Por que o dinheiro é importante

Em praticamente todos os aspectos da vida humana nós temos relação com o dinheiro. O dinheiro é o instrumento que atende às necessidades e, ao fazer boas escolhas, ele também possibilita a realização de sonhos e objetivos de vida. Mas também pode ser fonte de dissabores e preocupações, se não for bem administrado.

Cada vez mais, as relações financeiras estão ficando complexas, porém, muitas vezes este aspecto importante de nossas vidas é pouco discutido ou é tratado como um assunto secundário. A nossa relação com dinheiro deve ser livre de tabus, medo, constrangimento ou desleixo.

Entre as diversas consequências da falta de conhecimento e interesse pelas finanças pessoais temos o endividamento. 

A oferta relativamente grande de crédito, via empréstimos, cartões de crédito, financiamentos, cheque especial, consignados, parcelamento, consórcios, aliada com a falta de conhecimento, impactam de maneira significativa a vida das pessoas e as faz inclusive diminuir o consumo de produtos e serviços que poderiam lhes trazer mais conforto e satisfação.

Se pudermos modificar nossa relação para melhor com o dinheiro e adquirir a “saúde financeira”, podemos ter uma vida mais rica, com menos estresse e mais realizada.

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Necessidades e desejos.

Confundimos muito facilmente necessidade com desejo e ao fazermos isso podemos criar problemas financeiros a nós mesmos.

Necessidade é o que é indispensável à vida, podendo ser física, emocional, social ou mesmo espiritual. Desejo é aquilo que queremos ter ou utilizar, independente da necessidade. 

Muitas vezes os desejos são despertados em nós pela publicidade, pela moda, pelo grupo em que convivemos. Muitas vezes é despertado por uma imposição social e, quando tentamos racionalizar o porquê, vemos que nossos desejos são fruto de pressões de terceiros e não de nós mesmos.

Exemplo:

É necessário um telefone celular para uso exclusivo de seu trabalho, para se comunicar com os clientes. Se você optar por um aparelho com mais funções do que as necessárias,mais caro, você pode estar sendo dominado pelas emoções ou status. Isso é muito comum acontecer por  pressões da publicidade, de amigos e da nossa própria vaidade. Fique atento! 

É normal ter desejos, entretanto, é importante saber que o consumo não deve ser movido apenas pela emoção, devemos incluir a razão em nossas decisões financeiras. No processo de escolha, a emoção e a razão funcionam como dois lados de uma balança que devem manter-se equilibrados.

Somos diariamente bombardeados com propagandas criadas para despertar nossas emoções e assim despertar em nós desejos de consumo  por produtos com os quais vivíamos muito bem sem nem sequer saber que existiam.

Transforme seus sonhos em realidade

São os sonhos (ou desejos) que trazem esperança e motivação para todos nós. E para realização de nossos sonhos materiais, de realização pessoal,  ou mesmo intelectuais é necessário ter dinheiro.

Uma parte importante da concretização dos sonhos é estabelecer metas claras de onde queremos chegar. Assim, fica mais fácil abrir mão de uma satisfação imediata para alcançar um objetivo maior e melhor à frente.

Para não desanimar até que um projeto longo seja finalizado, estabeleça metas intermediárias menores, assim é possível saborear a sensação de capacidade e comemorar a conclusão de cada etapa, gerando mais motivação e força para chegar lá.

Uma boa gestão financeira faz parte da vida de toda pessoa realizada.

Seu crédito não é sua renda!

A facilidade de se obter crédito gera uma ilusão em nossa mente. Confundimos nossos limites de crédito como uma renda adicional fácil. Assim, temos a ilusória ideia de que nosso poder de compra é maior do que a realidade.

Ao comprarmos algo com “crédito” na verdade estamos assumindo uma dívida, e o que adquirimos não será realmente nosso enquanto não liquidarmos essa dívida.

Se houver descontrole, podemos nos ver encurralados no meio de uma bola de neve de dívidas.

Rigorosamente, só deveríamos comprar aquilo que pudéssemos comprar à vista.

Não seja escravo do dinheiro, faça-o trabalhar a seu favor!

O indivíduo que vive de dívida em dívida, com o orçamento totalmente dominado por empréstimos e parcelas de abatimento de dívidas não é livre.

Quite todas as suas dívidas e não faça novas, a não ser se em casos de emergência.

O dinheiro ganho com suor e sacrifício deve ser valorizado e deve ser utilizado primeiro para o próprio conforto e realização.

