Viajar, conhecer pontos turísticos, novas culturas e costumes é uma excelente decisão. Hoje é dia de conhecer Santo Antônio da Alegria, uma cidade no interior de SP, que tem como vizinhas: Cássia dos Coqueiros, Itamogi e Monte Santo de Minas O que fazer em Santo Antônio da Alegria - Pontos TurísticosAgora MIT- Município de Interesse Turístico, a cidade de Santo Antônio da Alegria fica na região nordeste do Estado de São Paulo, fazendo divisa com Minas Gerais, distante 320 quilômetros da Capital. Seu nome é uma homenagem ao padroeiro da cidade (Santo Antônio de Pádua) e Alegria, se deve ao fato de que, na época, muitas festas aconteciam na fazenda Cuscuzeiro (local onde a cidade teve início) devido ao grande fluxo de tropeiros que viajavam de um estado ao outro e paravam para descansar no local.
Ainda sobre o tema natureza, a cachoeira do Baú é considerada a mais bela de Santo Antônio da Alegria composta por três quedas e, segundo a história, no local ainda há as antigas ruínas daquela que já foi a primeira Usina de Energia Elétrica da cidade, na época que o município ainda era chamado de Cuscuzeiro. Vale lembrar que Santo Antônio da Alegria esta às margens do Ribeirão Pinheirinho afluente do rio Sapucaí-Mirim.
Outro atrativo deste MIT é a culinária com várias empresas fabricantes de doces, bolachas e queijos localizadas em boa parte na Rua da Gastronomia, importante destino local aos turistas. (Por Maristela Bignardi).
PARQUE DE ECOLÓGICO MUNICIPAL – JOSÉ JORGE FELÍCIO ILHA DO AR FESTA DE SANTOS REIS CACHOEIRA DO BAÚ ATENDIMENTO AO TURISTA Rua – 9 de julho, s/n - 16 3668-1233 O Município de Santo Antônio da Alegria teve início quando o local era apenas uma fazenda, cujo nome era Cuscuzeiro e situava-se às margens do Ribeirão Pinheirinho, fazendo parte do município de Batatais até então. O Sr. Francisco Antônio Mafra, considerado a pessoa mais importante do início de nossa história; solicitou permissão ao Dr. Joaquim Emmanuel Gonçalves de Andrade (Cônego da Catedral da Cidade de São Paulo) para que fosse iniciada a construção da capela dedicada a Santo Antônio. O Dr. J.E.G.A. concedeu-a e na década de 1860 foi construída a capela do "Cuscuzeiro", que seria o marco inicial para o que viria a surgir. Muitos se perguntam até os dias atuais, o porquê de o município se chamar Santo Antônio da Alegria? Santo Antônio é uma homenagem ao padroeiro da cidade (Santo Antônio de Pádua) e Alegria, se deve ao fato de que, na época muitas festas aconteciam na fazenda Cuscuzeiro, devido ao grande fluxo de tropeiros que viajavam de um estado ao outro e paravam para descansar no local.A Capela de Santo Antônio, foi elevada, através de um oficio à categoria de Freguesia em 28 de Fevereiro de 1866. Sendo assim passou a ser freguesia da vila de Batatais. Tornando-se município no dia 10 de Março de 1885, sendo instalado no dia 07 de Abril de 1890.A Escrava Luciana No dia 09 de Julho de 1874, foi instalado o Cartório de Registros na Freguesia de Santo Antônio e segundo constam os primeiros documentos, a primeira escritura foi a de compra e venda de uma escrava, cujo nome era Luciana, 18 anos de idade, cor preto, crioula. O Laudo Villeroy O Laudo Villeroy é a demarcação dos limites de terra entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. “O governo de Armando Sales de Oliveira encontrou a controvérsia de limites de São Paulo com Minas Gerais em posição bastante melindrosa", confiando ao general Augusto Ximeno Villeroy a tarefa de demarcar à linha frontiçeira dos dois estados.Em Santo Antônio o laudo Villeroy havia atribuído a Minas toda a divergência da Margem direita desde o rio (onde hoje é o bairro São Benedito), abrangendo uma parte da cidade (o outro lado do rio, Igreja da Matriz e Centro). "A linha do acordo de Belo Horizonte cortou a divergência ao meio, atribuindo a São Paulo o trecho de patrimônio da margem direita do rio e a parte da cidade (já citada), como também as terras dos arredores cujos proprietários pediram passagem para São Paulo."O Vilarejo Souza Muitos certamente nunca ouviram falar, porém a oeste do município de Santo Antônio da Alegria, ao lado da fazenda da Matinha, às margens do córrego Souza, próximo da divisa de Cajuru e Altinópolis, existiu um pequeno vilarejo de nome "Souza"."Espírito Santo da Alegria era o nome oficial daquele patrimônio cuja área era de treze alqueires de terra, doados para a Igreja, pelo senhor João Borges da Silva". O local era apenas um arraial, que cresceu e chegou a ter várias ruas, várias mercearias, bares, açougues e a igreja com galpão e coreto. Na época a prefeitura de Santo Antônio da Alegria também arrecadava impostos daquele patrimônio, segundo a lei municipal vigente.Acredita-se que Souza sobreviveu até 1948. A precariedade das estradas obrigou o povo a mudar-se para outras cidades, o comércio conseqüentemente foi fracassando até a extinção completa do lugarejo.O local hoje infelizmente não existe mais, o tempo levou as memórias que ali existiram e a mata dominou o local.Curiosidade: Em entrevista com o Sr. Luiz Paiva, o mesmo relatou já ter ido ao local nos dias atuais e relatou que após algumas escavações, alguns vestígios começaram a aparecer. Tais como: guias das calçadas e partes das ruas; entretanto às casas que ali houve simplesmente desapareceram. A Economia da Época “Poucos documentos existem a respeito da economia de Santo Antônio da Alegria ao longo de sua história. Mas sabe-se que era baseada na agropecuária. Os transportes, os serviços, as pequenas indústrias e até mesmo algumas olarias, existiam em função da produção agrícola.”Transportes No passado o transporte era realizado por carros de boi e lombo de burro. As principais mercadorias transportadas entre a cidade e a zona rural eram: querosene, açúcar e sal. O querosene servia para a utilização nas lamparinas, pois até então, não existia energia elétrica nas regiões rurais. Já o açúcar e o sal eram basicamente necessidades alimentares.Os primeiros veículos que aqui houve, datam de 1939. "Consta um automóvel de carga, caminhão marca Chevrolet de Germano Guerra residente na Serra da Boa Vista"; a velocidade máxima que o veículo atingia era 80 km/h. Segundo registros houve também um veículo da marca Dodge-Brothers, para turismo, na cor preto, cuja velocidade máxima ultrapassava os 50 km/h, o automóvel pertencia a Valter Wappler. E um veículo de condução pessoal, para turismo, da marca Rúgbi, que atingia a velocidade máxima de 90 km/h, de propriedade de José Abrão.Fonte: Livro "História de Santo Antônio da Alegria" - Vol.01Autor: João Batista Garcia Maia Fonte: https://www.santoantoniodaalegria.sp.gov.br/ https://www.turismo.sp.gov.br/ https://circuitoaltamogiana.com.br/ |