Os dinossauros deixaram de existir há cerca de 65 milhões de anos então como os cientistas

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A Extinção dos Dinossauros é um evento que intriga muito os cientistas, existem uma série de teorias sobre a realidade do fato, mas até o momento não se chegou a uma resposta definitiva.

Os dinossauros foram grandes animais que viveram na Terra durante a Era Mesozóica. Essas criaturas dominaram o planeta por aproximadamente 160 milhões de anos, foram os maiores animais já registrados na história. Próximo ao fim do período Cretáceo, algo aconteceu para eliminar esses animais do planeta, há cerca de 65 milhões de anos.

São várias as teorias que tentam explicar os motivos da Extinção dos Dinossauros. As especulações, atualmente, se dividem em dois grupos: teorias obsoletas e teorias plausíveis. As justificativas que integram o primeiro grupo foram formuladas em fase inicial dos estudos sobre os dinossauros e por causa de inconsistência ou imaturidades são tidas hoje como descartadas. Já as teorias plausíveis são as presentes nas pesquisas atuais, são mais maduras, entretanto ainda deixam lacunas na solução.

As teorias que se tornaram obsoletas realmente apresentam aspectos de pouca solidez. A teoria da Incompetência e Estupidez colocava em questão a incapacidade de evolução de tais animais pelo tamanho do cérebro, o que se sabe, não justifica a inteligência do animal. A teoria do Tédio Evolutivo argumentava que os dinossauros haviam atingido um grau máximo de evolução, não tendo mais em que desenvolver, foram extintos. Alguns cientistas acreditavam na hipótese da Catarata, sob a qual os animais teriam desenvolvido tal doença ocular por conta dos índices de raios ultravioleta, passando a morrer pela incapacidade de lidar com o ambiente. Outra doença que poderia ter extinguido os dinossauros seria a Desinteria, a qual teria levado os animais a uma progressiva extinção biológica. Para completar o hall de respostas baseado em doenças, haveria também o Câncer de Pele, causado pelos mesmos raios ultravioletas e impossíveis de se defender. Para completar, duas explicações mais extremas e infundadas aparecem. Uma diz respeito a uma Praga de Lagartas que teria dizimado a vegetação e assim acabado com os alimentos dos herbívoros e consequentemente dos carnívoros. Todas essas, contudo, foram descartadas.

Por outro lado, há explicações que são mais realistas e possíveis. A teoria do Vulcanismo acredita que os movimentos das placas tectônicas tenham causado uma extrema atividade dos Vulcões, impossibilitando a vida na Terra. Alguns acreditam que o Frio característico das fases de evolução do planeta tenha matado os animais de sangue frio e por continuidade os demais. A teoria da Decadência Gradual argumenta que os dinossauros não foram capazes de acompanhar as mudanças do planeta e foram se extinguindo gradualmente. Há também uma hipótese que sustenta a idéia de que Doenças, para as quais os animais não tinham defesa, surgiram e com o processo de migração dos dinossauros teriam sido espalhadas pelo mundo e infectado os demais. E a teoria menos aceita entre este grupo defende que animais Mamíferos se multiplicaram juntamente com seus hábitos de se alimentar de ovos de dinossauros, eliminando os animais aos poucos com sua alimentação.

Mas a teoria mais famosa e mais aceita sobre a extinção dos dinossauros é conhecida como Evento K-T. Os pesquisadores que defendem essa teoria acreditam que um meteoro colidiu com a Terra há aproximadamente 65 milhões de anos, o que é endossado por uma imensa cratera encontrada no Golfo do México com essa datação. O impacto da colisão teria aberto um buraco de cerca de 200 Km de diâmetro, causado alteração no eixo da Terra, estimulado a atividade de vulcões, gerado maremotos que teriam varrido toda a vida nas regiões litorâneas e exterminado milhares de animais nas regiões impactadas diretamente pelo meteoro.

Em consequência do choque, a Terra teria sido coberta por uma nuvem de poeira impedindo a passagem dos raios solares, assim as plantas ficaram incapazes de realizar a fotossíntese, os animais herbívoros morrido de fome pela falta de vegetação e os animais carnívoros sucumbido com a falta de alimentos também. O impacto do meteoro teria levado a uma reação em cadeia causadora da extinção dos dinossauros.

