Os alimentos orgânicos são considerados mais ou menos saudáveis do que os alimentos comuns

Você sabia que os alimentos orgânicos são de grande importância quando o assunto é alimentação saudável? Eles reúnem uma série de benefícios e agem no organismo promovendo a saúde e prevenindo doenças de maneira eficaz. No entanto, nós sabemos que muitas são as dúvidas sobre o por que consumir alimentos orgânicos.

Os alimentos orgânicos são considerados mais ou menos saudáveis do que os alimentos comuns

E foi com o objetivo de melhor esclarecer sobre o assunto que escrevemos este post, com todas as informações validadas pela Geórgia Amorim Martins, nutricionista da Unimed Fortaleza.

7 motivos para consumir alimentos orgânicos

1. Podem evitar problemas de saúde

Já que não possuem substâncias fortes, que são prejudiciais à saúde. Os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, até problemas mais sérios.

2. São mais nutritivos e saborosos

Os solos em que são produzidos são ricos e balanceados com adubos naturais com maior valor nutricional, e por ser uma produção sem fertilizantes, o sabor não é alterado.

4. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação

Este Selo é fornecido por associações que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a produção à comercialização. Desta forma, fica garantido ao consumidor que o produto é isento de qualquer resíduo tóxico.

5. Mantém a qualidade da água

Uma vez que não há uso de produtos químicos. Os agrotóxicos, por exemplo, quando utilizados nas plantações, atravessam o solo, alcançam os lençóis d?água e poluem lagos e rios.

6. Evita contaminação química em gerações futuras

O uso de fertilizantes na produção dos alimentos atinge o solo, o ar, a água, as pessoas e os animais. Já a produção de alimentos orgânicos preserva tais recursos naturais por não haver produtos químicos.

7. Melhoria da vida no campo

A agricultura orgânica contribui na melhoria das condições de vida socioeconômicas das comunidades rurais. Cultivos orgânicos necessitam de mais mão de obra, gerando emprego e renda aos que vivem longe das cidades.

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Alimentos orgânicos x alimentos inorgânicos

A produção de alimentos orgânicos respeita o meio ambiente e visa a qualidade da iguaria. Não utilizam agrotóxicos sintéticos, transgênicos ou fertilizantes químicos e por isso, não causa nenhum dano à saúde do consumidor. Além de serem alimentos mais saborosos e nutritivos.

Já a produção de alimentos inorgânicos, ou seja, a agricultura convencional, utiliza petróleo em fertilizantes e pesticidas sintéticos, que prejudicam o solo e matam parte da fauna, como insetos e aves, que têm contato com esses produtos. Além disso, o índice de agrotóxico é alto, o que pode causar danos à saúde do consumidor, desde infecções a problemas mais sérios.

Pesando custos no consumo de alimentos orgânicos

É verdade que para o consumo de alimentos orgânicos o custo é mais elevado, pois são produzidos com muito zelo, em baixa quantidade e precisa-se de mais mão de obra. No entanto, se pesarmos os malefícios causados à saúde pelas substâncias químicas constantes nos alimentos inorgânicos, o custo pode ser bem maior.

Não que o consumo de tais produtos obrigatoriamente cause alguma doença, mas aumentam os riscos de maneira significativa. A presença de agrotóxicos, alta quantidade de sódio, conservantes e gordura saturada são prejudiciais à saúde, de modo que custos com tratamentos clínicos e remédios acabam sendo maiores.

Por isso, consumir alimentos orgânicos é um hábito importante para quem deseja adotar uma alimentação saudável em seu dia a dia. Mas atenção! Antes de ir a um super mercado e encher o carrinho de compras com alimentos orgânicos, consulte um nutricionista; ter acompanhamento adequado é imprescindível.

Veja também: 5 alimentos que aumentam a imunidade do seu organismo

Mudando hábitos com a Unimed Fortaleza

Hábitos são criados ou mudados com o tempo. Por isso, se você deseja seguir um ritmo de vida mais saudável e evitar problemas sérios de saúde, um primeiro grande passo é mudar de hábito. Neste sentido, a Unimed Fortaleza dispõe da Medicina Preventiva, com diversos serviços qualificados para ajudar você a cuidar da sua saúde.

Esperamos que este post tenha lhe ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre por que consumir alimentos orgânicos! Então, se você gostou e deseja ficar ainda mais por dentro de dicas de hábitos saudáveis, se inscreve em nosso canal no YouTube; toda semana tem um vídeo novo para incentivar hábitos saudáveis!

Os alimentos orgânicos são considerados mais ou menos saudáveis do que os alimentos comuns

Conteúdo aprovado pela profissional Georgia Amorim Martins.
Nutricionista, graduada em Ciências da Nutrição pela Universidade de Fortaleza desde 2011 e pós-graduanda em Fitoterapia Aplicada a Nutrição pelo IPGS. Desde o ano de 2015, trabalha como nutricionista na Medicina Preventiva da Unimed Fortaleza.

