O teste exato de fisher para comparar ou associar

Use o r de Pearson e o rô de Spearman para avaliar a associação entre duas variáveis que possuam categorias ordinais. Categorias ordinais possuem um a ordem natural, como pequeno, médio e grande.

O coeficiente pode variar de -1 a +1. Quanto maior for o valor absoluto do coeficiente, mais forte é a relação entre as variáveis. Um valor absoluto de 1 indica uma relação perfeita, e um valor zero indica ausência de relação ordinal. A interpretação de um valor intermediário como correlação fraca, média ou forte depende das metas e requisitos.

Para obter mais informações, vá para O que é rô de Spearman e r de Pearson para categorias ordinais?.

O TESTE EXATO DE FISHER O teste exato de Fisher serve para testar a hipótese de que duas variáveis apresentadas em uma tabela 2 X 2, estão associadas. Você pode, então, perguntar: mas, para isso já não existe o teste de X²? Lembre-se de que esse teste não se aplica a determinadas situações. O estatístico Ronald A. Fisher então propôs que, nessas situações, fosse aplicado o teste que, hoje, leva seu nome. Mas você ainda pode perguntar: por que não se faz, sempre, o teste exato de Fisher? Os cálculos, necessários para se proceder a esse teste, são muitos complicados. Isso não seria obstáculo hoje, diante dos modernos computadores. Mas existe outro problema o teste de Fisher é exato quando as frequências marginais (os totais de linhas e colunas) forem fixadas antes de se proceder à amostragem, o que, na prática, não acontece. Para o teste de Fisher é necessário considerar: 1. Se n > 40, faça o teste de x²; 2. Se 20 ≤ n ≤ 40 e todas as frequências esperadas são maiores do que 5, faça o teste de x²; 3. Se 20 ≤ n ≤ 40 e a menor frequência esperada é menor do que 5, você pode fazer o teste exato de Fisher; 4. Se n < 20, o mais prudente é não usar os dados para inferência, porque, nesses casos, qualquer teste tem pouco poder. COMO SE FAZ? Para esse teste vamos estudar o procedimento usando um exemplo. Imagine que foram divididos aleatoriamente em dois grupos 16 pacientes com queixa de enxaqueca: um grupo foi tratado com a droga em teste (grupo experimental) e o outro foi tratado com placebo (grupo controle). Depois de duas horas, o pesquisador contou quantos pacientes relatava alivio de dor, nos dois grupos. Os resultados estão na Tabela 1. Tabela 1. Pacientes com queixa de enxaqueca classificados segundo o grupo e o relato de alívio ou não da dor. Grupo Alivio de dor Total Sim Não Controle 3 3 6 Experimental 7 3 10 Total 10 6 16

O pesquisador quer aplicar um teste estatístico para saber se a proporção de