 — Ocorre em Curitiba, Brasil, a Batalha do Centro Cívico.
  • 2016 — Última edição do Jornal do Commercio, o jornal mais antigo em circulação na América Latina.
  • 912 — Minamoto no Mitsunaka, samurai japonês (m. 997).
  • 1675 — Giovanni Antonio Pellegrini, pintor italiano (m. 1741).
  • 1727 — Jean-Georges Noverre, bailarino francês (m. 1810).
  • 1745 — Oliver Ellsworth, político e jurista britânico (m. 1807).
  • 1762 — Jean-Baptiste Jourdan, militar francês (m. 1833).
  • 1780 — Charles Nodier, escritor francês (m. 1844).
  • 1818 — Alexandre 2.º da Rússia (m. 1881).
  • 1823 — Daniel Harrwitz, enxadrista alemão (m. 1884).
  • 1831 — Frederico 1.º de Anhalt (m. 1904).
  • 1833 — Arsênio da Silva, pintor e fotógrafo brasileiro (m. 1883).
  • 1837 — Georges Boulanger, general e político francês (m. 1891).
  • 1840 — Simões Raposo, professor e pedagogo português (m. 1900).
  • 1843 — Pedro Américo, pintor, político, escritor e filósofo brasileiro (m. 1905).
  • 1854 — Henri Poincaré, matemático francês (m 1912).
  • 1860 — Paul Évariste Parmentier, botânico francês (m. 1941).
  • 1863
    • William Randolph Hearst, editor estadunidense (m. 1951).
    • Konstantínos Kaváfis, poeta grego (m. 1933).
  • 1870 — Osório Duque-Estrada, poeta, crítico e teatrólogo brasileiro (m. 1927).
  • 1876 — Zauditu da Etiópia (m. 1930).
  • 1879 — Thomas Beecham, maestro britânico (m. 1961).
  • 1880 — Ali Fethi Okyar, político e diplomata turco (m. 1943).
  • 1884 — Jaime Cortesão, escritor e historiador português (m. 1957).
  • 1893 — Amílcar Barbuy, futebolista e treinador de futebol brasileiro (m. 1965).
  • 1894 — Marietta Blau, física austríaca (m. 1970).
  • 1895
    • Vladimir Propp, linguista e antropólogo russo (m. 1970).
    • Malcolm Sargent, compositor, maestro e organista britânico (m. 1967).
  • 1896 — Natalie Talmadge, atriz estadunidense (m. 1969).
  • 1898 — Ellen Brockhöft, patinadora artística alemã (m. 1977).
  • 1899 — Duke Ellington, pianista de jazz e líder de banda estadunidense (m. 1974).
  • 1901 — Hirohito, imperador japonês (m. 1989).
  • 1905 — Hal Pereira, diretor de arte estadunidense (m. 1983).
  • 1907
    • Tino Rossi, ator e cantor francês (m. 1983).
    • Fred Zinnemann, diretor de cinema austríaco-americano (m. 1997).
  • 1912 — Richard Carlson, ator, diretor e roteirista estadunidense (m. 1977).
  • 1914 — Cal Niday, automobilista estadunidense (m. 1988).
  • 1917 — Celeste Holm, atriz estadunidense (m. 2012).
  • 1919 — Gérard Oury, ator, diretor e roteirista francês (m. 2006).
  • 1920 — Aleksandar Atanacković, futebolista sérvio (m. 2005).
  • 1922 — Toots Thielemans, músico belga (m. 2016).
  • 1925 — Iwao Takamoto, animador, produtor e diretor estadunidense (m. 2007).
  • 1927
    • Ted Burgin, futebolista britânico (m. 2019).
    • Bill Slater, futebolista britânico (m. 2018).
  • 1930 — Jean Rochefort, ator francês (m. 2017).
  • 1933
    • Mark Eyskens, político e economista belga.
    • Willie Nelson, cantor, compositor, escritor e ator estadunidense.
  • 1934 — Pedro Pires, político cabo-verdiano.
  • 1935 — Gundi Busch, patinadora artística e treinadora de patinação alemã (m. 2014).
  • 1936
    • Alejandra Pizarnik, escritora e poetisa argentina (m. 1972).
    • Dedé Santana, ator, apresentador, humorista e roteirista brasileiro.
    • Adolfo Nicolás, religioso espanhol (m. 2020).
  • 1937 — Ramón Abeledo, ex-futebolista argentino.
  • 1938
    • Bernard Madoff, empresário estadunidense (m. 2021).
    • Klaus Voormann, artista gráfico, músico e produtor musical alemão.
  • 1940 — Marcelino Martínez, ex-futebolista espanhol.
  • 1941 — Nana Caymmi, cantora brasileira.
  • 1943 — Ian Kershaw, historiador e professor britânico.
  • 1944
    • Benedita da Dinamarca.
    • Francis Lee, ex-futebolista britânico.
    • Hermann Scheer, político alemão (m. 2010).
  • 1945 — Tammi Terrell, cantora estadunidense (m. 1970).
  • 1946
    • Humphrey Carpenter, escritor e radialista britânico (m. 2005).
    • Wayne Robson, ator canadense (m. 2011).