São chamados alimentos orgânicos aqueles que são cultivados de maneira especial, livres de agrotóxicos e que são produzidos em solo trabalhado. Em relação aos alimentos de origem animal, não possuem hormônios de crescimento, anabolizantes e outras drogas. Podem ser alimentos orgânicos: verduras, frutas, sucos, óleos, ovos, carne, vinhos e outros. Os alimentos orgânicos favorecem o organismo e ainda o meio ambiente, pois são isentos de qualquer tipo de adubo químico bem como pesticidas. Também não utilizam sementes transgênicas para o cultivo, já que nessa especialidade alimentícia o produtor não pode modificar as características reais do solo e do meio a serem utilizados no plantio. Apesar de serem produzidos de forma mais natural, os alimentos orgânicos ainda são fontes de várias pesquisas e discussões, pois não foi comprovada a sua superioridade quanto aos alimentos convencionais. Acredita-se que por não terem auxílio de produtos químicos para se defenderem, as plantas orgânicas trabalham em ritmo mais acelerado para produzir maior quantidade de substâncias antioxidantes (hipótese).

Dentre os principais alimentos orgânicos produzidos no Brasil destacamos: cana, soja, cacau, gengibre, guaraná, manga, morango, pêssego, tomate e uva. Para adquirir produtos orgânicos basta que o produto tenha um certificado de procedência na embalagem. É importante ressaltar que, apesar de não conterem produtos químicos, os alimentos orgânicos também devem ser submetidos à higienização, pois podem contrair vírus e outros.

Publicado por Gabriela Cabral

O consumo de alimentos orgânicos não para de crescer no país, e o que até pouco tempo atrás era preocupação só de quem levava um estilo de vida "natureba" hoje é escolha frequente de 15% da população urbana brasileira. O dado é do levantamento do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), que apontou, ainda, aumento de cerca de 20% ao ano na busca por verduras, legumes e frutas cultivadas sem agrotóxicos. 

Na verdade, um produto orgânico é muito mais do que livre de pesticidas, adubos químicos e hormônios. Sua produção usa técnicas para não prejudicar o solo, a água, o ar, a fauna e a flora no entorno, por exemplo, além de estimular a regionalização do cultivo e a venda das safras. Isso até é o que motiva muita gente a optar por esses alimentos. Mas 60% estão de olho mesmo na saúde e acreditam que os orgânicos são mais saudáveis do que os produtos "convencionais". Será que eles são mesmo? 

Os alimentos orgânicos têm mais nutrientes? 

Diversos estudos associam a exposição aos resíduos de pesticidas e fertilizantes com o risco de desenvolver diabetes, alterações neurológicas, hormonais e de fertilidade, obesidade e até alguns tipos de câncer. Nesse ponto, é possível afirmar que os orgânicos levam vantagem. Porém, quando a dúvida é em relação à vantagem nutricional de trocar produtos comuns por orgânicos, ainda não é possível encontrar uma resposta conclusiva, principalmente no que diz respeito a verduras, legumes e frutas.

A composição dos vegetais depende de fatores como região, qualidade do solo, clima, irrigação e grau de maturação do produto. Por exemplo: uma pesquisa de cientistas brasileiros publicada no British  Food  Journal comparou a atividade de compostos antioxidantes em mangas cultivadas na Chapada Diamantina, na Bahia, de forma convencional, orgânica e biodinâmica (uma forma alternativa de agricultura orgânica). As frutas produzidas de modo tradicional apresentaram menos antioxidantes (compostos fenólicos e flavonoides) do que as vindas da agricultura orgânica. Apesar de relevante, o resultado não é suficiente, por exemplo, para afirmar que todas as mangas orgânicas, vindas de todas as regiões, são mais nutritivas.  

A concentração superior de antioxidantes na produção orgânica de hortifruti, aliás, é a principal vantagem nutricional comprovada. Isso porque esses compostos atuam como uma defesa natural da planta contra o ataque de pragas --assim como no nosso organismo protegem contra o surgimento de doenças. Quando expostos a agrotóxicos, os vegetais acabam crescendo sem desenvolver esse sistema de defesa como deveria. Em relação a minerais, vitaminas e demais nutrientes, não há evidências significativas do benefício dos orgânicos.

E a carne, o ovo e o leite orgânico? 

Produtos de origem animal estão sujeitos à mesma variação de resultados. Uma revisão de estudos de várias partes do mundo conduzida por pesquisadoras da Universidade Newcastle, no Reino Unido, encontrou diferenças nutricionais importantes entre amostras de carne (bovina, suína e de cordeiro), leite e ovos orgânicos e não orgânicos. A vantagem principal seria a maior quantidade de ácidos graxos ômega 3 (um tipo de gordura saudável) e vitamina E, além de menor concentração de cádmio (um metal tóxico) nos derivados orgânicos de origem animal. A explicação para o resultado seria o tipo de pastagem e alimentação oferecida aos animais. 

Na comparação entre as proporções de antioxidantes e minerais, entretanto, não foram encontradas evidências significativas da vantagem dos orgânicos.

Fontes: Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), e Neiva Souza, nutricionista do departamento científico da VP Consultoria Nutricional.

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