Adeque seu padrão de vida ao seus ganhos. Não faz sentido ostentarmos um padrão de vida artificial através do endividamento.

Passe a poupar um pouco todo mês. Delimite uma porcentagem de seu salário, como, por exemplo, 10% e poupe todo mês.

Quando desenvolver este hábito você perceberá o grande alívio e prazer que sentirá ao se ver livre de dívidas.  E, mais ainda, quando a mágica dos juros compostos trabalhar a seu favor. Será o seu dinheiro trabalhando  para você e não você para ele.

A educação financeira possibilita adquirir um dos maiores bens que os seres humanos possuem, que é a liberdade. A possibilidade de ter mais escolhas e de permitir uma vida mais rica, não só material, mas também emocional, intelectual e quaisquer outros aspectos que forem impactados pela falta de dinheiro.

Por que o dinheiro é importante
Saiba porque o dinheiro é bastante importante na sua vida. Descubra porque razões você deve trabalhar e investir para criar uma “máquina de imprimir notas”!

É provável que em algumas ocasiões já tenha escutado a frase “o dinheiro não é tudo na vida”. Essa afirmação é verdadeira, mas deve ter cuidado ao utilizá-la. A maior parte das pessoas usa-a como um mecanismo de defesa para justificar o facto de não ter uma boa solvência financeira, esse tipo de ideias criam sentimentos negativos com respeito ao dinheiro. Tudo o que queremos na vida tem um custo, muitas vezes monetário. A maior parte das pessoas gostaria de ser capaz de viajar, viver na casa dos seus sonhos, comer nos melhores lugares, ter um automóvel novo, e ajudar financeiramente a sua família. Continue lendo para saber porque razões você deve trabalhar bastante para conseguir melhorar a sua situação financeira.

A importância do dinheiro

Acreditamos que a maioria está de acordo que existem muitas coisas mais além do dinheiro, como a saúde, amor, paz e felicidade. São essenciais para ter uma vida plena e cheia de sucesso, mas também é necessário que você tenha dinheiro na sua conta bancária, para que possa ter uma vida muito mais equilibrada.

O dinheiro é importante, mas não é a única coisa na vida, no entanto é necessário saber o seu lugar. É uma moeda de troca, mas você não deve tornar-se seu escravo. Com regra geral, você deve amar as pessoas e o dinheiro o dinheiro. Muitas pessoas lamentavelmente fazem isso ao contrário.

O slogan dos cartões de crédito MasterCard diz que existem muitas coisas no mundo que o dinheiro não pode comprar e para as outras, é possível pagar com MasterCard. Por isso, mantenha sempre isto em mente e lembre-se do que é realmente importante na sua vida. O tempo e o esforço que você dedica a conseguir dinheiro deve estar concentrado nas coisas que você quer mesmo cuidar e obter.

A verdade é que hoje em dia é impossível sobreviver sem alguma cultura financeiras. Os cartões de crédito, as contas bancárias, as taxas de juros, a inflação, o tipo de câmbio e outros temas relacionados com finanças já fazem parte do seu dia-a-dia e é necessário saber. Não importa em que lugar da sua vida se encontre em relação ao dinheiro, o importante é começar a obter os conhecimentos necessários para criar a máquina perfeita de fazer dinheiro.

Cristina Horiuchi, durante a Expomoney, que ocorreu na última semana em Curitiba: “já fui muito gananciosa, o que me atrapalhou muito. Hoje, entrei em um equilíbrio.”| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Para o professor da UFSC Jurandir Sell de Macedo, doutor em finanças comportamentais, o que faz crescer a importância do dinheiro para as pessoas é a busca pelo status que ele traz. "As pessoas querem ser respeitadas, reconhecidas em seus grupos. E, principalmente, é preciso comunicar rapidamente este status, com o que o dinheiro pode comprar", diz. "Meu avô foi um homem de sucesso, respeitado na cidade em que vivia e deu nome a uma praça. Mas nunca foi um homem rico. Hoje, se mede o sucesso pela riqueza, mesmo que ele não seja real."

Macedo vê, no entanto, sinais de uma mudança de comportamento. "Muita gente chegou lá e está se questionando: ganhei tudo o que queria e não estou feliz", diz. "Nossa sociedade glorifica a falta de tempo. Quando no fundo, ter sucesso é ter tempo." É o que o economista Fabiano Calil chama de "novo conceito de luxo". "O luxo não é mais sinônimo de ter um jatinho. É poder ir ao cinema às duas da tarde, em um dia de semana, com o filho. Eu preciso de dinheiro para fazer de fato o que desejo? O importante não é se gasto R$ 100 mil, mas como? Com o que?"