  • 1947
    • Olavo de Carvalho, livre-pensador e jornalista brasileiro (m. 2022).
    • Va'aletoa Sualauvi II, político samoano.
  • 1949
    • Roberto Talma, diretor de televisão brasileiro (m. 2015).
    • Anita Dobson, atriz, apresentadora e cantora britânica.
    • Arlette Zola, cantora suíça.
    • Luís Miguel Cintra, encenador, ator e tradutor português.
  • 1951
    • Dale Earnhardt, automobilista estadunidense (m. 2001).
    • Vinícius Cantuária, cantor e compositor brasileiro.
  • 1952 — Barbara Hendricks, política alemã.
  • 1953 — Jan A. P. Kaczmarek, compositor polonês.
  • 1954
    • Jerry Seinfeld, comediante, ator e produtor estadunidense.
    • Mo Brooks, político norte-americano.
  • 1955 — Kate Mulgrew, atriz estadunidense.
  • 1956 — Kevin Moran, ex-futebolista irlandês.
  • 1957
    • Daniel Day-Lewis, ator britânico.
    • Naomi Mataʻafa, política samoana.
  • 1958
    • Michelle Pfeiffer, atriz estadunidense.
    • Martin Whitmarsh, empresário e dirigente automobilístico britânico.
    • Giovanni Galli, ex-futebolista e político italiano.
  • 1959
    • László Dajka, ex-futebolista e treinador de futebol húngaro.
    • Luiz Felipe Pondé, filósofo e escritor brasileiro.
  • 1960
    • Gerard Joling, cantor e apresentador de televisão neerlandês.
    • Jacques Ribemboim, economista, engenheiro, professor e historiador brasileiro.
  • 1962 — Márcio Máximo, treinador de futebol brasileiro.
  • 1963
    • Raúl Servín, ex-futebolista mexicano.
    • Izzy Gordon, cantora brasileira.
  • 1965
    • Felipe Miñambres, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol.
    • Michel Bussi, escritor francês.
  • 1966
    • Ramón Medina Bello, ex-futebolista argentino.
    • Vincent Ventresca, ator estadunidense.
  • 1967 — Attila Ábrahám, ex-canoísta húngaro.
  • 1968
    • Néstor Fabbri, ex-futebolista argentino.
    • Kolinda Grabar-Kitarović, política croata.
    • Jürgen Vogel, ator, produtor, diretor e cantor alemão.
  • 1969
    • Paul Adelstein, ator estadunidense.
    • Philippe Ermenault, ex-ciclista francês.
  • 1970
    • Uma Thurman, atriz estadunidense.
    • Andre Agassi, ex-tenista estadunidense.
  • 1971 — Sam Michael, engenheiro automobilístico australiano.
  • 1972
    • Marcelo Dourado, ex-lutador, personal trainer e empresário brasileiro.
    • Derek Mears, ator estadunidense.
    • Mariusz Siudek, ex-patinador artístico polonês.
    • Marko Rehmer, ex-futebolista alemão.
  • 1973 — David Belle, desportista e ator francês.
  • 1974
    • Pascal Cygan, ex-futebolista francês.
    • Simone Pavan, ex-futebolista italiano.
  • 1975
    • Fábio Luciano, ex-futebolista brasileiro.
    • Mateusz Kusznierewicz, ex-velejador polonês.
  • 1976
    • Fabio Liverani, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
    • Kelvin Jack, ex-futebolista trinitário.
  • 1977
    • Andrius Skerla, ex-futebolista lituano.
    • Claus Jensen, ex-futebolista dinamarquês.
  • 1978
    • Bob Bryan, ex-tenista estadunidense.
    • Mike Bryan, ex-tenista estadunidense.
    • Tyler Labine, ator canadense.
  • 1979
    • Ryan Sharp, automobilista britânico.
    • Jo O'Meara, atriz, dançarina e cantora britânica.
    • Tati Bernardi, escritora e roteirista brasileira.
    • Lee Dong-gook, ex-futebolista sul-coreano.
  • 1980
    • Eddy Bosnar, futebolista australiano.
    • Daniela Fontan, atriz brasileira.
  • 1981 — Alex Vincent, ator estadunidense.
  • 1982 — Carlos Martins, ex-futebolista português.
  • 1983
    • Megan Boone, atriz estadunidense.
    • Sam Jones III, ator estadunidense.
    • Semih Şentürk, ex-futebolista turco.
    • Ladji Keita, ex-futebolista senegalês.
  • 1984
    • Paulius Jankūnas, jogador de basquete lituano.
    • Michał Gołaś, ex-ciclista polonês.
  • 1985
    • Dudu Pelizzari, ator brasileiro.
    • Liloca, cantora moçambicana.
    • Jay Lethal, lutador profissional norte-americano.
  • 1986
    • Monique Alfradique, atriz brasileira.
    • Francesco Pisano, futebolista italiano.
    • Crystal Harris, modelo estadunidense.
