Por que encontramos uma extensão ferroviária mais densa na região Sudeste do Brasil

Com base na página 25 e 26 responda as questões a seguir:

1) Descreva a industrialização na região Sudeste no período de 1907 a 1950.

2) Explique sobre o turismo na Região Sudeste

3) Referente a questão energética, como é a produção de energia hidrelétrica?

4) Como é rede ferroviária no Sudeste?

5) Comente sobre a malha rodoviária do Sudeste.

A nossa primeira ferrovia foi construída pela Imperial Companhia de estradas de ferro, fundada pelo Visconde de Mauá, ligando o Porto de Mauá, na Baía de Guanabara, a Serra da Estrela, no caminho de Petrópolis. Tinha uma extensão de 14,5 km e bitola de i m (1854). Logo depois, outras surgiram no Nordeste, Recôncavo Baiano e, principalmente, em São Paulo, para servir à economia cafeeira, então em fraco desenvolvimento (Estrela do Café). Eram, em geral, construídas ou financiadas por capitais ingleses que visavam somente à satisfação de seus interesses comerciais, sem o mínimo de planejamento. Entre 1870 e 1920, vivíamos uma verdadeira “Era das ferrovias”, sendo que o crescimento médio desta era dos 6.000 km por década. Após 1920, com o advento da era do automóvel, as ferrovias entraram numa fase de estagnação, não tendo se recuperado até os dias atuais. Atualmente, o Brasil é um país pobre em ferrovias, e que estas se encontram irregularmente distribuídas pelo território, pois enquanto a Região Sudeste concentra quase metade (47%) as ferrovias do país, as Regiões Norte e Centro-oeste, juntas, concentram apenas 8%.

Situação atual

O país possui hoje 30.000 km de ferrovias para tráfego, o que dá uma densidade ferroviária de 3, 1 metros por km²; é bem pequena em relação aos EUA (150m/km²) e Argentina (15m/km²). Apenas 2.450 km são eletrificados. As ferrovias apresentam-se mal distribuídas e mal situadas, estando 52% localizadas na Região Sudeste.

Na Malha Sul privatizada pela América latina Logística (ALL), binacional temos um excelente desempenho das ferrovias, com 15.628 km de extensão e volume de carga de 20,7 milhões de toneladas. Os produtos mais transportados por ela são: grãos, produtos siderúrgicos, contêineres, água, vinho, pedra e cimento.

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Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

A Região Sudeste possui a malha de transportes mais ampla e diversificada do  país. É o que revela estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e as federações estaduais de indústria do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a região. Ainda assim, para que mercadorias circulem pela região, internamente ou para exportação, é preciso melhorar as rotas existentes e criar saídas para reduzir o custo de transportes e melhorar a competitividade da economia.

Por que encontramos uma extensão ferroviária mais densa na região Sudeste do Brasil

Mais de 60% da mercadoria nacional passam pelas estradas do Sudeste rumo ao porto de Santos

Foto: Douglas Aby Saber - Gilmara Silva Santos - ME

“Mais de 60% da mercadoria nacional passam pelas estradas do Sudeste rumo ao porto de Santos. É preciso ampliar e investir nessa malha viária”, diz Neuto Gonçalves dos reis, diretor técnico da NTC&Logística.

O estudo da CNI identificou 86 obras prioritárias (rodovias, ferrovias, portos e um mineroduto). Com investimentos previstos de R$ 63,2 bilhões, os projetos consolidariam oito grandes rotas para movimentar cargas com mais agilidade e eficiência, propiciando economia anual de até R$ 8,9 bilhões com gastos com transporte, a partir de 2020. Para os quatro estados em análise (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e espírito Santo), significaria uma redução de 5,4% no que se gasta para levar cargas da origem ao destino.

Apesar de não entrar como obra analisada no estudo, por ser apenas estadual, o Rodoanel é apontado por especialistas como divisor de águas no acesso de caminhões ao porto de Santos. Ainda não finalizado, o projeto tem acesso direto pela Castelo Branco, Anhanguera e Dutra, o que facilita o escoamento de cargas que vem de outros estados. “Facilitamos o fluxo na metrópole, mas quando chega a Santos, você tem um gargalo. O volume de veículos que se chega, e o número de caminhões para serem descarregados no porto, é grande. Não é só a entrada. Essa fila acontece tanto na parte terrestre quanto marítima. Isso gera prejuízo”, diz Luiz Vicente Figueira de Mello, especialista em mobilidade urbana e coordenador do curso de Engenharia da Universidade Mackenzie Campinas.

1. Ferrovia ALL: Mato Grosso a Santos (SP) A extensão da ALL Malha Oeste, que liga Rondonópolis ao Porto de Santos, precisa de melhorias. Ela é uma das mais importantes rotas para escoar a produção agrícola do Centro-Oeste para o maior terminal portuário do Brasil.

Investimento: R$ 3.5 bilhões


Economia anual: R$ 371,6 milhões (valor baseado no volume de cargas estimado para 2020)

2. BR-116: ligação entre o Sul e o Nordeste, pela Via Dutra e Rio de Janeiro Com 1.635 km de extensão dentro da região Sudeste, a BR-116 é uma das principais rodovias do país, entrecortando importantes polos econômicos, como o eixo Rio-São Paulo.

Investimento: R$ 6,4 bilhões


Economia anual: R$ 716,4 milhões (2020)

3. BR-050: Brasília (DF) a Santos (SP) Ligação entre a capital federal e o Porto de Santos, a rodovia cruza polos produtivos relevantes, como o Triângulo Mineiro e o interior de São Paulo. A rodovia foi recentemente concedida no trecho Goiás-Minas e também precisa ser melhorada.

Investimento: R$ 10,8 bilhões


Economia anual: R$ 868,8 milhões (2020)

4. BR-153: região a Goiás, via Ourinhos (SP) Conhecida como Transbrasiliana, a rodovia corta o Brasil do Pará ao Rio Grande do Sul. No trecho paulista, é importante rota de passagem de cargas entre o Sul e o Centro-Oeste.

Investimento: R$ 2,2 bilhões


Economia anual: R$ 245,3 milhões (2020)

5. Ferrovias MRS e EF-118: de Suzano (SP) a Vitória (ES) Uma das principais ferrovias do país, a MRS liga os portos de Santos (SP) e Açu (RJ), transportando grandes volumes de minério. A ampliação do eixo até o Espírito Santo criaria nova saída para a indústria extrativa.

Investimento: R$ 5 bilhões


Economia anual: R$ 311,4 milhões (2020)

Fonte: Gilmara Silva dos Santos ME