Simples

Para o professor da UFSC, a sociedade começa lentamente uma mudança de rumo, quebrando um preceito do capitalismo de que dinheiro é sinônimo de felicidade. "Caminhamos para uma vida mais simples, na qual não se glorifica o dinheiro, mas também não se repudia."

Por outro lado, a psicanalista Márcia Tolotti diz não ter tanta certeza de que a sociedade caminha para um mudança desses valores. "Uma mudança nesse sentido é uma escolha da humanidade, mas composta por cada um de nós", diz. "Mas estamos criando filhos que só conseguem se sentir seguros à medida em que compram coisas. Nós não sabemos mais para onde vamos em função de dinheiro, de aparência. É um momento de, no mínimo, repensar o que ele está trazendo para nós e o que tem por trás daquela moeda."

Por que o dinheiro é importante

Veja qual a importância do dinheiro na vida de pessoas que trabalham com ele

Há pouco mais de um ano, o economista inglês Mark Boley, de 30 anos, vive sem dinheiro. Cansado do "destrutivo sistema capitalista", se desfez de todos os seus bens e passou a viver em um trailer, se alimentar do que encontra na mata e tomar banho com sabonete feito por ele com cartilagem de peixe e sementes de erva doce. Boley é uma curiosa exceção em uma sociedade que acredita que o dinheiro é mais importante hoje do que foi no passado. Segundo um levantamento mundial feito pela Ipsos, multinacional francesa de pesquisa, 65% das pessoas ao re­­dor do mundo têm essa visão.

Entre os brasileiros, o índice sobe para 70%, e entre os coreano, chineses e japoneses, a 85%. A pesquisa revela ainda uma minoria nada desprezível de 48% dos brasileiros que acreditam que o dinheiro é o maior sinal de sucesso.

Para o consultor de investimentos Raphael Cordeiro, esse aumento da importância do dinheiro para as pessoas é natural – fruto de uma sociedade que se desenvolveu e se especializou. "As trocas são cada vez mais intensas e, por isso, o dinheiro ganha relevância. Minha avó fazia pão, goiabada e refrigerante, tinha uma horta e criava galinhas em casa. Diferente de mim, que se quero a bebida, preciso ir comprar", compara.

O grande problema, diz Cordeiro, não está no aumento da importância, mas no fato de que talvez os brasileiros, em especial, não estejam tão preparados para lidar com o dinheiro nessa intensidade, com serviços financeiros tão evoluídos. "Os mais preparados tiram vantagem disso."

É essa justamente a preocupação da médica Cristina Horiuchi, para quem mais importante do que ter dinheiro é saber administrá-lo. "O dinheiro pode proporcionar o conforto da família, uma boa educação para meu filho, viagens. Mas não é o dinheiro que me traz a felicidade", diz. "Já fui muito gananciosa, o que me atrapalhou muito. Hoje, entrei em um equilíbrio."

Consumo

Para alguns especialistas em economia comportamental, no entanto, os dados da pesquisa são sintomas de uma sociedade que valoriza em demasia o consumo e que, possivelmente, esteja dando um valor equivocado ao dinheiro. "Talvez a gente o esteja colocando no lugar errado, como o dinheiro por dinheiro. Não faz sentido ele ter mais valor que no passado porque ele continua sendo o mesmo meio de troca", diz o economista Fabiano Calil, especialista em finanças pessoais.

Para Calil, no passado havia mais clareza do papel do dinheiro como meio, e não como fim. "Hoje, as pessoas têm a meta de ter ‘um milhão de dinheiros’. Mas há um grande vazio nisso. Um milhão para quê?". Muitos dos seus clientes não têm essa resposta.

O equívoco, acredita a psicanalista Márcia Tolotti, autora do livro Armadilhas do Consumo, é natural em uma sociedade do hiperconsumo, na qual as pessoas são convocadas a comprar muito. Assim, diz Márcia, é inevitável que elas associem o meio que gera isso, que é o dinheiro, à felicidade. "Se o meu princípio está na aquisição e no dinheiro, ele tem que ser, de fato, a coisa mais importante da minha vida", diz. "Mas é a ideia de felicidade como possibilidade de adquirir coisas que está um pouco equivocada."