Os dinossauros eram grandes animais que habitaram o planeta há milhões de anos, segundo paleontólogos, o surgimento desses animais teria iniciado há, aproximadamente, 220 milhões de anos, dominando a Terra ao longo de toda a Era Mesozoica. Havia dinossauros de diferentes tamanhos, mas a maioria era enorme e pesava toneladas, tinham uma dieta baseada em carne, frutos, plantas e insetos. Em razão do tamanho, encontravam dificuldades para se locomover. Há, aproximadamente, 65 milhões de anos os dinossauros desapareceram da Terra, essa extinção sempre foi um dos mais intrigantes enigmas do planeta. Um grupo de cientistas começou a desvendar esse “quebra-cabeça” ao pesquisar rochas oriundas do fim do mesozoico, a partir dessa análise constaram que nesse período um enorme meteoro colidiu com a superfície terrestre. Segundo eles, esse meteoro possuía um tamanho que oscilava entre 6 e 14 km, atingindo a Terra a uma incrível velocidade de 72.000 km/h, dando origem a uma cratera de cerca de 200 km de diâmetro, que se encontra na Península de Yucatán, no Golfo do México (México). Em virtude da colisão o planeta sofreu grandes catástrofes, a principal delas foi uma imensa nuvem de poeira que se ergueu até a atmosfera, impedindo a entrada da luz solar na superfície terrestre. A falta de luz gerou quedas repentinas na temperatura, além disso, as plantas morreram, fato provocado pela impossibilidade de execução do processo de fotossíntese. Os animais que dependiam dessas plantas para se alimentar morreram de fome e também de frio e comprometeram os animais que se alimentavam desses herbívoros, com esse acontecimento toda a cadeia alimentar foi comprometida e provocou um verdadeiro colapso ambiental. Essas informações dão alicerce para a principal teoria acerca do fim dos dinossauros, uma vez que essa é a mais aceita nos meios acadêmicos, mas não a única explicação para tal extinção. Alguns cientistas acreditam que a extinção dos grandes répteis não aconteceu com a queda do meteoro, mas sim por mudanças gradativas do clima que sucedia naquele período. Outros afirmam que o causador do fim dos dinossauros não teria sido apenas um meteoro, mas a queda de inúmeros deles. Apesar de haver várias explicações, hipóteses e teorias, não é possível afirmar com precisão o que realmente provocou a extinção desses enormes animais da Terra.

Publicado por Eduardo de Freitas

Mesmo tendo sido extintos há cerca de 65 milhões de anos, os cientistas ainda conseguem estudar os dinossauros com o auxílio dos fósseis encontrados.

Os fósseis são restos de organismos vivos ou evidências de atividades dos mesmos que estão preservados em diferentes tipos de materiais (rochas, gelo, cavernas, solos, ovos, conchas, pegadas, resinas, sedimentos, etc.).

São o principal indício da evolução biológica, possibilitando reconstruções do ambiente e reconhecimento de espécies extintas. Os fósseis servem de indicativa de pistas das evoluções históricas dos organismos e sociedade.

Bons estudos!

Entre 208 e 144 milhões de anos atrás, os dinossauros habitaram a superfície terrestre e se tornaram um grupo dominante nos ambientes de terra firme. Muitos desses animais eram herbívoros, mas havia algumas espécies carnívoras que se alimentavam de anfíbios, insetos e até mesmo de outros dinossauros.

No final do período Cretáceo ocorreu a extinção dos dinossauros e de diversas outras espécies de animais e plantas. Existem muitas teorias sobre essa extinção em massa de organismos vivos, e uma delas é a de que certos movimentos sofridos pelos continentes provocaram mudanças nas correntes marítimas e também no clima do planeta. Isso fez a temperatura baixar, o que causou invernos mais rigorosos, consequentemente levando ao desaparecimento dos seres vivos que habitavam a Terra.

Outra teoria sobre a extinção dos dinossauros, e a que é mais aceita pela comunidade científica, é a de que um asteroide com aproximadamente 10 km de diâmetro tenha atingido a superfície da Terra, gerando uma explosão semelhante a 100 trilhões de toneladas de TNT.

Em 1990 essa teoria foi reforçada depois que um grupo de cientistas encontrou, no México, uma cratera com aproximadamente 180 km de diâmetro. Estudos geológicos realizados no local sugerem que essa colisão teria ocorrido há 65 milhões de anos, coincidindo com a época da extinção dos dinossauros. Outro fator muito importante e que dá grande apoio a essa teoria é a descoberta de uma grande concentração de irídio (mineral raro na Terra, mas muito encontrado em meteoritos) em rochas do período Cretáceo.

Muitos estudos realizados sugerem que a extinção dos organismos vivos que habitavam a superfície terrestre não ocorreu pelo impacto do asteroide com a Terra e sim por consequência dos efeitos que esse impacto causou. Uma das consequências foi o incêndio de grandes áreas de floresta, que destruiu habitats, exterminando a base das cadeias alimentares, além de ter provocado uma grande poluição do ar.

A fuligem e a poeira originadas do impacto do asteroide com a Terra cobriram todo o céu, impedindo que a luz solar chegasse à superfície, deixando a Terra fria e escura. Isso fez com que plantas fotossintetizantes morressem, fazendo com que cadeias alimentares inteiras entrassem em colapso, mesmo nas áreas que não foram atingidas pelos incêndios.

Mesmo com o desaparecimento de inúmeras espécies, algumas formas de vida conseguiram sobreviver. Quando encontraram um ambiente com condições adequadas, começaram a se proliferar, originando novos habitats e consequentemente novos nichos ecológicos.

Por Paula Louredo

Graduada em Biologia