  • 1987
    • Joanna Maranhão, ex-nadadora brasileira.
    • Sara Errani, tenista italiana.
    • Abdoulaye Samaké, futebolista malinês.
    • Suelle Oliveira, jogadora de vôlei brasileira.
    • Jeff Ayres, jogador de basquete norte-americano.
  • 1988 — Cameron Girdlestone, canoísta australiano.
  • 1989
    • Sophie Charlotte, atriz brasileira.
    • Guido Burgstaller, futebolista austríaco.
    • Domagoj Vida, futebolista croata.
    • Tierry, cantor e compositor brasileiro.
  • 1990 — Akeem Vargas, jogador de basquete estadunidense.
  • 1991 — Misaki Doi, tenista japonesa.
  • 1993
    • Justin Thomas, golfista estadunidense.
    • Mate Delić, tenista croata.
  • 1994
    • Marcelino Sambé, bailarino português-guineense.
    • Valériane Ayayi, jogadora de basquete francesa.
    • Júlio Ferreira, taekwondista português.
  • 1996 — Ayami Muto, cantora e modelo japonesa.
  • 1997 — Lucas Tousart, futebolista francês.
  • 1998 — MC Kevin, cantor e compositor brasileiro.(m. 2021).
  • 1999 — Mohamed Nbalie Kamara, futebolista serra-leonês.
  • 2005
    • Shahadi Wright Joseph, atriz norte-americana.
    • Dipangkorn Rasmijoti, príncipe tailandês.
  • 2006 — Xochitl Gomez, atriz canadense.
  • 2007 — Sofia de Bourbon e Ortiz.
  • 1380 — Catarina de Siena, santa católica (n. 1347).
  • 1476 — Maria de Harcourt, condessa de Aumale (n. 1398).
  • 1771 — Louis Petit de Bachaumont, escritor francês (n. 1690).
  • 1854 — Henry Paget, 1.º Marquês de Anglesey (n. 1768).
  • 1882 — John Nelson Darby, pregador anglo-irlandês (n. 1800).
  • 1929 — Violet Herbert, Condessa de Powis (n. 1865).
  • 1944 — Bernardino Machado, o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa (n. 1851).
  • 1951 — Ludwig Wittgenstein, filósofo austríaco (n. 1889).
  • 1967 — Anthony Mann, cineasta estadunidense (n. 1906).
  • 1980 — Alfred Hitchcock, cineasta britânico (n. 1899).
  • 1988 — James McCracken, tenor estadunidense (n. 1926).
  • 1991 — Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro (n. 1946).
  • 1997 — Eduardo Mascarenhas, médico brasileiro (n. 1942).
  • 2002 — Fernando Pessa, jornalista português (n. 1902).
  • 2005 — Mariana Levy, atriz e cantora mexicana (n. 1966).
  • 2006 — John Kenneth Galbraith, economista estadunidense (n. 1908).
  • 2007
    • Octávio Frias de Oliveira, jornalista, editor e empresário brasileiro (n. 1912).
    • Serafim Gonzalez, ator e escultor brasileiro (n. 1934).
    • Ivica Račan, político croata (n. 1944).
    • Joseph Nérette, político haitiano (n. 1924).
  • 2008 — Albert Hofmann, cientista suíço (n. 1906).
  • 2014
    • Bob Hoskins, ator britânico (n. 1942).
    • Iveta Bartošová, cantora e atriz tcheca (n. 1966).
  • 2019 — Josef Šural, futebolista tcheco (n. 1990).
  • 2020 — Irrfan Khan, ator indiano (n. 1967).
  • Dia Internacional da Dança
  • Dia Verde, feriado que dá início a Golden Week - Japão
  • Dia Mundial dos Fanzines
  • Aniversário do município de Campos do Jordão, em São Paulo
  • Aniversário do município de Guaratuba, no Paraná
  • Aniversário dos municípios de Ipatinga, João Monlevade e Timóteo, em Minas Gerais
  • Aniversário dos municípios de Alcantil, Barra de Santana, Boa Vista e Mato Grosso, na Paraíba
  • Aniversário dos municípios de Buriti dos Montes, Coivaras e Lagoa Alegre, no Piauí
  • Aniversário do município de São Vendelino, Rio Grande do Sul
  • Catarina de Siena
  • Hugo de Cluny
  • Torpes de Pisa
  • No calendário romano era o 3.º dia (III) antes das calendas de maio.
  • No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana.
  • No calendário gregoriano a epacta do dia é *.

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula); por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:

Letra a b c d e f g h i k l m n p q r s t u
Idade 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Letra A B C D E F F G H M N P
Idade 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 1

Assim, em 29 de abril de 2019 a idade da Lua é 25.

 

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